Harry Potter - fanfic Brumas Negras (Amor em Hogwarts - nome no site)

Obs: Sei que legendas normalmente ficam embaixo, no fim do texto, mas assim fica bem melhor de se acompanhar.

*O Krum fala normal (na escrita) porque eu simplesmente não sei como escrever o sotaque dele, então deixei assim mesmo, mas lembrando que o seu sotaque não influencia em nada a história.

**Os feitiços já serão traduzidos (mais ou menos) porque eu odeio ver aquelas malditas linhas embaixo das palavras que estão erradas, e com certeza aquelas palavras dos feitiços ficam erradas, por isso, já me utilizo das palavras em português (ou não, ainda não decidi) para os feitiços.

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Capítulo 0008: Um feitiço...

Harry e Anna desceram para os gramados, ficando lá por um bom tempo. Como já tinham baixado o nível de seus respectivos libidos (...) no dormitório das garotas (...), eles não estavam tanto assim desejando ficar se amassando, por isso, tentaram se conhecer melhor, vendo o que aconteceu de pequeno e grande entre os dois durante os longos anos que ficaram separados. E descobriram muitas coisas, até...

Harry descobriu como Anna era realmente inteligente, mas ela não parecia gostar de estudar como Hermione parecia. E viu também como Anna não mudara muito o seu jeito de ser, nem mesmo seus gosto por doces, música e livros. Harry não conseguia imaginar como foi que ele nunca pensou em Anna nos anos em que estiveram separados... Como pudera não pensar nela nem uma vez? Mesmo com os seus problemas envolvendo magia, como ele pôde esquecer aquela linda garota que gostava tanto dele? Como? E como conseguia sentir tanto amor por ela mesmo só tendo convivido novamente com ela por tão pouco tempo?

Anna percebeu como Harry tinha vivido muitas aventuras sozinho e com seus amigos. Vendo - o heróico (mesmo que ele mesmo não gostasse desse tipo de palavra referente a si mesmo) quando ele contou sobre suas aventuras com magia desde que chegara em Hogwarts, Anna desejou do fundo do coração ter estado lá com ele... Ter podido ver as coisas lindas e extraordinárias que ele vira... Ela desejou nunca ter saído do lado dele... Desejou ter podido estar com ele em cada momento que ele deve ter sofrido... Em especial ao enfrentar Voldemort...

-Anna, você... Você acha que teria sido diferente se você tivesse continuado aqui na Inglaterra?

-Hã? Não sei... Eu não posso saber...

-Não, eu sei disso, mas eu só tô perguntando.

-Tá bom. Na minha opinião, claro que teria sido diferente, porque aí, eu sempre estaria com você, e você estaria preocupado em me ajudar, se preciso, e aí, você provavelmente não teria vivido o que viveu.

-Ah... Mesmo assim...

-Harry, pare de pensar no ontem, tá? Não pense no que poderia ser e que nunca foi, mas somente no que é e no que pode ser... É bem melhor, não acha, Harry? - ela sorriu gentilmente, mas Harry estava com o rosto sonhador, porém muito vermelho. Ela chegou perto do namorado e o beijou.

-Eu gosto tanto de você, Anna...

-Eu também... Mas... Eu te amo, Harry...

-Ah, mas você sabe que eu...

-Eu sei, Harry... Eu sei...

-Eu te amo, Anna.

-Assim como eu não preciso ficar me desculpando toda hora, você também não precisa ficar dizendo isso toda hora que eu disser... Só diga quando realmente sentir isso pulsando no seu coração, tá? É o que eu faço...

-É... Eu também, Anna... Eu sinto e digo... Porque eu... Eu te amo mesmo...

-Eu também - ele deu um gentil beijo na garota - Ah... Harry?

-Hã? Que foi, Anna?

-Você... - ela colocou a mão no óculos dele e o postou nos cabelos negros do rapaz. Os olhos azuis dela olharam fundo no verde dos olhos de Harry, e ela o beijou tão levemente que o rapaz quase não sentiu - Você nunca pensou em usar um feitiço para não ter que usar óculos?

