Saint Seiya - A Saga de Proteu e Caronte
Ato II - A Aparição de Plutão
Escrito por Hiei (hieimakai@yyhmail.com)
Escorpião, a oitava casa do Santuário. Seu guardião, Miro, encontrava Proteu, que finalmente se aproximava em passos firmes.
- Cavaleiro de Escorpião, saia da minha frente, ou sofra as consequências! - Proteu ameaçou.
- Mas que audácia a sua... - Miro desceu as escadas e se colocou na frente de sua casa - Eu não iria deixá-lo passar pela casa de Escorpião, mas como você está sendo muito arrogante, não permitirei que sequer ponha os pés na casa da minha constelação.
- Não seja ridículo! - Proteu parou a alguns metros de Miro - Eu sou Proteu de Netuno! Meu poder está bem acima do poder de um mero Cavaleiro de Ouro como você! Suas ameaças não significam nada para mim! Esta é a última oportunidade que lhe dou para sair da minha frente!
- Maldito! Vai pagar por toda essa prepotência! - Miro se pôs em pose de ataque - Agulha Escarlate!!!
O golpe do Cavaleiro de Ouro foi rápido, mas não rápido o suficiente par surpreender Proteu, que o deteve a tempo. O Cavaleiro de Netuno precisou então de apenas um golpe com seu tridente para derrubar Miro no chão.
- Esse tridente... ele não é normal! - Miro se levantava ofegante.
- De fato... - Proteu olhou orgulhoso para sua arma - Este é o Tridente de Netuno, uma parte essencial da minha armadura. Enquanto estiver de posse dele, meu poder vai muito além do poder de um mero Cavaleiro de Ouro. Com ele, eu tenho o poder de um deus!
- Agulha Escarlate!
Aproveitando a distração de seu oponente, Miro o atingiu duas vezes com seu "Agulha Escarlate". Porém, ao contrário do que o Cavaleiro de Escorpião esperava, Proteu nem mesmo parecia ter sentido o golpe, e apenas virou-se calmamente para ele.
- Eu tencionava poupá-lo, Miro de Escorpião. Mas se quer assim... - Proteu bateu com seu tridente no chão, disparando das pontas pequenos trovões que foram de encontro as nuvens acima - EXPLOSÃO GALÁTICA DE NETUNO!!!
Nona casa do Santuário, Sagitário, alguns momentos depois. Seiya, Hyoga, Aioria e Caronte atravessavam correndo, dirigindo-se para Escorpião, quando escutaram alguém se aproximando.
- Escutem só! - Hyoga rapidamente parou. - São passos.
- Serão de Miro? - Seiya perguntou animado.
Diante dos quatro Cavaleiros de Ouro estava Proteu de Netuno, que não havia sofrido nem mais um arranhão depois de Miro acerta-lo desprevenido com o Agulha Escarlate. Ele se aproximou confiante dos cavaleiros e exibiu um sorriso de satisfação.
- O nível de seus Cavaleiros de Ouro é ridículo, Caronte... - falou - O pobre escorpião não pôde fazer nada contra meu "Explosão Galática de Netuno".
- Seu maldito! Como foi que derrotou Miro tão facilmente? - Seiya se irritou.
- Acalme-se, Seiya! Este homem já provou que não deve ser subestimado! - Aioria o segurou.
- Se tivesse paciência, eu teria ido até você, cavaleiro! - Caronte falou levemente irritado, um tom incomum para o pacífico cavaleiro. - O que quer afinal?
- Você é um grego por nascimento, não é mesmo, Caronte de Peixes? - ele abaixou a cabeça e começou a sorrir, enquanto acumulava uma estranha energia vermelha em sua mão direita.
Proteu então avançou contra Caronte, atingindo-o com um golpe muito semelhante ao "Fantasma de Fênix". Aioria não perdeu tempo e partiu para o ataque junto de Hyoga, enquanto Seiya preparava-se para lançar a flecha de Sagitário. Porém, antes que o Cavaleiro de Sagitário tivesse a chance de fazê-lo, Caronte o interrompeu.
- Basta! Vocês não devem atacá-lo! - o mestre do Santuário ordenou aos seus três companheiros.
