Harry Potter - fanfic Brumas Negras (Amor em Hogwarts - nome no site)
Obs: Sei que legendas normalmente ficam embaixo, no fim do texto, mas assim fica bem melhor de se acompanhar.
*O Krum fala normal (na escrita) porque eu simplesmente não sei como escrever o sotaque dele, então deixei assim mesmo, mas lembrando que o seu sotaque não influencia em nada a história.
**Os feitiços já serão traduzidos (mais ou menos) porque eu odeio ver aquelas malditas linhas embaixo das palavras que estão erradas, e com certeza aquelas palavras dos feitiços ficam erradas, por isso, já me utilizo das palavras em português (ou não, ainda não decidi) para os feitiços.
*~*~*~*~*~*~*~*~*
Capítulo 0009: Testando os sentimentos...
Domingo, um belo e fresco domingo, o primeiro desde o começo das aulas em Hogwarts... Harry acordou muito disposto naquele belo dia, e com uma vontade louca de lançar um certo feitiço...
Ele levantou - se todo alegre, vestiu uma camiseta que ganhara de Anna no dia anterior e uma calça jeans qualquer, hesitou por um segundo apenas e colocou sua varinha no bolso, descendo rapidamente para a sala comunal, sem nem esperar por Rony, que ainda estava dormindo feito pedra, assim como todos os outros colegas de quarto de Harry. Eram sete horas da manhã, e o que aquele rapaz de olhos verdes e cabelos negros rebeldes fazia acordado era um mistério, a não ser para ele e David.
O "cunhado" (como Rony chamava o irmão de Anna, assim como ele próprio) de Harry estava acordado, sentado numa cadeira e lendo como sempre fazia, a sala toda vazia. Ele olhou Harry com um sorriso gentil e pediu que ele se sentasse.
-Então? - perguntou Harry.
-Tudo aqui - ele entregou o livro que estava lendo para Harry. O rapaz olhou o livro parecendo entender mais ou menos - Quer que eu te ajude?
-Claro. E... A Anna, cadê ela?
-Tá tomando café, já. Ela tá te esperando...
-Então vamos lançar o feitiço de uma vez, né? - Harry pegou a varinha e David levantou - se.
-Lembre - se: eu não tive nada a ver com isso.
-Eu sei.
-E não se esqueça: visualize as cores... A roda das cores e dos sentimentos... Azul, verde, vermelho e preto...
-Azul, verde, vermelho e preto... - repetiu Harry de olhos fechados e segurando a varinha com força - Amizade, coleguismo, amor e ódio... Visualizando a roda das cores e dos sentimentos... Certo...
-Agora, diga as palavras mágicas, merlin.
-Amor, amizade, coleguismo, ódio... Vermelho, azul, verde, preto... Quais são os meus sentimentos em relação às mulheres à minha volta? Toda e qualquer uma?
-E o feitiço...
-Cores dos sentimentos! - os olhos de Harry brilharam intensamente, e David observava rindo. Então, o brilho sumiu dos olhos verdes de Harry - Acho que eu tenho que testar pra ver se eu fiz certo...
-Então vai procurar a Anna e testa no caminho.
-Tá. E como era mesmo que se fazia pra terminar com os efeitos do feitiço?
-É só você beijar alguém.
-Hã?
-Como é pra você testar os sentimentos, vendo - os em relação às garotas, então quando você beijar uma delas, o feitiço pára, já que um beijo é prova de que você sente algo por aquela pessoa.
-Ah... Mas será que a Anna vai perceber?
-Não... Só quando você lança o feitiço que há algum tipo de mudança física, mas quando se pára o feitiço, nada a ver. Eu vou com você, tá? Só pro caso de você ter feito errado, você vai direto pra Anna, tá?
Os dois jovens saíram da Grifinória e foram descendo. Mesmo sendo cedo, os dois encontraram alguns alunos pelo caminho, indo tomar café. Harry ficou olhando para todas as garotas por quem passavam.
-Acho que tá certo... Tô vendo tudo verde... Coleguismo... - murmurou Harry a David.
-Legal. Aquela garota ali... Você a conhece, né? - David apontou para Cho. Harry olhou - a com atenção, e se surpreendeu.
-O que significa roxo, David?
-Hã? Você disse roxo?
-É...
-Significa amizade, já que é um tom de azul, mas... Também significa atração, já que azul com vermelho dá roxo, que seria então uma mistura de amor com amizade, atração. Você a acha bonita?
-Sim... Achava...
-Hum, pelo menos não é amor...
-É... - os dois foram andando vagarosamente até o Salão. Anna os avistou de longe. Harry sentou - se entre Anna e Hermione (que eram madrugadoras), e David sentou - se ao lado de Gina, que, excepcionalmente, acordara cedo naquele dia.
-Bom dia, Harry, David - cumprimentou - os Hermione.
-Bom dia... - murmurou Gina envergonhada e com o rosto vermelho.
-Bom dia, David. Harry - disse Anna beijando o namorado na boca. Ele sentiu seus olhos queimando por um segundo, mas depois passou - Que foi?
-Nada não. É que os meus olhos tavam doendo um pouco... Acho que eu devo ter enfiado o dedo num deles de noite... - disse Harry rindo. Ele olhou para David, e os dois sorriram.
Harry havia visto Hermione toda em um lindo azul celeste, e Gina num azul esverdeado, que David dissera ser significativo para família, uma amizade que se encaixa em família. E Anna... Harry a vira num tom vermelho lindo... Um tom que ele vira pela primeira vez em seu segundo ano, quando vira a bela fênix de Dumbledore. Sim, era amor...
-Aqui está, Harry - disse Anna entregando ao namorado um prato cheio de coisas gostosas. Ele sorriu de tal forma que fez a garota corar - Harry...
-Você cuida muito bem de mim, né? - disse ele rindo. Anna corou mais um pouco, e Hermione riu alegremente.
-É tão bonitinho ver um casal tão perfeito assim - comentou a garota passando manteiga no pão - Quero dizer, tem a Gina e o David, mas eles ainda não são assumidos, e...
-E tem você e o Krum - disse Harry. Hermione corou instantaneamente e se engasgou - Mione? - ele batia nas costas da garota.
-Harry! Eu e o Vitor...!
-Ah, conta outra, vai. É impossível vocês dois não estarem namorando.
-Eh... É que...
-É que o que?
-Ah, Harry! Me deixa em paz, tá bom?
-Mas...
-É que nós não... Eu não quero... Lembra do ano passado?
-Ah... Mas aquilo foi passado!
