centerCapítulo 2 – Maia e Benazir/center
uNotas da autora:/u Eu tenho a mania de fazer um elenco para representar as minhas personagens. Ou seja, eu imagino as minhas personagens como cantores, actores, modelos e até mesmo amigos meus. Nesta fic não poderia ser diferente. Vocês podem imaginar as personagens como quiserem, desde que correspondem à descrição que eu dei. Mas é assim que eu as imagino:
Maia - actriz portuguesa Dalila Carmo - http://cvd.no.sapo.pt/bin_imagem_s_5570.jpg
Nysa - actriz portuguesa Maria João Bastos - http://cvd.no.sapo.pt/bin_imagem_s_15102.gif
Essas duas novas personagens vão aparecer no próximo capítulo.
***
i 5 anos antes:/i
- Maia, Maia, anda aqui, já! – Chamava, impaciente, Nysa, uma mulher de cerca de 22 anos, de cabelos castanhos escuros, olhos azuis e uma formosa silhueta. Era muito bonita, mas o seu rosto severo não dava margem para dúvidas de que era também uma mulher muito rígida.
Maia (dirigindo-se cabisbaixa a Nysa): Sim, tia? – Maia tinha 10 anos, tinha o cabelo castanho claro, meio arruivado, e os olhos verdes. O tipo de moça de que dá vontade de apertar as bochechas.
Nysa: Onde estavas? Procurei-te por todo o lado e nem sinal de ti! E ainda por cima estás cheia de pó, toda suja. – Perguntou, exasperada.
Maia (ainda cabisbaixa): Estava no porão, a brincar com as roupas velhas dos antepassados, as que estão no baú. – A rapariga parecia constrangida.
Nysa (mais calma): Enfim, não faz mal… - Maia admirou-se pela indulgência da tia, já que geralmente esta era bastante estrita – Tenho uma coisa para te mostrar, ou melhor, uma pessoa para te apresentar. – Anunciou, satisfeita. Maia excitou-se ante a possibilidade de mais um amigo, e, mecanicamente, sorriu e a expressão da sua cara até se iluminou de alegria, enquanto fitava, meio incrédula, a sua tia. Maia só conhecia Nysa e Rodolf, o mordomo. – Anda comigo. – Ordenou Nysa, contente ao constatar a felicidade da sobrinha.
As duas calcorrearam muitos corredores, passaram por várias salas, percorreram um enorme jardim (que mais parecia o paraíso), e finalmente chegaram ao escritório pessoal de Nysa, após andarem cerca de 20 minutos.
Nysa abriu a porta, dando passagem a Maia, que entrou intrigada no aposento, avistando logo uma jovem mulher, magra e alta, de cabelo ondulado e castanho, assim como os olhos. A mulher, de cândida beleza, sorriu carinhosamente a Maia, que a fitava curiosa, mas sem medo.
Nysa: Maia, esta é Hermione Wesley, e ela vai ser a sua nova professora e tutora.
i No presente:/i
No pátio do palácio, junto ao formoso e belíssimo jardim do Desire, uma voz doce ecoava pelo toldo, por todos os pilares e paredes.
- «Ouvindo isto, as Rosas compreenderam o seu grande erro e pediram perdão à rosa azul. A partir daquele dia viveram todas muito felizes para sempre, amando-se e respeitando-se, servindo de exemplo a TODOS os que querem ser chamados de seres humanos, pois é a eles que esta história é dedicada.».
Hermione: Muito bem, Maia. A tua expressão oral está cada vez melhor! Isso é muito importante, embora não pareça. – Felicitou a feiticeira.
Maia: Mas eu não entendi o texto, no fim… A história usa flores e animais para se retratada, e, no fim, diz: «(…) servindo de exemplo a TODOS os que querem ser chamados de seres humanos, pois é a eles que esta história é dedicada.». Se assim é, porque é que a autora não fez uma história usando seres humanos, em vez de dar inteligência a seres irracionais e inanimados?
Hermione: Porque o facto de a autora ter personificado flores e animais, ou seja, lhes ter atribuído características humanas, como a inteligência e a fala, torna a história mais bela e terna. Muitas pessoas cativam-se com histórias de animais e flores, e é um chamariz para as crianças. E além da beleza, passa, de forma subtil, a mensagem de que todos podem cometer erros.
Maia: Ah!... – Exclamou, em sinal de entendimento. – Mas agora não me apetece mais estudar, Mione. Porque simplesmente não damos um passeio pelo jardim e observamos a natureza? – Perguntou, esperançada.
