4 – O Mistério da Sra. Evans
nota da autora: Gente eu decidi não me alongar com o primeiro ano deles o que significa que há uma passagem de tempo.
Era férias de Natal do meu terceiro ano e eu tinha ido para casa. A minha amizade com Tiago, Remo e Pedro só ficara mais forte com o passar dos anos, afinal já não havia segredos entre nós. Nosso relacionamento com os sonserinos e com a Evans continuava o mesmo.
Cheguei na estação e fiquei feliz ao ver Lizzy me esperando. Havia algo diferente nela e eu demorei a perceber o que era. Eliza se vestira com desleixo e um boné escondia seu cabelo recém cortado.
-Que saudades!-sussurrei no ouvido dela ao abraça-la.
-Também!
-O que fez com seu cabelo?
-Ah, não! Você também não. Estava cansada dele. Você lembra como mamãe pegou no meu pé o verão inteiro? Eliza você está toda descabelada vá se pentear!-ela falou imitando a mãe.-Então, bem...eu encontrei a solução.-ela disse retirando o chapéu e exibindo um corte masculino.-Viu agora não tem mais o que ficar desarrumado.-ela não me perguntou se ficara legal ou não e eu nem esperava que o fizesse. O motivo da mudança fora estritamente o apresentado e para ela pouco importava se ficara bonita ou não.
-Agora vamos! Sua mãe deve estar preocupada lá do outro lado.
-Nem me fale!
-Vocês continuam brigando?
-Eu fiz isso - ela falou mais uma vez exibindo o corte – para ela parar de me aborrecer e ela só fez piorar. Como você se sentiria se seu pai ficasse o tempo todo perguntando por quê você não é igual ao Snape?-ficamos um tempo em silêncio. Ela visivelmente constrangida.-Desculpe!-ela disse por fim. A verdade é que minha relação com meu pai só piorara, pois o abismo entre nós era cada vez maior.
-Tudo bem!-disse para que ela se sentisse melhor.
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-Está com a cabeça em que?-eu indaguei, enquanto me sentava ao lado de Lizzy para admirar a árvore de Natal que nós dois montáramos.
Já era dia vinte e quatro de dezembro e apesar da alegria característica da data a casa dos Wyse estava mergulhada em um clima de grande tensão.
-Queria tanto que tudo voltasse a ser como antes!-ela murmurou não em resposta a minha pergunta, apenas pensando auto.
-Nessa época a saudade aumenta, né?-ela me olhou surpresa como se só naquele momento tivesse percebido a minha presença e ia sair correndo, mas eu a impedi.-Não fuja! Precisamos conversar.
-Não tenho nada para falar com você?-disse e saiu correndo em direção ao quarto.
Era sempre assim nos últimos tempos. Ela trancafiara os próprios sentimentos em um cofre e quando alguém tentava abri-lo se enraivecia e se fechava ainda mais, por isso o relacionamento dela com a mãe ficava cada vez pior.
Às vezes como no dia da estação Eliza parecia estar mais vulnerável e então ela dizia tudo que lhe vinha à mente sem pensar no que falava. Aquilo costumava acontecer quando algo a irritava.
Naquele dia o que preocupava a todos era a ausência de meu padrinho. Ele recebera uma mensagem urgente, estava havendo alguns ataques de seguidores das Trevas, que começavam a ser chamados de comensais da morte. Ele não ceou conosco e acabei dormindo lá, porque meu pai resolveu espera-lo chegar e ficou muito tarde. Fui acordado no meio da noite por vozes exaltadas:
-Que estava fazendo até essa hora?-minha madrinha questionou-o irada.
-Trabalhando.-meu padrinho respondeu impaciente.
-Você pensa que sou estúpida? É Natal e nem aqueles homens conseguem ser desumanos o suficiente para assassinar em uma data dessas.
-Acredite você ou não eles foram!
-Não agüento mais isso. Você nunca está em casa e eu fico aqui com medo de algo ter te acontecido. Largue esse emprego, por favor!
