Capítulo 2 - Medos E Mentiras (Hentai)

Shippou olhava tristemente para dentro do poço 'Come-ossos'. Virou-se para Sango e Miroku e sentou-se sobre a beirada do poço.

Shippou: Por que eles estão demorando tanto?

Miroku: Você tem razão, Shippou... Já faz dois dias.

Sango: Será que eles estão com problemas, Miroku?

Miroku: Eu não sei, Sango. Mas sem Inu-Yasha ou os fragmentos da Jóia de Quatro Almas não podemos ir lá para saber. Tudo o que podemos fazer é esperar.

Shippou: (Bocejando). Uahh! Esperar é tão chato...

*****

Os dias foram passando e logo Inu-Yasha se transformaria em humano. Kagome sempre inventava alguma desculpa para não voltar, o que já estava deixando Inu-Yasha irritado.

Kagome corria pelas ruas, tentando rapidamente chegar em casa. Percebeu que, no horizonte, o sol já começava a se por, exibindo sua luminosidade alaranjada. "Inu-Yasha vai ficar uma fera se eu chegar depois que ele se transformar! Droga de prova surpresa! Fiquei estudando tanto na biblioteca que perdi a noção da hora!".

Finalmente chegou em casa e, ao passar pela Árvore Sagrada, teve um pressentimento. Parou e olhou para a árvore. Lá estava o hanyou, em pé, encostado na árvore, de braços cruzados, olhando para o chão. Quando percebeu sua presença, ele levantou o olhar e a encarou. Seu olhar era triste e Kagome ficou com o coração apertado. "Será que ele já percebeu?". Correu e o abraçou, mas ele não retribuiu o abraço.

Kagome: (Agarrada a ele). Inu-Yasha... o que foi?

Inu-Yasha: Você mentiu para mim...

Kagome: (Afastou-se, com o olhar baixo). Eu sinto muito...

Inu-Yasha: (Virou o rosto) Nós mal começamos e você já mente para mim...

Kagome: Como você descobriu?

Inu-Yasha: Sua amiga Yuka sabe, aquela que você disse que estava muito doente. Ela veio hoje aqui entregar o livro que você esqueceu na aula. (Tirou o livro de dentro de seu quimono, o segurou por um momento e depois o soltou no chão). Ela parecia muito bem para quem estava à beira da morte... (Tinha um tom cínico).

Kagome sentou-se no chão e pegou o livro. Não conseguia levantar o rosto e encará-lo, porque para isso, ela teria que dizer porque mentiu.

Inu-Yasha: (Começou a se afastar). Não sei porque você insistiu tanto para contar a sua mãe, quando você não confia em mim o suficiente...

Kagome: Eu confio em você...

Inu-Yasha: (Parou de costas para ela). Então por que mentiu para mim? (Escutou os soluços dela e virou-se). Eu só queria entender, Kagome... Não estou zangado com você...

Kagome: (Cobriu a boca com uma das mãos, tentando conter o choro). Mas eu estou...

Inu-Yasha: (Voltou e a abraçou, tentando confortá-la. Recostou-se na Árvore Sagrada e a aninhou em seu colo). Você tem feito de tudo para nos manter aqui, inclusive mentir para mim... Por que você não quer voltar, Kagome?

Kagome: Porque eu tenho medo... medo de ter perder...

Inu-Yasha: Você não vai me perder... E você já parou para pensar no que pode acontecer se Naraku conseguir reunir a Jóia de Quatro Almas? Kagome, esse mundo no qual você diz se sentir tão segura vai desaparecer. Ou você acha que o futuro seria do jeito que você conhece se nós deixássemos o passado como está? E quanto aos outros? E o Miroku?

Kagome: Eu sei, Inu-Yasha... Está certo... Nós vamos voltar. (Afastou o rosto do peito dele e o encarou). Posso pedir uma coisa?

Inu-Yasha: (Sorriu). Pode.

Kagome: Podemos ficar esta noite aqui? Só mais esta noite... (Abraçou-o fortemente, enquanto a primeira estrela no céu surgia).

Inu-Yasha: (Retribuiu o abraço). Está bem, Kagome... (O ritmo das batidas de seu coração mudou).

