Um amor de academia





O clima era tenso no escritório. Touya insistia em ficar para auxiliá-lo, mas Shaoran disse que não, ele daria conta de tudo, nem que precisasse virar a noite.

Enquanto trabalhava, em sua mente formavam-se cenas onde Satoshi espancava Sakura enquanto ela gritava e chamava seu nome, em uma súplica por socorro.

Quando isso acontecia, balançava a cabeça freneticamente, na tentativa de afastar esse pensamento, que logo voltava à sua mente.

Seis e meia, parou com o que estava fazendo, ordenando que nada parasse até que eles tivessem todas as informações necessárias, e foi buscar sua mãe no aeroporto.

Estacionou em frente ao local, esperando sentado no carro. Sua mãe estava ciente da situação e sabia que ele não estaria disposto a ficar de pé esperando.

Sua mente parecia a ponto de explodir diante de sua impotência e seu sangue fervia a cada segundo, não agüentaria muito mais tempo sem poder fazer nada para ajudar sua flor.

Ligou o rádio, a música sempre o ajudava a relaxar.

I've been searching for you
I heard a cry within my soul
I've never had a yearning quite like this before
Now that you are walking through my door.

Ouvia atentamente a letra da música, precisava manter a calma antes que perdesse totalmente o controle e piorasse a situação.

Não queria perdê-la, não podia perdê-la. Não suportaria levar uma vida vazia novamente, como fazia antes de conhecê-la. Era como se o destino lhe pregasse uma peça, mostrando-lhe a perfeição da vida para tirá-la dele tão logo a experimentasse.

All of my life
Where have you been
I wonder if I'll ever see you again
And if that day comes
I know we could win
I wonder if I'll ever see you again

Perguntava-se se foi mero acaso se conhecerem, se não poderia ter simplesmente ignorado seus sentimentos... No mínimo estaria tranqüilo, e ela, segura.

Por mais que tentasse afastar pensamentos ruins, não podia deixar de rezar para que pudesse vê-la novamente, e bem.

A sacred gift of heaven
For better, worse, wherever
And I would never let somebody break you down.
Or steal your crown... never

Sakura era, com certeza, um anjo. Uma deusa, corrigindo. Estaria com ele para tudo, tinha certeza.

Sentia-se um fracassado e indigno do amor e do respeito dela. Não merecia sequer que o olhar daquele presente divino caísse sobre si.

Se pudesse voltar atrás... Tê-la em seus braços... Não teria sido tolo em deixá-la entregar os documentos, garantiria que nada aconteceria a ela... Ninguém tocaria nela, não manchariam sua pele com toques e olhares cheios de luxúria.

All my life
Where have you been
I wonder if I'll ever see you again
And if that day comes
I know we could win
I wonder if I'll ever see you again

Não se perdoaria se algo acontecesse a ela, não conseguiria seguir em frente sabendo que ela sofrera por sua causa... Não queria pensar nisso, mas nada conseguia afastar essa idéia.

A música tomava seus ouvidos e ele se sentia cada vez mais angustiado pela falta de notícias. Começou a tamborilar os dedos no volante, de puro nervosismo, enquanto a música prosseguia.

At every time, I' ve always known
That you were there, upon your throne
A lonely queen, without her king
I longed for you, my love forever

Imaginava o que estaria se passando na mente dela naquele momento, se ela pensava nele enquanto Satoshi fazia sabe-se Deus o que com sua flor. Se o culpava por não poder ajudá-la, por ser tão fraco e inútil quando ela precisava dele.

All of my life
Where have you been
I wonder if I' ll ever see you again
And if that day comes
I know we could win
I wonder if I' ll ever see you again

All of my life
Where have you been
I wonder if I' ll ever see you again
And if that day comes
I know we could win
I wonder if I' ll ever see you again

All of my life
Where have you been
I wonder if I' ll ever see you again
And if that day comes
I know we could win
I wonder if I' ll ever see you again

A música já não mais o envolvia, fazendo-o esquecer, mas o trazia a toda ao momento em que se encontrava, sempre se sentindo frustrado e sem sentido algum de estar ali enquanto ela sofria.

