Fugindo de verdades
Mais um ano começa... Mal.
- Querido, acorda... Você vai perder o trem! - Narcissa Malfoy entrou no
quarto de seu filho, já vestida e logo atrás dela, uma pequena criatura
com enormes e redondos olhos negros aparece com uma bandeja, onde estava
colocado um majestoso café da manhã.
- Certo, certo... A única coisa que eu poderia dizer ser "boa" nessa
história é que esse é meu último ano... Mindy, por que ainda não colocou
o meu café na mesa? Vai logo, inútil e depois verifique as coisas no meu
malão. EU DISSE RÁPIDO! - Ele estava totalmente estressado, pois passara
as férias inteiras arrumando um jeito de colocar seu plano para
funcionar. Algo o deixava feliz, e talvez esse algo fosse a possibilidade
de surpreender a todos em sua formatura, mas isso era algo para depois.
- Ora, vamos, Draco... Mindy não tem culpa. Seu pai a estava ocupando até
agora. - Ela lançou um olhar triste a ele.
- O que houve, mãe? O que o meu pai fez dessa vez? - Por mais que não se
preocupasse muito com o tal "bem estar da família", Draco se preocupava
levemente com sua mãe, por ser ela a única pessoa que se interessava com
sua vida, não que ele estivesse disposto a responder um questionário
sempre que voltasse para casa, mas ela, ele percebia, tinha um afeto
especial por ele que ele nunca havia percebido em seu pai. Sempre soubera
que Lucius Malfoy não era uma pessoa afetiva, mas com certeza, alguém que
emanava uma onda de respeito e arrogância.
A família Malfoy sempre fora um exemplo da família perfeita, mas nunca da
família feliz ou unida.
- Nada, querido... Hey, Draco, por que ainda não se levantou? São quase
10 horas e você ainda nem tomou seu café... Vamos... Quero você lá em
baixo em 20 minutos, está bem?
- Certo. - Disse sem com uma voz atônica. - Quem vai me levar para a
plataforma, mãe?
- Eu, seu pai está um pouco ocupado e não poderá se despedir de você lá
na plataforma, portanto eu quero que vá ao escritório dele para a
despedida.
- Eu não vou.
- Como disse? Draco Malfoy, eu estou te dando uma ordem e... ele é seu
pai e é sua obrigação pelo menos olhar para a cara dele antes de ficar
seis meses sem vê-lo. Você sabe que se ele tivesse tempo, ele-
- É por isso que eu não vou, ele NUNCA tem tempo! - Draco interrompeu sua
mãe.
- Olha aqui, meu filho, não é por ele... é por você mesmo... Você não
sabe se ele estará vivo amanhã!
- Ok, ok, você venceu... Agora deixa eu me trocar? - Respondeu a
contragosto.
Narcissa saiu e Draco sentou-se pesadamente na cama. Não queria ir se
despedir de seu pai, pois sabia que ele começaria com todo aquela
"palestra" sobre o tal Lord e que ele teria que ir até a estátua de
Slytherin todas as sextas à noite para seus encontros com os comensais e
toda aquela coisa que Draco considerava besteira. Vestiu-se e tomou seu
café sem pressa, depois desceu para encontrar sua mãe.
- Despediu-se de seu pai?
- Sim. - Mentiu ele, solenemente.
- Então vamos?
- Claro... - Eles se dirigiram à lareira e foram para a plataforma via
Flú, o que, na opinião de Draco, era o modo mais inconveniente de se
viajar por inúmeros motivos, entre eles, se sujar. Malfoy odiava se
sujar, definitivamente. Ele pensava que isso era totalmente nojento e
deselegante, mas... Fazer o que? Tirando desaparatar, o que ele ainda não
sabia fazer, e chaves de portal, o que dava muito trabalho para arranjar,
esse era o modo mais rápido de se viajar no mundo mágico, mas, de
qualquer jeito, ele usava.
- Tchau mãe... Eu mando notícias. - Ele foi até sua mãe e deu um rápido
beijo em sua bochecha.
- Adeus, Draco... É bom mesmo mandar notícias... Seu pai irá te mandar
cartas sobre o Lord dele lá, certo?
- Tá bem... - Ele sobe no trem e começa a procurar uma cabine, de
preferência vazia ou com o mínimo possível de pessoas. Ele não era uma
pessoa muito chegada a companhias, principalmente se as companhias fossem
Crabbe, Goyle ou qualquer um que não tivesse inteligência o suficiente
para interagir com ele. Finalmente ele achou a tal cabine vazia, ele
entrou e sentou-se confortavelmente. "Essa vai ser uma viagem muito
calma". Coitado, seria calma só nos pensamentos dele mesmo. O trem
começou a se mover e Draco pegou um livro que estava lendo sobre técnicas
de grandes feitiços e transfigurações. Ele achava feitiços e
transfiguração matérias particularmente fáceis de aprender e depois de
começar a ler o livro aprendera um monte de coisas. Quer dizer, ele não
aprendeu só na teoria, ele também destruiu sua casa, praticamente, para
treinar os feitiços e não foi tão horrível ver a cara que Lucius fez ao
encontrar o seu escritório todo azul metálico, por causa de um feitiço de
mudança de cores que Draco tinha acabado de aprender. Se não se tratasse
de Lucius Malfoy, ele até riria, mas se tratando dele, Draco preferiu ir
para o seu quarto.