Eram observados pela mãe e pelo avô de Kagome.

Avô: Olha só que pouca vergonha! Se eles ficam assim aqui em casa, imagine o que não fazem lá na outra era!

Mãe: Vovô! Sua neta é muito ajuizada. Ela jamais faria um ato impensado...

Avô: (Balançando a cabeça). Filha... Você é compreensiva demais... (Entraram em casa).

Kagome pôde sentir o coração dele reduzir seu ritmo um pouco. Observou atentamente uma mecha de seus cabelos mudar de cor lentamente, do branco até o preto total. Levantou o olhar. Ele era humano. Humano até o amanhecer. Ficaram abraçados por um tempo, depois resolveram entrar. Inu-Yasha é recebido pelo avô de Kagome com uma vassoura na cabeça.

Avô: Seu desavergonhado! Abusando da minha inocente netinha! (Mais uma vassourada).

Kagome: Vovô! Pára com isso! (Ficou segurando a vassoura).

Inu-Yasha: (Com a mão na cabeça). Esse velho ficou maluco! Eu não fiz nada!

Mãe: (Se metendo entre o pai e Kagome, que tentava segurar a vassoura). Calma vovô! Kagome leva Inu-Yasha lá para cima!

Kagome saiu arrastando Inu-Yasha escadas acima e, ao entrar, trancou a porta.

Avô: Mas isso é um absurdo! Você não pode deixar eles dormirem no mesmo quarto!

Mãe: Mas eles sempre dormiram! O senhor quer se acalmar!

Avô: Que ingenuidade! E ainda por cima, ele fica mudando de forma!

Mãe: Eu não sei não, vovô... Eu gosto mais dele com aquelas orelhinhas fofas... (Sorriu).

Avô: Ahh... (Levou a mão ao rosto). Eu desisto!

*****

Inu-Yasha sentou-se na cama de Kagome, passando a mão no topo da cabeça, enquanto ela abria o estojo de primeiros socorros. Ela pegou uma bandagem, encharcou com um pouco de mercúrio e sentou-se ao lado dele.

Kagome: Deixa eu ver a sua cabeça.

Inu-Yasha: (Se afastando e cobrindo o nariz). O que é essa coisa fedorenta, Kagome?

Kagome: Inu-Yasha, é só um pouco de mercúrio...

Inu-Yasha: E isso vai arder?

Kagome: Se tiver algum corte, arde um pouco, mas evita que inflame e...

Inu-Yasha: Eu nunca precisei dessas coisas. Pode guardar isso!

Kagome: Que bobagem, Inu-Yasha! Isso vai doer menos que a vassourada do vovô.

Inu-Yasha: Pelo menos a vassourada não fede! (Cruzou os braços).

Kagome: (Começou a ficar irritada). Deixa de criancice, Inu-Yasha! (Partiu para cima dele, tentando colocar a bandagem na cabeça, mas os dois acabaram caindo no chão). Já chega! Se você quer ficar com a cabeça assim, então fique! Eu vou tomar um banho! (Levantou-se, pegou umas peças de roupa no armário e saiu, batendo a porta).

Inu-Yasha: (Assustado num canto). Nossa! Quando ela fica brava, sai de baixo...

Kagome desceu as escadas a passos pesados e sua mãe logo percebeu que ela estava furiosa. O avô ia fazer um comentário, mas desistiu quando ela o encarou.

Kagome: O que foi, vovô? Por que o senhor ainda está com essa vassoura?

Avô: Nada não, Kagome... (Escondeu a vassoura atrás de si). Algum problema?

Kagome: Está tudo ótimo! Vou tomar um banho, porque eu fiquei na rua o dia todo e estou louca para tirar essa roupa!

Mãe: Antes de você entrar para o chuveiro, posso falar com você, minha filha?

Kagome: Claro... (Seguiu a mãe até o lado de fora. Ambas caminharam até a Árvore Sagrada. Então a mãe de Kagome parou e ficou admirando a Árvore). Mamãe, o que foi?

Mãe: Inu-Yasha mudou um pouco, não foi?

Kagome: Ah, isso sempre acontece na primeira noite de lua nova...

