Um amor de academia

– Bom dia, sr Li. – era só o que se ouvia enquanto Shaoran andava pelos corredores, em direção a sua sala.

– Bom dia. – ele respondia polidamente, sem nem ver quem havia falado com ele.

Chegando em sua sala, encontrou a mãe e o cunhado sentados na mesa, conversando, e a prima adormecida no sofá.

– Bom dia, filho... Sete horas, chegou cedo. – comentou Yelan, aparentemente alegre.

– Como se você acreditasse que eu consegui dormir... – disse. – E então?

– Duvidou de nós, Shaoran? – perguntou Mai Su, apontando uma pasta que estava sobre a mesa. – Está tudo aí.

– Agora tudo o que temos que fazer é esperar que Yamagata ligue. – completou Yelan, enquanto o filho folheava a pasta.

– E o que faremos depois? Ele terá todas as informações confidenciais da empresa.

– Não se preocupe... Os números não são problema... Quanto às informações das filiais mundiais, os códigos de acesso que ele pediu são alterados a cada 48 horas... Não há a mínima possibilidade de ele conseguir informações vitais em tão pouco tempo, pois há alguns códigos dos quais ele não tem conhecimento, para driblá-los sem que percebamos um hacker no sistema, será impossível. – disse Mai Su.

– Fornecemos tudo o que ele pediu, ao pé da letra. – Yelan sorriu. – Agora faça seu trabalho do dia. Vamos ao seu apartamento, precisamos dormir um pouco. Estaremos de volta antes da hora do almoço.

– Tudo bem. – jogou a chave do carro para Mai Su.

Os dois saíram da sala, Mai Su carregando Meiling.

Cinco para as três, todos estavam reunidos na sala de Shaoran esperando o telefonema.

Shaoran sentado em sua cadeira, Mai Su e Yelan nas cadeiras em frente à mesa, Meiling, Touya, Eriol e Tomoyo estavam no sofá. O silêncio que se instalara desde que todos sentaram era pesado, mas ninguém se atrevia a quebrá-lo.

Três horas. O telefone toca.

– Li. – Shaoran atendeu após tomar fôlego.

– Olá... – ouviu a voz debochada de Satoshi do outro lado da linha. – Esperando por minha ligação?

– Chega de enrolação e vamos logo ao ponto, Yamagata. – disse, secamente.

– OK, OK, como quiser. – ele suspirou. – Tem tudo o que pedi?

– Está em uma pasta, bem na minha frente.

– Ótimo.

– Quando e onde?

– Tem uma construção abandonada situada há duas quadras de distância da academia, sabe onde é?

– Sei sim.

– Esteja lá às cinco em ponto. Se der para trás, mato sua namorada. – desligou.

– Então? – perguntou Tomoyo aflita, quando viu Shaoran colocar o telefone no gancho.

– Acalme-se, amor. – pediu Eriol, abraçando a noiva pelos ombros.

– Cinco da tarde, numa construção abandonada próxima à academia. – disse Shaoran, ainda assimilando a informação.

– Duas horas? – perguntou Mai Su. – Ele nos deu duas horas de folga? Você deve estar enganado, Shaoran.

– Não estou... Em duas horas... – Shaoran suspirou. – É tempo demais, ele está tramando alguma...

– Temos que chamar a polícia, Shaoran! – Touya explodiu.

– Ficou maluco? Ele vai matá-la se descobrir!

– Como descobriria em tão pouco tempo? Ele vai estar ocupado demais com Sakura! – gritou novamente.

– Acalme-se, Touya! – pediu Eriol.

– Escuta, Shaoran... Todos os empregados estão fora do prédio, não é? – perguntou Mai Su.

– Só os seguranças e recepcionistas que trabalham no térreo estão no prédio, além de nós. Por que? – perguntou, intrigado e sentando-se novamente.

– Estava querendo conversar com você sobre algo que todos deixaram passar. – começou ele, acalmando os ânimos. – Alguém tem alguma idéia de como Yamagata soube, antes de serem entregues, que os documentos eram falsos?