All of my life where have you been
I wonder if I' ll ever see you again
I wonder if I' ll ever see you again
I wonder if I' ll ever see you again
I wonder if I' ll ever see you again
I wonder if I' ll ever see you again
I wonder if I' ll ever see you again
I wonder if I' ll ever see you again

Aquela repetição o estava deixando maluco, não queria pensar no pior, mas parecia que nada o ajudava a esquecer tal possibilidade.

Desligou brutal e subitamente o rádio, com a fúria presente em seu rosto e gestos.

– O que é isso, Shaoran? Vai acabar quebrando o rádio desse jeito.. – disse Meiling, sorrindo serenamente, o que era raro por ser muito explosiva.

– Meiling? O que faz aqui? – perguntou Shaoran, confuso.

– E não é só ela... – ouviu-se uma voz grave, Shaoran se virou e observou Mai Su Lang, noivo de sua prima, aproximar-se com a bagagem dela, dele próprio, e de sua mãe, que estava ao lado dele. – Espero que não se importe.

– A essa altura não faria diferença nenhuma eu me importar ou não... – resmungou. – Guarde tudo no porta-malas e vamos logo... Estamos correndo contra o relógio...

Ninguém disse mais nada, Shaoran estava irritado e sob muita pressão, não queriam fazê-lo perder a razão.

Na metade do trajeto para a empresa, o celular de Shaoran toca. Ele continua dirigindo e atende ao chamado.

– Li. Sei... Está certo, Niimai, faça. Eu já disse que não podemos ter erros ou demoras! Estamos em uma situação delicada e você vem dizer-me isso? Faça-me o favor! Está bem, estamos chegando em dez minutos... – desligou, ainda sem dizer uma palavra à família.

– Escuta, Shaoran... – Mai Su iniciou um diálogo. – Estamos aqui para ajudar, mas, se não explicar a situação, não podemos fazer nada...

– Acredite, eu sei o que estou fazendo... – disse, simplesmente.

– Eu não duvido disso, só pare por um instante e pense se não será melhor ter-nos ajudando a agilizar as coisas do que fazer o processo ficar mais devagar ainda... – disse, transmitindo uma calma inabalável.

– Você não tem idéia do que estou passando... Não poderia compreender o que se passa dentro de mim... – Shaoran cortou-o friamente.

– Pois eu sei exatamente o que está pensando nesse momento, meu caro.. Está se achando um fraco impotente, indigno de, mesmo que talvez meramente, ser o dono dos pensamentos da pessoa que está sofrendo nesse exato momento nas mãos de um homem ambicioso e, pelo que eu soube, sem escrúpulos... – sorriu levemente diante do espanto de seu futuro cunhado (podemos considerar Shaoran e Meiling praticamente irmãos, não podemos?). – Meiling só falava sobre Sakura nesses dias... Como ela é maravilhosa e você parecia outra pessoa quando estava com ela. Posso me colocar em seu lugar facilmente, sabe que sou perdidamente apaixonado por Meiling, imagino a minha reação se o fato fosse com ela... – suspirou. – Por mais que tenhamos nossas diferenças, não desejo sua infelicidade, e sei que também não deseja a minha. Faria a mesma coisa por mim se algo semelhante ocorresse...

– Tem razão... – Shaoran sorriu. O primeiro sorriso genuíno que dava em meses, sem a presença de Sakura, obviamente. – Tem que aparecer mais por aqui... Essa sua pinta de psicólogo ajuda bastante.

O trajeto continuou em um clima mais ameno, realmente, Mai Su conseguia aliviar a tensão familiar que sempre estava presente em reuniões desse tipo.

