Harry Potter - fanfic Brumas Negras (Amor em Hogwarts - nome no site)

Obs: Sei que legendas normalmente ficam embaixo, no fim do texto, mas assim fica bem melhor de se acompanhar.

*O Krum fala normal (na escrita) porque eu simplesmente não sei como escrever o sotaque dele, então deixei assim mesmo, mas lembrando que o seu sotaque não influencia em nada a história.

**Os feitiços já serão traduzidos (mais ou menos) porque eu odeio ver aquelas malditas linhas embaixo das palavras que estão erradas, e com certeza aquelas palavras dos feitiços ficam erradas, por isso, já me utilizo das palavras em português (ou não, ainda não decidi) para os feitiços.

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Capítulo 0001: Quando tudo volta...

Era uma noite gelada. Embora o quarto estivesse todo fechado, Harry ainda assim sentia frio, e deveria. Suas memórias daquela noite, poucos meses antes, ainda o faziam sentir frio e ódio. Ódio de nada mais nada menos que Voldemort. Afinal, quem não sentiria frio ao lembrar - se de como chegou tão perto da morte, e que um colega, um rival em certos aspectos, havia sido morto por ele covardemente e sem chance de se salvar ou se defender? Sim, Harry Potter odiava Voldemort mais do que muita gente.

Harry Potter era um bruxinho que acabara de completar quinze anos. Ele era o único sobrevivente dos poderes de Voldemort, e foi quem desproveu o mesmo de seus poderes catorze anos antes, mas Voldemort voltara no ano anterior... Por ter sobrevivido a um forte e poderoso feitiço de Voldemort, devido à proteção que sua mãe lhe dera ao morrer protegendo - o, Harry ficou famoso entre os bruxos do mundo.

Dois dias tinham se passado depois de seu aniversário. O rapaz de olhos tão verdes e cabelos negros tão rebeldes havia recebido presentes de seus melhores amigos Rony Weasley e Hermione Granger, o livro "Mistérios na Rua das Ilusões", sobre um detetive famoso entre os bruxos, que investigava crimes envolvendo o mundo dos trouxas e o mundo dos bruxos, e uma capa de frio linda, com um tecido que oscilava constantemente suas cores, desde o mais negro dos pretos até o mais claro dos azuis.

Mas Harry havia ganhado também mais presentes de seus amigos mais próximos. Hagrid, o enorme guarda - chaves e professor de Trato das Criaturas Mágicas de Hogwarts, escola de magia de Harry, Hermione e Rony, havia dado de presente uma escultura do animal preferido de Hagrid: um dragão. Aquela miniatura lembrava e muito Harry dos dragões que vira no ano anterior.

Seu padrinho, Sirius Black, um fugitivo da prisão dos magos Askaban, mandara a seu afilhado um livro falando sobre as Maldições Imperdoáveis e como se livrar delas, muito embora Harry já tivesse as estudado anteriormente, era bom saber que o padrinho se preocupava tanto assim como ele, e, em especial, era bom aprender algo de um livro que de um impostor assassino, psicopata e partidário de Você - Sabe - Quem.

E, finalmente, recebera uma estranha carta, vinda com um conjunto de vestes de quadribol do time da Inglaterra, com uma coruja negra e com enormes olhos azuis, que simpatizou com Edwiges. O estranho da carta era que o remetente era ninguém menos que Anna Corwin, provavelmente a única amiga de verdade que Harry tivera nos tempos em que ainda não tinha descoberto ser bruxo e ter ido para Hogwarts.

A figura de Anna, aquela garota gentil e doce, tão calorosa e estranha como Harry, invadiu a mente do rapaz, aliviando o coração cheio de frio e ódio dele. Anna escrevera o seguinte:

Querido amigo de longa data Harry,

Está surpreso de ouvir notícias minhas? Bem, eu também estou surpresa de estar escrevendo para você. Quando entrei para uma escola de magia, eu fui pros Estados Unidos estudar, e descobri que você era famoso pelo mundo dos bruxos. Bem, queria avisar apenas que eu vou começar a estudar em Hogwarts a partir deste ano, e queria apenas informa - lo. Você ainda se lembra de mim, né? Gostaria e muito de ainda podermos ser amigos tão próximos como antes... Feliz aniversário e muitas felicidades, Harry Potter!

De sua amiga, Anna Corwin

P.S.: Você poderia me encontrar na Plataforma 9 1/3 no dia primeiro de Setembro? Gostaria muito de poder estar com alguém que eu conheço. Esta mudança de escola não é nada agradável, então preferiria ter alguém amigo ao meu lado para que eu não me perca, tá bom? Até então!

Harry continuava um tanto perplexo depois de ler aquela carta. Anna Corwin, uma bruxa? Era certamente muito estranho, mas o rapaz de quinze anos estava ansioso em rever sua amiga tão antiga. Estava tão ansioso que seus pensamentos antes virados para Voldemort e onde ele poderia estar, saíram de sua mente, que ficou ocupada pensando em quanto dias faltavam até o dia primeiro de Setembro, quando ele finalmente iria rever Anna Corwin...

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Os dias foram se passando. Harry desceu numa manhã ainda fria, e encontrou apenas sua tia Petúnia, irmã de sua mãe, na casa. Ela ainda tinha aquele jeito sério de sempre, e sua aparência de cavalo ainda permanecia. O rapaz olhou rapidamente para a tia e sentou - se à mesa. Sua tia foi até a mesa e colocou em cima dela pratos e comida quentinha. Ela olhou para o sobrinho com frieza, mas não disse nada, o que não chegou a espantar Harry.

Harry sempre fora maltratado na casa de seus tios, mas aquilo havia mudado desde que Dobby, o doce elfo doméstico amigo do rapaz, fora visitar - lhe. Vendo como Harry era maltratado, assim como o próprio elfo antes era, Dobby se irritou e começou a atacar os Dursley, principalmente Duda, mas não com sua magia, mas com os dentes mesmo. Duda ainda estava tratando de suas feridas, assim como tio Valter, e era por isso que nenhum dos dois estava na casa naquela manhã: tinham ido a um médico em Londres que não fazia muitas perguntas.

-Como você pretende ir pra sua escola este ano? - perguntou a tia tentando manter a voz firme. Desde que Dobby atacara sua família, tia Petúnia tinha parado de chamar Harry de moleque, mas jamais o chamara pelo nome, e não iria começar tão cedo. Harry levantou o rosto do prato, estranhamente cheio de comida boa, e olhou para a tia.

-Não sei... Acho que eu podia pedir pra um dos meus amigos... Eu faço isso depois... - respondeu Harry com um sorriso alegre, afinal, Rony e sua família já tinham ido buscar o rapaz uma vez, e o resultado não fora muito bom, por isso, o rapaz já tinha se preparado antes e pedido para Hermione e seus pais leva - lo uns dias antes para o Caldeirão Furado, onde ficaria até as aulas começarem, podendo também fazer as compras que precisaria para o ano letivo que começaria.

A tia Petúnia não disse mais nada e foi limpar o jardim. Desde que Dobby fora visita - lo, Harry não trabalhou um minuto sequer, passando a maior parte do tempo estudando e terminando lições pendentes.

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