– Bom... – Yelan ia começar, mas parou ao notar que seu caçula talvez tivesse alguma explicação, seus olhos se arregalaram de repente.

– Como pude ser tão cego? – Shaoran jogou a cabeça para trás, fitando o teto. – Se as informações vazassem, teríamos uma investigação e o descobriríamos... Mas se ele não estivesse envolvido em todo esse caso, teria as informações e não perderia o emprego... – bateu com força na mesa. – Temos um espião na empresa... E eu sei exatamente quem é... A única pessoa que poderia ter tramado tudo isso... Fazendo o próprio chefe de idiota... E, obviamente, sabendo de casa passo que ele dá dentro e fora da empresa, teria condições de prever cada reação...

– Eu suspeitava de um espião, mas não conheço bem o suficiente os funcionários para suspeitar de ninguém. – comentou Mai Su.

– Obrigado por abrir meus olhos... – agradeceu Shaoran, pegando o telefone. – Agora vou fazer algo que deveria ter feito há muito tempo...

Satoshi observava Sakura deitada no chão, machucada. Não tinha forças para me mover, além de machucada, não comera praticamente nada nas vinte e quatro horas que haviam se passado.

Ele não lhe dera comida, mas também não a deixaria morrer. Não, era valiosa demais para morrer antes que ele conseguisse o que queria.

Admirava a persistência dela. Apesar de sua condição, não perdera os sentidos por mais que ele batesse nela. Sorriu marotamente enquanto abria uma gaveta e pegava uma faca.

– É isso, Sakura. – disse ele, girando a faca entre os dedos, tomando cuidado com a lâmina. – Eu tentei ser legal e deixá-la inconsciente para não sentir, mas sua teimosia e persistência me surpreenderam. – levantou-se, vendo os olhos de Sakura demonstrarem somente cansaço. Ela não tinha mais forças para nada, sequer gritaria quando ele terminasse o que tinha que fazer.

– Você não vai conseguir o que quer... – disse, num sussurro. – Nem você, e nem Niimai.

– Por que diz isso, minha flor? Sinto dizer que não viverá para contar-lhes nosso sórdido plano. – abaixou-se ao lado dela, ainda brincando com a faca.

– Assim como subestimou minha persistência, subestima minha força de vontade e resistência... – continuou ela, ofegante.

– Sinto muito ter que fazer isso, Sakura... – ele segurou a faca firmemente pelo cabo, colocando-a próxima ao corpo dela. Pressionou levemente a lâmina contra o ombro direito dela, ouvindo um simples gemido de dor vindo dela. Afundou a faca e sentiu o sangue sujar suas mãos e a roupa dela, mas seu olhar estava fixo no rosto dela, onde viu duas lágrimas rolarem pela face dela.

Tirou a lâmina e ficou observando o sangue escorrer lentamente.

Saindo da sala, chamou o 'armário' que sempre estava guardando sua sala para levar Sakura para o carro, onde iriam encontrar com Shaoran para pegarem os documentos.

Cinco em ponto. Estava de pé no centro do andar térreo da construção abandonada, seu carro estacionado um tanto longe dali.

Chamara a polícia e os agentes estavam escondidos pelo local, o que não era difícil, pelo fato de haver muito lixo por ali.

Ouviu um carro se aproximando e o que menos esperava aconteceu: Yamagata entrara no local com o carro. Shaoran não pôde ver o motorista e nem as pessoas que se encontravam dentro do veículo, mas reconheceu o carro.

A porta traseira se abriu e Satoshi saiu por ela.

– Olá Li. Bom garoto, veio sozinho...

– Onde ela está? – perguntou secamente.

– A pasta? – replicou, sem dar atenção à pergunta que lhe fora dirigida.

– Está aqui, agora onde está Sakura? – apontou para uma pasta negra de couro, a seus pés.

– Abra. – continuou, sem dar atenção aos questionamentos.

– Mostre-me Sakura! – gritou.

– Acalme-se... Eu dito as regras por aqui. Agora abra a pasta. – disse calmamente.