-Tem algum feitiço assim?

-Sim, tem sim.

-E... Por que você...? Você não gosta? Eu fico feio com eles?

-Claro que não, mas... - ela abaixou a voz e corou - É que atrapalha um pouco na hora do beijo...

-Ah... - Harry também estava corado - Se você souber, então tudo bem... Eu acho...

-Humpt, humpt - ela pegou a varinha e colocou na frente dos olhos de Harry - Curar olhos**! - Harry começou a ver Anna sem nenhum embaço na vista - Deu certo?

-Nossa!

-É um sim, né?

-Claro! Muito... - ela o beijou.

-De nada!

-Tô começando a achar que você nunca vai me deixar terminar de falar as coisas, Anna.

-Heim? Como assim?

-Você sempre me beija quando eu vou falar alguma coisa!

-Quando é alguma coisa que eu sei que você vai falar!

-Hum... Como... Eu te...

-Amo?

-Não. Eu te adoro!

-É a mesma coisa!

-É... Mas são outras palavras pra dizer a mesma coisa.

-Mesmo assim. E você adivinha o que eu vou dizer? Eu...

-Amo...

-Você!

-Acertei!

-Não acertou não.

-Acertei sim.

-Acertou não.

-Sim!

-Não!

-SIM!

-NÃO!

-Ah, vai, vâmo parar de brigar, tá?

-Não acertou.

-Anna!

-É legal te ver assim, bravinho!

-Hã? "Legal", é? Hum... - ele a olhou sério, os óculos ainda na cabeça, e a agarrou, beijando - a.

-O que...?

-Você gostou disso, né? É assim que será sempre que eu estiver "bravinho", viu?

-Então... É um pedido pra te irritar sempre?

-Hum... Não, mas se você quiser...

-Bobo! - ele fez cara de bravo, mas depois riu e ficou em cima de Anna, fazendo cócegas nela - Ai! Pára, pára!

-Você me deixou bravo! - Anna ria alegremente, assim como seu namorado.

-Harry!

-Ah, eu tô bravo mesmo! - os dois não conseguiam parar de rir, e algumas pessoas até os olhavam.

-Ai, ai... - disse Anna depois de uns minutos enquanto Harry ainda fazia - lhe cócegas.

-Que bonito - disse uma voz acima deles; era Krum. Ao lado dele, estava Hermione com o rosto todo vermelho e um enorme sorriso nos lábios.

-Oi, Vitor! - exclamou Anna alegre. Harry saiu de cima dela meio envergonhado.

-E aí? Pra onde vocês foram, heim?

-Hã... Hogsmeade.

-Mesmo? Legal. E... Não compraram nada?

-Ah... Não...

-Hum... Bem, acho que tá tipo na hora do almoço... - Harry olhou no relógio e o mostrou a Anna - Tá sim! Então... Vai ficar pra almoçar com a gente, Vitor? Por favor, vai? Tenho certeza de que a Mione também gostaria muito.

-Bem... - o forte rapaz olhou para Hermione, que abaixou os olhos com o rosto mais vermelho ainda - Tudo bem então, eu acho. Posso mesmo? Não terá problemas na escola?

-Claro que não.

-Então tudo bem. Hermione, vamos, sim?

-Ah, claro... - Anna e Harry se levantaram e foram com Krum e Hermione de volta ao castelo.

Assim que chegaram a porta, muitos alunos, de todos os anos, começaram a se amontoar, tentando ver melhor aquele jovem e tão famoso jogador de quadribol. Ele não parecia se importar (muito), mas não gostava de ver Hermione daquele jeito envergonhado e constrangido.

-Vamos, Hermione - murmurou Anna puxando a outra pelo pulso. Vitor conseguiu passar inteiro pela multidão, entrando no Salão. Todas as cabeças de lá instantaneamente se viraram para os dois casais, mas somente Hermione ficou vermelha. Todos apontavam murmurando para Krum e Hermione. Eles conseguiram sentar - se na frente de Gina, David e Rony, que riam dos quatro.