-Você sabe que não é pelo dinheiro1 Não quero que mais jovens, como nosso filho, morram. Eu preciso lutar contra esse mal!
-Pense na sua família! Em mim e na sua filha, em como ficaríamos se acontecesse alguma coisa com você! Lizzy já sofreu tanto e ela mudou muito depois da morte do irmão.
-Eu me preocupo, só que não conseguiria ficar em casa sem fazer nada.
-Você é tão egoísta! Não nos ama essa que é a verdade!
-Mais tarde quando você recuperar a razão conversamos.-ouvi o som da porta batendo com força e depois de passos. Esperei que eles se afastassem e saí do quarto. Fui em direção ao escritório onde pensava encontraria meu padrinho. Estava certo, só que ele estava com meu pai. Resolvi escutar o que os dois falavam:
-Quantas mortes?
-Não muitas. Nenhum bruxo.
-Tinha que estar acontecendo algo mais grave para fazerem tanto alarme.
-Foram dois ataques simultâneos. Um deles contra uma família tradicional. Sorte de não haver ninguém em casa, senão estariam todos mortos.
-Qual família?-meu pai indagou.
-Os Potter.-me assustei ao ouvir a resposta e agradeci a Deus por eles terem ido passar o Natal na casa da tia de Tiago.
-Essa foi péssima! Só estranhei, que eles pretendendo fazer algo assim em um dia que sabiam que a vigilância seria baixa, tenham se arriscado a chamar a atenção promovendo outro ataque.
-O mais entranho foi o que aconteceu a uma área residencial trouxa, perto de Londres.
-John! Até parece que não sabe que isso para eles é diversão.
-O que me chamou atenção foi eles terem vandalizado todas as casas com exceção de uma. Justamente a única que tinha uma bruxa e foi essa senhora quem chamou o ministério. O comportamento dela me fez suspeitar de que ela já estava esperando um acontecimento desse tipo. Espere um minuto, vou colocar minhas memórias na penseira e talvez assistindo a meu diálogo com ela você me compreenda melhor.
-Só não entendo que relação essa história possa ter com a dos Potter.
-Acho que o objetivo dos comensais era assustar as duas famílias como se os tivessem prevenindo de quais seriam as conseqüências de determinadas atitudes. A única coisa que os Potter e os Evans tem em comum é terem filhos em Hogwarts.-no início não acreditei no que meu padrinho dissera. A mãe da Evans uma bruxa? Ainda me lembrava de quando a conheci na estação. Resolvi voltar para o quarto, pois não queria ser visto e no dia seguinte verificar o que havia naquela penseira.
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Eliza acordou meio triste e eu me perguntava se ela tinha conhecimento do desentendimento dos pais. Preferi não tocar no assunto:
-Lizzy, alegre-se! É natal!-ela sorriu, um sorriso pálido, que não foi capaz de iluminar-lhe os olhos - Vamos abrir os presentes!-obriguei-a a levantar-se e a ir comigo até o andar de baixo.
Nós não éramos exatamente ricos, entretanto, não possuíamos problemas financeiros. Costumava ganhar bons presentes e naquele ano não foi diferente. Não recordo de todos, mas o meu preferido foi uma vassoura de corrida nova. Eu queria testa-la no mesmo dia, só que estava nevando. Ao ver os flocos de neve caindo uma idéia para animar Eliza me ocorreu.
-Que tal brincarmos lá fora?
-Claro! O último a chegar lá é mulher do padre!(A autora sabe que essa foi podre, mas lembre-se que ela só tem dez anos)-ela falou e saiu correndo.
-Não valeu! Você saiu antes! Hei, Lizzy, pense rápido!-disse atirando-lhe uma bola de neve.
-Você me paga Sirius Black!-ela ameaçou, enquanto se armava e jogou neve exatamente no meu rosto.
-Isso não vai ficar assim, Eliza!-eu disse me aproximando e comecei a fazer cosquinhas nela.
