O misterioso guerreiro do casulo de cristal
"As lendas só se tornam mitos quando a humanidade se esquece de que elas são mais reais do que as próprias pessoas que vivem no mundo coberto pela ordem e pelo caos derivados do fato em questão. Se tu vives dentro desses dois paradigmas da humanidade, se confrontará com o pior dos mistérios da vida. E a Morte, companheira inseparável do Destino, escreverá sua história
com o sangue da Sorte inflamada pelo desespero celestial"
"Athena. em sua glória eu me purifico. Em sua sabedoria, minha alma encontra a luz. Não tema por minha vida, pois eu a darei com muito orgulho. e os seus cavaleiros também irão lhe dar as suas vidas de tão bom grado quando eu dei a minha quando lacrei o Senhor de Todo o Mal."
O garoto ainda se encontrava perto de Safírus. Suas lembranças sempre o atormentavam. Seus pais haviam sumido misteriosamente e ele fora escolhido para ser o sacrifício do cristal, mas, aquela presença havia o salvo. Era uma mulher muito bela, apesar de suas roupas e feições parecessem masculinas. Era muito poderosa, mas sempre dizia, em um tom fraco, um sussurro que só ele ouvia.
"Glória, grande Deusa Athena, defensora dos humanos." Disse em voz baixa para si mesmo.
Depois de que ela salvou a vida dele, ele notou que uma espada e uma bainha estavam no lugar onde a energia dela estava mais forte. Na bainha estavam inscritos, os seguintes dizeres: Que essa espada chega as mãos de Athena, a líder do Santuário, para que ela expulse as forças do mal. E ele cumpriria o que estava escrito na espada. Iria até o Santuário, entregar a espada à Athena. Sabia que o caminho não seria um caminho fácil, nem que seria rápido, mas ele iria até o Santuário, ah, ele iria.
"É tudo que eu posso fazer, levar a espada a Athena, para que ela bana o mal, como é o desejo dela. Tenho que acreditar nisso. Minha jornada será longa e perigosa, mas eu irei até o Santuário." Disse o menino para si mesmo, até ouvir uma voz.
"Aonde você vai, jovem Gareas?" Perguntou a voz.
"Irei até o Santuário levar essa espada a Athena, Griphion." Respondeu Gareas. "Apesar de não saber onde é o Santuário, eu irei até lá."
"O Santuário fica na Grécia, bem longe daqui. Será bem demorado ir até lá." Disse Griphion sério. "Mas, eu o levarei até o Santuário Gareas, para salvar o mundo desse mal que assola essa região."
"Mas como fará isso Griphion?" Perguntou Gareas, muito confuso.
"Se esqueces que sou um grifo? Eu posso leva-lo voando até Atenas." Respondeu Griphion, tomando sua verdadeira forma. "Suba em minhas costas, vamos até o Santuário."
Gareas sorriu e subiu nas costas de Griphion. Há quanto tempo ele o salvara pela primeira vez? Gareas devia a vida a ele, mas Griphion dizia justamente o contrário para Gareas. O grande grifo dourado, guardião das terras ermas do Kilemanjaro, era o único que conhecia Gareas e conhecia a lenda de Athena naquelas terras extensas. Gareas, perto dele, era um ratinho perto de um cachorro, mas somente Griphion sabia do segredo do casulo, e somente ele saberia até a hora. hora em que encontrassem a Grande Deusa. O motivo que o levava a não contar sobe o casulo, ninguém sabia ao certo, mas ele sabia muito bem o que iria acontecer, e sabia, que aquela viagem até o Santuário um dia se faria necessária. tão necessária, que seria impossível se adiar esta conversa por muito mais tempo.
"Griphion. por que me levas até o Santuário, se nunca me quis contar nada sobre esse lugar?" Finalmente declarou Gareas, sério e direto.
"A minha razão não precisa ser dita, jovem Gareas." Griphion foi solene.
"Como não pode ser dita? Sei que há muito que me esconde, e muito que eu preciso saber." Disse Gareas, totalmente sem paciência.
