N/A: Desculpem pela demora. Mas eu estou em época de vestibular, é terrível... Ainda bem que consegui arranjar um tempinho para colocar esse capítulo... Espero que gostem!
Aquela Magia Antiga
Capítulo 7 - Ciúmes
Os dois correram para a sala, Ruby ainda mastigando o almoço. Encontraram o Professor Dumbledore em frente à lareira, limpando as vestes. O diretor sorriu quando os viu.
- Ah, aí estão vocês. Espero não estar atrapalhando.
- Não, de maneira alguma. Sente-se. – disse Remus.
Eles foram interrompidos por mais um estrondo; outra pessoa chegava pela lareira. Depois de limpar as vestes, a pessoa levantou a cabeça, sorrindo, e Remus e Ruby a reconheceram de imediato.
- Theo?
- James?
Os dois disseram ao mesmo tempo, e Theodora James sorriu para Remus.
- Remus! Estou tão feliz em te ver!
Theodora e Remus se abraçaram, e quando se separaram, a vampisomem virou-se para Ruby, que estava com a cara amarrada.
- Olá, Carter. – Theo disse, com um aceno de cabeça.
- James. O que você está fazendo aqui?
- Bem, você está ajudando um amigo meu. E sendo que eu fui a única a ser mordida por ele, eu posso ajudar. Lembro-me muito bem da noite que ele me mordeu, e você pode ver a mordida.
- Vai ficar por quanto tempo? – perguntou Remus.
- Até quando precisarem de mim.
- Escute, Lupin, eu estou certa de que você está muito feliz em ver sua namoradinha, mas nós não temos tempo para baboseiras românticas. Então vamos acabar logo com isso.
Dumbledore aproveitou a deixa para se despedir de todos, e Theodora se virou para Ruby com um sorriso maroto no rosto.
- Sabe, Carter, eu acho que você está com ciúmes.
Ruby riu.
- Ciúmes de que?
- De mim. Eu acho que você gosta do Remus.
O sangue subiu na cabeça da caçadora, e Remus pressentindo o perigo, se colocou no meio das duas.
- Escutem, eu acho que nós realmente devemos começar isso logo. Ruby, vamos terminar de almoçar, e depois você pode examinar a mordida da Theo.
Ruby consentiu com a cabeça, e Theo se sentou em um sofá. Ela trazia consigo uma pequena sacola de mão, que acomodou sobre o colo. Remus e Ruby se retiraram para a cozinha, a fim de terminar seu almoço.
~*~
- Você levou essa mordida há dezoito anos, certo? – perguntou Ruby.
Ela e Theodora estavam sozinhas na sala, enquanto Remus arrumava a cozinha. Theodora tinha se oferecido para ajudá-lo, mas Ruby disse que era preciso examiná-la logo.
- Exatamente. Você quer ver?
- Eu preciso ver.
Theodora abriu a blusa, e mostrou a mordida nas costas. Era relativamente perto da marca de dentes no pescoço, e Ruby não pôde deixar de olhar essa marca também. A marca que Remus havia feito era muito profunda, mas não era grande. Era branca, ao contrário da maioria, que era rosada.
- James, eu vou precisar analisar seu sangue.
- Está bem.
- Você pode chamar o Lupin? Vou precisar do sangue dele também.
Theodora foi, achando tudo muito divertido. Ela achava que Ruby Carter estava sendo demasiado gentil. Não tinha visto ela ser rude com Remus, e até com ela a atitude da caçadora tinha melhorado. Theodora conhecia Ruby há tempos. Estava sempre na mira da caçadora, e tinham inclusive conversado algumas vezes, em ocasiões em que quase fora pega. Sempre foram conversas cínicas, mas conhecia bastante da vida de Ruby Carter para saber que ela não era gentil.
Não foi difícil chegar àquela brilhante conclusão. Se Ruby Carter estava pelo menos um pouco mudada, era por causa de Remus.
Theo chegou na cozinha e encontrou Remus sentado na mesa da cozinha, bebendo uma xícara de café. Ele ofereceu uma para ela, que aceitou e se sentou à sua frente.
- Então, há quanto tempo está apaixonado por ela?
- O que? – ele levantou a cabeça, surpreso.
- Remus, eu te conheço há muito tempo. Você não pode esconder esse tipo de coisa de mim. Eu vejo nos seus olhos. Eles brilham quando vocês estão no mesmo ambiente. Não negue.
- Eu não estou negando. Apenas fiquei surpreso por você ser tão direta.
- Então você admite que está apaixonado por Ruby Carter?
- Sim.
Theodora sorriu.
- Ótimo. Pelo menos um de vocês admite.
- O que você quer dizer com isso?
- Ela também está apaixonada por você.
- Não, não está.
- Por que diz isso?
- Theo, por que ela se apaixonaria por mim?
A vampisomem o olhou, estupefata.
- Eu me apaixonei, esqueceu? E eu te amei muito intensamente, Remus. Você é a pessoa mais doce e mais gentil que eu conheço. Por que ela não se apaixonaria?
- Ela odeia lobisomens.
- Ninguém melhor que você para mudar isso. Remus, ela gosta de você. Senão não estaria morrendo de ciúmes de mim. E acho melhor nós não darmos mais motivo para ela ter ciúmes. Ela está nos esperando, vamos.
~*~
A lua cheia seria naquela noite. Theo ficaria, apesar de Ruby e Remus haverem dito que não tinha necessidade. Ruby se trancaria com Remus em um dos quartos, e assistiria toda a sua transformação. Ela já tinha coletado as amostras de sangue e analisaria no dia seguinte. Naquele momento, ela estava focada na lua.
Pouco antes de a lua aparecer, Remus se lembrou do dia que tinha tomado a poção.
- Ruby, você já me viu transformando, aquele dia nas masmorras. Por que precisa ver de novo.
- É diferente quando você se transforma induzido, como naquele dia, do que quando você se transforma através da lua cheia. Preciso ver você se transformando naturalmente.
- Eu posso ficar no quarto? – perguntou Theo.
- Não.
- Por que não?
- Por que se ele te morder de novo, você morre, James.
Theodora não insistiu mais. Resolveu ir preparar uma janta, já que Ruby e Remus iriam cedo para o quarto.
Os três comeram em silêncio, e quando a lua apareceu, Ruby e Remus correram para o quarto.
N/A: Então, o que acharam? Bom, essa fic já está terminada... Consegui terminar hoje, depois de semanas sem escrever nada... O próximo capítulo se chama "O Lobo", e é o antepenúltimo... Vocês viram que lindo? O Remus confessou que gosta da Ruby! E o que vocês acharam da Theodora? Deixem reviews!
