Um amor de academia
Eriol acabou por ir para casa com Tomoyo, Yukito também não ficou muito, Shaoran ficara lá e acabou adormecendo perto das quatro da manhã. Sakura acordou as seis e o viu dormido no sofá. Sorriu ao vê-lo, parecia exausto e tão doce... O que ela estava pensando? Ela já tinha namorado! Mas onde Satoshi estaria agora? Ele mesmo tinha falado que não tinha muito trabalho... Ficou meio abatida e uma lágrima caiu pelo seu rosto. Foi nessa hora que sentiu uma mão secar seu rosto.
- Não chore. - disse Shaoran. Sakura se surpreendeu, não ouvira e nem vira quando ele se levantara. - não fica bem em você.
- Onde está Satoshi?
- Ele não veio... Disse que tinha muito trabalho.
- Entendo...
- Seu pai e seu irmão saíram daqui perto da meia-noite, Tomoyo, Eriol e Yukito foram perto das duas da manhã. Eles estavam preocupados com você.
- Eles disseram algo sobre virem hoje?
- Nada, para falar a verdade eu acabei trazendo uns papéis para olhar aqui e se falaram eu não prestei atenção.
- Obrigada.
- Pelo que?
- Por ficar aqui... Comigo.
- Não foi nada.
- Não minta, você quase não dormiu...
- Se eu fosse para casa que eu não dormiria mesmo... - nessa hora o celular dele toca. - Viu por que? - ele atende. - Alô? Sim é o Li. OK, Hikaru, estarei aí as oito em ponto. Se me ligar mais uma vez sobre a reunião eu juro que você vai se arrepender. Certo, até. - ele desligou.
- Nossa, como você é gentil com ela...
- Ela fica nervosa a cada reunião. Por que você acha que eu não durmo quase?
- Entendo...
- Eu tenho que ir, você quer alguma coisa antes?
- Não, obrigada, pode ir.
- Eu volto na hora do almoço, se você quiser.
- Não precisa se preocupar tanto, mas se estiver livre eu adoraria...
- Tudo bem, eu venho sim. Agora descansa.
- Tá. Até mais tarde.
- Tchau. - ele saiu.
Sakura passou a manhã recebendo os amigos e Fuyutaka iria passar o dia todo com ela. Satoshi nem dera sinal de vida. Meio-dia e meia, Shaoran chegou lá com pacotes de um restaurante italiano, que ele pegara para viagem.
- Espero que gostem de comida italiana. - comentou ele.
- Não precisava, Shaoran. - disse Sakura.
- Eu estava vindo para cá e pensei que você preferiria comida italiana à comida de hospital. Deve ser o pai de Sakura, certo? Não conversamos muito ontem.
- Você parecia ocupado ontem.
- O que não mudou muito hoje, mas não importa. - ele deu uma sacola a cada um. - Comprei comida para três, tinha certeza que o senhor estaria aqui.
- Obrigado por se preocupar conosco. - disse ele, educadamente.
- Ah, não me agradeçam, eu sei o que é a comida de hospital. - ele fez careta e os dois riram.
- Ai, não me faz rir que dói. - disse Sakura, fazendo Shaoran rir mais um pouco.
- Melhor você comer.
- Eu vou.
- E eu vou tentar comer tudo antes que me liguem. - o celular dele toca. - Eu e minha boca... - ele atende. - Alô? Niimai, eu falei que não era para me ligar. Não interessa porque é, eu falei que o assunto da reunião de hoje está encerrado. Chega, discutiremos isso quando eu voltar, até lá. - ele terminou a chamada e desligou o celular. - Odeio ter que fazer isso.
- Você fez a mesma coisa hoje cedo. Escuta, você não me contou onde você trabalha.
- Desculpa, mas não queria falar em trabalho.
- Tudo bem. - ela sorriu.
Ele a observava enquanto comia, mesmo estando em um hospital e toda machucada ela conseguia alegrar qualquer pessoa. Era indescritível a sensação de calma que ela proporcionava a ele, conseguia animá-lo mesmo depois daquela manhã estressante que ele tivera na empresa.
Ele lamentou a hora que teve que ir embora, queria poder ficar com ela o dia todo, mas tinha obrigações a cumprir.
- Mas já? - lamentou ela, de um jeito tão doce que era uma tortura para ele confirmar o que dissera, mas também era uma massagem ao seu ego ouvir aquelas palavras.
- Infelizmente, tenho mesmo que ir. Volto de noite.
- Vá para a academia antes, se estiver disposto depois, venha. Gostaria muito que viesse, mas se não estiver bem não precisa, viu?
- Tudo bem, até mais. - ele estava saindo.
- Espere, gostaria de falar com você. - disse Fuyutaka, se levantando e saindo do quarto com ele.