- Mas o que é que está dizendo, Caronte? Todo nós percebemos quando ele lançou aquele golpe em você! É óbvio que ele não veio aqui conversar, temos que detê-lo!
- Não seja tolo, Aioria! O que ele me fez, foi na verdade um grande favor!
Caronte começou então a exalar um poderoso cosmo maligno, o que fez com que a Armadura de Peixes se separasse dele. Porém, uma nova armadura começou a surgir em seu corpo. Ela era cinza escuro, quase negra.
- A Armadura de Peixes se separou de Caronte! O que é que está acontecendo? - Seiya estava confuso.
- Peixes? - Caronte olhou sorrindo para Seiya - Eu não preciso mais dessa Armadura de Ouro ridícula, pois agora recuperei minha poderosa Armadura de Plutão, e estou muito mais poderoso do que qualquer Cavaleiro de Ouro jamais foi! Mas se duvida de mim... - Caronte virou-se para Aioria - Permita-me fazer uma pequena demonstração...
Caronte apontou sua mão direita para Aioria, e uma forte energia começou a empurrá-lo. Seiya e Hyoga puderam perceber o Cavaleiro de Ouro elevando seu cosmo até o sétimo sentido, mas mesmo assim ele não conseguiu impedir que fosse empurrado através da parede e jogado diretamente no despenhadeiro, como se não passasse de um mero aspirante a cavaleiro.
- Eu sou Caronte de Plutão! Graças a intervenção de meu irmão, recuperei minha memória e meu verdadeiro poder! Contemplem a força do cavaleiro que está acima do poder de Zeus!!
- Acima de Zeus? I... isso não pode ser verdade! - Seiya não se acreditava nas palavras de Caronte.
- Ingênuo Cavaleiro de Ouro... Eu te darei uma chance de sobreviver: basta que jure fidelidade a mim, e me ajude na nobre missão de destruir todas as nações do mundo para que a Grécia recupere seu lugar de direito na humanidade!
- Mas que plano mais ridículo! Um cavaleiro não deve causar tamanha destruição e morte, e muito menos por uma causa tão sem sentido! - Hyoga pôs-se a frente - Não permitirei que tome este Santuário! EXECUÇÃO AURORA!!!
Mesmo o golpe mais poderoso de Hyoga quase não teve efeito contra Caronte. Valendo-se de seu incrível poder, o inimigo sequer precisou queimar todo seu cosmo para defender com maestria o ataque, sem que seu corpo sofresse qualquer dano.
- Meu "Execução Aurora" falhou... - Hyoga parecia sem saber o que fazer.
- Não desista Hyoga! Vamos tentar juntos! - Seiya se colocou ao lado do amigo e queimou todo seu cosmo até alcançar o sétimo sentido - Meteoro de Pegasus!!!
- Execução Aurora!!!
Ainda que contra o ataque combinado dos dois Cavaleiro de Ouro, o Cavaleiro de Plutão conseguiu sem muita dificuldade defender todos os golpes e em seguida elevou seu cosmo ao máximo, apontando as duas mãos para os Cavaleiros de Ouro.
- Cavaleiros de Ouro idiotas! Se não vão me jurar fidelidade, então saiam do meu Santuário! - falou irritado - SOPRO DA MORTE DE PLUTÃO!!!
Uma colossal massa de energia moveu-se através da casa de Aquário, empurrando Seiya e Hyoga como se não passassem de formigas levadas pelo vendo. Os dois Cavaleiros de Ouro nada puderam fazer para impedir que fossem arremessados a quilômetros de distância, atravessando a parede da casa de Sagitário com seus corpos.
Quando Seiya despertou, ele não estava mais no Santuário, mas em uma espécie de tenda, deitado em uma cama sem sua armadura de ouro, e com o corpo coberto de curativos. Fazendo algum esforço, ele se sentou na cama, e viu uma figura entrando lentamente na tenda.
- Até que enfim acordou. Já se passaram dez dias, sabia? - disse Shiryu, que se aproximava lentamente. - Espero que esteja se sentindo melhor Seiya, porque está na hora de tomarmos de volta o Santuário.
Continua...
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Escrito por Hiei, que sabe que a história não está lá grande coisa, mas como queria que ela terminasse logo, resolveu adotar uma dinâmica diferente da que normalmente usa.
Em 25/11/03. Blumenau - SC - Brasil.
