- Ááááh!!! Ginny tu és um . . . Que nojo como te transformaste num . . .
Nem consigo falar.
- À boa, Não esperava outra reacção, quero dizer pelo menos não me pisas- te! Ajuda-me antes que chegue o baile. Podes dizer a palavra. Sou um escaravelho. Sou bonita?
- Lamento. Quem ou o que se passou . . .
- D ... R
- Draco!
- Bingo! Ajuda-me. Eu quero ir ao baile. Sim?
- Escaravelho? Falamos com McGonagall?
- Nem penses. Ainda me proíbe de ir ao baile.
- Não tiveste culpa disso portanto não será motivo para . . . - Hermione parou seu rápido discurso e observou a Ginny cabisbaixa. - Conta. Sinceramente o que lhe fizes-te?
- Defendi-me. Chamou-me nojenta e levou um par de estalos. Bem feito. Agora eu . . . por tabela levo com . . . sou ainda mais horrível. Pior do que isto, e eu que já era tão. . .
- Ginny! Já percebi esse falso ponto de vista. Deixa-te dessas tretas. Vem. Tenho que ir à biblioteca. Pesquisar blá blá blá.
- O BAILE É DAQUI A 5 DIAS! HELP!
- Vou fazer os possíveis. O feitiço deve constar no livro de transfiguração do próximo ano. Deve ser fácil. É melhor não vires. Sabes não queria que te pisassem ou Ron dava cabo de mim. E levar-te? Desculpa. Baratas não estão na minha lista de animais favoritas. Até já. Dá-me 2 horas.
- 2 horas. Inacreditável. E que vou eu fazer neste estado.
- Sei lá. Até já. E é verdade, é melhor teres cuidado com o meu gato.
- Ele conhece-me e é uma fofura comigo. Vai lá. Eu ESPERO! - suspirou aborrecida. Imaginava se tivesse falado com Ron. Fartar-se-ia de rir. Sua voz era tão fininha mas tão fininha que servia para partir copos. Sua sorte (dentro do azar) era o facto da sua voz ainda ser audível.
***
- Achas que estou melhor Harry?
- Sem dúvida Rose, quero dizer melhor que isto é difícil só mesmo . . . - Harry atrapalhado olhava para o outro lado do relvado e viu Ron cabisbaixo sem nenhuma perspectiva de vista. Estava na lua! Os dias iam passando e tornavam-se monótonos. A pouca atenção que Ron prestava, era agora nula. Por vezes Harry julgava que ele falasse com alguém invisível pois em determinadas alturas ele dizia "pois", ou suspirava. Suspeitou que ele recorda-se tempos, mas já era tempo de acordar. - Desculpa volto já.
- Então amigo.
- Hmm?
- Confessa lá, o padre chegou.
- Padre?
- Ãã . . . esquece, não ias perceber, é muito complicado para ti. - Harry estava espantado. Não recebera uma única palavra. "Caso complicado"pensou. - Porque pensas tanto?
- Reflecto para que sirvo.
- NÃO ACREDITO RON! Ajudas-te-me tantas vezes nos bons e maus momentos e pensas nisso?
- Não, não é isso. É que . . . - Ron deixara escapar uma espécie de vírus vermelho. Estava coradíssimo assim como as suas orelhas. - Não tenho par.
- Namorada, ou par de baile? Não me olhes assim. Se te alegra também não tenho par para o baile, mas tenciono convidá-la. - Apontou com a cabeça.
- A Rose? Vai em frente. Isto é se ela não chegar atrasada no baile ou te der tampa.
- Voltaste Ron! Tu respondes-te à tua maneira. - disse ironicamente, mas nada de dramático. - Vai com a Hermione.
- Ela vai com o parvo do Michael., vais ver. Ela não quer saber de mim para nada.
- Para ti são todos parvos. Todos que conhecem a tua irmã. Todos os AMIGOS da HERMIONE!
- Eu tenho andado insuportável? Vou pedir-lhe desculpa. Não sei, se calhar ela nem me quer ver. Tenho saudades dela. Da sua resmunguice.
- É tempo de falarem.
