Olá, tudo bom? ( eu nem falo mais nada sobre isso, não valhe a pena)

         Desculpem a demora (mais uma vez), é que a autora que vos fala realmente estava sem tempo, e não ter tempo significa ausência de capítulos novos...Para felicidade de vocês é claro! ^_^

         O que eu tenho a dizer sobre este capítulo? Não muita coisa...Só que eu tava sem criatividade para escrever e resolvi partir para a apelação! Brincadeira! Neste capítulo há a presença de lemon! Portanto, desaconselhável para menores!!! ^_^ Não digam que eu não avisei! _

       *Dai fazendo as malas para ir morar nas montanhas* Os direitos de Rurouni Kenshin com todo respeito pertencem a mim agora! Como vou virar uma eremita e ninguém nunca mais vai me ver depois que este capítulo estiver postado, o senhor Nobuhiro Watsuki não terá com quem reclamar!

      Estou brincando, bem somente na parte dos direitos, infelizmente nenhum deles pertence a mim.

       Está aqui o mais novo capítulo de "Almas Gêmeas" (o que isso parece? ) Com nada de exatamente produtivo, só revelador (sim neste sentido que estão pensando)

     Ah! Mas antes, não se empolguem muito não, ta? Ele tem dona! ^_^ Que é a pessoa que vos fala!  

                                                                 Capítulo 9

                                                             Razão X Desejo

                   Ele não podia determinar quanto tempo passara admirando a bela mulher que dormia em sua frente. As feições dela eram suaves e bem contornadas, poderia defini-la em uma palavra: perfeita. Sim, sua beleza era de um profundo tom angelical – enquanto dormia e permanecia serena, é claro. Colocando de lado algumas características de seu gênio, era inegável para ele que Deus havia sido sábio com ela. A fez unicamente. Não interessava se ele tinha usado alquimia ou mágica, outra como ela certamente não haveria.

                   Mesmo hoje era um mistério para ele o modo o qual apaixonara-se por ela. Fora tudo tão rápido, tão intenso, que ele tinha o pressentimento que isso acabaria, que aconteceria alguma coisa para os separar. Entretanto, enfrentaria tudo, o próprio destino se necessário fosse, mas não aceitaria passivamente separar-se dela.

                    Estava a velando desde que ela desmaiou, como eles estavam perto do dojo, a levou então para o seu quarto, ajeitando-a no próprio futon.

                   Realmente esta não era a hora mais indicada para tais pensamentos, porém, estranhamente, não poderia deixar passar sem analisar que por causa de uma fatalidade ela finalmente havia parado em seu quarto e sob suas cobertas.

                   Riu do próprio pensamento, às vezes ele mesmo impressionava-se com a capacidade que tinha de pensar coisas impróprias sobre ela. Mesmo ela estando em condições deploráveis – sim, deploráveis -, mas digna de ser capturada por uma daquelas coisas que em seu conceito "roubam" as almas das pessoas. Este momento era lindo e ele queria guardá-lo para sempre não só em sua memória, mas também em um pequeno pedaço de papel para que fosse possível admirá-la assim que possível. 

                    Delicadamente levou uma de suas mãos fortes e calejadas de lutador sobre a pele suave e macia da face dela. Sentir o contato com aquela pele ainda trazia reações surpreendentes. Química? Talvez. Atração? Havia. Paixão? Arrebatadora. Amor? Sim, era algo tão forte, tão... Inexplicável. 

                    Em uma breve resposta ao gesto dele, ela breve e suavemente moveu a cabeça aconchegando-se mais no travesseiro. Como ele mesmo sabia, fazia muitas noites que ela não dormia direito e, para piorar, havia toda esta situação em que foram envolvidos e que era inquestionavelmente desagradável. Obviamente o esgotamento dela era mais do que evidente. Olheiras contornavam seus belos olhos, enquanto um profundo sono a embriagava.

                     Perguntou a si mesmo por quanto tempo ficaria naquela gostosa tortura de apenas poder observá-la.

                     Finalmente as pálpebras dela abriram-se e ele pôde vislumbrar, então, dois belos topázios. Rapidamente a suavidade que habitava seu rosto foi substituída pela raiva.

Kitsune: - Onde estou? Para onde tu me levaste?