– Está bem. – ele fez o que lhe foi pedido e mostrou os documentos. – São os verdadeiros, agora onde ela está?

– Bem aqui. – fez um sinal com a mão e Sakura foi empurrada para fora do automóvel e amparada por ele. Riu do espanto de Shaoran.

– Seu desgraçado... Devia matá-lo por isso... – dizia, segurando-se para não partir para cima de Yamagata.

– Feche a pasta e jogue-a para mim.

– Não mesmo... Sakura primeiro. – recusou-se.

– Ao mesmo tempo.

– Está certo. – ficou em posição para jogar a pasta assim que ele liberasse Sakura.

Sentindo-se esgotada, Sakura não podia fazer nada a não ser andar com dificuldade assim que se sentisse livre dos braços nojentos de Satoshi, e foi o que fez. Viu também o namorado jogar a pasta, que parou na metade do caminho.

– Sinto muito, mas as coisas não vão ser fáceis assim. – ouviu-se a voz de Yamagata, assim que Sakura passou a pasta.

Shaoran entrou em pânico ao vê-lo sacar uma arma e apontar para Sakura, disparando. Nesse tempo, conseguiu correr e alcançá-la, pulando sobre o corpo dela, conseguindo desviar da bala.

Os agentes começaram a trocar tiros com Yamagata e seus homens, Shaoran conseguiu puxar Sakura para trás de uma caçamba de lixo, protegidos do tiroteio.

– Sakura, meu anjo, minha flor, minha vida... Por favor, resista... – pedia, acariciando a face dela, vendo-a sorrir levemente com essa ação dele.

– É tarde demais, Shaoran... – murmurou. – Niimai é cúmplice de Satoshi... Eles pretendem matar você, se sair vivo disso. Depois sumirão para um país distante qualquer.

– Não diga mais nada... – ele silenciou-a com o indicador direito. – Já sabia sobre Niimai, assim que pegarmos Yamagata eles não terão meios de fugir para lugar nenhum. E não é tarde demais, não diga isso, Sakura. – já tinha lágrimas nos olhos, que rolavam por sua face, molhando o rosto da amada em seguida. – Não posso viver sem você, Sakura... Não me deixe, por favor.

– Shaoran... – foi tudo o que conseguiu dizer antes de perder os sentidos por completo.

– Sakura... – abraçou-a mais forte, chorando.

Algum tempo depois, Shaoran não soube dizer quanto, a tiroteio cessou e os agentes os encontraram. Levaram Sakura para uma ambulância e Shaoran foi junto, vendo Satoshi ser carregado em uma maca para uma segunda viatura, que estava próxima.

Estava sentado na sala de espera do hospital quando os amigos chegaram. Nem notou a presença deles, tinha o olhar fixo na parede oposta, mas fitava o nada. Estava em choque ainda.

Touya iria brigar com ele, mas viu que os olhos estavam vermelhos e seu rosto estava marcado por lágrimas. O guerreiro chorara e não fora pouco.

– É tão grave assim, meu filho? – perguntou Yelan ao ver o estado do filho.

– Aquele desgraçado a espancou, praticamente não alimentou e ainda deu-lhe uma facada na altura do ombro pouco antes de sair para me encontrar... Ela quase não andava, e ele ainda tentou matá-la...

– Que horror! – Tomoyo se aninhou nos braços do amado, que a abraçou, tentando confortá-la.

– Não se sinta culpado... – disse Eriol. – Fez tudo o que podia para evitar piores conseqüências.

– E Yamagata? – perguntou Mai Su.

– Vi que o colocaram um uma outra ambulância enquanto saíamos da construção. A pasta foi-me entregue há algum tempo. – dizia essas palavras completamente impassível, mas todos sabiam que ele estava desorientado e aturdido com a rapidez dos acontecimentos e a expectativa de perder Sakura não o ajudava.