- Até já. Brigada.
***
Ron depressa descobriu Hermione. Suas intenções eram simples mas seria fácil falar com ela?
- Então que fazes?
- Olá Ron. Estou ocupada, a tua irmã . . . não tens nada a ver. - Ron notara a sua rápida diferença de expressão. De uma vaga para uma de rígida, como se tive-se ali por obrigação.
- Queres ajuda com . . . Que estou eu aqui a fazer. Claro que te desenvencilhas melhor sozinha. Estás a prestar atenção?
- Sim, sim. Continua. Agarra nesta pilha de livros.
- 1, 2, 3, Hermione isto é um pouco pesado! Já não vejo a tu cara.
- E quem disse que eu quero ver a tua?
- Disses-te alguma coisa?
- Não. - disse rispidamente.
- Olha, eu compreendo que tenho sido . . . Amigos?- Fez uma careta e fechou os olhos com força. Desejou que ela não visse mesmo nada e respondesse rapidamente.
- Sim. Tenho um assunto marcado. Adeus.
- Mas e este . . . que. Boa. Que conversa exemplar.
- SILÊNCIO NA BIBLIOTECA!
***
- Ginny?
- Aqui! Aqui!
- GINNY? Aqui estás tu. Urrrrr. Sabes acabei de ver o parvo do teu irmão. Veio pedir-me desculpas. - Deu o feitiço e acertou à primeira. Tinham falado um pouco e decidiram dar um passeio.
- Então o nosso grupo?
- Segundo as minhas estatísticas devemos ter mais 3 pessoas depois do baile. Vamos esperar. Estou tão feliz. Olha o Michael.
- Olá raparigas. Que fazem?
- Passeamos. Vens? Ou querias falar comigo. - sorriu Ginny interiormente.
- Sinceramente, não. Eu tinha um assunto que deixei com a Hermione em aberto ontem. Vens?
- S-ss-im. Claro. Até já Ginny. Aproveita a liberdade.
- Espantoso! - barafustou Ginny.
***
- Olá Ginny.
- Olá mano. Tas com uma cara!
- Também tu. O Harry?
- Foi convidar Rose.
- Para o baile?
- Sim. E tu?
- Nada e tu?
- Nada.
***
- Rose espera. Podia falar contigo. - ficou aliviado de ela não ser muito popular, não sabia lá muito bem porquê mas ficou contente por não ver mais raparigas. - Não sei como dizer isto. Calma não é sobre a equipa é sobre . . . o baile.
- Sim. Ainda bem.
- O quê? Queres sair comigo. É que eu não vou com ninguém e tu és tão simpática, divertida, de bom senso . . . bonita.
- Adorava. Fico muito feliz. Tenho a companhia certa.
- Certa? Pensei que tivesses fãns atrás de ti.
- Fãns? Só se for no passado. Ultimamente eu . . . Bem uma vez uma amiga minha viu uma coisa que não era suposto ver. Pedi-lhe segredo e ela guardou. Mas como era popular tinha que inventar alguma coisa cruel por já não ser-mos boas amigas e desde aí . . . mudei de escola. E penso que continuam a espalhar o mesmo boato nesta escola. É falso, mas. . . - Harry quase que deu um salto. Estava interessado em saber mais.
- Ok. Escusas de falar mais. É íntimo.
***
- Boa Michael. Adorava ir contigo. Mas a Cho, Ginny?
- Acabei com a Cho. E a Ginny . . . ela de certeza que não quer vir comigo.
- Óptimo.
- Estás outra vez com aquele olhar. Que tens?
- Nada, mesmo nada. - Hermione tinha um ar de triunfante. Não se percebia lá muito bem porquê mas Michael já começava-se a habituar.
***
- Lá vem a Hermione e o Harry. Estão sorridentes, não ? - comentou Ron a Ginny.
- Olá linda! Tudo bem.
- Sim Hermione. Tás bem? - Olhou como uma maluca sem remédio, mas de forma delicada. Sibilando.
- Lindamente. Arranjei par para o baile.
- És tu não és Harry? - disse Ron olhando nitidamente para o garfo.