-Hei! Me larga! Para, por favor!-ela falou sem conseguir parar de rir. Eu ainda continuei por alguns minutos e depois parei deixando-a respirar.
-Consegui o que queria.-ela me fitou espantada.-Fiz você rir de verdade pela primeira vez no dia.-em resposta eu recebi outra bola de neve.
Passamos um bom tempo envolvidos em uma divertida guerra, até que Eliza deitou exausta no chão. Eu confesso que também fiquei um pouco cansado e a imitei. Já tinha parado de nevar e fiquei a observar o céu cinzento. Já íamos voltar para dentro, quando minha madrinha apareceu furiosa na porta:
-Vocês querem pegar uma pneumonia? Entrem em casa agora!-a obedecemos rapidamente.-Troquem de roupa senão ficarão resfriados. Eliza vista um traje decente, porque vamos visitar seus tios.
-Eu não vou colocar um vestido!
-É claro que vai.
-De vestido eu não vou conseguir me movimentar direito e não vou poder brincar com o Edward.
-Melhor! Talvez assim você se comporte.
-Eu odeio esse tipo de roupa!
-Lizzy, tenha um pouco de pena de mim e me obedeça, por favor!-minha madrinha suplicou e depois disso eu não sei como foi a discussão, pois me afastei. Só descobri mais tarde que Eliza acabou cedendo, mesmo a contra gosto, por causa da intervenção do pai.
Eu já estava pronto para ir almoçar quando a Sra Wyse apareceu:
-Trouxe chocolate quente!-ela falou me entregando uma xícara fumegante.
-Obrigada!-agradeci tomando um gole.
-Desculpe-me eu estava tão ocupada com a teimosia da Eliza que nem te perguntei se você quer ir conosco.-a proposta não era nem um pouco tentadora. Os tios de Lizzy eram trouxas como a mãe e ao contrário desta não sabiam nada sobre magia e eu não conhecia o suficiente sobre os trouxas para agir como um. Somado a isso tinha minha curiosidade em relação a penseira.
-Não eu prefiro ficar por aqui mesmo.
Durante o almoço percebi que o Sr e a Sra Wyse continuavam brigados. Os dois não se falaram e mais tarde ele não a acompanhou na visita ao irmão. Por um instante temi que ele pretendesse ficar no escritório, mas felizmente ele resolveu fazer outra coisa.
Fui até minha casa e peguei minha varinha. Nunca tinha usado uma penseira antes e não sabia como funcionava. Aproximei-me da bacia de pedra rasa com entalhes de runas antigas na borda. O conteúdo da bacia emanava uma luz prateada. Puxei a varinha e toquei com ela a bacia. A superfície da substância prateada começou a girar muito depressa. A substância se tornara transparente e eu espiei dentro dela. Acabei me aproximando demais e mergulhando a cabeça na bacia. Minha cabeça não bateu no fundo de pedra. Fui caindo por alguma coisa gelada e escura. Senti-me sugado por um buraco negro.
Eu estava na casa dos Potter, só que não lembrava em nada o lugar alegre que eu visitara várias vezes durante as férias. Observei os aurores examinando a cena. O quarto de Tiago estava horrível. Os pôsteres e as fotos todas rasgadas exceto por uma. Era uma foto dos Marotos tirada nas férias e um líquido vermelho escorria por ela parecendo vir do pescoço de Tiago como se este tivesse sido cortado. Fiquei, é claro, abalado ao ver aquilo tudo, tinha certeza de que caso estivesse em casa meu melhor amigo estaria morto. A marca negra, que era conjurada com freqüência cada vez maior, pairava sobre a casa.
Então tudo desapareceu como se fosse feito de fumaça, de repente, eu só conseguia ver meu próprio corpo, porque todo o resto era um redemoinho de escuridão. Admito que me assustei.