– Acalme-se, Shaoran... – pediu Meiling suavemente, atraindo a atenção de todos, já que sua ação contrastava totalmente com seu gênio impulsivo e explosivo. Sentou-se ao lado do primo e acariciou os cabelos castanhos. – Escute aqui, você não pode simplesmente desistir de tudo agora. Nada está perdido, Sakura vai sobreviver, mas, para isso, precisa saber que existem pessoas que esperam que ela o faça e que estarão com ela quando precisar. – sorriu serenamente. – Não se desespere, esse não é você... Não é meu primo e tampouco o homem pelo qual Sakura se apaixonou.

– Obrigado, Meiling. – sorriu, grato. – Você tem razão, não posso desistir.

– É isso mesmo! E sabe que pode sempre contar com a PODEROSA, PERFEITA e MARAVILHOSA Meiling! – levantou-se subitamente (tava demorando ¬¬'').

– Meu amor, controle-se. – pediu Mai Su, abraçando a mulher pelos ombros e sentando-se, com ela a seu lado.

O clima ficou mais ameno depois dessa atuação de Meiling, mas ainda estava tenso. O pesado silêncio só fora quebrado pela chegada de Fuyutaka, que se sentou ao lado de Shaoran, ficando em silêncio. Também podiam ser ouvidos os soluços de Tomoyo e algumas palavras murmuradas por Eriol, para acalmá-la.

Quando o médico se aproximou do grupo, Tomoyo foi a primeira a se aproximar para perguntar, Shaoran se levantou vagarosamente, assim como Fuyutaka.

– Conseguimos estabilizá-la. – afirmou calmamente, mas seu tom deixou transparecer preocupação, que não passou desapercebido por Shaoran.

– E o que mais? – perguntou, tentando não ser rude, mas o tom de voz saiu um tanto seco.

– Ela foi extremamente maltratada e perdeu muito sangue, se houver alguma chance de reestabelecer-se, terá de seguir estritamente ordens médicas e não poderá deixar o hospital. – completou simplesmente.

– Ela não vai gostar nada disso... – comentou Fuyutaka.

– Tem algo mais... Diga logo. – pediu Shaoran.

– Um fato inusitado aconteceu... Ela acordou logo que conseguimos estabilizar seus sinais vitais, mesmo estando, teoricamente, sedada, ela está delirando e chama pelo nome 'Shaoran'. Quem é ele? – indagou.

– Sou eu... – suspirou. – Será que eu poderia vê-la?

– Abrirei exceção, mas só o senhor poderá entrar e não poderá ficar por muito tempo.

– Está bem. Leve-me até ela. – pediu, seguindo o médico até um quarto próximo à sala de cirurgia.

A visão que teve foi, comparada a ultima que tivera, reconfortante. Apesar dos ferimentos evidentes, seu rosto estava um pouco mais corado, provavelmente devido ao soro que devia estar recompondo suas energias. Fios saíam de seu corpo, ligados a vários aparelhos que apitavam o tempo todo. Seu rosto estava coberto por uma máscara de oxigênio.

Sentou-se em um banco ao lado da cama e segurou uma mão de Sakura, que estava esticada.

– Sakura, meu anjo, consegue me ouvir? – perguntou suavemente o rapaz. Obteve como resposta um fraco aperto de mão e uma ligeira abertura dos olhos dela. Viu-a sorrir fracamente. – Não se esforce, tem que descansar. Todos estão aqui, Mai Su e Meiling também vieram. Assim que for liberado, virão ver você. – suspirou. – Você vai ficar bem, viu como não era tarde demais? – sorriu fracamente, logo abaixando a cabeça até encostar-se à mão dela. Apesar de estar com os sentidos abalados, pôde sentir sua mão molhar pelas lágrimas do chinês. – Não me assuste mais desse jeito... Tive muito medo de te perder, minha flor. – levantou o rosto, ainda molhado pelas lágrimas. – Desculpe... Eu não queria fazer isso na sua frente, mas não consegui me conter. – viu-a balançar negativamente a cabeça. – Eu sei que você me entende...

– Senhor Li, sinto interromper, mas tem que sair. – o médico colocou a mão no ombro dele.