- Nop. Eu fui convidar a Rose lembras-te? Ela aceitou.
- Vou com o Michael.
- Com o Michael? - perguntaram os três em uníssono.
- Sim. Acabou agora de me convidar.
- Mas e a Cho? Não percebo. Desde quando se conhecem, sabes . . . dessa maneira.
- Nós não nos conhecemos . . . dessa maneira. Apenas amigos.
- E pensava que seria eu. - Ginny pegou na sua mala e dirigiu-se à sala comum muito furiosa, quase a chorar. Não compreendia o porquê. "Michael. Desprezo-o. É simples."
- Olá Ginny. - ela tentou desviar o olhar. - Que foi?
- Tu . . . tu convidas-te a Hermione? A HERMIONE?
- Que foi? Ela é tua amiga. Porque reages assim?
- Eu é que pensei que reagisses de outra maneira. Sinceramente não te conheço.
- Mas . . . filosofia de rapariga suck's. - disse meio embaraçoso com o seu normal tique. Pôr a mão na nuca.
***
Hermione estava esbelta. Seu vestido azul claro combinado com brilhantes, era deslumbrante. Tinha o cabelo solto com apenas duas pontas presas atrás do seu cabelo loiro-acastanhado. Seu perfume de cheiro a baunilha era simplesmente de um aroma irresistível e seus acessórios ; pulseira, gargantilha e mala; combinavam com a cor do seu vestido. Levava uns sapatos de salto alto, e retocava agora a sua maquilhagem de cor de pastel.
- Ginny. Podes pôr-me os brincos? - Ginny saiu da casa de banho. Olhou para as belas raparigas que a rodeavam, olhou para si e fechou com força a porta.
- Ginny. Não chores!
- Que queres miss perfeita! Não és tu que tem um vestido antigo da tua mãe. Isto está-me largo e completamente fora de moda.
- Ginny! Compreende-me. O Michael convidou-me porque disse que tu . . .
- Não quero ouvir! Vai divertir-te.
- Já estava à espera disto - Sussurrou. - Tenho aqui um vestido giríssimo.
- Tens? - Reconsiderou. - Não interessa. Para que serve?
- Não chores. Anda abre a porta. - Dirigiu-se a ela e esperou. - Estão todas a olhar para nós. - Sussurrou , tentando não dar nas vistas.
- Entra e fecha a porta.
- Alohamora. - disse Hermione que sacara a sua inseparável varinha.
***
Harry esperava por Rose à porta da sala principal. Já dera uns olhares quando a via abrir. Tinha sido transformada num enorme salão. No tecto pairavam por vota de 300 balões azuis. O título do baile Moon's Night, estava situado no meio do salão com o azul que combinava com os balões. As quatro mesas que ali estavam habitualmente tinham sido empurradas num canto para serem servidas com petisco. Rose descia agora as escadas e avistou Harry com um fato a rigor. Preto e branco como as do casamento mas acompanhada com a sua capa de feiticeiro. Os rapazes não variavam muito, o mesmo género de roupa, o mesmo estilo. Rose estava completamente diferente, sensual. Tinha um vestido vermelho escarlate, com fios soltos um pouco abaixo dos joelhos. O vestido, que lhe dava até aos joelhos, combinavam perfeitamente com os seus belos olhos verdes, assim como o cabelo atado como pontas soltas selvagens.
- Estás linda. Muitobonita! - exclamou Harry que atropelava as palavras a torto e a direito. " Já enfrentei coisas pires! Eu nem acredito que só disse isto. E eu que andei a treinar. Olhos de safira? Granda branca! Espere que não seja como a Cho que notava cada pormenor."
- Tu também estás muito bonito. Monsieur. - apontou ela para a porta.
- Madame poraqui. - abriu a porta e dirigiu-se às cadeiras onde Ron estava sentado.
- Olá Rose. Muito bonita.
- Olá. Tu também estás. Com licença.
- Não me ajeites o laço. Pareces a minha mãe!
- Ããã.