Mãe: Não era dessa mudança que eu estava falando Kagome... Sabe, eu ainda me lembro da primeira vez que vi o Inu-Yasha... Ele entrou dentro de casa e saiu arrastando você para aquele poço.

Kagome: É, ele não tinha um pingo de educação. Até que ele melhorou um pouco... Mas continua tão cabeça dura!

Mãe: Kagome, minha mãe costumava dizer que quando um não quer, dois não brigam...

Kagome: (Começou a entender a mensagem que sua mãe queria passar). É que às vezes nós brigamos tanto... Não sei como esta história vai acabar...

Inu-Yasha estava entediado dentro do quarto. "Ela ficou muito brava comigo...". Foi até a janela, e viu Kagome e sua mãe lá fora. A mãe puxou a filha um pouco mais para perto de si e envolveu a cintura da filha com uma das mãos.

Mãe: Eu também tinha muitas dúvidas em relação ao seu pai, minha filha. Nós brigávamos muito, talvez até mais do que você e Inu-Yasha. Tanto que eu cheguei a pensar em desistir dele... E apesar de brigarmos tanto, eu disse sim quando ele me pediu em casamento. Jamais me arrependi disso. Kagome, eu aprendi que o que realmente importa não é o quanto se briga, e sim, o quanto se ama... Brigar é mais fácil porque acaba mascarando o que realmente sente. Com o tempo você vai perceber, assim como ele, que esse medo de demonstrar o que sentem é bobagem e, então, as brigas vão acabar...

Kagome: (Abraçou sua mãe com lágrimas nos olhos). Obrigada, mamãe...

Depois de um tempo abraçadas, as duas entraram. Kagome viu Inu-Yasha na janela. Ele ficou sem graça. "Pronto! Agora sim ela vai ficar zangada!". Ela sorriu e acenou para ele. Ele não pôde fazer outra coisa se não acenar também. "O que deu nela?".

Mãe: (Batendo na porta do banheiro). Kagome! Eu, vovô e Souta vamos visitar sua tia no centro. Prometi que ia ajudar com os arranjos para o casamento de sua prima Michiro. Tem certeza de que não quer vir?

Kagome: (De dentro da relaxante banheira). Não posso mãe, tenho que estudar.

Mãe: Então está certo. Tem uma torta no forno, caso você e Inu-Yasha tenham fome. Até mais tarde!

Kagome: Até mais tarde! (Afundou um pouco mais na água quente). "Isso é tão bom... Só de pensar que vou ter que voltar a tomar banho frio novamente fico toda arrepiada. Mas Inu-Yasha tem razão. O que vai acontecer com todos se Naraku por as mãos na Jóia de Quatro Almas? Maldito Naraku!" (Depois de uns quinze minutos, levantou-se da banheira e se enrolou na toalha. Diante do espelho começou a escovar o cabelo). "Agora não é hora de ser egoísta, Kagome..." (Escutou trovões). Vai chover... Espero que a mamãe, o vovô e Souta estejam bem... (Vestiu uma camisola rosa de algodão e saiu do banheiro. Olhou para a porta de seu quarto). "Vou fazer uma surpresa para ele com um pedaço de torta..." (Sorriu para si mesma. Caminhou até a cozinha, acendeu a luz e abriu a porta do forno). Que cheiro bom! É de maça! Acho que vou fazer um pouco de chá para acompanhar...

Ela colocou a torta sobre a pia para que esfriasse um pouco. Lá fora a chuva caía torrencialmente. "A Michiro não mora muito longe daqui... Acho que vou ligar para saber se chegaram bem..." Colocou água para ferver e foi para a sala ligar para a casa de sua tia. Todos chegaram bem, mas como a chuva havia apertado, as ruas acabaram alagando. Teriam que ficar na casa da tia de Kagome aquela noite. Escutou a água começar a ferver. Despediu-se no telefone e foi terminar de fazer o chá. Desligou o fogo da água e quando foi colocá-la nas xícaras a luz acabou.

Kagome: Que ótimo! Vou ter procurar uma lanterna! (Olhou pela janela e percebeu que toda a área estava às escuras). Nossa, acho que foi um black-out geral! Agora onde está aquela droga de lanterna? (Começou a apalpar pelos armários até encontrar o que queria. Ao ligar a lanterna, tomou um susto porque Inu-Yasha estava parado diante da porta). Inu-Yasha! (Deixou a lanterna cair). Que susto!