- O que foi, senhor Kinomoto?
- Se realmente quer conquistar Sakura está fazendo tudo errado.
- Senhor, Kinomoto, por favor... Por mais que eu queira, Sakura está apaixonada pelo namorado...
- Um namorado que sequer vem vê-la. Acredite em mim, não vai tardar para esse namoro acabar.
- Não quero me aproveitar da situação.
- Não vai estar se aproveitando, somente vai estar ajudando-a. Faça o que sentir que é certo. Se precisar de alguma coisa é só avisar.
- Já que o senhor falou... Será que poderia deixar-nos a sós essa noite?
- Que horas?
- Perto das oito.
- Tudo bem, dou um jeito. Pretende trazer algo para ela?
- Talvez umas flores. O que acha?
- Quais?
- Não sou muito bom com isso... Do que ela gosta?
- Ela mais gosta de flores-de-cerejeira, cravos e rosas brancas, mas só te dou um aviso, ela é alérgica a jasmins.
- Eu tinha acabado de pensar em jasmins... – comentou. – Bom, assim fica mais fácil. Obrigada, mas agora tenho que ir.
- Tudo bem, boa sorte.
- Obrigado. – ele se foi.
O dia passou normal, Shaoran foi à academia como de costume e assim que saiu, foi para casa, tomou um banho, passou na floricultura e chegou no hospital perto das oito e meia. Ele já jantara, e ela provavelmente também. Ele entrou no quarto e ela estava lendo um livro bem grosso.
- Desculpe, não quis interromper. – disse ele.
- Não, tudo bem. – ela fechou o livro. – Se todas as interrupções fossem tão agradáveis queria ser sempre interrompida. – ela sorriu.
- ... – ele sorriu, não acreditava no que ouvia... Ela estava dando mole para ele... Ou será que era só impressão? Não, ela realmente estava estranha...
- Que foi? Algum problema?
- Não nenhum. – ele entrou e se sentou numa cadeira ao lado dela. – Trouxe para você. – disse ele, estendendo o buquê de rosas brancas para ela.
- São lindas, eu adoro rosas brancas.
- Sério? Achei que elas combinavam com você.
- Obrigada. – ela sorriu.
- Eu... – ele estava tomando coragem para falar quando o celular tocou. – Alô? É o Li sim. Só pode ser brincadeira, eu acabei de sair de lá. Tudo bem, eu gostaria sim. Estou indo para lá, tchau.
- O que foi?
- Parece que arrombaram meu apartamento.
- Nossa, mas como?
- Eu também não sei. Tenho alarme, e liguei quando saí de lá.
- Vai lá então.
- Me desculpe, eu queria ficar...
- Não se preocupe, a gente vai ter outras chances. Não vou sair daqui tão cedo.
- Tudo bem, tchau.
- Liga no meu celular quando resolver as coisas.
- Tá. – ele se foi.
Perto das dez e meia Shaoran ligou para Sakura.
- Oi, te acordei?
- Não, estava esperando você ligar. Então, levaram alguma coisa?
- Ainda não dei falta de nada, está tudo revirado... Mas o estranho é que nada de valor foi levado...
- Que estranho... Nenhum eletrônico ou relógios caros e etc?
- Não, nada disso sumiu...
- Bom, escute, se você quiser e preferir, pode ficar no meu apartamento...
- Não precisa, está tudo bem por aqui. Tenho que arrumar toda essa bagunça.
- Se eu pudesse ir aí te ajudava.
- Não se preocupe, só descanse. Vou aí amanhã, tudo bem?
- Tudo. Tchau. – ela desligou. – Droga... Parece que vou dormir mais cedo hoje... – ela se deitou e logo caiu no sono.
Enquanto isso, Shaoran arrumava suas coisas.
- Mas que inferno, o dia no trabalho já foi uma coisa, e agora isso me fez perder a noite com Sakura e ainda vou ter que arrumar tudo isso... – ele olhou para um canto do escritório e viu que o arquivo de empresas fora arrombado. – O que diabos... – ele ficou sem palavras ao ver que a gaveta que ele trancara estava aberta e totalmente vazia. Ligou para a empresa, Niimai deveria estar lá ainda. – Niimai, venha ao meu apartamento, levaram todos os arquivos das reuniões. Ligue para todos, vamos ter uma longa noite...
A noite foi longa e difícil para Shaoran. Eles foram até a delegacia, prestaram queixa, se reuniram, discutiram o assunto... Enfim, Shaoran chegou em seu apartamento quatro e meia da manhã. Acabou de arrumas as coisas já eram sete horas. Tomou um banho, tomou café e chegou na empresa às oito e quinze.
Todos naquele dia estavam meio lerdos, mas nenhum mais que Shaoran, que, além de estar cansado, estava muito irritado.