– Está bem. – ele beija levemente a mão de Sakura, lançando um sorriso suave a ela antes de sair. – Quando acha que ela estará em melhores condições para receber visitas.

– A recuperação dela é imprevisível, mandamos fazer alguns exames e vamos descobrir se não houve conseqüências mais profundas, mas creio que em uns três dias ela poderá respirar normalmente e não precisará de muitos aparelhos para conseguir ter suas funções vitais.

– Obrigado, doutor.

Dois dias se passaram, bem mais tranqüilos que a semana anterior. Sakura já estava bem, mas as visitas estavam restritas para não agitar a interna. Realmente, Sakura parecia estar se recuperando, porém o processo se mostrava por demais lento.

Somente Tomoyo entrava e Eriol, algumas vezes, para falar com Sakura. Todos queriam vê-la, mas sabiam que Shaoran desejava isso mais que todos eles juntos.

Passava o maior tempo possível no quarto dela, mas o tempo ainda era escasso. Sempre que ele saía, Sakura parecia mais apática, apesar de demonstrar mais emoções a cada dia.

Passados cinco dias, tiraram a máscara e alguns aparelhos, Sakura aparentava estar melhor, mas Shaoran sabia que algo estava errado. Tentou argumentar com o médico, mas ele disse que estava tudo normal.

Nesse dia, Shaoran, confiando na palavra do médico, foi falar com Sakura, como normalmente. Encontrou-a deitada, como normalmente.

– Sakura? – chamou, baixinho para não acordá-la, caso estivesse dormindo.

– Shaoran... – ouviu a voz fraca dela. Ah, como sentira falta de ouvi-la pronunciando seu nome.

– Sou eu, minha flor. – segurou a mão direita dela, vendo-a abrir vagarosamente os olhos. – É muito bom poder te ouvir de novo.

– Obrigada por cuidar de mim...

– Não fale... Não deve se esforçar. – suspirou. – Hoje não tenho muito tempo... Tenho que retomar minhas funções na empresa.

– Tudo bem... Você tem suas obrigações, sabe que eu entendo.

– Uhum... Só que eu precisava te perguntar uma coisa, Sakura... – ele suspirou, sentando numa cadeira ao lado da cama, ainda segurando a mão dela.

– Pode falar.

– Sabe bem que toda essa confusão mexeu muito comigo, e que eu farei tudo para evitar que qualquer coisa lhe aconteça novamente, por minha culpa... – foi interrompido suavemente por ela.

– Mas não foi sua culpa... – foi cortada por ele.

– Deixe-me terminar... – pediu. – Para evitar que algo aconteça, sendo minha culpa ou não, eu precisaria te vigiar de perto... Bem de perto...

– Aonde quer chegar? – perguntou, inocentemente.

– Nisso: - levantou da cadeira, apoiando um joelho no chão e pegando uma caixinha de veludo do bolso interno do paletó e abrindo-a. – Sakura... Casa comigo? – perguntou, tirando o anel e fazendo menção de colocá-lo no anular direito dela, assim que ela confirmasse.

– Shaoran... – era impressão dele ou a voz dela ficara mais fraca? – Eu... Sinto muito... Não posso aceitar... – ela começou a respirar com dificuldade.

– Como assim, Sakura? – ele já não notava nada À sua volta, a rejeição de Sakura o deixara completamente perdido.

– Não seria... Justo... – parou um pouco para conseguir forças. – Não poderia prender-lhe a alguém... A alguém que vai... – parou mais um pouco, deixando-o preocupado. – Alguém que vai deixar esse mundo... – disse, com suas últimas forças, antes de perder os sentidos.

– SAKURA! – o grito dele atraiu o médico e as enfermeiras que estavam próximas ao quarto.

Ao verem o estado dela, tiraram Shaoran do quarto e levaram-na para a cirurgia.

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N/A: Oi gente! Ai! *recebendo uma latinha amassada na cabeça* Isso dói!

Ai! *uma bolinha de arma de pressão* Pára com a baixaria ou eu não termino e vocês não vão saber o final!!! *silêncio* Ufa... Pelo menos isso pára...