Hermione: É uma boa ideia, e, de quebra, eu faço umas perguntinhas de ciências e biologia. Ou assim, ou nada. – Propôs, sorrindo matreira.
Maia: Oh! Eu preferia simplesmente passear!
Hermione: E nós vamos passear, só que eu simplesmente também vou fazer umas perguntas bem simples acerca da fauna e flora.
Maia: Só falta a Primavera! – Acrescentou, brincalhona.
Hermione: O quê? – Perguntou, sem entender.
Maia: As três fadas madrinhas da bela adormecida: Fauna, Flora e Primavera.
Hermione: É verdade! Tu tens uma forma subtil de mudar de assunto. – Maia apenas sorriu.
Pouco depois as duas passeavam pelo formoso jardim do Desire. No princípio, Hermione fizera algumas perguntas a Maia, mas rapidamente tinha parado e apenas desfrutava do prazer de passear ao ar livre, num lugar lindo como aquele, com companhia amiga. Porque Hermione e Maia, mais do que a relação professora/tutora – aluna, tinham uma boa amizade; e gostavam muito de estar uma com a outra.
Maia não tinha amigos, sem ser Nysa e Robert. Ela nunca tinha saído do palácio de Benazir, onde vivia presa e isolada. Frequentes vezes tinha questionado Nysa e Robert, mas estes apenas diziam que era para seu bem. E Hermione sabia tanto quanto ela. Assim sendo, vivia, geralmente, sozinha e triste, como uma princesa sobre protegida. Resignava-se com a sua pouca sorte e tentada convencer-se a si mesma de que se vivia assim, era mesmo para o seu próprio bem e segurança.
Benazir era um enorme palácio, na sua maioria feito de mármore, rico e lindo. A nível de arquitectura, lembrava muito o panteão romano. À sua volta havia um extenso jardim que parecia nunca acabar, rico em flora e fauna. Parecia um paraíso.
Frequentemente Hermione trazia coisas do exterior, mas propriamente objectos muggles/trouxas, como CDs, livros, e outras coisas que punha a funcionar com magia, com a ajuda de Nysa, que era bastante poderosa.
Hermione e Maia observavam um casal de pássaros a confeccionar um ninho quando, de repente, Mione sentiu uma tontura, cambaleando para trás.
Maia: Hermione, estás bem? – Perguntou, preocupada.
Hermione: Sim… Não sei… Eu… - E desmaiou.
uNotas da autora:/u Eu tenho a mania de fazer um elenco para representar as minhas personagens. Ou seja, eu imagino as minhas personagens como cantores, actores, modelos e até mesmo amigos meus. Nesta fic não poderia ser diferente. Vocês podem imaginar as personagens como quiserem, desde que correspondem à descrição que eu dei. Mas é assim que eu as imagino:
Maia - actriz portuguesa Dalila Carmo - http://cvd.no.sapo.pt/bin_imagem_s_5570.jpg
Nysa - actriz portuguesa Maria João Bastos - http://cvd.no.sapo.pt/bin_imagem_s_15102.gif
Essas duas novas personagens vão aparecer no próximo capítulo.
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i 5 anos antes:/i
- Maia, Maia, anda aqui, já! – Chamava, impaciente, Nysa, uma mulher de cerca de 22 anos, de cabelos castanhos escuros, olhos azuis e uma formosa silhueta. Era muito bonita, mas o seu rosto severo não dava margem para dúvidas de que era também uma mulher muito rígida.
Maia (dirigindo-se cabisbaixa a Nysa): Sim, tia? – Maia tinha 10 anos, tinha o cabelo castanho claro, meio arruivado, e os olhos verdes. O tipo de moça de que dá vontade de apertar as bochechas.
Nysa: Onde estavas? Procurei-te por todo o lado e nem sinal de ti! E ainda por cima estás cheia de pó, toda suja. – Perguntou, exasperada.
Maia (ainda cabisbaixa): Estava no porão, a brincar com as roupas velhas dos antepassados, as que estão no baú. – A rapariga parecia constrangida.
Nysa (mais calma): Enfim, não faz mal… - Maia admirou-se pela indulgência da tia, já que geralmente esta era bastante estrita – Tenho uma coisa para te mostrar, ou melhor, uma pessoa para te apresentar. – Anunciou, satisfeita. Maia excitou-se ante a possibilidade de mais um amigo, e, mecanicamente, sorriu e a expressão da sua cara até se iluminou de alegria, enquanto fitava, meio incrédula, a sua tia. Maia só conhecia Nysa e Rodolf, o mordomo. – Anda comigo. – Ordenou Nysa, contente ao constatar a felicidade da sobrinha.