-Mas o Vitor ficou magoado com aquilo que aquela... UH, eu nem quero dizer o nome dela - Hermione obviamente se referia à jornalista sensacionalista Rita Skeeter, que incomodara a ela e a Harry no ano anterior, mas Hermione descobrira que ela era uma animaga clandestina, e ela teve que prometer que não escreveria nada por um ano, mas mesmo assim... - Depois daquilo, o Vitor e eu decidimos que não iríamos mais dar às pessoas assunto para se falar sobre nós.
-Mas ontem...
-Ah, aquilo não foi nada... - Hermione estava vermelha de novo - Mas... Eu gosto bastante dele, e...
-Vocês já... Já disseram esse tipo de coisa um pro outro? - perguntou Anna.
-Ah... Mais ou menos... Tá, sim, é, dissemos. Mas...
-Mas ele é famoso, é mais velho... Quantas desculpas, heim?
-Anna!
-Sinto muito, mas eu não gosto de ver um casal tão bonitinho não se juntar só por causa de coisas assim pequenas...
-Ah, mas mesmo assim...
-Vocês se gostam, né? Então por que precisa ser tão complicado assim? Comigo e com o Harry não foi.
-É mesmo... Como foi que vocês começaram a namorar, heim?
-Ah... Bem...
-Eu beijei o Harry e ele me pediu pra namorar logo em seguida. Eu aceitei e o resto é história, como dizem.
-Mesmo? Simples assim? Queria que... - Hermione não terminou de falar - Bem, de qualquer jeito, cada caso é um caso, né? Nem sempre dá pra ser tudo simples e fácil...
-Ah, sim, mas... Dá pra tentar, né? - Anna sorriu para Harry, que retribuiu o sorriso da namorada com um doce e gentil beijo. Ela ficou vermelha.
-E... Cadê o Rony, heim? - perguntou Gina - Ele sempre acorda tarde, com certeza, mas... Só falta ele...
-Eh... Mas o Rony deve estar cansado...
-Mas ele não fez nada ontem.
-Não, não fez, mas deve ser o cansaço da semana.
-De fazer o que? A gente quase não teve aula... Ou lição...
-É... Mas fazer o que, né? Acho que ele simplesmente tá com vontade de dormir, sei lá...
-Pode ser...
O correio chegou, embora não fossem muitas corujas que entraram no Salão naquele momento. Edwiges voou calmamente até Harry, pousando habilmente no braço do dono. Anna sorriu e acariciou o pescoço da coruja branca, que piou baixinho com gosto. Harry pegou a carta que estava presa na perna da sua coruja. Era um envelope rosado.
-De quem é? - perguntou Anna ainda fazendo carinho em Edwiges.
-Não sei... É estranho - disse Harry olhando o envelope de todos os lados possíveis. Ele sentiu um forte cheiro de morangos e levantou as sobrancelhas - Sente o cheiro, Anna - e deu o envelope para a namorada, que também levantou as sobrancelhas sem entender.
-Morangos?
-Acho que sim. Agora, quem será que pode ter me mandado isto aqui pela Edwiges...? - ele fez um sinal para que Anna abrisse o envelope.
A garota abriu o envelope rosado e olhou para Harry. Ele sorriu, e a garota pegou o cartão dentro. Seu rosto sorridente foi ficando cada vez mais vermelho e bravo, até que Harry conseguiu ver uma veia saltada na testa da garota. Raivosa, ela passou o cartão para o namorado, que ainda a olhou por um segundo, mas quando colocou os olhos nas palavras escritas no cartão, seu rosto adquiriu uma intensa coloração avermelhada.
Dizia no cartão (em forma de coração, aliás):
centerNão importa o que digas,
Não importa o que faças,
Meu coração é teu,
Jovem de cabelos tão negros,
E olhos tão verdes.
Meus olhos só vêem a ti,
Meu querido Harry.center
Assinado: aquela que sempre te amará
Harry engoliu seco e olhou para Anna, que mantinha aquela expressão de raiva no rosto. Ela olhou para o namorado, que não conseguia falar nada. Mione o olhou.
-Que foi, gente? Ué... Que cartão mais... - e leu o poema do cartão, que estava aberto na mão de seu amigo. Ela segurou o riso ao ver como Anna estava séria e brava.
-Eu... Eu não sei quem é, Anna, eu juro! - disse Harry de uma só vez, tão bruscamente que Edwiges saiu de seu braço e saiu voando para fora do Salão. Anna olhou para Harry e sorriu.
-Mesmo?
-É claro! Eu não sei... Não sei mesmo quem poderia ter mandado este cartão! Deve ser uma piada, só isso!
-Eu já vou falando que não fui eu - disse Gina - Eu nunca ia fazer isso sabendo que o Harry tem namorada.
-Eu sei que não foi você, Gina - disse Harry ainda olhando para a namorada, o cartão ainda fortemente segurado em suas mãos.
-Não tem problema, Harry - Anna disse sorrindo gentilmente, a raiva fora de seu sistema quase que por completo - Sei que você nunca ia...
-E não ia!
-Deve ser mesmo uma brincadeira mesmo... Mas quem será que... - o seu sorriso desvaneceu de seu rosto e o seu cenho franziu - se.
-Que foi, Anna? - perguntou Harry segurando na mão da namorada.
-Eu... Eh... Preciso conversar com uma pessoa... - disse Anna levantando - se bruscamente.
-Anna... Você sabe quem...?
-Acho que sei.
-Mas quem...? - o rosto do rapaz ficou rapidamente vermelho de raiva - Você não quer dizer... O Malfoy, ou quer?
-Eu acho que... Sim...
-Você não vai falar com ele - disse o rapaz firmemente e sério. Anna o olhou vagamente e abaixou os olhos.
-Eu preciso... Ontem ele quis falar comigo, mas... Acho que ele...
-Anna, por favor, eu não...
-Desculpa, Harry, mas eu preciso.
-Anna...
-Te vejo depois - e saiu correndo. O jovem de olhos verdes virou - se tristonho para Gina e Mione.
-A Anna... Não pode ser impedida, né? - comentou Gina tentando tirar a tensão do ar.
-Só queria que ela não fosse assim... - murmurou Harry.
-Mas não dá pra ficar tentando mudar alguém que se ama - disse David, meio que assustando os outros jovens, já que ele permanecera calado o tempo todo - A Anna pode muito bem ser uma das pessoas mais boazinhas e gentis do mundo, mas é ela também é determinada e muito teimosa. Não tente... Na verdade, nem pense em muda - la. É uma missão impossível. Nem eu consigo mudar aquela garota. Mas fazer o que, né? - e mordeu com gosto a torrada cheia de geléia de morango - Aliás, perfume de morango é muito bom, mas poucas garotas o usam. A Anna tá errada... Não foi o Draco. Foi uma garota - Harry corou ligeiramente.