-Sucesso é um saco, heim? - comentou David rindo - Mas fazer o que, né?

-É... Mas gostaria que não fizessem isso enquanto estou aqui visitando a Hermione.

-Eu também... - murmurou Hermione ainda vermelha e com a cabeça baixa.

-Hum, mas não é tão ruim assim, né? Quero dizer, pelo menos ninguém te atacou ainda, né? - disse Rony rindo.

-Não. Mas mesmo assim, eles fazem a Hermione ficar envergonhada de estar comigo.

-Ah... Não é isso, Vitor... É só que... Eu não gosto muito de multidões...

-Por isso mesmo. Hã... Não tem problema mesmo eu estar comendo aqui, mesmo não sendo aluno?

-Claro que não. E como monitor - chefe, posso dizer que não tem problema algum mesmo problema de você comer aqui.

Krum sorriu e começou a comer. Numa hora quando Gina passou o suco de abóbora para Hermione, ela olhou para Harry e levantou as sobrancelhas levemente intrigada. O rapaz olhou a irmã mais nova do melhor amigo e sorriu. A garota, ainda sentindo algo pelo rapaz, corou levemente, mas se recuperou rapidamente.

-Harry, e os seus óculos? - os amigos de Harry o olharam também.

-Ah... A Anna curou os meus olhos...

-Hã? Dá pra fazer isso assim fácil? - perguntou Rony muito surpreso.

-Claro que dá, Rony. E eu fiz porque o Harry fica mais gracinha ainda sem óculos! - Harry ficou vermelho e abaixou o rosto para o prato.

-Mas... Só por isso mesmo, Anna? - perguntou David sorrindo de uma forma que parecia maliciosa. Anna corou.

-David!

-Só tô perguntando inocentemente.

-Bem... - tanta Anna quanto Harry estavam com os rostos vermelhos ao lembrarem do motivo que a garota dera para querer curar os olhos de Harry - Ah... É que...

-Problemas na hora de beijar, né? - disse Krum naturalmente. Hermione o olhou vermelhinha.

-Vitor! Como você...?

-Ah, é que esse feitiço é bem popular entre as alunas em Durmstang, já que muitos alunos de lá usam óculos. É que... Parece que atrapalha quando as garotas vão...

-Vitor! - Anna estava com o rosto muito vermelho - Não precisa ficar falando essas coisas assim!

-Mas é verdade...

-Mesmo assim! Ah, mas já que você falou sobre o feitiço de curar olhos por causa do negócio dos óculos atrapalharem na hora de beijar, então eu falo sobre o feitiço popular entre os rapazes em Durmstang... - Krum corou furiosamente, e David deu uma risada baixa, olhando de lado para Gina, que corou. Rony abafou uma risada ao ver Vitor Krum corado.

-Que feitiço é esse, Vitor? - perguntou Hermione curiosa. Krum corou mais.

-É... É um feitiço qualquer... Sem nenhum motivo para ser mencionado...

-É um feitiço...

-Anna, por favor.

-Você me envergonhou falando sobre aquele feitiço, Vitor, e você sabe que, mesmo sendo boazinha, eu sei me vingar na mesma moeda, né?

-Anna!

-É um feitiço para que os rapazes saibam quando estão apaixonados por uma garota - disse a garota muito rápido.

-Ah... Anna!

-Falei.

-Por que um feitiço assim seria popular entre os rapazes em Durmstang? - perguntou Rony rindo.

-Porque... Bem, os rapazes em Durmstang são meio frios, distantes, e, quando uma garota se aproxima, ou não, e eles começam a amolecer e a sentir algo, eles não entendem o que é aquele sentimento, então a maioria deles usa esse feitiço, que aponta - lhes a garota, aliás, garotas por quem têm sentimentos, e elas brilham com uma cor de acordo com o sentimento que o rapaz que lançou o feitiço tem elas, mas aí, somente quem lançou o feitiço sabe a cor. E é elas porque esse feitiço só funciona de rapazes vendo cores em garotas e garotas vendo cores em rapazes - disse David rapidamente.