As duas calcorrearam muitos corredores, passaram por várias salas, percorreram um enorme jardim (que mais parecia o paraíso), e finalmente chegaram ao escritório pessoal de Nysa, após andarem cerca de 20 minutos.
Nysa abriu a porta, dando passagem a Maia, que entrou intrigada no aposento, avistando logo uma jovem mulher, magra e alta, de cabelo ondulado e castanho, assim como os olhos. A mulher, de cândida beleza, sorriu carinhosamente a Maia, que a fitava curiosa, mas sem medo.
Nysa: Maia, esta é Hermione Wesley, e ela vai ser a sua nova professora e tutora.
i No presente:/i
No pátio do palácio, junto ao formoso e belíssimo jardim do Desire, uma voz doce ecoava pelo toldo, por todos os pilares e paredes.
- «Ouvindo isto, as Rosas compreenderam o seu grande erro e pediram perdão à rosa azul. A partir daquele dia viveram todas muito felizes para sempre, amando-se e respeitando-se, servindo de exemplo a TODOS os que querem ser chamados de seres humanos, pois é a eles que esta história é dedicada.».
Hermione: Muito bem, Maia. A tua expressão oral está cada vez melhor! Isso é muito importante, embora não pareça. – Felicitou a feiticeira.
Maia: Mas eu não entendi o texto, no fim… A história usa flores e animais para se retratada, e, no fim, diz: «(…) servindo de exemplo a TODOS os que querem ser chamados de seres humanos, pois é a eles que esta história é dedicada.». Se assim é, porque é que a autora não fez uma história usando seres humanos, em vez de dar inteligência a seres irracionais e inanimados?
Hermione: Porque o facto de a autora ter personificado flores e animais, ou seja, lhes ter atribuído características humanas, como a inteligência e a fala, torna a história mais bela e terna. Muitas pessoas cativam-se com histórias de animais e flores, e é um chamariz para as crianças. E além da beleza, passa, de forma subtil, a mensagem de que todos podem cometer erros.
Maia: Ah!... – Exclamou, em sinal de entendimento. – Mas agora não me apetece mais estudar, Mione. Porque simplesmente não damos um passeio pelo jardim e observamos a natureza? – Perguntou, esperançada.
Hermione: É uma boa ideia, e, de quebra, eu faço umas perguntinhas de ciências e biologia. Ou assim, ou nada. – Propôs, sorrindo matreira.
Maia: Oh! Eu preferia simplesmente passear!
Hermione: E nós vamos passear, só que eu simplesmente também vou fazer umas perguntas bem simples acerca da fauna e flora.
Maia: Só falta a Primavera! – Acrescentou, brincalhona.
Hermione: O quê? – Perguntou, sem entender.
Maia: As três fadas madrinhas da bela adormecida: Fauna, Flora e Primavera.
Hermione: É verdade! Tu tens uma forma subtil de mudar de assunto. – Maia apenas sorriu.
Pouco depois as duas passeavam pelo formoso jardim do Desire. No princípio, Hermione fizera algumas perguntas a Maia, mas rapidamente tinha parado e apenas desfrutava do prazer de passear ao ar livre, num lugar lindo como aquele, com companhia amiga. Porque Hermione e Maia, mais do que a relação professora/tutora – aluna, tinham uma boa amizade; e gostavam muito de estar uma com a outra.
Maia não tinha amigos, sem ser Nysa e Robert. Ela nunca tinha saído do palácio de Benazir, onde vivia presa e isolada. Frequentes vezes tinha questionado Nysa e Robert, mas estes apenas diziam que era para seu bem. E Hermione sabia tanto quanto ela. Assim sendo, vivia, geralmente, sozinha e triste, como uma princesa sobre protegida. Resignava-se com a sua pouca sorte e tentada convencer-se a si mesma de que se vivia assim, era mesmo para o seu próprio bem e segurança.
Benazir era um enorme palácio, na sua maioria feito de mármore, rico e lindo. A nível de arquitectura, lembrava muito o panteão romano. À sua volta havia um extenso jardim que parecia nunca acabar, rico em flora e fauna. Parecia um paraíso.
Frequentemente Hermione trazia coisas do exterior, mas propriamente objectos muggles/trouxas, como CDs, livros, e outras coisas que punha a funcionar com magia, com a ajuda de Nysa, que era bastante poderosa.
Hermione e Maia observavam um casal de pássaros a confeccionar um ninho quando, de repente, Mione sentiu uma tontura, cambaleando para trás.
Maia: Hermione, estás bem? – Perguntou, preocupada.
Hermione: Sim… Não sei… Eu… - E desmaiou.
