De volta à Scotland Yard

Sirius e Moody se entreolham, eles acabaram de ouvir as teorias dos seus agentes e, verdade seja dita, tudo faz muito sentido, não que isso seja algo bom, é claro.

- Bem – Sirius respira fundo – então pode ser que de alguma forma exista alguém se passando por assistente social ou mesmo policial para atrair essas garotas (ele para um momento pensativo) se formos seguir essa linha de raciocínio podemos incluir médicos, enfermeiros e afins, estou certo?

Harry e Gina assentem com a cabeça, Sirius suspira e continua – isso definitivamente não é algo bom (ele olha para Moody) se for apenas alguém se passando ainda vá, mas não quero nem pensar se for mesmo algum policial que tenha um hobby desses nas horas vagas.

- Senhor – Gina interrompe num rompante – desculpe, mas eu pessoalmente acho que não é um policial embora ele realmente pudesse levar alguém das ruas sem despertar suspeitas. Alguém nas ruas acabaria falando sobre algo assim, então mesmo que não possamos descartar a possibilidade não seria a minha primeira opção.

- Tudo bem – Moody diz – vamos passar o perfil para nossa força conjunta, falaremos sobre os policiais com cuidado. A partir de hoje iremos vasculhar tudo a procura de alguma pista, precisamos conseguir alguma coisa pra ontem.

E dizendo isso Sirius e Moody saem para fazer o que tem que ser feito...

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Um pouco mais tarde, em outro local

Rubeo Hagrid tenta levar a sua vida adiante, ele luta pelo menos umas cinco vezes por dia para que a sua descoberta macabra de dias atrás não venha a sua mente, não bastasse a cena chocante, a possibilidade de que ele seja responsabilizado por algo assim não sai da sua cabeça.

Ele sempre soube que não era exatamente um gênio, seu pai sempre lhe falava isso de forma gentil, ele dizia que o seu coração era muito maior do que seu cérebro e isso poderia lhe trazer problemas e ele descobriu da pior maneira possível que isso era verdade.

Ele se lembra da garota que morreu, uma das poucas que era gentil com ele, talvez porque as outras crianças zombassem dela também, ela sempre se queixava que os outros garotos caçoavam do seu jeito e dos seus óculos. Hagrid nunca se esqueceu do corpo jogado no rio e da expressão aterrorizada como se ela tivesse sido petrificada. Como eles conversavam de vez em quando, nada mais lógico que ligar o cara grandão e meio encrenqueiro ao assassinato, ele pensa e suspira ao se lembrar que graças a sua prisão nenhuma outra linha de investigação foi aberta e por isso a pobre jovem nunca teve a sua justiça.

Ele sempre evitou pensar nisso, o que não era de se surpreender já que remontava ao pior momento da sua vida, mas ultimamente a figura da pobre Myrtle Warren não sai de sua cabeça, desde que encontrou o cemitério clandestino ele não para de pensar no que aconteceu.

Ele sabe que agora James deve estar envolvido com a questão dos corpos achados, mas quem sabe depois ele pode ajudar a fazer justiça de alguma forma...

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De volta à Scotland Yard

Sirius respira fundo enquanto se larga em uma cadeira, ele acabou de passar o perfil para a força tarefa com instruções para que cada um deles repasse nas suas áreas de trabalho com o devido cuidado. Ele sabe que há uma linha muito tênue entre achar este homem e atrapalhar todo o trabalho que os assistentes sociais fazem, ele sabe que uma vez que a confiança for quebrada vai ser difícil para que eles consigam fazer seu trabalho nas ruas e isso pode ser tão prejudicial quanto um serial killer.

Por sorte ele está trabalhando com os melhores, não apenas no campo da investigação, mas também com lideranças e relacionamentos e isso vai ajudar com a parte difícil de lidar com a possibilidade de que alguém em quem as pessoas confiam seja um monstro.

