Capítulo 2 - Precisando de um milagre

Gina se ergueu, apoiando-se nos cotovelos.

Então me diga.

Está certo. Se perder, você terá que cortar o cabelo bem curto e tingir de verde - propôs olhando para ela e erguendo as sobrancelhas.

O quê? - gritou, Gina.

Draco devia estar maluco. Ele sabia muito bem que o cabelo era seu único ponto forte, liso, comprido e principalmente daquele vermelho vivo, marca registrada dos Weasleys. Essa era sua única vaidade, e Draco queria tirá- la? Ele percebeu a indignação de Gina.

O que foi, Gina? Você tem tanta certeza assim de que vai perder?

Como ela odiava o orgulho! O orgulho obriga as pessoas a fazerem cada bobagem! Naquele caso, foi o orgulho que a fez concordar com os termos de Draco.

Tudo bem, senhor invencível. E o que acontece se eu ganhar?

Sua vez de pensar.

Está bem... Deixa-me ver.

Gina não costumava ter momentos de brilhantismo, mas quando aconteciam eram muito inspirados mesmo. Aquele foi um de seus momentos de ápices de inspiração.

Se eu ganhar a aposta, então, você, Draco Malfoy, terá de cortar o cabelo com a inscrição da palavra "perdedor". Para facilitar o acordo, eu mesma farei o corte - disse lançando sua proposta.

Ele não pareceu muito contente com a idéia de ter o cabelo cortado de forma a proclamar ao mundo em alto e bom som que era um perdedor. Mas Draco não recuaria agora. Não é de seu estilo. Afinal, ele era um Malfoy.

Vamos selar o acordo - concordou.

Então apertaram a mão solenemente, e foi quando Gina se lembrou que o acordo não dizia nada sobre o prazo. Imaginou que precisariam de tempo suficiente pra se apaixonar, mas não tanto tempo até estarem como dois velhinhos gagás, quando fossem comparar as respectivas anotações.

Nosso acordo vai até o Baile de Inverno - propôs ele. - Aquele que aparecer primeiro com seu verdadeiro amor vence a parada.

Um novo pensamento ocorreu a Gina.

Ei, e o que acontece se nós dois nos apaixonarmos? - perguntou.

Draco se ergueu e lhe deu um tapinha na testa.

Então nós dois vencemos. Dá empate.

Enquanto Gina se dirigia para a Torre Grifinória, começou a experimentar uma estranha sensação de frio no estômago. Nos próximos meses iria precisar mais do que trabalho duro e uma boa dose de sorte. Ela precisaria de um milagre.

Continua...

N/A: Eu gostaria de agradecer a Julia, minha companheira de fics ( e que escreve mal que nem eu, to zoando Julia !!!) e a Débora, que foram as primeiras a me mandar reviews e únicas aliás, mas sem problemas, eu já fico muito satisfeita. E um bjo pra Camila, que é uma amiga tão legal, que ainda nem leu minha fic ( , apesar de saber a história, afinal eu a abriguei a ler o livro certa vez. Agora, Débora, eu gostaria de te pedir desculpas por algumas coisas. A 1° é pelo tamanho dos caps., o fato é que o cap. 1 e o 2, eram pra ser um só, não sei pq não coloquei juntos... Mas os próximos terão mais ou menos o tamanho desses dois juntos. E a 2° desculpa, é que o seu review e o da Julia foram retirados pq eu removi o 1° cap. E coloquei de novo, dessa vez, com o texto e as falas organizados separadamente. Se você quiser mandar a review de novo, eu ficaria muito feliz, senão, tudo bem...mas não deixe de ler essa humilde historinha... Não reparem em lerdezas, e erros porque é minha 1° fic postada, e quem sabe se Deus quiser, nos próximos capítulos eu aprendo a botar o travessão...