- Ron não sejas indelicado. Ela tem razão. Endireita. Então Ron como está o teu par. A . . . - Ron reparou no Michael. Não estava com Cho, estava com Hermione. Ela não tinha mentido.
- Estás muito bonita. - disseram ambos em uníssono.
- Não te esmeraste tanto no outro baile, quando foste CONOSCO. Se te lembras. Então Michael. - disse olhando-o nos olhos. - Sabe da minha irmã.
- Nã-ão. Porquê? Deveria saber.
- Ela não é o teu par. Porque deveria saber?
- Muito obrigada Hermione.
- Ginny! Não.. Percebeste mal. . .
- Claro que não tenho par.
- Esmeraste-te irmã. Que belo vestido. Pareces uma princesa.
- Ginny estás muito bonita.
- Não preciso dos teus elogios. Dumbledore vai falar sentem-se. - Dumbledore estava arranjado. Seu traje roxo era um pouco exuberante assim como o seu grande sorriso irradiante. Como um velho normal sibilou palavra a palavra um pouco cansado.
- Espero que lhes agrade esta cerimónia muito bem preparada, como notam, pelos nossos pares de cada grupo. Ginny dá-nos a honra de utilizar seus delicados sapatos e dançar com Mike?
- Sim. - Corou bastante o que condizia bastante bem com o seu vestido vermelho luxuoso em forma de sino. Utilizava um belo penteado que era peso com uma bela concha de prata. Era um belo conjunto pois o seu cabelo era quase da mesma cor do vestido. Existia um grande decote por de trás das costas que fez com que toda a escola comentasse. " O vestido que a Hermione me emprestou faz sucessos. É lindo e assenta-me bem. Vê-se bem as formas, hehehehe." AO dar por si viu que estava a sorrir. Já não se sentia nervosa, sentia-se completamente normal. Cumprimentou Mike. E delicadamente este pôs as suas mãos nas costas de Ginny e aproximou-se dela. Trocaram elogios e dançaram uma bela valsa. Ginny sentia-se bem e ambos olharam nos olhos um do outro e sorriram. Sentiam-se umas estrelas, ou até uns principies mas em breve esta felicidade desapareceu. Foi avisado que era a troca de pares. E Draco dirigiu-se a Ginny. Agarrou nas suas mãos e tentou ficar o mais afastado possível. Começaram a falar mas em sussurro.
- Tas com medo de?
- Que pises o meu dispendioso costume. Até me admiro que não venhas de trapos. Mas não julgues que estás bonita.
- Não é o que os outros pensam. "1-0".
- Ginny, Ginny, quando aprendes? Tens uma cabecinha muito imaginativa.
- Queres levas outro estalo? - estremeceu só de ouvir a palavra.
- à frente de toda a gente. Logo transformar-te-ia em escaravelho.
- à frente de toda a gente?
- Quem te tirou da alhada ? A Hermione? Ela sim está bonita e pelos visto já arranjou par. - disse Draco com um grande sorriso malicioso. Ginny olhou e viu-os a beber e a conversar. " Ele devia estar a . . . " Sem se perceber avançou para junto deles e olhou furiosamente para Ron.
- Que aconteceu.? Que fiz?
- Ron nós aqui não estamos a . . . - a música parou e Ginny calou-se. Parecia a entrada da Cinderela. Um conto de fadas. Na porta surgiu um par. A Tonks estava espantosa. Seu vestido de seda azul era deslumbrante aos olhares de todos. Seu cabelo estava de acordo com a cor do vestido. O cabelo azul-escuro brilhante irradiava ainda mais o seu aspecto. O que Harry e seus amigos notavam mais era o seu par. Como poderia ela estar com Charles. O simples e francês professor de defesas contra as artes negras.
N.a. - Olá a todos. Eu sei, eu sei . Enorme não é? Pois para alguns deve ser preciso dividir o texto ler noutro dia, mas é quase impossível pois cada parte está emocionante. Concordam? Mandem review. Adorava saber a vossa opinião. Se quiserem podem mandar para GingerGranger@megamail.pt . Desta vez não vou dar um trecho mas se lerem bem irão reparar que este capítulo é muito revelador para os próximos capítulos. Bjs, GingerGranger- HP.
