Olá! ^.^ Essa aqui é a primeira vez que escrevi algo de Gundam Wing.... Na verdade foi por um trabalho de redação da escola que está fic acabou saindo... Não sei se dá para reconhecer o personagem que narra a história, mas eu quis coloca-la aqui mesmo assim... espero que gostem! ^__^ (Inushi)
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Exílio na Base Lunar
Abri os olhos devagar. O cenário à minha volta não mudara em nada: o mesmo chão frio, a mesma sala escura, a porta lacrada ao fundo e uma única janela, minúscula, voltada para a lua.
Sentei-me com certa dificuldade. Conseguira, como por milagre, sobreviver tendo as mãos presas às costas por tanto tempo.
Sem muita vontade voltei meu olhar para a pequena janela. A lua lá fora era bem mais bonita vista da Terra. Tinha um ar mais misterioso... Mera ilusão, a lua propriamente vista era apenas um monte de crateras áridas e sem vida. E eu me encontrava preso a tal cenário repugnante. Falhara em minha missão e era agora refém de meus inimigos dentro de sua própria fortaleza.
Como se tal humilhação já não bastasse, nenhum de meus companheiros viera tentar a sorte na Base Lunar desde a minha captura. Covardes.
Eu permanecera ali à minha própria sorte, confinado na escuridão, aguardando o desenrolar de minha própria história. Após uns dias ainda tinha esperanças, mas, após meses tal esperança foi se extinguindo, e, depois do que pareciam anos, desaparecera por completo.
Porém uma coisa que aprendi foi que jamais se deve perder a esperança, por menor e mais fraca que seja. A minha retornou ao meu coração em uma manhã (Se não me engano... Era difícil ter certeza no negro espacial...).
O estrondo lá fora sugeria que algo fora do comum acontecia, porém eu não tinha a mínima vontade de levantar-me de onde estava. Certamente logo o silêncio tomaria conta da base.
Creio que o que houve a seguir realmente não estava ali para devolver o silêncio ao espaço.
De repente algo pareceu esmurrar a janela. Num movimento lento olhei em sua direção. Do lado de fora um gigantesco robô mirava a pequena sala às escuras onde me encontrava. Precisei de alguns segundos para entender o que ocorria. Explosões e inquietação tomavam conta da Base Lunar. Em um único movimento o robô, pelo lado de fora, apontou a porta às minhas costas. Um dos inimigos irrompeu por ela, instantes depois, vestindo um traje espacial. Trazia em suas mãos uma pistola e tinha em sua face uma expressão de inconfundível medo parecendo, acima de tudo, confuso demais para saber o que fazia.
Estava pronto a dar-lhe um golpe certeiro quando obrigou-me a virar e arrancou as algemas que me prendiam. Sem dar tempo para que reagisse, com um único golpe, o silenciei. Troquei rapidamente meus trajes pelos dele no exato momento em que a janela se espatifava.
O robô que vira do lado de fora agora me convidava a sair de meu terrível cativeiro, apontando para outra enorme máquina a seu lado.
Aquele era, sem dúvida nenhuma, meu robô de batalha, tomado de mim por meus inimigos e que agora seria usado para causar sua ruína.
A batalha que se seguiu continuou por algum tempo, até que finalmente alcançamos a vitória com a rendição das tropas inimigas, agora dilaceraras.
Experimentei junto com minha enorme alegria e satisfação, um sentimento novo, puro e profundo. Como era bom ser livre de novo.
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