Chegando ao prédio, Shaoran, Meiling e Mai Su foram ao escritório do rapaz, enquanto Yelan cuidava das informações restantes.

Shaoran iria narrar-lhes como tudo acontecera. Enquanto falava, as cenas passavam em frente de seus olhos, como em um filme.

§*§*§*§*§FLASHBACK§*§*§*§*§

O sol estava quente, passava algum tempo do meio-dia. Aquele calor escaldante parecia querer derreter o teto do carro preto em que os dois se encontravam.

De repente, ele freou, estacionando em um acostamento de uma parte deserta do início de estrada. Chegavam ao local.

Ela fitou os orbes chocolate dele, sorrindo, na tentativa de animá-lo. Ele não pôde evitar sorrir também, afinal, se ela estava confiante, quem era ele para desencorajá-la? Não queria que ela se ferisse, mas algo lhe dizia que as coisas não correriam como o planejado.

Ambos desceram do automóvel, ele de mãos vazias e ela com uma maleta de couro, negra.

Ela foi andando lentamente até um veículo prata estacionado do outro lado da pista. Seu ocupante tinha todas as atenções voltadas para o movimento das belas pernas, cobertas por um short jeans até o meio da coxa, e as curvas, ligeiramente perceptíveis pela camiseta larga que usava.

Viu-o descer do carro e pronunciar algo que não foi capaz de escutar, devido à distância. Em seguida ela entregou-lhe a pasta, que ele abriu e examinou rapidamente. Disse mais algumas palavras, que foram respondidas calmamente pela jovem de cabelos castanhos.

Havia algo errado, não era para demorar assim. Quando ia aproximar-se, viu-o dizer algo que alarmou a garota, fazendo-a dar um passo para trás, não suficientemente rápido, já que ele já a segurava firmemente enquanto dois homens saíam do carro para ajudá-lo a empurrar a jovem para dentro do mesmo.

Desesperado e aterrorizado, tentou ir ao socorro dela, porém percebeu que o corpo dela tinha parado de se debater para escapar. Tinham-na feito desmaiar.

A partir dali não havia mais nada que pudesse ser feito, gritou o nome dela com todas as forças enquanto corria para alcançar o veículo que arrancara em alta velocidade. O carro acelerou ainda mais e sumiu de vista.

§*§*§*§*§FIM DO FLASHBACK§*§*§*§*§

– E foi isso o que aconteceu hoje... – terminou, sentando-se na cadeira da sala, derrotado.

– Não havia nada que pudesse ter feito... As circunstâncias não estavam de seu lado, primo... – consolou-o Meiling.

– Eu devia ter-me precavido contra isso... Poderia não ter sido tão tolo ao imaginar que ele deixaria tudo por isso mesmo... – Shaoran socou a mesa.

– Acalme-se... Não podemos fazer nada quanto a isso agora... – disse Mai Su. – Agora, conte-me, o que exatamente fizeram naqueles documentos falsos?

– Nós simplesmente, como vou dizer, alteramos as informações verdadeiras... Trocamos números, datas e informações... Mas nada absurdo para que ele não desconfiasse. – suspirou, colocando as mãos atrás da cabeça.

Foi jogada novamente no chão, conseguindo apoiar-se na parede e sentar Encarava o homem à sua frente: os cabelos escuros desarrumados e umedecidos pelo suor, o punho ligeiramente sujo com sangue.

Estava em um estado deplorável: os lábios cortados em alguns pontos, assim como o rosto, que tinha filetes de sangue escorrendo dos mesmos. A camiseta rasgada em alguns pontos e com algumas manchas de sangue.

– Há muito tempo que queria fazer isso, Sakura... E agora tenho você exatamente onde sempre quis... Dependendo unicamente da minha misericórdia... – disse, sorrindo maliciosamente.