"Como eu já lhe disse muitas vezes, cada coisa ao seu tempo. Todas as suas dúvidas serão esclarecidas, mas levará tempo, reflita bem, se eu não te conto algo é por que você é que tem que descobrir sozinho a razão de tal coisa. Te contarei com o tempo, jovem Gareas, mas, peça que não se exalte tanto, e sim descanse, pois, mesmo eu te levando, será uma jornada longa, e não muito segura." Explicou Griphion com toda a sua paciência que levou séculos para conseguir. "Agora, segure-se firme em mim, pois nossa próxima parada será Athena, mais precisamente, no Santuário."
"Está bem, mas, sabe que eu vou querer todas as respostas." Comentou Gareas, rindo.
"Você é o maior curioso que já conheci nesses séculos de vida." Respondeu Griphion, levantando vôo. "Agora durma, jovem, Gareas, durma bem."
Gareas ia dizer algo, mas soltou um pequeno bocejo e adormeceu profundamente. Griphion sorriu aliviado, mesmo fazendo aquilo, Gareas teria que um dia saber de toda a verdade, e Griphion tinha a estranha certeza que não demoraria muito tempo para que ele descobrisse toda a verdade do Santuário.
"No momento, o melhor é que você durma esse sono que a juventude te deu. O Santuário aguarda a volta do guerreiro de Gênesis, ou melhor, dizendo, da guerreira de Gênesis." Pensou Griphion. "Gareas não se engana no fato do lendário guerreiro seu uma guerreira. Mas, esse segredo, somente eu e Athena devemos saber, pelo bem de todos, e a melhor solução desse enigma. A única dúvida que resta é, qual dos cavaleiros ela vai escolher para ver toda a história e abrir o caixão de cristal que a encerra dentro daquela pirâmide que mais parece um túmulo de um demônio de chamas." Sua preocupação era visível, mas, ninguém além dele devia saber. "Essa viajem será muito mais atribulada e perigosa do que podes imaginar, jovem Gareas. Espero que reste tempo para a vitória e a esperança do povo."
E pensando isso tomou o rumo para Atenas, onde. o bem espera seus guerreiros eternamente.
"Pretendo chegar ao céu com minhas asas de cera, mas do Sol não posso
chegar, se não quero cair. Minhas asas são fortes, mas será que elas me agüentam até o fim do mundo, ou, a minha queda será inevitável. Voarei pelo
céu da fantasia, ou cair no precipício da realidade? Isso, só as minhas
asas que podem responder."
"As lendas só se tornam mitos quando a humanidade se esquece de que elas são mais reais do que as próprias pessoas que vivem no mundo coberto pela ordem e pelo caos derivados do fato em questão. Se tu vives dentro desses dois paradigmas da humanidade, se confrontará com o pior dos mistérios da vida. E a Morte, companheira inseparável do Destino, escreverá sua história
com o sangue da Sorte inflamada pelo desespero celestial"
"Athena. em sua glória eu me purifico. Em sua sabedoria, minha alma encontra a luz. Não tema por minha vida, pois eu a darei com muito orgulho. e os seus cavaleiros também irão lhe dar as suas vidas de tão bom grado quando eu dei a minha quando lacrei o Senhor de Todo o Mal."
O garoto ainda se encontrava perto de Safírus. Suas lembranças sempre o atormentavam. Seus pais haviam sumido misteriosamente e ele fora escolhido para ser o sacrifício do cristal, mas, aquela presença havia o salvo. Era uma mulher muito bela, apesar de suas roupas e feições parecessem masculinas. Era muito poderosa, mas sempre dizia, em um tom fraco, um sussurro que só ele ouvia.
"Glória, grande Deusa Athena, defensora dos humanos." Disse em voz baixa para si mesmo.
Depois de que ela salvou a vida dele, ele notou que uma espada e uma bainha estavam no lugar onde a energia dela estava mais forte. Na bainha estavam inscritos, os seguintes dizeres: Que essa espada chega as mãos de Athena, a líder do Santuário, para que ela expulse as forças do mal. E ele cumpriria o que estava escrito na espada. Iria até o Santuário, entregar a espada à Athena. Sabia que o caminho não seria um caminho fácil, nem que seria rápido, mas ele iria até o Santuário, ah, ele iria.
"É tudo que eu posso fazer, levar a espada a Athena, para que ela bana o mal, como é o desejo dela. Tenho que acreditar nisso. Minha jornada será longa e perigosa, mas eu irei até o Santuário." Disse o menino para si mesmo, até ouvir uma voz.
"Aonde você vai, jovem Gareas?" Perguntou a voz.