-Mesmo assim, por que algum rapaz iria querer lançar uma feitiço assim? - perguntou Gina.

-Porque... Porque sim. Pelo mesmo motivo que as garotas lançam o feitiço de curar olhos nos namorados.

-Para poderem... Melhorar e... Bem, para poderem avançar o namoro ou relacionamento, porque... Se óculos atrapalham, não ter que usa - los é uma boa, e se não se sabe os seus sentimentos, o que acontece bem mais entre rapazes que entre garotas, já que elas são mais espertas nesse tipo de coisa, então saber sobre o tipo de sentimento que você tem e por quem é interessante.

-Ah... Algum de... David, você já lançou esse feitiço? - perguntou Hermione vermelha e sem olhar para Krum.

-Nunca precisei, já que eu sempre soube exatamente o que sentia pelas garotas - ele olhou carinhosamente para Gina, que nem o olhava mais, já que estava com o rosto muito vermelho.

-E você, Krum? - perguntou Rony. Era uma das únicas vezes que falava diretamente com Krum, e tão sério. Hermione olhou o amigo com raiva.

-Eu... Já... Mas só uma vez... - ele ficou vermelho e olhou de lado para Hermione, que ficou vermelha também.

-E... É difícil lançar esse feitiço? - perguntou Harry parecendo levemente interessado. Anna o olhou com as sobrancelhas levantadas.

-Não muito... Mas depende. E... Bem, é claro que o feitiço pode ser parado, terminado quando quem o lançou quiser, mas em geral... Bem, era até engraçado ver as reações dos caras em Durmstang... Lembra do Joseph, Anna? - perguntou David à irmã. Ela estava distraída, mas sorriu e voltou.

-Hã? Ah... Sim, o Joseph... Coitadinho...

-O que houve com ele?

-Ele lançou o feitiço, certo? Bem, depois disso... Ele meio que... Que começou a ter um ataque porque ele não lançou o feitiço de forma certa, e acabou vendo somente tons de vermelho, que seria a cor que representa o amor.

-Ah... Mas...

-Ele não teve nenhum problema com a escola, mas com a namorada dele... Uh, aquilo sim foi feio.

-Mas... Assim, se, por exemplo, eu lançasse o feitiço - começou Harry. Anna o olhou -, será que... Se eu não lançasse direito...

-Aí, você poderia ver as garotas somente em um tom, mas poderia ser azul, verde...

-Preto, vermelho... Depende da margem de erros.

-Você vai...? - começou Anna, mas se calou rapidamente, com o rosto muito vermelho.

-AH! Não! Eu não...! Eu não preciso ficar lançando...! - começou Harry afobado, constrangido e todo vermelho, gesticulando bastante com as mãos - Eu não...! Anna, por favor, eu não...! Droga, eu não preciso desse feitiço!

-Eh... Dava pra você parar de gritar, Harry? - murmurou Rony envergonhado. Vendo como muitos alunos estavam olhando - o, Harry baixou a cabeça e ficou mais vermelho. Anna também estava de cabeça baixa, mas colocou a mão na cabeça de Harry e tirou os óculos de lá. Ele a olhou ainda com a cabeça baixa.

-Anna...

-Você não vai mais precisar deles, vai...? - sussurrou a garota. Seu namorado corou mais e sorriu constrangido.

-Vocês namoradinhos têm mesmo que ficar brigando na mesa? - perguntou Rony rindo. Harry não disse nada e continuava com a cabeça baixa, o rosto muito vermelho. Anna sorriu docemente para Rony, que corou levemente.

-A gente nunca brigou, Rony. Nunca mesmo - o rapaz ruivo não disse mais nada e começou a comer.

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