– Se achar que me assusta, está extremamente enganado. – retrucou, cuspindo um pouco de sangue no chão enquanto suplicava internamente. – "Shaoran, por favor, esteja bem..."

– Então não se cansa de apanhar, não é? Vai arrepender-se por ter me desafiado... – ia partir para cima de Sakura, mas ouviu batidas na porta e se conteve. – Entre.

– Sr Yamagata... O chefe deseja vê-lo. – disse um 'armário' dois por dois, cabelos castanhos e olhos negros.

– Está bem. – endireitou a postura, pegando uma toalha da mesa, limpando a mão do sangue. – Fique quietinha aqui, flor. – saiu da sala.

– Shaoran... – murmurou, deixando as lágrimas correrem por seu rosto e abaixando a cabeça.

Oito e meia, Shaoran foi, literalmente, enxotado de seu escritório. Sua mãe, Meiling e Mai Su disseram que relaxasse um pouco, fosse para casa descansar.

Se entrasse em seu apartamento e deitasse na cama, começaria a lembrar das noites de amor que teve com Sakura, não queria isso, não agüentaria...

Ligou o rádio do carro enquanto andava sem rumo pelas ruas da cidade, que estavam estranhamente vazias.

Saying I love you
Is not the words I want to hear from you
It's not that I want you
Not to say, but if you only knew
How easy it would be to show me how you feel
More than words is all you have to do to make it real
Then you wouldn't have to say that you love me
Cause I'd already know

Ele sentia que ela estava sofrendo, não precisava que alguém lhe dissesse isso. Não queria o perdão dela, não o merecia de forma alguma. Também não queria ouvir nenhuma palavra, somente queria poder senti-la e saber que estava bem, apesar de tudo.

What would you do if my heart was torn in two
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away
Then you couldn't make things new
Just by saying I love you


More than words

Nunca precisaram necessariamente de palavras para se entenderem, conseguiam, por mais bizarro que parecesse, ler os pensamentos do outro só de olhar nos olhos. Porém, não sabia se seria capaz de fitar os olhos esmeralda novamente.

Rogava aos céus para que sua flor estivesse bem, prometia a si mesmo que, se ela o fizesse, e se reencontrassem, ele faria de tudo para protegê-la de qualquer um, independentemente das conseqüências.

Now I've tried to talk to you and make you understand
All you have to do is close your eyes
And just reach out your hands and touch me
Hold me close don't ever let me go
More than words is all I ever needed you to show
Then you wouldn't have to say that you love me
Cause I'd already know

Uma luz clareou sua mente, freou o carro subitamente e reparou onde estava. Deu meia volta e foi na direção oposta à que estava indo. Estava resoluto do que queria fazer e, para isso, teria que estar com tudo pronto quando a visse novamente.

What would you do if my heart was torn in two
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away
Then you couldn't make things new
Just by saying I love you


More than words

Estacionou o carro em frente ao shopping, desceu e entrou no shopping. Ao andar, olhava as vitrines das lojas que passava, sem parar para observar nenhuma.

Passou por lojas de todos os tipos, mas não parava em nenhuma. Cessou o movimento ao passar em frente à loja de jóias que Sakura levara sua mãe e sua prima.

Assim que entrou, uma atendente se aproximou.

– Posso ajudá-lo, Senhor? – perguntou, gentilmente.

– Estou procurando uma corrente prata com um pingente de coração que vi há umas duas semanas quando vim aqui. – explicou.

– Ah, sim... Deixe-me ver se temos o artigo ainda, aguarde um instante – ela foi para os fundos da loja, deixando Shaoran parado.

Começou a observar as delicadas peças que o cercavam, até que seu olhar se deteve em um anel prateado, com algumas pedras coloridas na parte superior, formando uma delicada sakura.

– Seria esta a corrente, senhor? – a moça voltou, com uma caixa contendo a gargantilha que ele pedira.