Saindo do trabalho para almoçar, Shaoran acabou resolvendo ir para casa e dormir um pouco. Queria ver Sakura de noite, e não queria estar mal-humorado daquele jeito e tampouco cansado. Dormiu do meio-dia até as cinco da tarde, quando acordou com o telefone tocando.
- Alô? Hikaru, não berra. Onde eu estava? Aqui dormindo. Ah, você está tentando ligar o dia todo? Desculpe, não ouvi. Tudo bem, estou indo pro escritório. Estou aí em quinze minutos. Tchau.
Shaoran tomou uma ducha rápida, colocou uma calça social e uma camisa pólo, não queria ter que se trocar de novo para ir ver Sakura.
Assim que chegou na empresa, teve montes de coisas para fazer e só conseguiu sair da empresa às nove horas. Chegou no hospital as nove e meia, com um buquê de flores de cerejeira para Sakura. Chegou lá e Eriol estava ali também.
- Olá. – disse ele aos dois.
- Flores de novo, Shaoran... Como sempre acerta as minhas favoritas?
- Bom, as rosas achei que combinavam com você. Já essas seu nome evidencia.
- Verdade... – ela pegou o buquê, sorrindo. – Obrigada. E então, resolveu os problemas com o seu apartamento?
- Se quer saber se achei o que foi roubado, sim. Mas se achei o culpado, não e estou longe disso.
- E o que foi roubado?
- Uns papéis... Documentos... Confidenciais... Desculpe, não posso falar.
- Tudo bem. Você chegou tarde hoje, estava na academia?
- Não, acabei de sair do escritório.
- Nossa, mas só agora?
- Como não dormi a noite acabei folgando do meio dia até às seis horas, então tive que compensar.
- Caramba... – comentou Sakura. – O que estava faltando no seu apartamento no fim? – insistiu ela, se o pegasse de surpresa era capaz de ele contar sem querer.
- Uns arquivos da empresa...
- Importantes?
- Confidenciais. – completou Eriol, percebendo que a "farsa" de Shaoran já ia cair.
- Nossa, mas por que eles estavam na sua casa?
- Bom...
- É, Shaoran, parece que você vai ter que contar... – Tomoyo entrou no quarto.
- Contar o que? – perguntou Sakura, confusa. – Você andou me escondendo algo?
- Não exatamente escondendo... – disse Shaoran.
- Você nunca associou o nome dele a nada, Sakura?
- Não Tomoyo, ao que eu deveria... – Sakura arregalou os olhos. – As empresas Li, é claro... Você é o presidente... Eu devo ter agido como uma tola com você...
- Foi exatamente por isso que eu não contei antes. Não quero que se sinta idiota, você me tratou como trataria qualquer um, isso que importa. Agora você entende o porque de eu ser tão requisitado... – nessa hora o celular dele toca. – Alô? Não, Niimai, está na sua mesa. Então fale com outra pessoa, eu deixei na sua mesa. Olha, eu não tenho culpa se você é um pateta atrapalhado com os documentos, estou ocupado agora e cansei de você ficar me dando ordens. – ele desligou.
- Bom, nós já vamos. – disse Eriol. – Sakura, se cuida.
Eriol e Tomoyo se foram, deixando os dois a sós.
- Não fique calada, não aja como se eu fosse algo fora do comum.
- Estou me sentindo tão idiota...
- Por favor. – ele sentou na cama ao lado dela e levantou seu rosto. – Não quero que mude seu comportamento. Pela primeira vez alguém me viu como um ser humano comum... Não quero perder isso. Por nada desse mundo... – ele mergulhava naqueles olhos verdes e naquela face rosada dela. Não agüentava mais se segurar, se aproximou dela e a beijou apaixonadamente. Ele esperava um empurrão, um tapa, um soco ou algo assim, mas o que recebeu foi a retribuição do beijo e sentiu-a passar os braços pelo seu pescoço.
Era o que ele menos esperava, e também tudo com o que ele sonhara durante a tarde inteira. Queria ficar assim para sempre com aquela doce flor que invadira sua vida e seus pensamentos, mas tiveram que se separar por falta de ar.
- Quando percebi quem você era me senti idiota por alimentar esse sentimento por você... – disse ela.
- Eu que me achava um idiota... Você tem namora... Ops, desculpe, não queria te lembrar disso...
- Tenho um namorado sim, mas ele sequer ligou para falar comigo... Não vou correr atrás de alguém que nem liga para mim.
- Você tem razão. Não sei como ele teve coragem de deixar alguém como você assim, ao léu... Juro que achei que ia levar um tapa seu... – ele corou.
- Você não seria o primeiro que levaria um tapa meu por causa disso... Pode perguntar na academia... O Hotohori é prova, eu quase quebrei um aparelho da academia quando bati em um mané que tentou isso...