Inu-Yasha: (Pegou a lanterna do chão). Desculpe, mas quando ficou tudo escuro vim ver se você estava bem. (Começou a examinar a lanterna). Que coisa é essa?

Kagome: É uma lanterna. Serve para ver as coisas no escuro. Você está com fome? Tem uma torta de maça, estava fazendo um chá para nós comermos...

Inu-Yasha: Deixa eu ajudar você...

Depois da mesa arrumada, Kagome colocou uma vela no centro e ambos começaram a comer. Os ventos do temporal começavam a aumentar.

Inu-Yasha: Onde está todo mundo?

Kagome: Foram ajudar minha tia com os arranjos para o casamento da minha prima. Só que as águas tomaram conta das ruas e vão ter que esperar até de manhã para poder voltar...

Nesse momento, um galho atravessou a vidraça e por pouco não acertou Kagome. Os ventos começaram a jogar a água da chuva para dentro da cozinha. Inu-Yasha pegou a mesa e cobriu a janela com ela.

Inu-Yasha: Seria bom se pudéssemos prender isso aqui!

Kagome: Espera um minuto! (Pegou a lanterna e encontrou no armário embaixo da pia o queria: pregos e um martelo). Minha mãe sempre guarda umas ferramentas aqui para fazer algum conserto de emergência...

Depois de prenderem a mesa na janela, subiram para o quarto de Kagome para se trocar, estavam ensopados. As luzes começaram a piscar e logo voltaram.

Parte Hentai

Kagome: Bom, pelo menos já temos luz... Toma. (Entregou uma toalha para Inu-Yasha e com outra começou a enxugar os cabelos e o rosto. Ele ficou parado, com cara de bobo, olhando para ela. A chuva havia molhado sua camisola, que estava colada ao seu corpo, revelando suas curvas.) Inu-Yasha, o que foi?

Inu-Yasha: (Corou e desviou o olhar). Nada... É melhor trocar essa roupa molhada, senão pode se resfriar...

Kagome: Tem razão, eu volto já. (Saiu do quarto, o que o fez suspirar um pouco. Quando ela voltou, trazia nas mãos uma roupa masculina de sacerdote, como a do avô dela, mas era um pouco menor). Veste isso, você também não pode ficar com essa roupa molhada.

Inu-Yasha: Que roupas são essas, Kagome?

Kagome: Eram do meu pai, minha mãe guardou algumas coisas dele...

Inu-Yasha: (Deu um pulo para trás). Será que ela não ficar zangada se eu usar?

Kagome: Não se preocupe com isso, Inu-Yasha... Além do mais, é uma emergência.

Inu-Yasha foi trocar-se no banheiro. Kagome, com a tolha no colo, sentou-se na cadeira de sua mesinha e ficou olhando o livro. "Eu fui uma idiota em achar que podia enganá-lo desse jeito...". Ao voltar, Inu-Yasha escutou-a sem querer.

Kagome: Nunca mais vou mentir para você...

Inu-Yasha: (Fechou a porta atrás de si). Eu sei que não...

Kagome virou-se e o olhou parado na porta. Estava com a calça preta de sacerdote, mas sem a camisa, que segurava com uma das mãos. Na outra mão estava seu quimono vermelho de pele de rato de fogo. Ela levantou-se, largou a toalha, foi até ele e o abraçou. Ele largou as roupas no chão para abraçá-la também.

O abraço veio seguido por um beijo suave. Após o beijo, afastaram seus lábios, só um pouco, se olharam e depois se beijaram mais apaixonadamente. Logo, o beijo e as carícias não saciavam mais a vontade crescente dentro deles. Inu-Yasha a levantou no colo e a deitou delicadamente sobre a cama. A cobriu com seu corpo e, enquanto a beijava, arriscou uma carícia mais íntima. Dos cabelos de Kagome, ele desceu sua mão até o seio dela. Sua camisola ainda estava um pouco úmida da chuva, mas ele pôde sentir o calor daquele corpo. Ela parou de beijá-lo e o encarou. Inu-Yasha achou que ela fosse lhe dar uma bronca pela ousadia, mas, ao invés disso, Kagome sorriu para ele, passou uma das mãos por seus cabelos e continuou a beijá-lo. Deslizou a outra mão para dentro da calça dele, acariciando seu membro rígido de tesão.