Harry Potter - fanfic Brumas Negras (Amor em Hogwarts - nome no site)
Obs: Sei que legendas normalmente ficam embaixo, no fim do texto, mas assim fica bem melhor de se acompanhar.
*O Krum fala normal (na escrita) porque eu simplesmente não sei como escrever o sotaque dele, então deixei assim mesmo, mas lembrando que o seu sotaque não influencia em nada a história.
**Os feitiços já serão traduzidos (mais ou menos) porque eu odeio ver aquelas malditas linhas embaixo das palavras que estão erradas, e com certeza aquelas palavras dos feitiços ficam erradas, por isso, já me utilizo das palavras em português (ou não, ainda não decidi) para os feitiços.
Capítulo 0009: Testando os sentimentos...
Domingo, um belo e fresco domingo, o primeiro desde o começo das aulas em Hogwarts... Harry acordou muito disposto naquele belo dia, e com uma vontade louca de lançar um certo feitiço...
Ele levantou - se todo alegre, vestiu uma camiseta que ganhara de Anna no dia anterior e uma calça jeans qualquer, hesitou por um segundo apenas e colocou sua varinha no bolso, descendo rapidamente para a sala comunal, sem nem esperar por Rony, que ainda estava dormindo feito pedra, assim como todos os outros colegas de quarto de Harry. Eram sete horas da manhã, e o que aquele rapaz de olhos verdes e cabelos negros rebeldes fazia acordado era um mistério, a não ser para ele e David.
O "cunhado" (como Rony chamava o irmão de Anna, assim como ele próprio) de Harry estava acordado, sentado numa cadeira e lendo como sempre fazia, a sala toda vazia. Ele olhou Harry com um sorriso gentil e pediu que ele se sentasse.
-Então? - perguntou Harry.
-Tudo aqui - ele entregou o livro que estava lendo para Harry. O rapaz olhou o livro parecendo entender mais ou menos - Quer que eu te ajude?
-Claro. E... A Anna, cadê ela?
-Tá tomando café, já. Ela tá te esperando...
-Então vamos lançar o feitiço de uma vez, né? - Harry pegou a varinha e David levantou - se.
-Lembre - se: eu não tive nada a ver com isso.
-Eu sei.
-E não se esqueça: visualize as cores... A roda das cores e dos sentimentos... Azul, verde, vermelho e preto...
-Azul, verde, vermelho e preto... - repetiu Harry de olhos fechados e segurando a varinha com força - Amizade, coleguismo, amor e ódio... Visualizando a roda das cores e dos sentimentos... Certo...
-Agora, diga as palavras mágicas, merlin.
-Amor, amizade, coleguismo, ódio... Vermelho, azul, verde, preto... Quais são os meus sentimentos em relação às mulheres à minha volta? Toda e qualquer uma?
-E o feitiço...
-Cores dos sentimentos! - os olhos de Harry brilharam intensamente, e David observava rindo. Então, o brilho sumiu dos olhos verdes de Harry - Acho que eu tenho que testar pra ver se eu fiz certo...
-Então vai procurar a Anna e testa no caminho.
-Tá. E como era mesmo que se fazia pra terminar com os efeitos do feitiço?
-É só você beijar alguém.
-Hã?
-Como é pra você testar os sentimentos, vendo - os em relação às garotas, então quando você beijar uma delas, o feitiço pára, já que um beijo é prova de que você sente algo por aquela pessoa.
-Ah... Mas será que a Anna vai perceber?
-Não... Só quando você lança o feitiço que há algum tipo de mudança física, mas quando se pára o feitiço, nada a ver. Eu vou com você, tá? Só pro caso de você ter feito errado, você vai direto pra Anna, tá?
Os dois jovens saíram da Grifinória e foram descendo. Mesmo sendo cedo, os dois encontraram alguns alunos pelo caminho, indo tomar café. Harry ficou olhando para todas as garotas por quem passavam.
-Acho que tá certo... Tô vendo tudo verde... Coleguismo... - murmurou Harry a David.
-Legal. Aquela garota ali... Você a conhece, né? - David apontou para Cho. Harry olhou - a com atenção, e se surpreendeu.
-O que significa roxo, David?
-Hã? Você disse roxo?
-É...
-Significa amizade, já que é um tom de azul, mas... Também significa atração, já que azul com vermelho dá roxo, que seria então uma mistura de amor com amizade, atração. Você a acha bonita?
-Sim... Achava...
-Hum, pelo menos não é amor...
-É... - os dois foram andando vagarosamente até o Salão. Anna os avistou de longe. Harry sentou - se entre Anna e Hermione (que eram madrugadoras), e David sentou - se ao lado de Gina, que, excepcionalmente, acordara cedo naquele dia.
-Bom dia, Harry, David - cumprimentou - os Hermione.
-Bom dia... - murmurou Gina envergonhada e com o rosto vermelho.
-Bom dia, David. Harry - disse Anna beijando o namorado na boca. Ele sentiu seus olhos queimando por um segundo, mas depois passou - Que foi?
-Nada não. É que os meus olhos tavam doendo um pouco... Acho que eu devo ter enfiado o dedo num deles de noite... - disse Harry rindo. Ele olhou para David, e os dois sorriram.
Harry havia visto Hermione toda em um lindo azul celeste, e Gina num azul esverdeado, que David dissera ser significativo para família, uma amizade que se encaixa em família. E Anna... Harry a vira num tom vermelho lindo... Um tom que ele vira pela primeira vez em seu segundo ano, quando vira a bela fênix de Dumbledore. Sim, era amor...
-Aqui está, Harry - disse Anna entregando ao namorado um prato cheio de coisas gostosas. Ele sorriu de tal forma que fez a garota corar - Harry...
-Você cuida muito bem de mim, né? - disse ele rindo. Anna corou mais um pouco, e Hermione riu alegremente.
-É tão bonitinho ver um casal tão perfeito assim - comentou a garota passando manteiga no pão - Quero dizer, tem a Gina e o David, mas eles ainda não são assumidos, e...
-E tem você e o Krum - disse Harry. Hermione corou instantaneamente e se engasgou - Mione? - ele batia nas costas da garota.
-Harry! Eu e o Vitor...!
-Ah, conta outra, vai. É impossível vocês dois não estarem namorando.
-Eh... É que...
-É que o que?
-Ah, Harry! Me deixa em paz, tá bom?
-Mas...
-É que nós não... Eu não quero... Lembra do ano passado?
-Ah... Mas aquilo foi passado!
