N/A: Aqui está! O começo da ultima parte dessa trilogia. Espero que vocês gostem!

Disclaimer: A família Carter é toda minha, assim como Evelyn Greenstone e o vampiro Andrew. O resto é da JK Rowling. E os poderes da Evelyn são de Charmed.

Spoilers: Hmm... Não tem muito não. É recomendável que você tenha lido os quatro primeiros livros, mas não tem nenhum spoiler do quinto, apesar de eu já ter lido. Ah, claro, tem spoilers das duas primeiras partes dessa trilogia. Mesmo porque fica difícil a compreensão desta parte sem ter lido as outras.

~*~ Aquela Magia Antiga 3

Prólogo

Sirius e Sapphire voltaram, felizes, para a escola, onde Evelyn e Snape provavelmente já estavam com a poção.

Sapphire ficou muito surpresa em ver Ruby e Andrew nas masmorras, mas sua irmã estava com uma expressão contrariada. Sapphire estava certa de que ela desaprovava tudo o que estavam fazendo por Remus; Ruby sentia um ódio mortal de lobisomens.

A poção havia ficado pronta, e Remus se aproximou de Evelyn. Ele suspirou e tomou a poção num só gole. Um clarão tomou conta da sala, e todos os presentes tiveram que fechar os olhos.

Cinco minutos depois, o clarão desapareceu, e Sapphire viu Remus ajoelhado, com as mãos na cabeça. Ela correu até ele, e perguntou:

- Remus, você está bem?

- Sim. Senti uma dor latejante, mas já passou. Será que funcionou?

- Espero que sim.

- Não funcionou. – disse Ruby, num tom amargo.

Todos olharam para ela, e Remus perguntou:

- Como você sabe?

- Pode acreditar, eu consigo farejar um lobisomem, Lupin. Eu vivo disso. E você é definitivamente um lobisomem.

- Mas você não pode ter tanta certeza, Ruby? – disse Evelyn.

- Bem, Greenstone, se você duvida da minha palavra, tem um jeito de provar. – disse Ruby, num tom frio.

- Como?

- Há um vampiro aqui, não há? Andrew está na sua forma humana agora, mas se ele se transformar em vampiro, o Lupin vai automaticamente se transformar em lobisomem, em autodefesa. É assim que vampiros e lobisomens agem.

- Não é perigoso? – perguntou Sirius.

- Claro que é, Black. Os dois podem atacar qualquer um. Aconselho todos a ficarem fora da sala, se querem preservar a vida. Eu fico com os dois. Tenho defesas o suficiente para deixar um lobisomem inconsciente, e Andrew não me ataca há séculos.

- Você vai machucar o Remus? – perguntou Sapphire.

- Se ele me atacar, terei de deixá-lo inconsciente, já disse. Mas não irei matá-lo, se é isso que te preocupa.

Relutantemente, todos aceitaram, apesar de Remus não estar gostando nada da idéia de ficar sozinho numa sala com um vampiro e com uma caçadora. Ele não tinha escolha, e quando todos haviam saído da sala, Andrew se transformou em vampiro.

A velha sensação passou pelo corpo de Remus. Suas mãos se transformaram em garras, e pêlos se espalharam pelo seu corpo. Depois de se transformar inteiramente em lobo, o vampiro o atacou ferozmente. Foi mordido varias vezes, e isso teria preocupado qualquer um, ao pensar na possibilidade de existir um vampisomem, mas o lobisomem, quando transformado, era imune aos dentes de um vampiro. O lobo atacou o vampiro com a mesma força, e a luta teria sido mais sangrenta se Ruby não tivesse intervido. O lobo virou sua raiva para ela então, atacando seu braço com sua garra, mas com apenas um giro da varinha, ela o deixou inconsciente. Andrew se transformou de volta, e todos os outros foram chamados de volta à sala.

- Como vocês podem ver, seu amigo ainda é um lobisomem. – Ruby disse, no mesmo tom frio de sempre.

- Por que não deu certo? – perguntou Evelyn, indignada.

- Existem vários tipos de lobisomens, Greenstone. Essa poção era para um tipo, e Lupin era obviamente de outro.

- Ruby, você está sangrando. – disse Sapphire.

A caçadora olhou para seu braço; o lobo havia conseguido feri-la, e o corte era bem profundo. Ela deu de ombros, e disse à irmã que depois faria um curativo.

- Acho melhor vocês o levarem para a enfermaria. Andrew, vá junto, você está péssimo.

Pouco depois de Remus ser levado por Sirius, com Andrew acompanhando, Sapphire e Ruby saíram da sala. O Prof Dumbledore as encontrou pouco depois, e mostrou preocupação com o corte de Ruby. Ela dispensou seus cuidados, amarrando um pedaço de pano que tirou do bolso no machucado. Dumbledore disse:

- Bem, Sapphire, eu já fiquei sabendo que a poção não deu certo.

- Sim, diretor. Não deu certo. Ruby diz que é por causa dos vários tipos de lobisomens existentes.

- Ah, sim. Bem, Ruby, é com a senhorita mesmo que eu desejo falar.

~*~

Já na sala do diretor, Dumbledore perguntou à Ruby:

- Eu sei que uma caçadora pode identificar os vários tipo de lobisomens que existem. Você pode identificar Remus?

- Isso leva algum tempo, diretor. Um mês, talvez. Teria de analisar as atitudes dele. Já o vi se transformando em lobisomem, o que já é um grande passo.

- Você poderia ficar esse mês aqui, para identificar Remus? Depois Sapphire poderá achar a cura.

- Eu não tenho esse tempo. – Ruby disse secamente.

Estava fora de cogitação ficar. Ela era uma caçadora; raramente permanecia em um lugar por muito tempo. E ainda por cima teria que ajudar um lobisomem? Ruby achava inacreditável que o diretor lhe propusesse algo tão absurdo.

- Está absolutamente fora de questão. – ela completou.

- Eu sei que você não gosta de lobisomens, Ruby, e sei até mesmo o motivo. Mas eu dou a minha palavra de que Remus é diferente. Se apenas isso não bastar, então lhe garanto que será bem paga.

Ruby começou a enxergar a situação com outros olhos. O dinheiro que o Ministério da Magia lhe pagava para caçar lobisomens era muito pouco, mal dava para sobreviver. Se Dumbledore lhe pagasse bem, ela até iria pensar em aceitar.

- Quanto? – ela perguntou?

- Bem, o material que você precisar eu lhe fornecerei, e terá casa e comida. Além disso, estou disposto a pagar dez mil galeões.

Ruby o olhou estupefata. Dez mil galeões! Era muito dinheiro, mais do que o suficiente para sustentá-la por vários meses, sem que ela precisasse trabalhar para o Ministério. Se tinha duvidas quanto a ficar ou não, agora já não tinha mais. Ela olhou para o diretor e disse:

- Eu aceito.

~*~

 N/A 2: Bom, eu não sei quando sai o próximo capítulo, porque ele ainda não está inteiro pronto. E eu vou viajar amanhã, e só volto dia 29. Vou ver se consigo escrever um pouco durante a viagem... Senão, só depois do dia 1º de agosto. Espero que vocês tenham gostado desse pequeno prólogo. Deixem suas reviews! Beijos e até a próxima!