Acalmem-se, isso estava planejado já... Quase levei vudu da Diana Lua quando contei o final desse capítulo para ela... Ela me ajudou bastante nesse fic em geral, te adoro, amiga, você sabe que sim.

Outra que ficou pasma foi a Yoruki Mizunotsuki, mas ela eu tranqüilizei logo (ou não, né?). Mas ela é uma pessoa legal e paciente, me ajudou demais!

Deixe-me ver quem mais deu uns toques que me ajudaram demais... Ah sim, Felipe S. Kai, sempre me ajudando quando nos encontramos... Ai, ai, Fe, te adoro!!!

Este é o penúltimo capítulo desse pesadelo... Quer dizer, Fic...

Ah, mas vão dizer que não está um pesadelo? Até para mim está sendo... Vou ser sincera com vocês, ainda não sei o final dela... Temos várias possibilidades, que serão analisadas cuidadosamente (na aula de literatura)... Mas preciso dizer que posso acabar frustrando muitos de vocês...

Bom, agradecendo aos reviewers...

Sayo Amakusa: Ai, miga, você não sabe quão bem me fizeram essas palavras... Espero que o final esteja à altura de suas expectativas... Valeu pelo elogio das músicas...

Felipe S. Kai: Sei que já o citei acima, mas todos os seus reviews são tão carinhosos que não dá para passar em branco... Valeu!!!

MiDoRi: Ops... Acho que fiz o contrário do seu pedido... Piorei a situação... huahuahua!!!

Jully: Opa, uma carinha nova para mim... Muito obrigada pelo apoio e elogios... Espero que curta o final da história!

Rô: Seus e-mails e reviews me inspiram... E você não me pentelha... Pelo contrário, me ajuda e muito a melhorar e corrigir os erros que eu cometo... A pergunta é: VOCÊ me agüenta?

Dai: Ah, e quanta dor de cabeça mesmo, viu? Mas vale a pena... Sim, sim, alguém anda sem dó alguma da Sakura... e a pergunta é: Sou eu mesma? (dããã, claro que é!!!) Hehehe, Valeu pela força e inspiração que você me dá! E fica no suspense até para mim... Como já disse, nem eu sei o que vai dar...

Samantha: Ah, eu não acho que eles sejam coitadinhos... Afinal, dizem que ferida de amor faz com que as pessoas amadureçam... Com certeza essa provação vai trazer algo de bom (não em pergunte o que).

Diogo_Li: Quase, quase, Didi... Mas você não chegou a ser o centésimo... Uma pena...

Jenny-Ci: Putz, se quase chorou no capítulo passado, deve ter dado curto no seu teclado com esse, não? Não tá nada de muito ruim, mas tá pior que o anterior... Acho que estou numa fase Dark da minha vida...

Hime: Agradeço quantas vezes eu quiser, tá bom dona? Você merece, eu acho que não seria nada sem você... Lembra da minha primeira fic que eu fiquei arrasada no começo e quase desisti? Foi você quem me levantou da lama e me fez continuar... Nunca vou poder te agradecer o suficiente...

Metabee.x: Arder no mármore do inferno... Hum, quem sabe... Bem que ele merece... Mas tadinho do Hades... Se Hades é o Shun, o Satoshi ia bater muito nele... Ai ai, crossover em n/a não dá!!!

Tasuki: Não precisa ficar estressado... Não vale a pena... Vamos ver quem mata ele primeiro...

Harumi: Direto ao ponto como sempre... Valeu por tudo!!!

Bom, gente, é só por hoje... Não reparem, eu não estou no meu estado normal hoje...

Um pequenino pedido... Vai parecer idiota, mas enfim: Quem tiver alguma idéia, sugestão, crítica, ou seja, opiniões em geral, cliquem ali embaixo, me enviem e-mails ou entrem no meu blog... www.life_with_friends.blogger.com.br

Arrumei o link do meu profile para quem preferir...

Beijos, Miaka.