Ao lembrar-se disso, ele riu e voltou ao seu livro.
Quase uma hora de viagem e ele percebe que ela não seria tão calma quanto
ele imaginava. A porta da cabine se abre em um estrondo e uma moça muito
bonita, dona de um corpo escultural passa por ele com o rosto coberto
pelas mãos. "Deve estar chorando... vamos ver o que vai acontecer..." ele
pensou quase descontraído, porque no fundo, ele odiava ver mulheres
chorando. Não sabia o porque, mas sabia que não sabia o que fazer... Ele
achava que não sabia o que fazer, pois vira muitas vezes sua mãe chorar
por causa de seu pai, mas sempre fora impedido de consolá-la, pois seu
pai alegava que ela merecia aquele sofrimento. Saindo daquele pensamento
horrível e se lembrando que ele tinha uma beldade aos prantos para tentar
consolar, ele se levanta.
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- Ginny! - Colin Creevey chama-a animado. - Colin, que saudades! - Ela abraça o amigo. - Ginny, como você mudou durante o verão, cá pra nós aqui, como amigos, que corpão, hein? O que você fez? - Sorrindo divertido, ela cora furiosamente. - Ah, Colin... Nem vem, eu não mudei nada... Você sabe que em mim só o rosto é bonito e... - Virgínia, Virgínia... Sua casa precisa de espelhos novos... - Ele diz como se estivesse fazendo uma conclusão muito séria. - E você está tão feliz porque? - Ah, Colin, você não sabe... - Não sei mesmo, você nem se deu o trabalho de me contar... - Ela riu - Eu e o Harry... Nós estamos ficando! Eu tenho quase certeza que na semana que vem ele vai me pedir em namoro. - JURA?! Que da hora, Ginny! É tudo o que você sempre quis! - Ele aperta a mão dela e a sacode muito exageradamente. - Obrigada, Colin! A sua ajuda é quase fundamental para mim! - Ela sorri e convida-o para entrar com ela. Ele aceita e minutos depois de eles encontrarem uma boa cabine ela sai, dizendo que vai se encontrar com Harry. O trem era realmente grande e ela nunca havia parado para pensar nisso. Só agora que sua ânsia por encontrar Harry era maior que tudo ela percebera o quão longe era uma cabine da outra. Ela percorre os corredores do movimentado trem, olhando para todas as cabines, quando vê um vulto que reconhece ser Harry. Ela se esconde, com a intenção de fazer uma surpresa. Mas logo se descobre como a supreendida, ao envés de ser o contrário. - Harry, não tem problema. Ninguém saberá de nada! - Ela escuta uma voz feminina dizer. - Sim, mas e a Ginny? - Esquece a Weasley. E... Afinal de contas, vocês nem eram namorados... - É, mas eu não quero feri-la... Ela é muito meiga... Não merece isso. - Uma onda de fúria e agradecimento a tomaram de repente. Ela se sentia grata por Harry não querer chifrá-la, mas não era mais uma menininha meiga e descuidada. Ela havia crescido e mudado. Muito. - Ah, ela é caretona! Onde já se viu, hoje em dia alguém querer um único namorado para sempre? Ainda mais quando esse namorado é você! Ah, Harry, me poupe... Me dá um beijinho, vai?! Só unzinho, por favor! - Não, não e não Parvati. Eu não posso fazer isso! Eu não posso iludir Ginny dessa maneira e... - Ah, ela se ilude se quiser... - Ela acha que eu sou um bom menino... Um príncipe, sabe? Irritante saber que alguém que você gosta muito pensa isso de você... Eu não posso ser eu mesmo... - Disse com uma voz entediada. - Então, Harry... Comigo você pode ser você mesmo. Sabia que eu sempre quis um beijinho seu? - Sabia... Mas vai ficar querendo. Eu não posso mentir pra ela... - Vocês não eram namorados, ou seja, sem compromissos. E o que os olhos não vêm o coração não sente... - É você até que está certa nesse ponto... E quanto àqueles beijinhos? Você ainda tá afim? - Uhum... - Ginny nesse ponto sente os olhos encherem-se de água, mas por incrível que pareça não chorou. Sentiu raiva. Raiva de si mesma, raiva de Parvati e nojo, muito nojo de ter beijado Harry, como ele podia fazer isso com ela? Ele não tinha esse direito. Por mais que eles estivessem só ficando, ninguém havia comunicado a ele que ela desistira de conquistá- lo. Ela resolveu então, interromper aquela cena de amor açucarada, sentia que se ouvisse aquilo mais um pouco sem fazer nada, ia começar a ter ataques de diabetes agudos. - Harry Potter e... Parvati Partil? Tudo bem? Estavam se divertindo às minhas custas? - Disse furiosa, sentindo lágrimas chegarem aos seus olhos. - Gin, não é bem isso que você está pensando. - Harry tentou salvar a situação. - Ah, é verdade! - Disse em um tom falsamente