Sano (debochando) - Só faltou "quem sou?". E estás no quarto de um maníaco que não vai te deixar sair.

Kitsune: - Entendi. Estou no TEU quarto. Deve estar feliz, teu sonho realizou-se.

Sano: - Sabe... Eu estava pensando justamente nisso, há uns minutos atrás. O que fiz para merecer tamanha gentileza?

Kitsune (sentando no futon e ficando de frente para ele) – Ainda pergunta? Por favor, meu caro Sanosuke...

Sano: - A sim... Pensei que já tivesse entendido que não tive culpa. Tu mesma disseste-me isso.

Kitsune: - Muito fácil persuadir uma pessoa que bateu a cabeça e que estava desmaiada. Gente que age por conveniência é lastimável, não?

Sano: - Persuadir? Não persuadi ninguém. Apenas falei e tu mesma concordaste.

Kitsune (virando a cara para ele) – Garanto que não sabes nem o que persuadir significa. Afinal, palavras difíceis não deveriam ser usadas contigo, não? Desculpe, esta têm mais de duas sílabas.

Sano: - Não precisa ofender também. Só faltou me chamar de ignorante.

Kitsune (levantando) – Não sejas por isso...

                Indignado, ele levantou-se do lugar onde estava sentado e a fitou fervorosamente.

Sano – Não se atreva, Kitsune Kamiya!

             Com passos precisos, Kitsune começou a distanciar-se de Sanosuke, porém não se atrevia a acabar com o momento que se desencadeara. Olhares fixos um no outro. Não expressavam nada mais que tristeza, sentimento que como um fantasma insistia em assombrar a mente de ambos.

              Certo que a garota iria embora, ele foi ao seu encontro de modo que ela ficasse presa entre a parede do quarto e o corpo dele. Agora, mesmo que ela quisesse não poderia escapar.

Kitsune (surpresa com atitude dele) – O que estás fazendo?

Sano (com os olhos fixos nos dela) – Não podemos deixar ficar assim...

Kitsune (debochando) – Acho melhor soltar-me, antes que algo que tu prezas muito seja atingido.

Sano (não acreditando) – Não terias coragem de fazer isso comigo!

Kitsune (sorrindo sarcasticamente) – Não? Eu também tive algumas aulas de judô. Não duvides de mim.

Sano: - Não fará isso eu tenho certeza. Não irá querer um marido "aleijado".

Kitsune: - Marido? Pelo que me consta para eu me casar eu preciso ter alguém, não? E infelizmente eu estou sozinha.

Sano (agarrando os braços dela e os colocando contra a parede) – Sozinha, é?

           Kitsune já estava esforçando-se ao máximo para brigar com ele, ou melhor, para manter-se brigada com ele, mas o corpo dele tão próximo ao seu, o modo como ele a imobilizou colocando seus braços em torno de sua cabeça, e trazendo seu corpo mais junto do dela, fazia com que perdesse o bom senso.

            O certo seria contender e assim permanecer por tempo indeterminado. Motivo ela tinha. E de sobra.

            Tudo o que aquela Raposa tinha falado não saia de sua cabeça, e o beijo...O beijo que ela dera nele atormentava a pobre garota. Imagens dele com a "Mrs Stwart" juntos não saia de sua cabeça.

             Sua última tentativa de manter-se lúcida e não sucumbir a algo relacionado ao instinto foi em vão. Ele despertava os mais profundos e mundanos sentimentos nela, a fêmea que existia dentro de si ansiava por sair, se saciar, perder-se naqueles músculos, naquele corpo...

               Ela apenas gostaria de saber como brigar com alguém poderia ser sempre tão... Inevitável? Simplesmente ela não sabia, e acreditava que ele não soubesse também.

              O gênio dele não era dos mais fáceis, mas pensar que o temperamento de Kitsune fosse complacente era um grave erro.

               Indiferente ao conflito travado pela garota para selar seus sentimentos no ínfimo de seu ser, Sanosuke estava empenhado em sua função de prendê-la e por nenhum motivo soltá-la. Afinal, o que acontecera há algumas horas atrás não tinha sido de responsabilidade dele. Ele preferia pensar que foi um acidente. Sim! Acidente era a palavra que definia bem aquela situação embaraçosa que ele foi colocado pela maldita raposa. Não importava o que teria que fazer, não deixaria que Kitsune permanecesse brigada com ele.