-Mas o Vitor ficou magoado com aquilo que aquela... UH, eu nem quero dizer o nome dela - Hermione obviamente se referia à jornalista sensacionalista Rita Skeeter, que incomodara a ela e a Harry no ano anterior, mas Hermione descobrira que ela era uma animaga clandestina, e ela teve que prometer que não escreveria nada por um ano, mas mesmo assim... - Depois daquilo, o Vitor e eu decidimos que não iríamos mais dar às pessoas assunto para se falar sobre nós.
-Mas ontem...
-Ah, aquilo não foi nada... - Hermione estava vermelha de novo - Mas... Eu gosto bastante dele, e...
-Vocês já... Já disseram esse tipo de coisa um pro outro? - perguntou Anna.
-Ah... Mais ou menos... Tá, sim, é, dissemos. Mas...
-Mas ele é famoso, é mais velho... Quantas desculpas, heim?
-Anna!
-Sinto muito, mas eu não gosto de ver um casal tão bonitinho não se juntar só por causa de coisas assim pequenas...
-Ah, mas mesmo assim...
-Vocês se gostam, né? Então por que precisa ser tão complicado assim? Comigo e com o Harry não foi.
-É mesmo... Como foi que vocês começaram a namorar, heim?
-Ah... Bem...
-Eu beijei o Harry e ele me pediu pra namorar logo em seguida. Eu aceitei e o resto é história, como dizem.
-Mesmo? Simples assim? Queria que... - Hermione não terminou de falar - Bem, de qualquer jeito, cada caso é um caso, né? Nem sempre dá pra ser tudo simples e fácil...
-Ah, sim, mas... Dá pra tentar, né? - Anna sorriu para Harry, que retribuiu o sorriso da namorada com um doce e gentil beijo. Ela ficou vermelha.
-E... Cadê o Rony, heim? - perguntou Gina - Ele sempre acorda tarde, com certeza, mas... Só falta ele...
-Eh... Mas o Rony deve estar cansado...
-Mas ele não fez nada ontem.
-Não, não fez, mas deve ser o cansaço da semana.
-De fazer o que? A gente quase não teve aula... Ou lição...
-É... Mas fazer o que, né? Acho que ele simplesmente tá com vontade de dormir, sei lá...
-Pode ser...
O correio chegou, embora não fossem muitas corujas que entraram no Salão naquele momento. Edwiges voou calmamente até Harry, pousando habilmente no braço do dono. Anna sorriu e acariciou o pescoço da coruja branca, que piou baixinho com gosto. Harry pegou a carta que estava presa na perna da sua coruja. Era um envelope rosado.
-De quem é? - perguntou Anna ainda fazendo carinho em Edwiges.
-Não sei... É estranho - disse Harry olhando o envelope de todos os lados possíveis. Ele sentiu um forte cheiro de morangos e levantou as sobrancelhas - Sente o cheiro, Anna - e deu o envelope para a namorada, que também levantou as sobrancelhas sem entender.
-Morangos?
-Acho que sim. Agora, quem será que pode ter me mandado isto aqui pela Edwiges...? - ele fez um sinal para que Anna abrisse o envelope.
A garota abriu o envelope rosado e olhou para Harry. Ele sorriu, e a garota pegou o cartão dentro. Seu rosto sorridente foi ficando cada vez mais vermelho e bravo, até que Harry conseguiu ver uma veia saltada na testa da garota. Raivosa, ela passou o cartão para o namorado, que ainda a olhou por um segundo, mas quando colocou os olhos nas palavras escritas no cartão, seu rosto adquiriu uma intensa coloração avermelhada.
Dizia no cartão (em forma de coração, aliás):
centerNão importa o que digas,
Não importa o que faças,
Meu coração é teu,
Jovem de cabelos tão negros,
E olhos tão verdes.
Meus olhos só vêem a ti,
Meu querido Harry.center
Assinado: aquela que sempre te amará
Harry engoliu seco e olhou para Anna, que mantinha aquela expressão de raiva no rosto. Ela olhou para o namorado, que não conseguia falar nada. Mione o olhou.
-Que foi, gente? Ué... Que cartão mais... - e leu o poema do cartão, que estava aberto na mão de seu amigo. Ela segurou o riso ao ver como Anna estava séria e brava.
-Eu... Eu não sei quem é, Anna, eu juro! - disse Harry de uma só vez, tão bruscamente que Edwiges saiu de seu braço e saiu voando para fora do Salão. Anna olhou para Harry e sorriu.
-Mesmo?
-É claro! Eu não sei... Não sei mesmo quem poderia ter mandado este cartão! Deve ser uma piada, só isso!
-Eu já vou falando que não fui eu - disse Gina - Eu nunca ia fazer isso sabendo que o Harry tem namorada.
-Eu sei que não foi você, Gina - disse Harry ainda olhando para a namorada, o cartão ainda fortemente segurado em suas mãos.
-Não tem problema, Harry - Anna disse sorrindo gentilmente, a raiva fora de seu sistema quase que por completo - Sei que você nunca ia...
-E não ia!
-Deve ser mesmo uma brincadeira mesmo... Mas quem será que... - o seu sorriso desvaneceu de seu rosto e o seu cenho franziu - se.
-Que foi, Anna? - perguntou Harry segurando na mão da namorada.
-Eu... Eh... Preciso conversar com uma pessoa... - disse Anna levantando - se bruscamente.
-Anna... Você sabe quem...?
-Acho que sei.
-Mas quem...? - o rosto do rapaz ficou rapidamente vermelho de raiva - Você não quer dizer... O Malfoy, ou quer?
-Eu acho que... Sim...
-Você não vai falar com ele - disse o rapaz firmemente e sério. Anna o olhou vagamente e abaixou os olhos.
-Eu preciso... Ontem ele quis falar comigo, mas... Acho que ele...
-Anna, por favor, eu não...
-Desculpa, Harry, mas eu preciso.
-Anna...
-Te vejo depois - e saiu correndo. O jovem de olhos verdes virou - se tristonho para Gina e Mione.
-A Anna... Não pode ser impedida, né? - comentou Gina tentando tirar a tensão do ar.
-Só queria que ela não fosse assim... - murmurou Harry.
-Mas não dá pra ficar tentando mudar alguém que se ama - disse David, meio que assustando os outros jovens, já que ele permanecera calado o tempo todo - A Anna pode muito bem ser uma das pessoas mais boazinhas e gentis do mundo, mas é ela também é determinada e muito teimosa. Não tente... Na verdade, nem pense em muda - la. É uma missão impossível. Nem eu consigo mudar aquela garota. Mas fazer o que, né? - e mordeu com gosto a torrada cheia de geléia de morango - Aliás, perfume de morango é muito bom, mas poucas garotas o usam. A Anna tá errada... Não foi o Draco. Foi uma garota - Harry corou ligeiramente.