meigo, que ele não percebeu e deu um suspiro aliviado. - Você só estava verificando se ela havia escovado os dentes hoje. Só que de um jeito mais palpável, né, querido? - Perguntou-se de onde tirara tanta ironia para tal frase, mas mesmo assim... - Ginny, presta atenção, eu não queria te magoar... Eu só não sabia como dizer que eu não te quero mais, então preferi não dizer... - QUANTOS ANOS VOCÊ ACHA QUE EU TENHO? - Ela explodiu. - EU JÁ SOU ADULTA O SUFICIENTE PARA SABER LIDAR COM MÁGOAS IDIOTAS! SE VOCÊ NÃO QUER, OUTROS QUEREM! - E saiu a passos largos do local, deixando para trás um Harry abobado e uma Parvati realmente feliz. No caminho, ela percebe que as lágrimas que, graças ao bom Merlin, não escorreram em frente a Harry, agora lavavam seu rosto. Ela cobriu a face com as mãos, para que ninguém percebesse que ela estava chorando. "Não muito discreta." Ela pensou sem se importar muito com a sua posição desajeitada. Ela queria se isolar, sumir ou qualquer coisa na qual ela pudesse ficar invisível e irreparável. Pretendia andar até a última cabine e se esconder no último banco até o fim da viagem. Alguns minutos andando e ela chega ao seu objetivo. Abre a porta com um estrondo, sem reparar se havia alguém lá ou não. Estava com raiva. Achou que passara por alguém, mas realmente ignorou a idéia de parecer idiota. Se jogou no último banco e olhou para fora, pela janela. O ser que estava nos primeiros bancos se levantou, mas ela não percebeu. Voltou sua atenção para a paisagem lá fora, e, agora que observara melhor, viu que muitas coisas que haviam passado despercebidas em outros anos tinham uma magia especial. O céu, naquela tarde, estava particularmente acinzentado e um vento gelado parecia cortar as árvores com voracidade. Ela se sentiu deprimida.
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"Vamos lá, Draco... É só uma garota... Deixa pra lá", uma vozinha sussurrava em seu ouvido, mas ele parecia ignorar. Caminhou até ela, e perguntou o mais finamente que pode. - A Srta. Está se sentindo bem? - Sentou-se no banco à frente dela. - Me deixa em paz, por favor... - Sem olhá-lo. - Desculpe, eu só queria ajudar. Já estou saindo. - Disse em uma voz totalmente arrastada. "O que eu vim fazer aqui? Draco Malfoy ajudando alguém? Eu acho que bebi água da privada. Só pode ser isso." Ele se levantou quando ouviu alguém chamar. - Espere. Me desculpe... Você não teve culpa de nada e... Malfoy? - Ela tirara as mãos do rosto e agora o observava com uma grande surpresa estampada na face. "Hoje é meu dia de ser surpreendida... É uma surpresa mais estranha que a outra." - Eu mesmo, e daí? Algum problema em querer ser um cara "bonzinho"? Weasley? Certo, esquece a parte do bonzinho... Cai fora... - E se eu não estiver afim? - E eu por acaso perguntei se você está afim ou não? Eu só disse: Cai fora, Weasley... Se é pra chorar vai chorar no colinho do Potter... - Disse com uma cara de irritação profunda, tão profunda que parecia atingir o útero que ele não tinha. - Cala a boca, seu cretino mimado. - Ao ouvir o nome de Harry sair da boca de Malfoy, Ginny ficara possessa. Ela já não tinha mais consciência do que falava e nem de com quem ela falava. - O que disse, Weasley? - Ele se aproximou perigosamente, odiava ser insultado. Ainda mais por uma Weasley. Ele não iria deixar barato. - Eu... Eu... - Ela começou a gaguejar. Na verdade, achava Malfoy bonito, sexy e talvez pudesse ser "Mister Universo Mágico", mas achava que ele não tinha simpatia o suficiente para isso. Ele era frio, irônico... Um perfeito babaca, na opinião de Ginny, que anulava todas as outras qualidades. - Perdeu alguma coisa, Malfoy? - Draco revirou seus olhos. - Então o heroizinho Potter chegou para salvar sua princesinha? Tarde demais otário. - Ele sorriu sarcástico. - Malfoy, eu juro. Se você tiver feito algo à... - Cala a boca, Harry! - Ela realmente não queria que Harry tivesse aparecido. Ainda estava muito, mas muito brava com ele. - Ginny, eu não queria. Me desculpe... Eu... - Tentando se explicar. - Harry, você acha que o que você fez tem perdão? - Ela perguntou em um tom magoado. Draco observava a cena quase estuporado. - Ginny, eu não queria te dizer aquilo... Eu... Eu ainda te amo! - Ih, pronto, agora acabou tudo! Mais uma cena romântica do novo casalzinho vinte de Hogwarts... Com licença que vou ali vomitar o meu estômago. Não continuem que eu quero ver a cena até o fim. - Malfoy exclamou sarcástico, logo