- À boa, Não esperava outra reacção, quero dizer pelo menos não me pisas- te! Ajuda-me antes que chegue o baile. Podes dizer a palavra. Sou um escaravelho. Sou bonita?
- Lamento. Quem ou o que se passou . . .
- D ... R
- Draco!
- Bingo! Ajuda-me. Eu quero ir ao baile. Sim?
- Escaravelho? Falamos com McGonagall?
- Nem penses. Ainda me proíbe de ir ao baile.
- Não tiveste culpa disso portanto não será motivo para . . . - Hermione parou seu rápido discurso e observou a Ginny cabisbaixa. - Conta. Sinceramente o que lhe fizes-te?
- Defendi-me. Chamou-me nojenta e levou um par de estalos. Bem feito. Agora eu . . . por tabela levo com . . . sou ainda mais horrível. Pior do que isto, e eu que já era tão. . .
- Ginny! Já percebi esse falso ponto de vista. Deixa-te dessas tretas. Vem. Tenho que ir à biblioteca. Pesquisar blá blá blá.
- O BAILE É DAQUI A 5 DIAS! HELP!
- Vou fazer os possíveis. O feitiço deve constar no livro de transfiguração do próximo ano. Deve ser fácil. É melhor não vires. Sabes não queria que te pisassem ou Ron dava cabo de mim. E levar-te? Desculpa. Baratas não estão na minha lista de animais favoritas. Até já. Dá-me 2 horas.
- 2 horas. Inacreditável. E que vou eu fazer neste estado.
- Sei lá. Até já. E é verdade, é melhor teres cuidado com o meu gato.
- Ele conhece-me e é uma fofura comigo. Vai lá. Eu ESPERO! - suspirou aborrecida. Imaginava se tivesse falado com Ron. Fartar-se-ia de rir. Sua voz era tão fininha mas tão fininha que servia para partir copos. Sua sorte (dentro do azar) era o facto da sua voz ainda ser audível.
***
- Achas que estou melhor Harry?
- Sem dúvida Rose, quero dizer melhor que isto é difícil só mesmo . . . - Harry atrapalhado olhava para o outro lado do relvado e viu Ron cabisbaixo sem nenhuma perspectiva de vista. Estava na lua! Os dias iam passando e tornavam-se monótonos. A pouca atenção que Ron prestava, era agora nula. Por vezes Harry julgava que ele falasse com alguém invisível pois em determinadas alturas ele dizia "pois", ou suspirava. Suspeitou que ele recorda-se tempos, mas já era tempo de acordar. - Desculpa volto já.
- Então amigo.
- Hmm?
- Confessa lá, o padre chegou.
- Padre?
- Ãã . . . esquece, não ias perceber, é muito complicado para ti. - Harry estava espantado. Não recebera uma única palavra. "Caso complicado"pensou. - Porque pensas tanto?
- Reflecto para que sirvo.
- NÃO ACREDITO RON! Ajudas-te-me tantas vezes nos bons e maus momentos e pensas nisso?
- Não, não é isso. É que . . . - Ron deixara escapar uma espécie de vírus vermelho. Estava coradíssimo assim como as suas orelhas. - Não tenho par.
- Namorada, ou par de baile? Não me olhes assim. Se te alegra também não tenho par para o baile, mas tenciono convidá-la. - Apontou com a cabeça.
- A Rose? Vai em frente. Isto é se ela não chegar atrasada no baile ou te der tampa.
- Voltaste Ron! Tu respondes-te à tua maneira. - disse ironicamente, mas nada de dramático. - Vai com a Hermione.
- Ela vai com o parvo do Michael., vais ver. Ela não quer saber de mim para nada.
- Para ti são todos parvos. Todos que conhecem a tua irmã. Todos os AMIGOS da HERMIONE!
- Eu tenho andado insuportável? Vou pedir-lhe desculpa. Não sei, se calhar ela nem me quer ver. Tenho saudades dela. Da sua resmunguice.
- É tempo de falarem.
- Até já. Brigada.