Ato II - A Aparição de Plutão
Escrito por Hiei (hieimakai@yyhmail.com)
Escorpião, a oitava casa do Santuário. Seu guardião, Miro, encontrava Proteu, que finalmente se aproximava em passos firmes.
- Cavaleiro de Escorpião, saia da minha frente, ou sofra as consequências! - Proteu ameaçou.
- Mas que audácia a sua... - Miro desceu as escadas e se colocou na frente de sua casa - Eu não iria deixá-lo passar pela casa de Escorpião, mas como você está sendo muito arrogante, não permitirei que sequer ponha os pés na casa da minha constelação.
- Não seja ridículo! - Proteu parou a alguns metros de Miro - Eu sou Proteu de Netuno! Meu poder está bem acima do poder de um mero Cavaleiro de Ouro como você! Suas ameaças não significam nada para mim! Esta é a última oportunidade que lhe dou para sair da minha frente!
- Maldito! Vai pagar por toda essa prepotência! - Miro se pôs em pose de ataque - Agulha Escarlate!!!
O golpe do Cavaleiro de Ouro foi rápido, mas não rápido o suficiente par surpreender Proteu, que o deteve a tempo. O Cavaleiro de Netuno precisou então de apenas um golpe com seu tridente para derrubar Miro no chão.
- Esse tridente... ele não é normal! - Miro se levantava ofegante.
- De fato... - Proteu olhou orgulhoso para sua arma - Este é o Tridente de Netuno, uma parte essencial da minha armadura. Enquanto estiver de posse dele, meu poder vai muito além do poder de um mero Cavaleiro de Ouro. Com ele, eu tenho o poder de um deus!
- Agulha Escarlate!
Aproveitando a distração de seu oponente, Miro o atingiu duas vezes com seu "Agulha Escarlate". Porém, ao contrário do que o Cavaleiro de Escorpião esperava, Proteu nem mesmo parecia ter sentido o golpe, e apenas virou-se calmamente para ele.
- Eu tencionava poupá-lo, Miro de Escorpião. Mas se quer assim... - Proteu bateu com seu tridente no chão, disparando das pontas pequenos trovões que foram de encontro as nuvens acima - EXPLOSÃO GALÁTICA DE NETUNO!!!
Nona casa do Santuário, Sagitário, alguns momentos depois. Seiya, Hyoga, Aioria e Caronte atravessavam correndo, dirigindo-se para Escorpião, quando escutaram alguém se aproximando.
- Escutem só! - Hyoga rapidamente parou. - São passos.
- Serão de Miro? - Seiya perguntou animado.
Diante dos quatro Cavaleiros de Ouro estava Proteu de Netuno, que não havia sofrido nem mais um arranhão depois de Miro acerta-lo desprevenido com o Agulha Escarlate. Ele se aproximou confiante dos cavaleiros e exibiu um sorriso de satisfação.
- O nível de seus Cavaleiros de Ouro é ridículo, Caronte... - falou - O pobre escorpião não pôde fazer nada contra meu "Explosão Galática de Netuno".
- Seu maldito! Como foi que derrotou Miro tão facilmente? - Seiya se irritou.
- Acalme-se, Seiya! Este homem já provou que não deve ser subestimado! - Aioria o segurou.
- Se tivesse paciência, eu teria ido até você, cavaleiro! - Caronte falou levemente irritado, um tom incomum para o pacífico cavaleiro. - O que quer afinal?
- Você é um grego por nascimento, não é mesmo, Caronte de Peixes? - ele abaixou a cabeça e começou a sorrir, enquanto acumulava uma estranha energia vermelha em sua mão direita.
Proteu então avançou contra Caronte, atingindo-o com um golpe muito semelhante ao "Fantasma de Fênix". Aioria não perdeu tempo e partiu para o ataque junto de Hyoga, enquanto Seiya preparava-se para lançar a flecha de Sagitário. Porém, antes que o Cavaleiro de Sagitário tivesse a chance de fazê-lo, Caronte o interrompeu.
- Basta! Vocês não devem atacá-lo! - o mestre do Santuário ordenou aos seus três companheiros.
- Mas o que é que está dizendo, Caronte? Todo nós percebemos quando ele lançou aquele golpe em você! É óbvio que ele não veio aqui conversar, temos que detê-lo!