Ele conversou bastante com Gina e Harry e independente de qualquer coisa eles trabalham muito bem juntos. É como se fossem peças de uma mesma engrenagem, ele não tem dúvidas que eles conseguirão chegar à identidade do seu assassino mais cedo ou mais tarde, que os deuses ajudem que seja mais cedo.

Sirius sabe também que Remo está a toda para tentar localizar um perfil compatível no sistema, ele sabe que o nerd irá descartar primeiro os fichados e depois partirá para outras opções. Se esse cara tiver alguma coisa ele achará, o detetive só lamenta que o encontrado tenha sido material genético e não uma digital o que facilitaria muito o trabalho já que muitos empregos tiram impressões digitais, mas não amostras de DNA.

Tudo o que seus agentes disseram remete a uma pessoa inteligente e com uma condição financeira pelo menos estável e estes corpos congelados, se não forem obra de alguma outra pessoa (deus os livre) mostram que não é alguém simplesmente estável já que armazenar isso não é exatamente fácil.

Todas as providências foram tomadas, infelizmente não há mais nada que se possa fazer, a não ser dar tempo ao tempo e esperar pelo melhor...

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Alguns dias depois

E é isso que eles fazem, esperam pelo melhor e tentam achar alguma coisa que os ajude. Mas infelizmente ou felizmente não há mais nada, é como se o homem tivesse simplesmente se livrado de tudo e decidido levar uma vida normal.

Mas Sirius e toda a sua equipe sabem melhor do que isso, eles sabem que uma pessoa assim nunca levaria uma vida normal. Ele está dormente por algum motivo ou talvez ele tenha mudado o foco como Gina disse em uma das muitas reuniões, alguma coisa desencadeou tudo e talvez ele tenha voltado a focar nisso.

Eles poderiam ficar um bom tempo discutindo teorias, mas neste momento todas as pessoas, digamos, influentes da cidade estão se preparando para o jantar anual do senhor Riddle, embora Sirius esteja entre aqueles que o consideram um velho pomposo e orgulhoso que gosta de ter todos a seus pés mendigando doações, ele não se sentiria bem caso Tom Riddle simplesmente deixasse algumas de suas instituições de lado por causa de algumas ausências em seu evento.

Talvez esse ano não seja um tédio total, ele sorri marotamente ao lembrar que de uma forma ou de outra Harry acabou convidando Gina para ser sua acompanhante, então será no mínimo interessante ver seu afilhado se desvencilhando das indiretas do pai a respeito da história dos Potters com ruivas.

Sim vai ser interessante e ele mal pode esperar...

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Enquanto isso

Gina, Hermione e Lilly Potter aproveitam uma massagem relaxante no SPA que a senhora Potter reservou. Quando soube que a cunhada de Gina também iria ao jantar Lilly gentilmente estendeu o convite a ela e não quis sequer ouvir algo sobre as despesas.

- Pois bem, Gina – Lilly diz de modo sério – quais são as suas intenções com meu filho? – ela diz e cai na risada ao ver a moça se enrubescer – calma, menina! Eu só estou brincando, eu sei que vocês são apenas parceiros de trabalho.

Gina sente seu rosto pegar fogo, ela sabe que foi apenas uma brincadeira, mas, bem, toda brincadeira acaba tendo um fundo de verdade. Mesmo que nunca mais tenha rolado nada, de vez em quando ela se pega pensando no que aconteceu. Ela evita olhar para Hermione, Gina sabe que a sua cunhada a conhece muito bem para pegar algo no ar caso olhe nos seus olhos.

- Desculpe – ela diz ao perceber que Lilly estava falando, mas ela simplesmente não ouviu mais nada depois que começou a divagar.

- Eu é que peço desculpas, querida – Lilly diz com um meio sorriso – às vezes as brincadeiras do meu marido e do Sirius me afetam e eu não resisto a provocar também, eles adoram pegar no pé do meu filho.

- Eu percebi – Gina diz – é assim com toda mulher que trabalha com ele?