saindo do recinto. - Harry, eu não sei se deveria lhe desculpar, você não merece. Me traiu descaradamente com aquela... Aquela... Ah, esquece. - Mas eu te amo! Ela me fez acreditar no que ela disse e... - Harry, fecha o bico. Você está fazendo papel de débil mental. - Ela fala em um tom quase divertido e ele ri. Depois olha-a profundamente e se aproxima com a cara mais besta do mundo. - Me perdoa, vai? - Ele a beija. Um beijo de pedido de perdão. - Te perdôo. Mas essa é a última vez, certo? Eu não quero te ver atracado em nem dando "uns cato" em qualquer uma aí. - Virgínia... - O que, Harry? - Quer namorar comigo? - Que frase clichê, Harry. Eu nem sei se deveria aceitar, só pela vulgaridade da cena. - Ele faz uma expressão desconcertada. - Mas que se dane, eu aceito, Harry! - Ela entrelaçou os braços no pescoço dele e roçou seu nariz no dele, inclinando, depois, um pouco a cabeça para mais um romântico beijo. - Sabia que esse é o nosso primeiro beijo de namorados? - Ela perguntou bobamente. - Pô, mano! Que saco! Eu mal acabo de vomitar e já tenho que ver isso! Porque vocês não vão dar uns amassos em outro lugar? Eu cheguei aqui primeiro. - Malfoy aparecera na porta da cabine e agora falava com um tom completamente indignado na voz. - Ah, Malfoy, sai você daqui... Você não está em minoria? É mais fácil você sair. - Ela disse alegre, como se nem estivesse xingando, mas sim pedindo um favor ao mais nobre cavalheiro da face da terra. - Ah, vão catar coquinhos cor de abóbora na ladeira da Casa dos Gritos! - E saiu batendo a porta. Bem a tempo, pois um flash azul água bateu exatamente no lugar em que ele estava. Ele suspirou aliviado. Detestava ser azarado. Ele achou outra cabine, com poucas pessoas, mas nem precisou se acomodar. O trem parou com um tranco. Ele pegou seus pertences e saiu. "Hogwarts. Aqui estou eu de novo. Pela última vez!" Ele deu um sorriso de canto de boca um tanto debochado. Ficava realmente feliz por saber que depois deste ano ele nunca mais precisaria olhar pra cara de nenhum idiota que estudava com ele naquela casa infeliz. Todos os imbecis querendo ser comensais. Ele se encaminhou a um grande banco, que no caso seria usado como chave de portal aos alunos que estavam nas últimas cabines, as quais estavam muito longe dos meios normais de chegar ao castelo. Ele se sentou e esperou durante poucos minutos até sentir um solavanco em seu umbigo e depois se ver em frente aos portões do castelo. Levantou-se e entrou. "Não me parece muito mudado. Também, idiota. Essa escola é a mesma desde que o mundo é mundo e os seres humanos não andam de quatro." Pensou ele, quase se divertindo. Teria se divertido completamente com sua frase, se sua primeira visão dentro daquela escola não tivesse sido Pansy Parkinson. - Draco! Que saudades! - Ela correu até ele. Fez a menção de querer abraçá-lo mas ele a impediu, levantando o braço, na altura do peito, com a mão espalmada. - Cai fora, Parkinson. - Disse em um tom seco. - Mas Draco. Eu esperei o verão inteiro pra te ver! - Fazendo uma carinha de cão sem dono que, pra ela, Draco pensava, ficava super convincente. Porque, levando em conta a cara de buldogue dela, a expressão de cão sem dono, nela, caia super bem! - Agora não dá, Pansy... Eu tenho que ir... O salão já está se enchendo. - Draco, você já percebeu que você está muito "docinho"? Credo... Parece o Potter. - Com uma expressão enojada no rosto. - Ah, Parkinson... Cala essa boca. Vai dormir... - Impaciente. - Você está com cara de quem diria para a namorada "Eu te amo". Credo, Draco! Eu é que vou sair daqui pra não pegar sua doença! - E vai saindo. - Volta aqui! - Ele puxa o braço dela, fazendo ela se voltar para ele, e beija-a friamente, como se aquilo fosse uma obrigação e não uma coisa prazerosa. - Agora me dá licença. - Ele sai em direção ao salão, apressado, chegando lá em poucos segundos. Ele olhou em volta, se sentiu mal, nauseado. Aquela escola não mudaria nunca? "Que sem graça!", pensou ele, sentando-se na mesa da Sonserina. "É meu último banquete de início de ano! E a última vez que terei que esperar aqueles primeiranistas pirralhos serem selecionados!". Ele achava que ia sair por aí pulando e gritando. Ele estava super empolgado! Seu último ano! Queria se livrar logo daquela pressão. - Caros alunos - Dumbledore começou seu discurso logo após os primeiranistas serem escolhidos para suas casas, o que desanimou um pouco Draco. - Por favor, alguns minutos de sua