Depois me vi em uma rua trouxa, só que esta estava destruída. Casas incendiadas, corpos na rua e pessoas com aparência de loucas, que eu presumi que tinham sido torturadas.Mais uma vez a marca negra estava no céu. O mesmo processo, de sumiço da imagem, se repetiu.
Encontrei-me no interior de uma das casas, a única que tinha sido poupada:
-Querido, deixe que eu fale com eles.-ouvi e uma mulher apareceu confirmando minha suspeita. Era a mesma que eu vira acompanhando Lílian Evans.-Para começar não precisam lançar feitiço de memória algum. Também sou bruxa e sei tanto sobre esta guerra quanto vocês.-ela falou se dirigindo aos aurores.
-Por que não tentou ajudar de alguma forma seus vizinhos?-um dos mais jovens questionou.
-Eu sozinha? Está louco? Não sei quais eram as ordens que Tom deu a seus servos.-todos a olharam para ela com um pouco de espanto. Não preciso dizer que na época também não entendi nada.-Tom Riddle. Voldemort.-ela esclareceu.-Chamei o ministério que era a única coisa que estava ao meu alcance.
-Então o Sr. Evans...
-Meu marido e minha enteada são trouxas.
-O que eles sabem sobre magia?
-Meu marido tudo inclusive sobre a guerra. Tive de contar antes de casarmos. Mesmo assim eu agradeceria se o fizessem esquecer esse incidente. A Petúnia só tem conhecimento do mundo mágico, porque quando Lílian recebeu a carta de Hogwarts não conseguimos mais esconder.-todos ficaram atônitos, eu inclusive, como ela podia ter contado ao marido sobre a guerra antes de se casarem e já ter uma filha em idade de ir para a escola?
-Lílian é sua filha com o Sr. Evans?-meu padrinho perguntou.
-Claro!-ela respondeu visivelmente perturbada.-Qual família tradicional com filho no terceiro ano também foi atacada?
-Os Potter.-responderam ainda mais confusos.
-Acho que já conversamos o suficiente. Agora podem apagar esse terror da memória do resto da família.
-Espere a Sra ainda não respondeu a todas as nossas perguntas.
-Suponho que não e nem vou fazê-lo.-e ela saiu da sala deixando todos abobalhados.
-Sirius, você não acha que já assistiu demais?-era meu padrinho me puxando de volta ao presente.
-Desculpe!
-Você a conhece?
-Quem?
-A menina, a filha da Sra Evans. Ela se chama Lílian, não?
-Sim e é da Corvinal. Não nos damos muito bem. Acho que ela não sabe sobre a mãe ser uma bruxa.
-Tem certeza? O que te faz pensar assim?-contei para ele como conheci a Evans e ele ficou ainda mais surpreso.
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As férias de inverno tinham acabado sem mais nenhuma novidade. Eu estava na Biblioteca de Hogwarts com meus amigos. Já tinha contado a eles sobre a Sra Evans e decidíramos investigar mais sobre o assunto. Começaríamos por conversar com Chloe Chant a melhor amiga de Lílian. Ela se tornara nossa amiga no fim do segundo ano, através do Remo. Os dois viviam na biblioteca. Ela era uma das meninas mais bonitas da escola com seus cabelos loiros e olhos azuis.
-Então o que vocês estão aprontando dessa vez?
-Como você pensa mal de nós Chlo!-Remo falou se fingindo de inocente e ela sorriu.-Nós só queremos que responda a algumas perguntas sobre a sua amiga Evans.
-Vocês acham que eu ajudaria vocês a fazer alguma coisa com Lily?
-Não é nada disso Chloe! É que eu descobri uma coisa sobre a mãe dela no Natal e precisamos de mais informações.
-Que tipo de informações?
-Por que a Evans nunca passa o Natal em casa?
-Perguntem para ela!
-Qual é Chloe! Você sabe que ela jamais nos contaria! Nos detestamos, esqueceu?-Tiago interrompeu.
-Primeiro vocês terão que nos explicar algumas coisas. Primeiro o que descobriram e o que isso interessa a vocês.-eu falei tudo para ela.-A mãe de Lily bruxa! Você tem certeza?