- Só com as que deixam ele meio sem jeito – Lilly diz com um suspiro – o que eu posso fazer se me casei com um eterno adolescente? O Harry já se acostumou, eu espero que você não tenha ficado chateada com o jeito que eles forçaram o Harry a te convidar. Eu pessoalmente poderia ter interferido, mas sinceramente no fundo eu queria mais alguém pra conversar nesse jantar chato.

- Nossa, é tão terrível assim? – Gina fala meio cismada – todo mundo age como se fosse um calvário participar desse evento, mas ninguém tem coragem de recusar.

- Eu senti isso também – Hermione, que até então estava calada, se manifesta – a senhorita McGonagall disse que ser convidada era uma grande honra (ela suspira) ela é educada demais pra falar, mas eu senti como se o que ela quisesse dizer é que uma vez que se é convidado você acaba tendo meio que obrigação de participar

- É mais ou menos por aí – Lilly diz – a família dele era das mais proeminentes, há uma história meio obscura envolvendo a mãe dele, mas ninguém se atreve a falar nada sobre isso em voz alta. Ele herdou uma fortuna imensa quando seu pai e seus avos morreram misteriosamente quando ele era jovem e logo ele se tornou um filantropo famoso, o fato é que as instituições que recebem as suas doações acabam ficando totalmente dependentes dele (ela suspira) e ele é famoso por cancelar doações sem nenhum motivo aparente, então ninguém se atreve a fazer nada para aborrecê-lo.

- Isso é terrível! – Gina diz revoltada – e ninguém pode fazer nada para impedir? Ficar a mercê de uma pessoa assim não é correto!

- Se houvesse mais subsídios do governo ou mais pessoas que ajudassem seria mais fácil – Hermione diz – o centro estaria no vermelho sem a ajuda do senhor Riddle ou talvez até não existisse, então eu faço a minha parte e anualmente escrevo uma carta pomposa de agradecimento e se tiver que comparecer a um jantar chato e ouvir horas de discurso pra garantir que as meninas tenham uma chance na vida, que seja.

- A parte das doações eu até entendo – Gina diz depois de pensar por um minuto – mas essa coisa da Scotland Yard, a impressão que deu é que a gente mora em uma cidadezinha do interior, daquelas que uma única família controla tudo. Nós estamos no século XXI, isso é Londres poxa!

- Digamos que ele conhece muitas pessoas, as pessoas certas e ele pode sim influenciar em algumas decisões – Lilly diz – é claro que Moody não se deixa levar por isso, mas eu conheço uma ou duas pessoas que não tem todo o caráter dele, então sim ele pode influenciar alguma coisa e quanto a estarmos na Londres do século XXI infelizmente algumas coisas nunca mudam (ela suspira) ao menos ele é um homem de bem respeitado na sociedade, sem nenhum negócio obscuro ou coisa parecida.

- Pelo menos isso – Gina concorda com a cabeça – então eu vou tentar me divertir e não dormir na pare dos discursos.

- Isso! – Lilly diz entusiasmada – na hora dos discursos a gente sempre pode falar dos vestidos das outras mulheres, eu sei que isso é horrível, mas quem disse que somos perfeitas?

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Mais tarde

Harry ajeita a sua gravata borboleta. Ele não se lembra direito da última vez que precisou usar uma dessas, mas certamente ele se sentiu tão desconfortável quanto ele está se sentindo agora.

Ele se pega pensando em Gina, Harry tem certeza absoluta que a ruiva estará deslumbrante assim como ele tem certeza que seu pai e Sirius transformarão essa festa num inferno com suas piadinhas e brincadeiras, isso é que eles nem sonham com o que aconteceu entre eles, Harry nem quer pensar no que aconteceria se eles sequer cogitassem algo assim.

Harry tem consciência que eles deveriam conversar sobre o que aconteceu, mas os acontecimentos não deixaram e, verdade seja dita, ele se sentiu confortável em simplesmente fingir que nada aconteceu, Harry não quer que nada atrapalhe encontrar esse cara, essa deve ser a prioridade e ele sabe que para Gina também deve ser assim

Mas ele não é um homem de fugir, ele fez isso uma vez e o resultado não foi legal, então ele faz uma nota mental para conversar com a sua parceira depois da festa, no momento, no entanto, ele vai tomar uma bebida ou duas e se entediar com os discursos do senhor Riddle...