atenção. Vocês já vão comer. Só alguns avisos antes de começarmos esse ano! Mais um ano, mais uma turma que se vai. Devo dizer, que essa turma foi especial para esse colégio. Quando eu me refiro a essa turma, frisando bem a palavra, eu me refiro a todas as casas Sonserina, Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa! Vocês foram um exemplo para essa escola de coragem, ousadia e união. Então, como forma de agradecer, nós, deste colégio, damos a vocês um presente de formatura. Não, não é nenhuma loucura, quer dizer, talvez seja, mas da qualquer modo. Neste ano apresentaremos uma peça de teatro, e como sabíamos que se fosse só o sétimo ano não haveria quase ninguém para se candidatar, convidamos também o sexto ano, quer dizer, convidamos aqueles que estejam dispostos a nos ajudar a participar de nossa peça. - Houve um burburinho entre os alunos do sexto e sétimo ano, mas Dumbledore ainda não havia acabado, então interrompeu - Alunos, eu sei que a empolgação é muita, mas esperem, por favor! Só mais um aviso! Quem quiser se candidatar, por favor, procure a Professora Sprout, ela fará as inscrições. Vocês conhecerão a nova professora no primeiro encontro, que acontecerá no dia 30 deste mês. Sem esquecer também o nosso famoso baile de formatura, que acontecerá logo após a peça. Como nossos primeiranistas já foram escolhidos e os avisos dados, vamos ao banquete! - Ele se sentou e os pratos de comida apareceram magicamente nas mesas das casas. Um novo ano estava prestes a começar e Draco estava discutindo seriamente com seus botões sobre se candidatar para a peça, mesmo sem saber qual seria, afinal, era um modo de aparecer em público e mostrar todos seus dotes. Ele acabou se decidindo por ser o protagonista e no dia seguinte mesmo ia procurar a Professora Sprout. Ele fora se deitar mais cedo, queria estar com uma cara boa no dia seguinte, afinal, teria que impressionar a nova professora. Deitou-se e dormiu profundamente toda a noite, um sonho pesado e sem sonhos. A noite estava quente e o ar úmido, Draco sentia grudar nos lençóis. Acordara diversas vezes à noite, mas não sabia porque. Teria que fazer um feitiço para melhorar sua aparência, que já não era nada ruim, mas mesmo assim, ele precisava dar um tapa no visual. Ele acordou, espreguiçou-se folgadamente e antes de dirigir-se ao banheiro, ficou alguns minutos olhando para o teto. Ele se olhou no espelho e antes de entrar na água gelada do chuveiro. Precisava dela para acordar. Vestiu-se e foi em direção à sala da Professora Sprout. Chegando à sala teve uma visão não totalmente agradável parada em frente à porta. "Ah, não!" N/A - Povo, ó, essa é minha primeira fic fic (ficou estranho, eu sei, mas vô esplicá agora.), eu já escrevi duas outras SongFics, uma q já tah publicada e se chama Faint. (leiam, por favor, façam uma autora feliz) Eu qria q vcs comentassem pq nessa condição d 1º cap. de 1ª fic eu qria críticas tnto boas qnto ruins! Me mandem e-mails p/ mafayerb@hotmail.com ou p/ mafayerb@uol.com.br, q eu responderei c/ mto carinho! (é pq eu naum sei ql q tah c/ o Antispan... entaum tenta... c eu naum responder, manda p/ o outro... Pq eu fui colocá o Antispan, meu deus???) Espero q bastante pessoas leiam. Bjokitz. Má_Silvered. Ps.:Espero q vcs comentem msmo, tah??!! COMENTA, COMENTA, COMENTA!!! (tipo aquela propaganda da "Nova Schin"... "EXPERIMENTA, EXPERIMENTA, EXPERIMETA", hehe, q sem graça...) bjokitz d novo! (Agora eu acabei, yupiiiiiiiiiiii!!!)
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- Ginny! - Colin Creevey chama-a animado. - Colin, que saudades! - Ela abraça o amigo. - Ginny, como você mudou durante o verão, cá pra nós aqui, como amigos, que corpão, hein? O que você fez? - Sorrindo divertido, ela cora furiosamente. - Ah, Colin... Nem vem, eu não mudei nada... Você sabe que em mim só o rosto é bonito e... - Virgínia, Virgínia... Sua casa precisa de espelhos novos... - Ele diz como se estivesse fazendo uma conclusão muito séria. - E você está tão feliz porque? - Ah, Colin, você não sabe... - Não sei mesmo, você nem se deu o trabalho de me contar... - Ela riu - Eu e o Harry... Nós estamos ficando! Eu tenho quase certeza que na semana que vem ele vai me pedir em namoro. - JURA?! Que da hora, Ginny! É tudo o que você sempre quis! - Ele aperta a mão dela e a sacode muito exageradamente. - Obrigada, Colin! A sua ajuda é quase fundamental para mim! - Ela sorri e convida-o para entrar com ela. Ele