– Essa mesma... – Shaoran sorriu, imaginando como ficaria perfeita em Sakura. – Posso ver mais de perto esse anel, por favor? – pediu, apontando o que observava antes de ela voltar.

– Claro que sim, senhor. – ela depositou a caixa sobre o balcão e pegou o anel. – é uma bela escolha, se me permite dizer... Mas deve ser usada por mãos delicadas, senão, não fica bem.

– Acredite em mim, não haveria mão em que ficaria mais perfeito senão na dela... – suspirou.

– Levará o anel ao invés da corrente? – perguntou, sorrindo.

– Levarei os dois. (Quem pode, pode...) – depositou o anel sobre a mão dela.

– E qual o número do anel? – viu-o fazer uma careta ao ouvir a pergunta.

– Uhm... Eu não sei o número... – pensou um pouco. – Mas eu acho que tenho um anel dela aqui... – começou a apalpar os bolsos, logo encontrando o que procurava. Era um anel dourado, simples, com pequenos rubis encrustados. - Poderia pegar a medida desse anel?

– Claro, dê-me somente um instante. – ela pegou o anel e foi para os fundos da loja novamente, voltando em um minuto. – Está com sorte... Não precisaremos mandar fazer o anel, temos um último desse número em estoque.

– Pelo menos nisso estou com sorte... – sorriu ironicamente. – Pode ver o preço para mim?

– Claro.

Logo Shaoran saiu da loja com os dois pacotes e resolveu comer por lá mesmo.

Antes de ir para seu apartamento, passou no de Sakura, pegou Tsuki, a comida dele, potes para comida e água e etc, levando tudo para seu apartamento.



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Gente, minhas notas antigas estão abaixo... Eu reescrevi esse cap fazendo algumas mudanças e corrigindo erros... Agradeço à Diana Lua e a à Rô, que me deram uns toques...

É só... Desculpem os transtornos... Se possível, deixem os reviews novamente... Se não quiserem, não há problemas, não irei cobrá-los por nada...

N/A: Oi, gente boa!

Ai, ai, essa capítulo ficou relativamente pequeno... Mas eu tinha que fazer assim...

Estou com a história inteirinha na minha mente, temos mais dois capítulos depois desse... Espero que gostem do final dessa história, acreditem, saiu completamente fora dos meus planos... Vamos ver no que vai dar, certo?

Ah, sim, as músicas colocadas nesse capítulo, na ordem, são: 'Again' do Lenny Kravitz e 'More Than Words' do Extreme. São lindas demais, graças à elas o capítulo saiu bem rápido...

Gente, publiquei os três caps na mesma semana, praticamente, mas talvez demore um pouco para postar mais caps... O 'Um caso complicado de se resolver' provavelmente vai ser o mais demorado, vou ter bastante trabalho para escrever o capítulo 18...

Bom, depois de minhas palavras, vamos aos agradecimentos:

Yoruki Mizunotsuki, sempre, sempre, sempre... Valeu por me aturar... (será que algum dia eu vou mudar o disco?)

Hime, muito obrigada por me ajudar dando a olhadinha no cap e elogiando (e também adorando a cena da Sakura machucada...)... Valeu muito para mim... Leiam a fic dela Primeiro Pecado, está muito boa... Continua logo, Hime!!!!

Diana Lua, minha amiga, sempre colocando pedras no meu caminho para me ajudar a tirá-las depois... Isso que é amiga...

"Amigo sincero é aquele que mostra seus erros e ajuda você a vencê-los. Não aquele que os esconde somente para satisfazê-lo permitindo que você viva em mundo de mentiras."

Essa frase se aplica perfeitamente a você... Valeu mesmo...

Aos meus queridos reviewers... Tasukinho, metabee.x, Daizinha, Harumi, MiDoRi, Rô, Diogo_Li, Felipe S. Kai e MeRRy-aNNe.

Todos estão no meu coração e me animam a continuar...

Acho que é só... Beijos...

Miaka.