- Caramba... [O.o]
- Não se espante, me irrito fácil com pessoas assim... Mas jamais faria isso com você, pra começar não conseguiria, você é bem mais forte...
- Mas nunca bateria em você, não teria coragem.
- Não sei se posso dizer o mesmo do Satoshi... Só quero ver o que ele vai falar quando eu contar...
- Ele não vai conseguir fazer nada, não vai sequer tocar em você. – ele acariciou a face dela. – Eu juro.
- Acredito em você.
Logo Shaoran teve que ir. Passaram-se alguns dias e Sakura teve alta numa tarde ensolarada, Shaoran ia leva-la para casa dela e todos já sabiam do "namoro" deles.
Naquela tarde, Sakura estava arrumando suas coisas com a ajuda de Shaoran, que não estava ajudando, mas sim brigando no celular com Niimai, para variar um pouco. Satoshi entrou no quarto e Shaoran parou repentinamente de falar com Niimai.
- Te ligo depois. – Shaoran desligou o celular e ficou encarando Satoshi.
- Qual o seu problema? – perguntou Satoshi a Shaoran, indo até Sakura. – Sakura, meu anjo, me desculpe não ter vindo esses dias te ver, mas é que não estava dando mesmo. – ele tentou beija-la, mas ela o afastou de si.
- Precisamos conversar. Shaoran, poderia nos deixar a sós?
- Tem certeza?
- Tenho sim.
- Tudo bem. – ele saiu, mas ficou do lado da porta. Se ouvisse qualquer barulho que lhe desse indícios de que estava machucando Sakura, Satoshi pagaria caro...
- Satoshi, depois de todos esses dias que eu estive aqui e você nem deu sinal de vida... Me deu tempo para refletir muito sobre o que realmente há entre nós.
- E…?
- Não pode dizer que isso seja realmente amor... Não tente protestar, sabe que não vai adiantar. Todos conseguiram vir aqui ou pelo menos ligaram, você nem isso fez e, vou ser bem sincera com você, não fez grande falta.
- Quer dizer que você e Shaoran...
- Sim, na verdade foi quando ele ficou aqui todo o tempo que pôde que me fez perceber isso. Se você realmente me amasse como diz, teria arranjado tempo. E se eu te amasse como achava, teria sentido muita falta sua... Mas não foi isso o que aconteceu, em nenhum dos casos.
- Você está me dispensando, é isso?
- Você acabou com tudo, Satoshi, me deixou de lado quando eu precisei de você. Isso não tem desculpa.
- Ora, sua VADIA! – ele berrou a última palavra, batendo no rosto dela e a derrubando no chão e logo em seguida, a levantou bruscamente e começou a bater como podia nela.
Sakura gritava, Shaoran ouviu e entrou correndo. Tirou Sakura das mãos dele e acertou em cheio um soco no rosto, derrubando-o. Logo depois o levantou, bateu muito nele e o jogou contra a cama. Logo dois enfermeiros chegaram e conseguiram controla-lo.
- Seu desumano, como teve a coragem de fazer isso com ela? – dizia Shaoran e suas palavras exprimiam intensa fúria. – Seu lixo, se aproxime de novo e eu juro que te mato.
- Shaoran, calma, por favor. – pediu Sakura segurando o braço do rapaz.
- Sakura, o que ele fez... – Shaoran tocou o rosto dela que tinha uma marca vermelha enorme. Analisando mais cuidadosamente percebeu a camisa branca dela suja de sangue. – O ferimento abriu.
- Ele soube bem como escolher o local onde bater. – a voz dela tinha um tom de agonia reprimida.
- Calma, vamos dar um jeito nisso. – Um dos enfermeiros saiu dali e chamou um médico correndo.
- Bom, acho que isso não vai retardar a sua saída daqui. – disse o médico, depois de limpar o local e aplicar uns pontos (o ferimento era no braço). – Só que terá de tomar cuidado com o braço. Volte em dez dias para retirar os pontos.
- Tudo bem, obrigada.
Eles pegaram as coisas dela e, quando estavam saindo, viram Satoshi ser levado pela polícia.
Shaoran foi guiado por Sakura até o prédio dela onde, quando chegaram, desceram e Sakura foi recebida calorosamente por todos. Uma vizinha, que cuidara de Tsuki o tempo todo ia abraçar Sakura, mas Tsuki pulou nos braços da dona. Shaoran observava cada reação de Sakura, aquele rosto lindo e sorridente, tão doce...
Sakura o guiou até o apartamento e os dois entraram.
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Gente, preciso dizer que estou adorando escrever esse fic, particularmente... Tem mais a ver comigo e tá todo mundo falando que é o mais legal...
Obrigada pelo apoio.
Bjs, Miaka.