aceita e minutos depois de eles encontrarem uma boa cabine ela sai, dizendo que vai se encontrar com Harry. O trem era realmente grande e ela nunca havia parado para pensar nisso. Só agora que sua ânsia por encontrar Harry era maior que tudo ela percebera o quão longe era uma cabine da outra. Ela percorre os corredores do movimentado trem, olhando para todas as cabines, quando vê um vulto que reconhece ser Harry. Ela se esconde, com a intenção de fazer uma surpresa. Mas logo se descobre como a supreendida, ao envés de ser o contrário. - Harry, não tem problema. Ninguém saberá de nada! - Ela escuta uma voz feminina dizer. - Sim, mas e a Ginny? - Esquece a Weasley. E... Afinal de contas, vocês nem eram namorados... - É, mas eu não quero feri-la... Ela é muito meiga... Não merece isso. - Uma onda de fúria e agradecimento a tomaram de repente. Ela se sentia grata por Harry não querer chifrá-la, mas não era mais uma menininha meiga e descuidada. Ela havia crescido e mudado. Muito. - Ah, ela é caretona! Onde já se viu, hoje em dia alguém querer um único namorado para sempre? Ainda mais quando esse namorado é você! Ah, Harry, me poupe... Me dá um beijinho, vai?! Só unzinho, por favor! - Não, não e não Parvati. Eu não posso fazer isso! Eu não posso iludir Ginny dessa maneira e... - Ah, ela se ilude se quiser... - Ela acha que eu sou um bom menino... Um príncipe, sabe? Irritante saber que alguém que você gosta muito pensa isso de você... Eu não posso ser eu mesmo... - Disse com uma voz entediada. - Então, Harry... Comigo você pode ser você mesmo. Sabia que eu sempre quis um beijinho seu? - Sabia... Mas vai ficar querendo. Eu não posso mentir pra ela... - Vocês não eram namorados, ou seja, sem compromissos. E o que os olhos não vêm o coração não sente... - É você até que está certa nesse ponto... E quanto àqueles beijinhos? Você ainda tá afim? - Uhum... - Ginny nesse ponto sente os olhos encherem-se de água, mas por incrível que pareça não chorou. Sentiu raiva. Raiva de si mesma, raiva de Parvati e nojo, muito nojo de ter beijado Harry, como ele podia fazer isso com ela? Ele não tinha esse direito. Por mais que eles estivessem só ficando, ninguém havia comunicado a ele que ela desistira de conquistá- lo. Ela resolveu então, interromper aquela cena de amor açucarada, sentia que se ouvisse aquilo mais um pouco sem fazer nada, ia começar a ter ataques de diabetes agudos. - Harry Potter e... Parvati Partil? Tudo bem? Estavam se divertindo às minhas custas? - Disse furiosa, sentindo lágrimas chegarem aos seus olhos. - Gin, não é bem isso que você está pensando. - Harry tentou salvar a situação. - Ah, é verdade! - Disse em um tom falsamente meigo, que ele não percebeu e deu um suspiro aliviado. - Você só estava verificando se ela havia escovado os dentes hoje. Só que de um jeito mais palpável, né, querido? - Perguntou-se de onde tirara tanta ironia para tal frase, mas mesmo assim... - Ginny, presta atenção, eu não queria te magoar... Eu só não sabia como dizer que eu não te quero mais, então preferi não dizer... - QUANTOS ANOS VOCÊ ACHA QUE EU TENHO? - Ela explodiu. - EU JÁ SOU ADULTA O SUFICIENTE PARA SABER LIDAR COM MÁGOAS IDIOTAS! SE VOCÊ NÃO QUER, OUTROS QUEREM! - E saiu a passos largos do local, deixando para trás um Harry abobado e uma Parvati realmente feliz. No caminho, ela percebe que as lágrimas que, graças ao bom Merlin, não escorreram em frente a Harry, agora lavavam seu rosto. Ela cobriu a face com as mãos, para que ninguém percebesse que ela estava chorando. "Não muito discreta." Ela pensou sem se importar muito com a sua posição desajeitada. Ela queria se isolar, sumir ou qualquer coisa na qual ela pudesse ficar invisível e irreparável. Pretendia andar até a última cabine e se esconder no último banco até o fim da viagem. Alguns minutos andando e ela chega ao seu objetivo. Abre a porta com um estrondo, sem reparar se havia alguém lá ou não. Estava com raiva. Achou que passara por alguém, mas realmente ignorou a idéia de parecer idiota. Se jogou no último banco e olhou para fora, pela janela. O ser que estava nos primeiros bancos se levantou, mas ela não percebeu. Voltou sua atenção para a paisagem lá fora, e, agora que observara melhor, viu que muitas coisas que haviam passado despercebidas em outros anos tinham uma magia especial. O céu, naquela tarde, estava particularmente acinzentado e um vento gelado parecia cortar as árvores com voracidade. Ela se sentiu deprimida.