Seus corpos se enroscavam cada vez mais e, antes que se dessem conta, já estavam livrando-se das poucas peças de roupa que os separavam. Ele foi descendo seus lábios pelo corpo dela e ateve-se um pouco aos seios. Sugou-os com prazer e até sentia o coração dela batendo cada vez mais forte. Seu cheiro, seu gosto o deixavam cada vez mais excitado. Continuou com seus beijos até chegar ao sexo de Kagome e arrancou-lhe gemidos de prazer. Depois, Inu-Yasha subiu pelo corpo da mulher que tanto amava, parou seu rosto ao lado do dela e sussurrou em seu ouvido.

Inu-Yasha: Você é linda...

Kagome: (Uma lágrima caiu de seus olhos). Eu te amo, Inu-Yasha...

Inu-Yasha: Também te amo, Kagome.

Penetrou-a gentilmente para não machucá-la. O calor de seus corpos era intenso assim como seus movimentos. Queriam sentir cada momento de prazer que pudessem dar um ao outro. A sensação que tomava conta de seus corpos era extasiante. Deram-se as mãos e sugaram da boca um do outro a emoção de estarem juntos. Num impulso, Inu-Yasha a segurou pelas costas e levantou, trazendo Kagome junto ao seu corpo. Sentou-se na cama, sobre os joelhos, com ela encaixada em seu colo. Gozaram juntos, e permaneceram alguns instantes, naquela posição, aproveitando a doce sensação de simplesmente terem se entregado um ao outro.

Fim da Parte Hentai

Na manhã seguinte, Inu-Yasha acordou e viu Kagome ao seu lado. Ele já não era mais humano, se transformara ao nascer do dia. Sentou-se na cama e, achando que ela ainda dormia, pensou alto.

Inu-Yasha: Agora eu estou diferente... Não vai ser a mesma coisa...

Kagome: Para mim continua sendo você mesmo... (Percebendo que o deixara sem graça, ela sentou-se e o abraçou).

Inu-Yasha: Pensei que estivesse dormindo...

Kagome: Eu tenho o sono leve, você sabe...

Inu-Yasha: (Desviou o olhar). Deve ser estranho para você dormir com uma pessoa e acordar com um youkai... (Foi interrompido por um beijo).

Kagome: Não me importa quantas formas você tenha, pois eu te amaria do mesmo jeito.

Se abraçaram. Só então Kagome notou o relógio.

Kagome: Nossa! Já é muito tarde! Será que a minha família já voltou? Aquela cozinha está uma bagunça! (Levantou-se e correu até a porta). Vamos, Inu-Yasha!

Inu-Yasha: Hei, Kagome! Onde você pensa que vai?

Kagome: Como assim? Temos que arrumar aquela cozinha! Minha mãe vai entrar em estado de choque se vir aquilo...

Inu-Yasha: (Cruzou os braços). Choque maior seria se ela visse você e eu nus arrumando a cozinha...

Só então Kagome se deu conta de que não tinha se vestido. Largou a maçaneta, catou aquela bagunça de roupas pelo chão e jogou sobre a cama.

Kagome: Vamos, Inu-Yasha... Vista-se logo. (Foi até o armário e pegou seu uniforme).

Inu-Yasha: (Espreguiçando-se). Você fica tão estranha pela manhã...

Kagome: (Pulando em cima dele). E você fica muito preguiçoso... (Sorriu e o beijou).

Mãe: (Batendo na porta). Kagome? Você e Inu-Yasha estão bem? A cozinha está destruída!

Kagome: (Deu um pulo e se vestiu apressadamente). Foi só um galho que atravessou a janela, mamãe! Estamos bem! (Sussurrou para Inu-Yasha). Se veste logo....

Inu-Yasha: (Levantou-se, meio contrariado pela interrupção, e começou a vestir-se). Me lembre da gente nunca morar com a sua família...

Autora: By Mandora

Comentários: bymandora@click21.com.br