***
Ron depressa descobriu Hermione. Suas intenções eram simples mas seria fácil falar com ela?
- Então que fazes?
- Olá Ron. Estou ocupada, a tua irmã . . . não tens nada a ver. - Ron notara a sua rápida diferença de expressão. De uma vaga para uma de rígida, como se tive-se ali por obrigação.
- Queres ajuda com . . . Que estou eu aqui a fazer. Claro que te desenvencilhas melhor sozinha. Estás a prestar atenção?
- Sim, sim. Continua. Agarra nesta pilha de livros.
- 1, 2, 3, Hermione isto é um pouco pesado! Já não vejo a tu cara.
- E quem disse que eu quero ver a tua?
- Disses-te alguma coisa?
- Não. - disse rispidamente.
- Olha, eu compreendo que tenho sido . . . Amigos?- Fez uma careta e fechou os olhos com força. Desejou que ela não visse mesmo nada e respondesse rapidamente.
- Sim. Tenho um assunto marcado. Adeus.
- Mas e este . . . que. Boa. Que conversa exemplar.
- SILÊNCIO NA BIBLIOTECA!
***
- Ginny?
- Aqui! Aqui!
- GINNY? Aqui estás tu. Urrrrr. Sabes acabei de ver o parvo do teu irmão. Veio pedir-me desculpas. - Deu o feitiço e acertou à primeira. Tinham falado um pouco e decidiram dar um passeio.
- Então o nosso grupo?
- Segundo as minhas estatísticas devemos ter mais 3 pessoas depois do baile. Vamos esperar. Estou tão feliz. Olha o Michael.
- Olá raparigas. Que fazem?
- Passeamos. Vens? Ou querias falar comigo. - sorriu Ginny interiormente.
- Sinceramente, não. Eu tinha um assunto que deixei com a Hermione em aberto ontem. Vens?
- S-ss-im. Claro. Até já Ginny. Aproveita a liberdade.
- Espantoso! - barafustou Ginny.
***
- Olá Ginny.
- Olá mano. Tas com uma cara!
- Também tu. O Harry?
- Foi convidar Rose.
- Para o baile?
- Sim. E tu?
- Nada e tu?
- Nada.
***
- Rose espera. Podia falar contigo. - ficou aliviado de ela não ser muito popular, não sabia lá muito bem porquê mas ficou contente por não ver mais raparigas. - Não sei como dizer isto. Calma não é sobre a equipa é sobre . . . o baile.
- Sim. Ainda bem.
- O quê? Queres sair comigo. É que eu não vou com ninguém e tu és tão simpática, divertida, de bom senso . . . bonita.
- Adorava. Fico muito feliz. Tenho a companhia certa.
- Certa? Pensei que tivesses fãns atrás de ti.
- Fãns? Só se for no passado. Ultimamente eu . . . Bem uma vez uma amiga minha viu uma coisa que não era suposto ver. Pedi-lhe segredo e ela guardou. Mas como era popular tinha que inventar alguma coisa cruel por já não ser-mos boas amigas e desde aí . . . mudei de escola. E penso que continuam a espalhar o mesmo boato nesta escola. É falso, mas. . . - Harry quase que deu um salto. Estava interessado em saber mais.
- Ok. Escusas de falar mais. É íntimo.
***
- Boa Michael. Adorava ir contigo. Mas a Cho, Ginny?
- Acabei com a Cho. E a Ginny . . . ela de certeza que não quer vir comigo.
- Óptimo.
- Estás outra vez com aquele olhar. Que tens?
- Nada, mesmo nada. - Hermione tinha um ar de triunfante. Não se percebia lá muito bem porquê mas Michael já começava-se a habituar.
***
- Lá vem a Hermione e o Harry. Estão sorridentes, não ? - comentou Ron a Ginny.
- Olá linda! Tudo bem.
- Sim Hermione. Tás bem? - Olhou como uma maluca sem remédio, mas de forma delicada. Sibilando.
- Lindamente. Arranjei par para o baile.
- És tu não és Harry? - disse Ron olhando nitidamente para o garfo.