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"Vamos lá, Draco... É só uma garota... Deixa pra lá", uma vozinha sussurrava em seu ouvido, mas ele parecia ignorar. Caminhou até ela, e perguntou o mais finamente que pode. - A Srta. Está se sentindo bem? - Sentou-se no banco à frente dela. - Me deixa em paz, por favor... - Sem olhá-lo. - Desculpe, eu só queria ajudar. Já estou saindo. - Disse em uma voz totalmente arrastada. "O que eu vim fazer aqui? Draco Malfoy ajudando alguém? Eu acho que bebi água da privada. Só pode ser isso." Ele se levantou quando ouviu alguém chamar. - Espere. Me desculpe... Você não teve culpa de nada e... Malfoy? - Ela tirara as mãos do rosto e agora o observava com uma grande surpresa estampada na face. "Hoje é meu dia de ser surpreendida... É uma surpresa mais estranha que a outra." - Eu mesmo, e daí? Algum problema em querer ser um cara "bonzinho"? Weasley? Certo, esquece a parte do bonzinho... Cai fora... - E se eu não estiver afim? - E eu por acaso perguntei se você está afim ou não? Eu só disse: Cai fora, Weasley... Se é pra chorar vai chorar no colinho do Potter... - Disse com uma cara de irritação profunda, tão profunda que parecia atingir o útero que ele não tinha. - Cala a boca, seu cretino mimado. - Ao ouvir o nome de Harry sair da boca de Malfoy, Ginny ficara possessa. Ela já não tinha mais consciência do que falava e nem de com quem ela falava. - O que disse, Weasley? - Ele se aproximou perigosamente, odiava ser insultado. Ainda mais por uma Weasley. Ele não iria deixar barato. - Eu... Eu... - Ela começou a gaguejar. Na verdade, achava Malfoy bonito, sexy e talvez pudesse ser "Mister Universo Mágico", mas achava que ele não tinha simpatia o suficiente para isso. Ele era frio, irônico... Um perfeito babaca, na opinião de Ginny, que anulava todas as outras qualidades. - Perdeu alguma coisa, Malfoy? - Draco revirou seus olhos. - Então o heroizinho Potter chegou para salvar sua princesinha? Tarde demais otário. - Ele sorriu sarcástico. - Malfoy, eu juro. Se você tiver feito algo à... - Cala a boca, Harry! - Ela realmente não queria que Harry tivesse aparecido. Ainda estava muito, mas muito brava com ele. - Ginny, eu não queria. Me desculpe... Eu... - Tentando se explicar. - Harry, você acha que o que você fez tem perdão? - Ela perguntou em um tom magoado. Draco observava a cena quase estuporado. - Ginny, eu não queria te dizer aquilo... Eu... Eu ainda te amo! - Ih, pronto, agora acabou tudo! Mais uma cena romântica do novo casalzinho vinte de Hogwarts... Com licença que vou ali vomitar o meu estômago. Não continuem que eu quero ver a cena até o fim. - Malfoy exclamou sarcástico, logo saindo do recinto. - Harry, eu não sei se deveria lhe desculpar, você não merece. Me traiu descaradamente com aquela... Aquela... Ah, esquece. - Mas eu te amo! Ela me fez acreditar no que ela disse e... - Harry, fecha o bico. Você está fazendo papel de débil mental. - Ela fala em um tom quase divertido e ele ri. Depois olha-a profundamente e se aproxima com a cara mais besta do mundo. - Me perdoa, vai? - Ele a beija. Um beijo de pedido de perdão. - Te perdôo. Mas essa é a última vez, certo? Eu não quero te ver atracado em nem dando "uns cato" em qualquer uma aí. - Virgínia... - O que, Harry? - Quer namorar comigo? - Que frase clichê, Harry. Eu nem sei se deveria aceitar, só pela vulgaridade da cena. - Ele faz uma expressão desconcertada. - Mas que se dane, eu aceito, Harry! - Ela entrelaçou os braços no pescoço dele e roçou seu nariz no dele, inclinando, depois, um pouco a cabeça para mais um romântico beijo. - Sabia que esse é o nosso primeiro beijo de namorados? - Ela perguntou bobamente. - Pô, mano! Que saco! Eu mal acabo de vomitar e já tenho que ver isso! Porque vocês não vão dar uns amassos em outro lugar? Eu cheguei aqui primeiro. - Malfoy aparecera na porta da cabine e agora falava com um tom completamente indignado na voz. - Ah, Malfoy, sai você daqui... Você não está em minoria? É mais fácil você sair. - Ela disse alegre, como se nem estivesse xingando, mas sim pedindo um favor ao mais nobre cavalheiro da face da terra. - Ah, vão catar coquinhos cor de abóbora na ladeira da Casa dos Gritos! - E saiu batendo a porta. Bem a tempo, pois um flash azul água bateu exatamente no lugar em que ele estava. Ele suspirou aliviado. Detestava ser azarado. Ele achou outra cabine, com poucas pessoas, mas nem precisou se acomodar. O trem parou com um tranco. Ele pegou seus pertences e saiu. "Hogwarts. Aqui estou eu de novo. Pela última vez!" Ele deu um sorriso de canto de boca um tanto debochado. Ficava realmente feliz por saber que depois deste ano ele nunca mais precisaria olhar pra cara de nenhum idiota que estudava com ele naquela casa infeliz. Todos os imbecis querendo ser comensais. Ele se encaminhou a um grande banco, que no caso seria usado como chave de portal aos alunos que estavam nas últimas cabines, as quais estavam muito longe dos meios normais de chegar ao castelo. Ele se sentou e esperou durante poucos minutos até sentir um solavanco em seu umbigo e depois se ver em frente aos portões do castelo. Levantou-se e entrou. "Não me parece muito mudado. Também, idiota. Essa escola é a mesma desde que o mundo é mundo e os seres humanos não andam de quatro." Pensou ele, quase se