*~*~*~*~*~*~*~*~*
*~*~*~*~*~*~*~*~*
*~*~*~*~*~*~*~*~*
Obs: Sei que legendas normalmente ficam embaixo, no fim do texto, mas assim fica bem melhor de se acompanhar.
*O Krum fala normal (na escrita) porque eu simplesmente não sei como escrever o sotaque dele, então deixei assim mesmo, mas lembrando que o seu sotaque não influencia em nada a história.
**Os feitiços já serão traduzidos (mais ou menos) porque eu odeio ver aquelas malditas linhas embaixo das palavras que estão erradas, e com certeza aquelas palavras dos feitiços ficam erradas, por isso, já me utilizo das palavras em português (ou não, ainda não decidi) para os feitiços.
*~*~*~*~*~*~*~*~*
Capítulo 0009: Testando os sentimentos...
Domingo, um belo e fresco domingo, o primeiro desde o começo das aulas em Hogwarts... Harry acordou muito disposto naquele belo dia, e com uma vontade louca de lançar um certo feitiço...
Ele levantou - se todo alegre, vestiu uma camiseta que ganhara de Anna no dia anterior e uma calça jeans qualquer, hesitou por um segundo apenas e colocou sua varinha no bolso, descendo rapidamente para a sala comunal, sem nem esperar por Rony, que ainda estava dormindo feito pedra, assim como todos os outros colegas de quarto de Harry. Eram sete horas da manhã, e o que aquele rapaz de olhos verdes e cabelos negros rebeldes fazia acordado era um mistério, a não ser para ele e David.
O "cunhado" (como Rony chamava o irmão de Anna, assim como ele próprio) de Harry estava acordado, sentado numa cadeira e lendo como sempre fazia, a sala toda vazia. Ele olhou Harry com um sorriso gentil e pediu que ele se sentasse.
-Então? - perguntou Harry.
-Tudo aqui - ele entregou o livro que estava lendo para Harry. O rapaz olhou o livro parecendo entender mais ou menos - Quer que eu te ajude?
-Claro. E... A Anna, cadê ela?
-Tá tomando café, já. Ela tá te esperando...
-Então vamos lançar o feitiço de uma vez, né? - Harry pegou a varinha e David levantou - se.
-Lembre - se: eu não tive nada a ver com isso.
-Eu sei.
-E não se esqueça: visualize as cores... A roda das cores e dos sentimentos... Azul, verde, vermelho e preto...
-Azul, verde, vermelho e preto... - repetiu Harry de olhos fechados e segurando a varinha com força - Amizade, coleguismo, amor e ódio... Visualizando a roda das cores e dos sentimentos... Certo...
-Agora, diga as palavras mágicas, merlin.
-Amor, amizade, coleguismo, ódio... Vermelho, azul, verde, preto... Quais são os meus sentimentos em relação às mulheres à minha volta? Toda e qualquer uma?
-E o feitiço...
-Cores dos sentimentos! - os olhos de Harry brilharam intensamente, e David observava rindo. Então, o brilho sumiu dos olhos verdes de Harry - Acho que eu tenho que testar pra ver se eu fiz certo...
-Então vai procurar a Anna e testa no caminho.
-Tá. E como era mesmo que se fazia pra terminar com os efeitos do feitiço?
-É só você beijar alguém.
-Hã?
-Como é pra você testar os sentimentos, vendo - os em relação às garotas, então quando você beijar uma delas, o feitiço pára, já que um beijo é prova de que você sente algo por aquela pessoa.
-Ah... Mas será que a Anna vai perceber?
-Não... Só quando você lança o feitiço que há algum tipo de mudança física, mas quando se pára o feitiço, nada a ver. Eu vou com você, tá? Só pro caso de você ter feito errado, você vai direto pra Anna, tá?
Os dois jovens saíram da Grifinória e foram descendo. Mesmo sendo cedo, os dois encontraram alguns alunos pelo caminho, indo tomar café. Harry ficou olhando para todas as garotas por quem passavam.
-Acho que tá certo... Tô vendo tudo verde... Coleguismo... - murmurou Harry a David.
-Legal. Aquela garota ali... Você a conhece, né? - David apontou para Cho. Harry olhou - a com atenção, e se surpreendeu.
-O que significa roxo, David?
-Hã? Você disse roxo?
-É...
-Significa amizade, já que é um tom de azul, mas... Também significa atração, já que azul com vermelho dá roxo, que seria então uma mistura de amor com amizade, atração. Você a acha bonita?
-Sim... Achava...
-Hum, pelo menos não é amor...
-É... - os dois foram andando vagarosamente até o Salão. Anna os avistou de longe. Harry sentou - se entre Anna e Hermione (que eram madrugadoras), e David sentou - se ao lado de Gina, que, excepcionalmente, acordara cedo naquele dia.
-Bom dia, Harry, David - cumprimentou - os Hermione.
-Bom dia... - murmurou Gina envergonhada e com o rosto vermelho.
-Bom dia, David. Harry - disse Anna beijando o namorado na boca. Ele sentiu seus olhos queimando por um segundo, mas depois passou - Que foi?
-Nada não. É que os meus olhos tavam doendo um pouco... Acho que eu devo ter enfiado o dedo num deles de noite... - disse Harry rindo. Ele olhou para David, e os dois sorriram.
Harry havia visto Hermione toda em um lindo azul celeste, e Gina num azul esverdeado, que David dissera ser significativo para família, uma amizade que se encaixa em família. E Anna... Harry a vira num tom vermelho lindo... Um tom que ele vira pela primeira vez em seu segundo ano, quando vira a bela fênix de Dumbledore. Sim, era amor...
-Aqui está, Harry - disse Anna entregando ao namorado um prato cheio de coisas gostosas. Ele sorriu de tal forma que fez a garota corar - Harry...
-Você cuida muito bem de mim, né? - disse ele rindo. Anna corou mais um pouco, e Hermione riu alegremente.
-É tão bonitinho ver um casal tão perfeito assim - comentou a garota passando manteiga no pão - Quero dizer, tem a Gina e o David, mas eles ainda não são assumidos, e...
-E tem você e o Krum - disse Harry. Hermione corou instantaneamente e se engasgou - Mione? - ele batia nas costas da garota.
-Harry! Eu e o Vitor...!
-Ah, conta outra, vai. É impossível vocês dois não estarem namorando.
-Eh... É que...
-É que o que?
-Ah, Harry! Me deixa em paz, tá bom?
-Mas...
-É que nós não... Eu não quero... Lembra do ano passado?
-Ah... Mas aquilo foi passado!