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Quase ao mesmo tempo

Draco Malfoy suspira enquanto observa Luna de longe, eles já estão há vários dias nesta empreitada que a seu ver não vai levar a muita coisa, eles ficam a noite inteira ou grande parte dela em contato com viciados e prostitutas e até agora não conseguiram nada.

Ele tem que admitir que de um jeito meio torto a moça é boa em interrogar as pessoas ou conversar de maneira informal como ela mesma diz e isso fez com que ela ficasse sabendo sobre várias mulheres que andavam por lá e simplesmente desapareceram, mulheres das quais ninguém sentiria falta.

Mas tirando isso eles não têm mais nada, não apareceu ninguém suspeito apenas alguns veículos de assistência social ou da polícia. Draco até agora se pergunta como a moça não foi levada e, sim, ela interrogou alguns deles também

Neste momento ele vê uma van se aproximando, ele suspira e fica de olho para o caso de Luna se dirigir ao veículo, mas dessa vez ao contrário ela se afasta como se estivesse se disfarçando. Draco vê que a moça se dirige a sua direção

- O que aconteceu? – ele pergunta intrigado

- É a van do centro em que eu sou voluntária, se ele me reconhecer pode colocar tudo a perder. Estranho – ela diz pensativa – hoje não é o dia em que eles realmente saem

- Talvez tenha havido alguma mudança que você não saiba – ele diz e vê a moça assentir com a cabeça

- Pode ser – Luna diz com seu costumeiro ar avoado – ainda bem que essa é uma área que não costumamos vir com frequência, se alguém me reconhecer isso vai atrapalhar...

- Por quanto tempo a senhorita pretende continuar com esse plano? – ele pergunta com cuidado

- O tempo que for preciso pra achar alguma coisa – ela diz de forma decidida – mas você pode se sentir a vontade para ir para casa, se quiser – ela completa

- Você sabe que eu não posso fazer isso, droga! – Draco diz enquanto passa a mão pelo cabelo que para seu gosto se encontra mais comprido e sujo do que em qualquer época da sua vida. Ele pensa rapidamente que a sua mãe teria um ataque se o visse agora – é sério, Luna (ele diz com um suspiro) a Scotland Yard inteira está à procura desse cara, todas as forças tarefas da cidade estão mobilizadas. Você nem policial é, o que você espera encontrar?

Luna fita o homem na sua frente em silêncio, ela não pode negar que já fez para si mesma esta pergunta algumas vezes nessa empreitada, mas alguma coisa em seu interior diz que ela deve continuar.

Ela nunca pensou que teria uma babá nesta empreitada, mas a moça tem que admitir que, de uma forma ou de outra, está melhor com ele. Mesmo que Draco Malfoy seja um homem mal humorado e que não tem nada em comum com ela, Luna sabe que sem a sua presença talvez fosse muito mais perigoso pra ela.

Ela vê que não respondeu a pergunta do loiro, mas Luna sabe que ele já deve ter se acostumado já que não seria a primeira vez. No entanto, agora ela realmente gostaria de falar um pouco mais sobre isso, de um jeito meio torto eles acabaram criando uma espécie de vínculo.

E seria isso o que ela faria se um grito desesperado não chamasse a sua atenção...

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Um pouco mais tarde, em um salão de festas cheio de pompa e circunstância

Gina observa a profusão de pessoas no local. Ela já viu uma ou outra pessoa conhecida, algumas da realeza, outros artistas, políticos e afins. Pra ela é meio surreal estar em um local como esse.

Ela se pega perguntando quantas pessoas estão lá por vontade própria e não por obrigação para não causar aborrecimento ao senhor Riddle. Gina tem que admitir que a maioria parece mesmo estar se divertindo e ela mesma se encontra bem à vontade graças as suas companhias. Não Harry Potter é claro, seu acompanhante parece estar na sala de espera de um dentista.