- Nop. Eu fui convidar a Rose lembras-te? Ela aceitou.
- Vou com o Michael.
- Com o Michael? - perguntaram os três em uníssono.
- Sim. Acabou agora de me convidar.
- Mas e a Cho? Não percebo. Desde quando se conhecem, sabes . . . dessa maneira.
- Nós não nos conhecemos . . . dessa maneira. Apenas amigos.
- E pensava que seria eu. - Ginny pegou na sua mala e dirigiu-se à sala comum muito furiosa, quase a chorar. Não compreendia o porquê. "Michael. Desprezo-o. É simples."
- Olá Ginny. - ela tentou desviar o olhar. - Que foi?
- Tu . . . tu convidas-te a Hermione? A HERMIONE?
- Que foi? Ela é tua amiga. Porque reages assim?
- Eu é que pensei que reagisses de outra maneira. Sinceramente não te conheço.
- Mas . . . filosofia de rapariga suck's. - disse meio embaraçoso com o seu normal tique. Pôr a mão na nuca.
***
Hermione estava esbelta. Seu vestido azul claro combinado com brilhantes, era deslumbrante. Tinha o cabelo solto com apenas duas pontas presas atrás do seu cabelo loiro-acastanhado. Seu perfume de cheiro a baunilha era simplesmente de um aroma irresistível e seus acessórios ; pulseira, gargantilha e mala; combinavam com a cor do seu vestido. Levava uns sapatos de salto alto, e retocava agora a sua maquilhagem de cor de pastel.
- Ginny. Podes pôr-me os brincos? - Ginny saiu da casa de banho. Olhou para as belas raparigas que a rodeavam, olhou para si e fechou com força a porta.
- Ginny. Não chores!
- Que queres miss perfeita! Não és tu que tem um vestido antigo da tua mãe. Isto está-me largo e completamente fora de moda.
- Ginny! Compreende-me. O Michael convidou-me porque disse que tu . . .
- Não quero ouvir! Vai divertir-te.
- Já estava à espera disto - Sussurrou. - Tenho aqui um vestido giríssimo.
- Tens? - Reconsiderou. - Não interessa. Para que serve?
- Não chores. Anda abre a porta. - Dirigiu-se a ela e esperou. - Estão todas a olhar para nós. - Sussurrou , tentando não dar nas vistas.
- Entra e fecha a porta.
- Alohamora. - disse Hermione que sacara a sua inseparável varinha.
***
Harry esperava por Rose à porta da sala principal. Já dera uns olhares quando a via abrir. Tinha sido transformada num enorme salão. No tecto pairavam por vota de 300 balões azuis. O título do baile Moon's Night, estava situado no meio do salão com o azul que combinava com os balões. As quatro mesas que ali estavam habitualmente tinham sido empurradas num canto para serem servidas com petisco. Rose descia agora as escadas e avistou Harry com um fato a rigor. Preto e branco como as do casamento mas acompanhada com a sua capa de feiticeiro. Os rapazes não variavam muito, o mesmo género de roupa, o mesmo estilo. Rose estava completamente diferente, sensual. Tinha um vestido vermelho escarlate, com fios soltos um pouco abaixo dos joelhos. O vestido, que lhe dava até aos joelhos, combinavam perfeitamente com os seus belos olhos verdes, assim como o cabelo atado como pontas soltas selvagens.
- Estás linda. Muitobonita! - exclamou Harry que atropelava as palavras a torto e a direito. " Já enfrentei coisas pires! Eu nem acredito que só disse isto. E eu que andei a treinar. Olhos de safira? Granda branca! Espere que não seja como a Cho que notava cada pormenor."
- Tu também estás muito bonito. Monsieur. - apontou ela para a porta.
- Madame poraqui. - abriu a porta e dirigiu-se às cadeiras onde Ron estava sentado.
- Olá Rose. Muito bonita.
- Olá. Tu também estás. Com licença.
- Não me ajeites o laço. Pareces a minha mãe!
- Ããã.
- Ron não sejas indelicado. Ela tem razão. Endireita. Então Ron como está o teu par. A . . . - Ron reparou no Michael. Não estava com Cho, estava com Hermione. Ela não tinha mentido.