-Mas o Vitor ficou magoado com aquilo que aquela... UH, eu nem quero dizer o nome dela - Hermione obviamente se referia à jornalista sensacionalista Rita Skeeter, que incomodara a ela e a Harry no ano anterior, mas Hermione descobrira que ela era uma animaga clandestina, e ela teve que prometer que não escreveria nada por um ano, mas mesmo assim... - Depois daquilo, o Vitor e eu decidimos que não iríamos mais dar às pessoas assunto para se falar sobre nós.
-Mas ontem...
-Ah, aquilo não foi nada... - Hermione estava vermelha de novo - Mas... Eu gosto bastante dele, e...
-Vocês já... Já disseram esse tipo de coisa um pro outro? - perguntou Anna.
-Ah... Mais ou menos... Tá, sim, é, dissemos. Mas...
-Mas ele é famoso, é mais velho... Quantas desculpas, heim?
-Anna!
-Sinto muito, mas eu não gosto de ver um casal tão bonitinho não se juntar só por causa de coisas assim pequenas...
-Ah, mas mesmo assim...
-Vocês se gostam, né? Então por que precisa ser tão complicado assim? Comigo e com o Harry não foi.
-É mesmo... Como foi que vocês começaram a namorar, heim?
-Ah... Bem...
-Eu beijei o Harry e ele me pediu pra namorar logo em seguida. Eu aceitei e o resto é história, como dizem.
-Mesmo? Simples assim? Queria que... - Hermione não terminou de falar - Bem, de qualquer jeito, cada caso é um caso, né? Nem sempre dá pra ser tudo simples e fácil...
-Ah, sim, mas... Dá pra tentar, né? - Anna sorriu para Harry, que retribuiu o sorriso da namorada com um doce e gentil beijo. Ela ficou vermelha.
-E... Cadê o Rony, heim? - perguntou Gina - Ele sempre acorda tarde, com certeza, mas... Só falta ele...
-Eh... Mas o Rony deve estar cansado...
-Mas ele não fez nada ontem.
-Não, não fez, mas deve ser o cansaço da semana.
-De fazer o que? A gente quase não teve aula... Ou lição...
-É... Mas fazer o que, né? Acho que ele simplesmente tá com vontade de dormir, sei lá...
-Pode ser...
O correio chegou, embora não fossem muitas corujas que entraram no Salão naquele momento. Edwiges voou calmamente até Harry, pousando habilmente no braço do dono. Anna sorriu e acariciou o pescoço da coruja branca, que piou baixinho com gosto. Harry pegou a carta que estava presa na perna da sua coruja. Era um envelope rosado.
-De quem é? - perguntou Anna ainda fazendo carinho em Edwiges.
-Não sei... É estranho - disse Harry olhando o envelope de todos os lados possíveis. Ele sentiu um forte cheiro de morangos e levantou as sobrancelhas - Sente o cheiro, Anna - e deu o envelope para a namorada, que também levantou as sobrancelhas sem entender.
-Morangos?
-Acho que sim. Agora, quem será que pode ter me mandado isto aqui pela Edwiges...? - ele fez um sinal para que Anna abrisse o envelope.
A garota abriu o envelope rosado e olhou para Harry. Ele sorriu, e a garota pegou o cartão dentro. Seu rosto sorridente foi ficando cada vez mais vermelho e bravo, até que Harry conseguiu ver uma veia saltada na testa da garota. Raivosa, ela passou o cartão para o namorado, que ainda a olhou por um segundo, mas quando colocou os olhos nas palavras escritas no cartão, seu rosto adquiriu uma intensa coloração avermelhada.
Dizia no cartão (em forma de coração, aliás):
centerNão importa o que digas,
Não importa o que faças,
Meu coração é teu,
Jovem de cabelos tão negros,
E olhos tão verdes.
Meus olhos só vêem a ti,
Meu querido Harry.center
Assinado: aquela que sempre te amará
Harry engoliu seco e olhou para Anna, que mantinha aquela expressão de raiva no rosto. Ela olhou para o namorado, que não conseguia falar nada. Mione o olhou.
-Que foi, gente? Ué... Que cartão mais... - e leu o poema do cartão, que estava aberto na mão de seu amigo. Ela segurou o riso ao ver como Anna estava séria e brava.
-Eu... Eu não sei quem é, Anna, eu juro! - disse Harry de uma só vez, tão bruscamente que Edwiges saiu de seu braço e saiu voando para fora do Salão. Anna olhou para Harry e sorriu.
-Mesmo?
-É claro! Eu não sei... Não sei mesmo quem poderia ter mandado este cartão! Deve ser uma piada, só isso!
-Eu já vou falando que não fui eu - disse Gina - Eu nunca ia fazer isso sabendo que o Harry tem namorada.
-Eu sei que não foi você, Gina - disse Harry ainda olhando para a namorada, o cartão ainda fortemente segurado em suas mãos.
-Não tem problema, Harry - Anna disse sorrindo gentilmente, a raiva fora de seu sistema quase que por completo - Sei que você nunca ia...
-E não ia!
-Deve ser mesmo uma brincadeira mesmo... Mas quem será que... - o seu sorriso desvaneceu de seu rosto e o seu cenho franziu - se.
-Que foi, Anna? - perguntou Harry segurando na mão da namorada.
-Eu... Eh... Preciso conversar com uma pessoa... - disse Anna levantando - se bruscamente.
-Anna... Você sabe quem...?
-Acho que sei.
-Mas quem...? - o rosto do rapaz ficou rapidamente vermelho de raiva - Você não quer dizer... O Malfoy, ou quer?
-Eu acho que... Sim...
-Você não vai falar com ele - disse o rapaz firmemente e sério. Anna o olhou vagamente e abaixou os olhos.
-Eu preciso... Ontem ele quis falar comigo, mas... Acho que ele...
-Anna, por favor, eu não...
-Desculpa, Harry, mas eu preciso.
-Anna...
-Te vejo depois - e saiu correndo. O jovem de olhos verdes virou - se tristonho para Gina e Mione.
-A Anna... Não pode ser impedida, né? - comentou Gina tentando tirar a tensão do ar.
-Só queria que ela não fosse assim... - murmurou Harry.
-Mas não dá pra ficar tentando mudar alguém que se ama - disse David, meio que assustando os outros jovens, já que ele permanecera calado o tempo todo - A Anna pode muito bem ser uma das pessoas mais boazinhas e gentis do mundo, mas é ela também é determinada e muito teimosa. Não tente... Na verdade, nem pense em muda - la. É uma missão impossível. Nem eu consigo mudar aquela garota. Mas fazer o que, né? - e mordeu com gosto a torrada cheia de geléia de morango - Aliás, perfume de morango é muito bom, mas poucas garotas o usam. A Anna tá errada... Não foi o Draco. Foi uma garota - Harry corou ligeiramente.