- Não seja tolo, Aioria! O que ele me fez, foi na verdade um grande favor!
Caronte começou então a exalar um poderoso cosmo maligno, o que fez com que a Armadura de Peixes se separasse dele. Porém, uma nova armadura começou a surgir em seu corpo. Ela era cinza escuro, quase negra.
- A Armadura de Peixes se separou de Caronte! O que é que está acontecendo? - Seiya estava confuso.
- Peixes? - Caronte olhou sorrindo para Seiya - Eu não preciso mais dessa Armadura de Ouro ridícula, pois agora recuperei minha poderosa Armadura de Plutão, e estou muito mais poderoso do que qualquer Cavaleiro de Ouro jamais foi! Mas se duvida de mim... - Caronte virou-se para Aioria - Permita-me fazer uma pequena demonstração...
Caronte apontou sua mão direita para Aioria, e uma forte energia começou a empurrá-lo. Seiya e Hyoga puderam perceber o Cavaleiro de Ouro elevando seu cosmo até o sétimo sentido, mas mesmo assim ele não conseguiu impedir que fosse empurrado através da parede e jogado diretamente no despenhadeiro, como se não passasse de um mero aspirante a cavaleiro.
- Eu sou Caronte de Plutão! Graças a intervenção de meu irmão, recuperei minha memória e meu verdadeiro poder! Contemplem a força do cavaleiro que está acima do poder de Zeus!!
- Acima de Zeus? I... isso não pode ser verdade! - Seiya não se acreditava nas palavras de Caronte.
- Ingênuo Cavaleiro de Ouro... Eu te darei uma chance de sobreviver: basta que jure fidelidade a mim, e me ajude na nobre missão de destruir todas as nações do mundo para que a Grécia recupere seu lugar de direito na humanidade!
- Mas que plano mais ridículo! Um cavaleiro não deve causar tamanha destruição e morte, e muito menos por uma causa tão sem sentido! - Hyoga pôs-se a frente - Não permitirei que tome este Santuário! EXECUÇÃO AURORA!!!
Mesmo o golpe mais poderoso de Hyoga quase não teve efeito contra Caronte. Valendo-se de seu incrível poder, o inimigo sequer precisou queimar todo seu cosmo para defender com maestria o ataque, sem que seu corpo sofresse qualquer dano.
- Meu "Execução Aurora" falhou... - Hyoga parecia sem saber o que fazer.
- Não desista Hyoga! Vamos tentar juntos! - Seiya se colocou ao lado do amigo e queimou todo seu cosmo até alcançar o sétimo sentido - Meteoro de Pegasus!!!
- Execução Aurora!!!
Ainda que contra o ataque combinado dos dois Cavaleiro de Ouro, o Cavaleiro de Plutão conseguiu sem muita dificuldade defender todos os golpes e em seguida elevou seu cosmo ao máximo, apontando as duas mãos para os Cavaleiros de Ouro.
- Cavaleiros de Ouro idiotas! Se não vão me jurar fidelidade, então saiam do meu Santuário! - falou irritado - SOPRO DA MORTE DE PLUTÃO!!!
Uma colossal massa de energia moveu-se através da casa de Aquário, empurrando Seiya e Hyoga como se não passassem de formigas levadas pelo vendo. Os dois Cavaleiros de Ouro nada puderam fazer para impedir que fossem arremessados a quilômetros de distância, atravessando a parede da casa de Sagitário com seus corpos.
Quando Seiya despertou, ele não estava mais no Santuário, mas em uma espécie de tenda, deitado em uma cama sem sua armadura de ouro, e com o corpo coberto de curativos. Fazendo algum esforço, ele se sentou na cama, e viu uma figura entrando lentamente na tenda.
- Até que enfim acordou. Já se passaram dez dias, sabia? - disse Shiryu, que se aproximava lentamente. - Espero que esteja se sentindo melhor Seiya, porque está na hora de tomarmos de volta o Santuário.
Continua...
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Escrito por Hiei, que sabe que a história não está lá grande coisa, mas como queria que ela terminasse logo, resolveu adotar uma dinâmica diferente da que normalmente usa.
Em 25/11/03. Blumenau - SC - Brasil.