-Absoluta! E aí vai ou não nos contar?
-Sinto muito, mas não posso! Agora se você Sirius resolver ser um pouco mais simpático com ela acho que ela mesma te diria. Sabe a Lily gosta muito de você.
-Está brincando? É a mim que ela mais detesta!-eu a interrompi.
-Ela só faz isso para disfarçar. Confie em mim! Ou você duvida do seu charme?
-Não claro que não, mas...
-Pode deixar! Eu vou dar um empurrãozinho. Quem sabe assim a Lily se afasta daquele seboso!
-Só não entendi uma coisa, Chlo.-Remo interrompeu.-Por que você contou que a Evans gosta do Sirius e não pode responder a nossa pergunta?
-Simples, Remo, Lily, jamais vai saber que falei isso a vocês e eu a ajudei o fazendo. Agora se eu contasse o que vocês querem saber o Sirius nunca iria se aproximar dela.
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Chloe não demorou a cumprir sua promessa. Foi em uma aula de herbologia e a professora passou uma tarefa em dupla. Ele se apressou a fazer dupla com Remo e Tiago e Pedro se juntaram. A conclusão foi que eu e Lílian sobramos.
-Evans, por que implicamos um com o outro?-estávamos na biblioteca pesquisando para o trabalho.
-O que você quer Black?
-Nada! Só acho que se vamos ter que fazer essa pesquisa chata juntos podíamos pelo menos nos tratar com educação.
-Quem você pensa que engana? Olha se você está com medo de que eu revele o segredo do seu amiguinho ou faça mais alguma chantagem pode ficar tranqüilo.-ela sabia sobre Remo ser um lobisomem e já tinha usado isso para obter um favor.-Se bem que a sua vassoura nova seria uma ótima idéia!-eu fiz uma careta.-Brincadeirinha, Black! Eu só fiz aquilo daquela vez, porque era a única forma de você me ajudar e foi justo. Aquela idiota da Pilcher não sabe nada sobre quadribol e só tinha entrado para o time, porque a irmã é a capitã. Agora chega de mistério e me diga o que pretendia sendo simpático comigo.
-Por que você sempre fica na escola no Natal?
-E o que isso importa para você?
-Eu perguntei primeiro.
-E eu só respondo se você me explicar porquê quer saber.-me dei por vencido e acabei contando tudo a ela.-Deve haver algum engano. Mamãe é trouxa. Por que ela me esconderia se fosse uma bruxa?
-Isso é o que eu também queria saber.
-Eu vou investigar isso direito. Não precisa se intrometer. Isso não é da sua conta.
-Evans para começar fui em quem descobri sobre a sua mãe e pelo que eu entendi o ataque a sua casa pode estar ligado ao a casa do Tiago e ele é meu melhor amigo.
-Está bem! Eu vou te responder, mas não tem nenhuma ligação com o assunto. Eu não vou para casa, por causa da minha meio irmã. Petúnia odeia magia e sabe é difícil ser madrasta. Mamãe tem medo que as minhas brigas com Petúnia acabem afetando a relação delas, por isso acha melhor que nós nos vejamos o mínimo possível.
-E a sua mãe? Já demonstrou alguma atitude anti-mágica?
-Não. Se bem que ela não queria que eu viesse para Hogwarts. Meu pai demorou a convencê-la a me deixar vir.
-Sua mãe é muito estranha Evans! Você acha que tem alguma chance de ela estar esperando que um ataque acontecesse?
-Talvez, eu não sei. Acho que tenho de tentar descobrir. E você busque informações com seu padrinho e sobre a família de Potter. Temos que esquecer nossas diferenças para essa investigação e se você vai envolver seus amigos eu vou fazer o mesmo com os meus.
-A Chloe tudo bem, mas não o Snape.
-Eu decido e eu acho que ele pode ajudar bastante. Você não tem escolha se quer as minhas informações.