- Estás muito bonita. - disseram ambos em uníssono.
- Não te esmeraste tanto no outro baile, quando foste CONOSCO. Se te lembras. Então Michael. - disse olhando-o nos olhos. - Sabe da minha irmã.
- Nã-ão. Porquê? Deveria saber.
- Ela não é o teu par. Porque deveria saber?
- Muito obrigada Hermione.
- Ginny! Não.. Percebeste mal. . .
- Claro que não tenho par.
- Esmeraste-te irmã. Que belo vestido. Pareces uma princesa.
- Ginny estás muito bonita.
- Não preciso dos teus elogios. Dumbledore vai falar sentem-se. - Dumbledore estava arranjado. Seu traje roxo era um pouco exuberante assim como o seu grande sorriso irradiante. Como um velho normal sibilou palavra a palavra um pouco cansado.
- Espero que lhes agrade esta cerimónia muito bem preparada, como notam, pelos nossos pares de cada grupo. Ginny dá-nos a honra de utilizar seus delicados sapatos e dançar com Mike?
- Sim. - Corou bastante o que condizia bastante bem com o seu vestido vermelho luxuoso em forma de sino. Utilizava um belo penteado que era peso com uma bela concha de prata. Era um belo conjunto pois o seu cabelo era quase da mesma cor do vestido. Existia um grande decote por de trás das costas que fez com que toda a escola comentasse. " O vestido que a Hermione me emprestou faz sucessos. É lindo e assenta-me bem. Vê-se bem as formas, hehehehe." AO dar por si viu que estava a sorrir. Já não se sentia nervosa, sentia-se completamente normal. Cumprimentou Mike. E delicadamente este pôs as suas mãos nas costas de Ginny e aproximou-se dela. Trocaram elogios e dançaram uma bela valsa. Ginny sentia-se bem e ambos olharam nos olhos um do outro e sorriram. Sentiam-se umas estrelas, ou até uns principies mas em breve esta felicidade desapareceu. Foi avisado que era a troca de pares. E Draco dirigiu-se a Ginny. Agarrou nas suas mãos e tentou ficar o mais afastado possível. Começaram a falar mas em sussurro.
- Tas com medo de?
- Que pises o meu dispendioso costume. Até me admiro que não venhas de trapos. Mas não julgues que estás bonita.
- Não é o que os outros pensam. "1-0".
- Ginny, Ginny, quando aprendes? Tens uma cabecinha muito imaginativa.
- Queres levas outro estalo? - estremeceu só de ouvir a palavra.
- à frente de toda a gente. Logo transformar-te-ia em escaravelho.
- à frente de toda a gente?
- Quem te tirou da alhada ? A Hermione? Ela sim está bonita e pelos visto já arranjou par. - disse Draco com um grande sorriso malicioso. Ginny olhou e viu-os a beber e a conversar. " Ele devia estar a . . . " Sem se perceber avançou para junto deles e olhou furiosamente para Ron.
- Que aconteceu.? Que fiz?
- Ron nós aqui não estamos a . . . - a música parou e Ginny calou-se. Parecia a entrada da Cinderela. Um conto de fadas. Na porta surgiu um par. A Tonks estava espantosa. Seu vestido de seda azul era deslumbrante aos olhares de todos. Seu cabelo estava de acordo com a cor do vestido. O cabelo azul-escuro brilhante irradiava ainda mais o seu aspecto. O que Harry e seus amigos notavam mais era o seu par. Como poderia ela estar com Charles. O simples e francês professor de defesas contra as artes negras.
N.a. - Olá a todos. Eu sei, eu sei . Enorme não é? Pois para alguns deve ser preciso dividir o texto ler noutro dia, mas é quase impossível pois cada parte está emocionante. Concordam? Mandem review. Adorava saber a vossa opinião. Se quiserem podem mandar para GingerGranger@megamail.pt . Desta vez não vou dar um trecho mas se lerem bem irão reparar que este capítulo é muito revelador para os próximos capítulos. Bjs, GingerGranger- HP.