- O problema é a companhia ou o jantar em si? – ela não resiste em perguntar

Harry demora um minuto pra perceber que Gina estava falando com ele – desculpe (ele balbucia) a comida está ótima e você é uma excelente companhia (ele suspira) pena que você não possa dizer o mesmo sobre mim.

- É, você está mesmo meio entediado – Gina diz, ela o encara – você poderia ter dado uma desculpa pra trazer outra pessoa ou então inventar uma doença, sei lá

- Eu não queria trazer outra pessoa, Gina – Harry diz com um suspiro – pode acreditar em mim e quanto a estar distraído sim, eu devo admitir que estou divagando mais do que deveria, eu sei que poderia ter dado uma desculpa, mas acho que lá no fundo queria ver esse circo mais uma vez.

- Então você já esteve em um jantar desses? – Gina pergunta curiosa

- Uma vez – Harry responde e por um momento sua mente fica longe –quando os meus pais viajaram e me enviaram como representante (ele suspira) a Cho foi a minha acompanhante, ela estava animada com a pessoas que ela poderia conhecer, ela achava que algumas conexões seriam úteis pra nossa carreira.

Gina olha para Harry sem saber direito o que dizer, ela sabe que deve estar passando um filme na cabeça do seu parceiro – eu sinto muito, você poderia ter se recusado.

- Eu tenho que seguir em frente – Harry diz com um suspiro – mas eu não consigo deixar de pensar nela agora, ela tinha tantos sonhos.

- Você a amava? – as palavras saem da sua boca sem que ela tenha controle.

- Eu pensava que sim – ele diz após um momento – hoje sinceramente eu não sei, acho que se ela estivesse viva não teria durado. Nós tínhamos algumas diferenças, ela queria uma carreira acima de tudo.

Gina fica em silêncio por um momento, a seu ver isso parece muito com as suas metas.

- Agora quem está dispersa é você – Harry diz ao ver que Gina ficou quieta.

- Só estou pensando – Gina diz – será que isso é tão errado? Ter metas?

Harry olha para a sua acompanhante. Ele sabe que em muitos aspectos Gina e Cho se parecem, mas em outros elas são muito diferentes.

- Não – ele suspira – de jeito nenhum é errado ter metas, mas a forma que alguns utilizam para alcançar é que são erradas às vezes.

- Acho que posso entender isso – ela diz depois de um momento – quer dizer, não há muita coisa que eu não faria para conseguir uma vaga na Scotland Yard, mas existem alguns limites (ela sorri) e isso inclui não puxar o saco de nenhum figurão influente mesmo estando aqui.

- Isso garota! – Harry sorri, ele suspira ao ver o burburinho no palco – mas de ouvir os discursos infelizmente não temos como nos livrar, fique preparada para os trinta minutos mais entediante da sua vida...

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Um pouco antes, em outro local

Draco ouve um pedido de socorro, seus instintos policiais se aguçam no mesmo instante. Ele faz um sinal para que Luna não se mexa e vai em direção ao som.

Ele vê uma van e percebe que a porta está aberta e que o homem segura a mulher que tenta se desvencilhar. Ele não sabe se ela é alguém que estava lá para se prostituir ou simplesmente uma transeunte, mas é evidente que ela precisa de ajuda.

- Ei, você! – ele diz enquanto se dirige apressadamente em sua direção.

É só o que basta para que ele solte a moça e arranque com o veículo, mas não antes que o loiro possa ver parte da placa de identificação.

Ele sabe que está infiltrado e que não deveria entrar em contato com a sua unidade tão cedo, mas talvez finalmente eles tenham alguma coisa, é o que ele pensa antes de se dirigir a sua parceira improvisada. Essa diligência vai ter que ficar pra depois, Sirius Black deve ser informado imediatamente...


NOTA DA AUTORA

Mais um capítulo pra vocês! Espero que tenham gostado e quem puder deixar uma palavrinha vai me deixar muito feliz.

Bjs e até o próximo