"Irei até o Santuário levar essa espada a Athena, Griphion." Respondeu Gareas. "Apesar de não saber onde é o Santuário, eu irei até lá."
"O Santuário fica na Grécia, bem longe daqui. Será bem demorado ir até lá." Disse Griphion sério. "Mas, eu o levarei até o Santuário Gareas, para salvar o mundo desse mal que assola essa região."
"Mas como fará isso Griphion?" Perguntou Gareas, muito confuso.
"Se esqueces que sou um grifo? Eu posso leva-lo voando até Atenas." Respondeu Griphion, tomando sua verdadeira forma. "Suba em minhas costas, vamos até o Santuário."
Gareas sorriu e subiu nas costas de Griphion. Há quanto tempo ele o salvara pela primeira vez? Gareas devia a vida a ele, mas Griphion dizia justamente o contrário para Gareas. O grande grifo dourado, guardião das terras ermas do Kilemanjaro, era o único que conhecia Gareas e conhecia a lenda de Athena naquelas terras extensas. Gareas, perto dele, era um ratinho perto de um cachorro, mas somente Griphion sabia do segredo do casulo, e somente ele saberia até a hora. hora em que encontrassem a Grande Deusa. O motivo que o levava a não contar sobe o casulo, ninguém sabia ao certo, mas ele sabia muito bem o que iria acontecer, e sabia, que aquela viagem até o Santuário um dia se faria necessária. tão necessária, que seria impossível se adiar esta conversa por muito mais tempo.
"Griphion. por que me levas até o Santuário, se nunca me quis contar nada sobre esse lugar?" Finalmente declarou Gareas, sério e direto.
"A minha razão não precisa ser dita, jovem Gareas." Griphion foi solene.
"Como não pode ser dita? Sei que há muito que me esconde, e muito que eu preciso saber." Disse Gareas, totalmente sem paciência.
"Como eu já lhe disse muitas vezes, cada coisa ao seu tempo. Todas as suas dúvidas serão esclarecidas, mas levará tempo, reflita bem, se eu não te conto algo é por que você é que tem que descobrir sozinho a razão de tal coisa. Te contarei com o tempo, jovem Gareas, mas, peça que não se exalte tanto, e sim descanse, pois, mesmo eu te levando, será uma jornada longa, e não muito segura." Explicou Griphion com toda a sua paciência que levou séculos para conseguir. "Agora, segure-se firme em mim, pois nossa próxima parada será Athena, mais precisamente, no Santuário."
"Está bem, mas, sabe que eu vou querer todas as respostas." Comentou Gareas, rindo.
"Você é o maior curioso que já conheci nesses séculos de vida." Respondeu Griphion, levantando vôo. "Agora durma, jovem, Gareas, durma bem."
Gareas ia dizer algo, mas soltou um pequeno bocejo e adormeceu profundamente. Griphion sorriu aliviado, mesmo fazendo aquilo, Gareas teria que um dia saber de toda a verdade, e Griphion tinha a estranha certeza que não demoraria muito tempo para que ele descobrisse toda a verdade do Santuário.
"No momento, o melhor é que você durma esse sono que a juventude te deu. O Santuário aguarda a volta do guerreiro de Gênesis, ou melhor, dizendo, da guerreira de Gênesis." Pensou Griphion. "Gareas não se engana no fato do lendário guerreiro seu uma guerreira. Mas, esse segredo, somente eu e Athena devemos saber, pelo bem de todos, e a melhor solução desse enigma. A única dúvida que resta é, qual dos cavaleiros ela vai escolher para ver toda a história e abrir o caixão de cristal que a encerra dentro daquela pirâmide que mais parece um túmulo de um demônio de chamas." Sua preocupação era visível, mas, ninguém além dele devia saber. "Essa viajem será muito mais atribulada e perigosa do que podes imaginar, jovem Gareas. Espero que reste tempo para a vitória e a esperança do povo."
E pensando isso tomou o rumo para Atenas, onde. o bem espera seus guerreiros eternamente.
"Pretendo chegar ao céu com minhas asas de cera, mas do Sol não posso
chegar, se não quero cair. Minhas asas são fortes, mas será que elas me agüentam até o fim do mundo, ou, a minha queda será inevitável. Voarei pelo
céu da fantasia, ou cair no precipício da realidade? Isso, só as minhas
asas que podem responder."