divertindo. Teria se divertido completamente com sua frase, se sua primeira visão dentro daquela escola não tivesse sido Pansy Parkinson. - Draco! Que saudades! - Ela correu até ele. Fez a menção de querer abraçá-lo mas ele a impediu, levantando o braço, na altura do peito, com a mão espalmada. - Cai fora, Parkinson. - Disse em um tom seco. - Mas Draco. Eu esperei o verão inteiro pra te ver! - Fazendo uma carinha de cão sem dono que, pra ela, Draco pensava, ficava super convincente. Porque, levando em conta a cara de buldogue dela, a expressão de cão sem dono, nela, caia super bem! - Agora não dá, Pansy... Eu tenho que ir... O salão já está se enchendo. - Draco, você já percebeu que você está muito "docinho"? Credo... Parece o Potter. - Com uma expressão enojada no rosto. - Ah, Parkinson... Cala essa boca. Vai dormir... - Impaciente. - Você está com cara de quem diria para a namorada "Eu te amo". Credo, Draco! Eu é que vou sair daqui pra não pegar sua doença! - E vai saindo. - Volta aqui! - Ele puxa o braço dela, fazendo ela se voltar para ele, e beija-a friamente, como se aquilo fosse uma obrigação e não uma coisa prazerosa. - Agora me dá licença. - Ele sai em direção ao salão, apressado, chegando lá em poucos segundos. Ele olhou em volta, se sentiu mal, nauseado. Aquela escola não mudaria nunca? "Que sem graça!", pensou ele, sentando-se na mesa da Sonserina. "É meu último banquete de início de ano! E a última vez que terei que esperar aqueles primeiranistas pirralhos serem selecionados!". Ele achava que ia sair por aí pulando e gritando. Ele estava super empolgado! Seu último ano! Queria se livrar logo daquela pressão. - Caros alunos - Dumbledore começou seu discurso logo após os primeiranistas serem escolhidos para suas casas, o que desanimou um pouco Draco. - Por favor, alguns minutos de sua atenção. Vocês já vão comer. Só alguns avisos antes de começarmos esse ano! Mais um ano, mais uma turma que se vai. Devo dizer, que essa turma foi especial para esse colégio. Quando eu me refiro a essa turma, frisando bem a palavra, eu me refiro a todas as casas Sonserina, Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa! Vocês foram um exemplo para essa escola de coragem, ousadia e união. Então, como forma de agradecer, nós, deste colégio, damos a vocês um presente de formatura. Não, não é nenhuma loucura, quer dizer, talvez seja, mas da qualquer modo. Neste ano apresentaremos uma peça de teatro, e como sabíamos que se fosse só o sétimo ano não haveria quase ninguém para se candidatar, convidamos também o sexto ano, quer dizer, convidamos aqueles que estejam dispostos a nos ajudar a participar de nossa peça. - Houve um burburinho entre os alunos do sexto e sétimo ano, mas Dumbledore ainda não havia acabado, então interrompeu - Alunos, eu sei que a empolgação é muita, mas esperem, por favor! Só mais um aviso! Quem quiser se candidatar, por favor, procure a Professora Sprout, ela fará as inscrições. Vocês conhecerão a nova professora no primeiro encontro, que acontecerá no dia 30 deste mês. Sem esquecer também o nosso famoso baile de formatura, que acontecerá logo após a peça. Como nossos primeiranistas já foram escolhidos e os avisos dados, vamos ao banquete! - Ele se sentou e os pratos de comida apareceram magicamente nas mesas das casas. Um novo ano estava prestes a começar e Draco estava discutindo seriamente com seus botões sobre se candidatar para a peça, mesmo sem saber qual seria, afinal, era um modo de aparecer em público e mostrar todos seus dotes. Ele acabou se decidindo por ser o protagonista e no dia seguinte mesmo ia procurar a Professora Sprout. Ele fora se deitar mais cedo, queria estar com uma cara boa no dia seguinte, afinal, teria que impressionar a nova professora. Deitou-se e dormiu profundamente toda a noite, um sonho pesado e sem sonhos. A noite estava quente e o ar úmido, Draco sentia grudar nos lençóis. Acordara diversas vezes à noite, mas não sabia porque. Teria que fazer um feitiço para melhorar sua aparência, que já não era nada ruim, mas mesmo assim, ele precisava dar um tapa no visual. Ele acordou, espreguiçou-se folgadamente e antes de dirigir-se ao banheiro, ficou alguns minutos olhando para o teto. Ele se olhou no espelho e antes de entrar na água gelada do chuveiro. Precisava dela para acordar. Vestiu-se e foi em direção à sala da Professora Sprout. Chegando à sala teve uma visão não totalmente agradável parada em frente à porta. "Ah, não!" N/A - Povo, ó, essa é minha primeira fic fic (ficou estranho, eu sei, mas vô esplicá agora.), eu já escrevi duas outras SongFics, uma q já tah publicada e se chama Faint. (leiam, por favor, façam uma autora feliz) Eu qria q vcs comentassem pq nessa condição d 1º cap. de 1ª fic eu qria críticas tnto boas qnto ruins! Me mandem e-mails p/ mafayerb@hotmail.com ou p/ mafayerb@uol.com.br, q eu responderei c/ mto carinho! (é pq eu naum sei ql q tah c/ o Antispan... entaum tenta... c eu naum responder, manda p/ o outro... Pq eu fui colocá o Antispan, meu deus???) Espero q bastante pessoas leiam. Bjokitz. Má_Silvered. Ps.:Espero q vcs comentem msmo, tah??!! COMENTA, COMENTA, COMENTA!!! (tipo aquela propaganda da "Nova Schin"... "EXPERIMENTA, EXPERIMENTA, EXPERIMETA", hehe, q sem graça...) bjokitz d novo! (Agora eu acabei, yupiiiiiiiiiiii!!!)