Harry Potter - fanfic Brumas Negras (Amor em Hogwarts - nome no site)
Obs: Sei que legendas normalmente ficam embaixo, no fim do texto, mas assim fica bem melhor de se acompanhar.
*O Krum fala normal (na escrita) porque eu simplesmente não sei como escrever o sotaque dele, então deixei assim mesmo, mas lembrando que o seu sotaque não influencia em nada a história.
**Os feitiços já serão traduzidos (mais ou menos) porque eu odeio ver aquelas malditas linhas embaixo das palavras que estão erradas, e com certeza aquelas palavras dos feitiços ficam erradas, por isso, já me utilizo das palavras em português (ou não, ainda não decidi) para os feitiços.
Capítulo 0009: Testando os sentimentos...
Domingo, um belo e fresco domingo, o primeiro desde o começo das aulas em Hogwarts... Harry acordou muito disposto naquele belo dia, e com uma vontade louca de lançar um certo feitiço...
Ele levantou - se todo alegre, vestiu uma camiseta que ganhara de Anna no dia anterior e uma calça jeans qualquer, hesitou por um segundo apenas e colocou sua varinha no bolso, descendo rapidamente para a sala comunal, sem nem esperar por Rony, que ainda estava dormindo feito pedra, assim como todos os outros colegas de quarto de Harry. Eram sete horas da manhã, e o que aquele rapaz de olhos verdes e cabelos negros rebeldes fazia acordado era um mistério, a não ser para ele e David.
O "cunhado" (como Rony chamava o irmão de Anna, assim como ele próprio) de Harry estava acordado, sentado numa cadeira e lendo como sempre fazia, a sala toda vazia. Ele olhou Harry com um sorriso gentil e pediu que ele se sentasse.
-Então? - perguntou Harry.
-Tudo aqui - ele entregou o livro que estava lendo para Harry. O rapaz olhou o livro parecendo entender mais ou menos - Quer que eu te ajude?
-Claro. E... A Anna, cadê ela?
-Tá tomando café, já. Ela tá te esperando...
-Então vamos lançar o feitiço de uma vez, né? - Harry pegou a varinha e David levantou - se.
-Lembre - se: eu não tive nada a ver com isso.
-Eu sei.
-E não se esqueça: visualize as cores... A roda das cores e dos sentimentos... Azul, verde, vermelho e preto...
-Azul, verde, vermelho e preto... - repetiu Harry de olhos fechados e segurando a varinha com força - Amizade, coleguismo, amor e ódio... Visualizando a roda das cores e dos sentimentos... Certo...
-Agora, diga as palavras mágicas, merlin.
-Amor, amizade, coleguismo, ódio... Vermelho, azul, verde, preto... Quais são os meus sentimentos em relação às mulheres à minha volta? Toda e qualquer uma?
-E o feitiço...
-Cores dos sentimentos! - os olhos de Harry brilharam intensamente, e David observava rindo. Então, o brilho sumiu dos olhos verdes de Harry - Acho que eu tenho que testar pra ver se eu fiz certo...
-Então vai procurar a Anna e testa no caminho.
-Tá. E como era mesmo que se fazia pra terminar com os efeitos do feitiço?
-É só você beijar alguém.
-Hã?
-Como é pra você testar os sentimentos, vendo - os em relação às garotas, então quando você beijar uma delas, o feitiço pára, já que um beijo é prova de que você sente algo por aquela pessoa.
-Ah... Mas será que a Anna vai perceber?
-Não... Só quando você lança o feitiço que há algum tipo de mudança física, mas quando se pára o feitiço, nada a ver. Eu vou com você, tá? Só pro caso de você ter feito errado, você vai direto pra Anna, tá?
Os dois jovens saíram da Grifinória e foram descendo. Mesmo sendo cedo, os dois encontraram alguns alunos pelo caminho, indo tomar café. Harry ficou olhando para todas as garotas por quem passavam.
-Acho que tá certo... Tô vendo tudo verde... Coleguismo... - murmurou Harry a David.
-Legal. Aquela garota ali... Você a conhece, né? - David apontou para Cho. Harry olhou - a com atenção, e se surpreendeu.
-O que significa roxo, David?
-Hã? Você disse roxo?
-É...
-Significa amizade, já que é um tom de azul, mas... Também significa atração, já que azul com vermelho dá roxo, que seria então uma mistura de amor com amizade, atração. Você a acha bonita?
-Sim... Achava...
-Hum, pelo menos não é amor...
-É... - os dois foram andando vagarosamente até o Salão. Anna os avistou de longe. Harry sentou - se entre Anna e Hermione (que eram madrugadoras), e David sentou - se ao lado de Gina, que, excepcionalmente, acordara cedo naquele dia.
-Bom dia, Harry, David - cumprimentou - os Hermione.
-Bom dia... - murmurou Gina envergonhada e com o rosto vermelho.
-Bom dia, David. Harry - disse Anna beijando o namorado na boca. Ele sentiu seus olhos queimando por um segundo, mas depois passou - Que foi?
-Nada não. É que os meus olhos tavam doendo um pouco... Acho que eu devo ter enfiado o dedo num deles de noite... - disse Harry rindo. Ele olhou para David, e os dois sorriram.
Harry havia visto Hermione toda em um lindo azul celeste, e Gina num azul esverdeado, que David dissera ser significativo para família, uma amizade que se encaixa em família. E Anna... Harry a vira num tom vermelho lindo... Um tom que ele vira pela primeira vez em seu segundo ano, quando vira a bela fênix de Dumbledore. Sim, era amor...
-Aqui está, Harry - disse Anna entregando ao namorado um prato cheio de coisas gostosas. Ele sorriu de tal forma que fez a garota corar - Harry...
-Você cuida muito bem de mim, né? - disse ele rindo. Anna corou mais um pouco, e Hermione riu alegremente.
-É tão bonitinho ver um casal tão perfeito assim - comentou a garota passando manteiga no pão - Quero dizer, tem a Gina e o David, mas eles ainda não são assumidos, e...
-E tem você e o Krum - disse Harry. Hermione corou instantaneamente e se engasgou - Mione? - ele batia nas costas da garota.
-Harry! Eu e o Vitor...!
-Ah, conta outra, vai. É impossível vocês dois não estarem namorando.
-Eh... É que...
-É que o que?
-Ah, Harry! Me deixa em paz, tá bom?
-Mas...
-É que nós não... Eu não quero... Lembra do ano passado?
-Ah... Mas aquilo foi passado!
-Mas o Vitor ficou magoado com aquilo que aquela... UH, eu nem quero dizer o nome dela - Hermione obviamente se referia à jornalista sensacionalista Rita Skeeter, que incomodara a ela e a Harry no ano anterior, mas Hermione descobrira que ela era uma animaga clandestina, e ela teve que prometer que não escreveria nada por um ano, mas mesmo assim... - Depois daquilo, o Vitor e eu decidimos que não iríamos mais dar às pessoas assunto para se falar sobre nós.
-Mas ontem...
-Ah, aquilo não foi nada... - Hermione estava vermelha de novo - Mas... Eu gosto bastante dele, e...
-Vocês já... Já disseram esse tipo de coisa um pro outro? - perguntou Anna.
-Ah... Mais ou menos... Tá, sim, é, dissemos. Mas...
-Mas ele é famoso, é mais velho... Quantas desculpas, heim?
-Anna!
-Sinto muito, mas eu não gosto de ver um casal tão bonitinho não se juntar só por causa de coisas assim pequenas...
-Ah, mas mesmo assim...
-Vocês se gostam, né? Então por que precisa ser tão complicado assim? Comigo e com o Harry não foi.
-É mesmo... Como foi que vocês começaram a namorar, heim?
-Ah... Bem...
-Eu beijei o Harry e ele me pediu pra namorar logo em seguida. Eu aceitei e o resto é história, como dizem.
-Mesmo? Simples assim? Queria que... - Hermione não terminou de falar - Bem, de qualquer jeito, cada caso é um caso, né? Nem sempre dá pra ser tudo simples e fácil...
-Ah, sim, mas... Dá pra tentar, né? - Anna sorriu para Harry, que retribuiu o sorriso da namorada com um doce e gentil beijo. Ela ficou vermelha.
-E... Cadê o Rony, heim? - perguntou Gina - Ele sempre acorda tarde, com certeza, mas... Só falta ele...
-Eh... Mas o Rony deve estar cansado...
-Mas ele não fez nada ontem.
-Não, não fez, mas deve ser o cansaço da semana.
-De fazer o que? A gente quase não teve aula... Ou lição...
-É... Mas fazer o que, né? Acho que ele simplesmente tá com vontade de dormir, sei lá...
-Pode ser...
O correio chegou, embora não fossem muitas corujas que entraram no Salão naquele momento. Edwiges voou calmamente até Harry, pousando habilmente no braço do dono. Anna sorriu e acariciou o pescoço da coruja branca, que piou baixinho com gosto. Harry pegou a carta que estava presa na perna da sua coruja. Era um envelope rosado.
-De quem é? - perguntou Anna ainda fazendo carinho em Edwiges.
-Não sei... É estranho - disse Harry olhando o envelope de todos os lados possíveis. Ele sentiu um forte cheiro de morangos e levantou as sobrancelhas - Sente o cheiro, Anna - e deu o envelope para a namorada, que também levantou as sobrancelhas sem entender.
-Morangos?
-Acho que sim. Agora, quem será que pode ter me mandado isto aqui pela Edwiges...? - ele fez um sinal para que Anna abrisse o envelope.
A garota abriu o envelope rosado e olhou para Harry. Ele sorriu, e a garota pegou o cartão dentro. Seu rosto sorridente foi ficando cada vez mais vermelho e bravo, até que Harry conseguiu ver uma veia saltada na testa da garota. Raivosa, ela passou o cartão para o namorado, que ainda a olhou por um segundo, mas quando colocou os olhos nas palavras escritas no cartão, seu rosto adquiriu uma intensa coloração avermelhada.
Dizia no cartão (em forma de coração, aliás):
centerNão importa o que digas,
Não importa o que faças,
Meu coração é teu,
Jovem de cabelos tão negros,
E olhos tão verdes.
Meus olhos só vêem a ti,
Meu querido Harry.center
Assinado: aquela que sempre te amará
Harry engoliu seco e olhou para Anna, que mantinha aquela expressão de raiva no rosto. Ela olhou para o namorado, que não conseguia falar nada. Mione o olhou.
-Que foi, gente? Ué... Que cartão mais... - e leu o poema do cartão, que estava aberto na mão de seu amigo. Ela segurou o riso ao ver como Anna estava séria e brava.
-Eu... Eu não sei quem é, Anna, eu juro! - disse Harry de uma só vez, tão bruscamente que Edwiges saiu de seu braço e saiu voando para fora do Salão. Anna olhou para Harry e sorriu.
-Mesmo?
-É claro! Eu não sei... Não sei mesmo quem poderia ter mandado este cartão! Deve ser uma piada, só isso!
-Eu já vou falando que não fui eu - disse Gina - Eu nunca ia fazer isso sabendo que o Harry tem namorada.
-Eu sei que não foi você, Gina - disse Harry ainda olhando para a namorada, o cartão ainda fortemente segurado em suas mãos.
-Não tem problema, Harry - Anna disse sorrindo gentilmente, a raiva fora de seu sistema quase que por completo - Sei que você nunca ia...
-E não ia!
-Deve ser mesmo uma brincadeira mesmo... Mas quem será que... - o seu sorriso desvaneceu de seu rosto e o seu cenho franziu - se.
-Que foi, Anna? - perguntou Harry segurando na mão da namorada.
-Eu... Eh... Preciso conversar com uma pessoa... - disse Anna levantando - se bruscamente.
-Anna... Você sabe quem...?
-Acho que sei.
-Mas quem...? - o rosto do rapaz ficou rapidamente vermelho de raiva - Você não quer dizer... O Malfoy, ou quer?
-Eu acho que... Sim...
-Você não vai falar com ele - disse o rapaz firmemente e sério. Anna o olhou vagamente e abaixou os olhos.
-Eu preciso... Ontem ele quis falar comigo, mas... Acho que ele...
-Anna, por favor, eu não...
-Desculpa, Harry, mas eu preciso.
-Anna...
-Te vejo depois - e saiu correndo. O jovem de olhos verdes virou - se tristonho para Gina e Mione.
-A Anna... Não pode ser impedida, né? - comentou Gina tentando tirar a tensão do ar.
-Só queria que ela não fosse assim... - murmurou Harry.
-Mas não dá pra ficar tentando mudar alguém que se ama - disse David, meio que assustando os outros jovens, já que ele permanecera calado o tempo todo - A Anna pode muito bem ser uma das pessoas mais boazinhas e gentis do mundo, mas é ela também é determinada e muito teimosa. Não tente... Na verdade, nem pense em muda - la. É uma missão impossível. Nem eu consigo mudar aquela garota. Mas fazer o que, né? - e mordeu com gosto a torrada cheia de geléia de morango - Aliás, perfume de morango é muito bom, mas poucas garotas o usam. A Anna tá errada... Não foi o Draco. Foi uma garota - Harry corou ligeiramente.
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