               Sim, ele faria tudo o que fosse preciso. Ao pensar nisso, um sorriso malicioso surgiu em sua face. Se ela não ficasse bem calminha, ele mostraria suas intenções.

                Todavia, o surpreendendo um grito de "Eu te odeio" escapou dentre aqueles belos lábios.

                O choque provocado por estas palavras teve um efeito imediato. Contudo, como uma velha máquina que só pega no tranco, estas palavras logo lhe deram uma idéia que acabaria com essa ceninha tão irritante quanto provocante. 

                Embora não soltasse os braços da garota, como se tivesse levado um golpe, ele baixou a cabeça. Seu semblante ficou encoberto por sombras proporcionadas pelas mexas negras e castanhas. Lentamente suas fortes mãos desceram para a cintura de Kitsune abraçando-a.

                 Assustada, ela arregalou os olhos, e, embora estivesse incerta se correspondia à carícia proporcionada por ele, quase que inconscientemente os delicados braços dela foram envolvendo o forte tórax dele.

                Sanosuke foi aproximando sua fronte da dela, fazendo com que ela pensasse que ele fosse beijá-la. Este, porém não o fez. Tocou de leve sua bochecha na dela e em seguida deslizou seus lábios pela face dela até chegar próximo a sua orelha. Com uma voz rouca murmurou, em resposta ao que ela havia gritado: "Eu te odeio também".

              Kitsune, primordialmente espantada, agora sorria. Entendeu o que ele pretendia. Pareceu-lhe que ficar brigada ou inventar artifícios para assim permanecer era impossível com aquele homem. Então toda a raiva e decepção que sentia antes foram extintas pela idéia de que ela também não suportaria ficar de mal com ele e, principalmente, por aquela respiração tão perto do rosto dela, aquelas mãos a envolvendo... E como se necessitasse de mais um fator para mudar o seu jeito com ele, lembrou-se da cigana... Da frase que ela havia lhe dito e que Kaoru a atrapalhou. 

               "Usted, minha criança! Estás vivendo seus últimos momentos de felicidade, por isso não tente evitar nada que deva acontecer. Depois será muito tarde para isso..."

               Sim, era isso! Sorriu triunfante quando conseguiu recordar-se.

              Apesar de não acreditar fielmente em adivinhações, ela não iria contrariar. Naquele momento jurou para si mesma que não tentaria evitar mais nenhum contato mais íntimo com ele. Não frustraria nenhuma intenção de Sanosuke se ele assim o quisesse. Ela também queria.

                Alheio os pensamentos dela, Sanosuke parecia entretido enrolando fios de cabelo dela. Assombrou-se quando Kitsune, com uma voz que lhe pareceu sexy até demais, perguntou-lhe sussurrando se era verdade que ele a odiava.

                Quase que imediatamente, parou o que estava fazendo.

                 Ambos ficaram frente a frente, olhos nos olhos.  

                 Pareceu então a ele que ela não estava mais brava, pelo contrário, tentava fazer às pazes. Uma de suas mãos abandonaram a cintura dela e suavemente tocou no rosto delicado da jovem que estremeceu ao contato. Essa era a "permissão" que ele esperava.

                Lábios sedentos de ambos uniram-se com uma presteza impressionável, inimaginável, insaciável e incessante. Logo que a garota abriu mais a boca, ele a invadiu com a língua e ela correspondeu. Beijos cada vez mais cheios de volúpia e deleitosos o encorajava a ir em frente.

                As mãos que antes prendiam, agora tocavam, exploravam o corpo dela, afrouxando seu kimono e abrindo uma fenda nele, de modo que revelasse uma parte da perna direita dela.

                 Suas bocas uniram-se novamente com lascívia.

                 Estavam sedentos um pelo outro. Desperdiçaram tempo demais brigando por uma causa tão insignificante, irrelevante, e naquele momento estavam praticamente jurando que nada nem ninguém os separaria.

                  Os beijos de Sanosuke abandonaram-lhe a boca, os olhos dele pousaram sobre os dela para que um sorriso repleto de malícia surgisse dentre seus lábios.

                  À medida que uma das mãos dele foram parar na perna já revelada dela, Kitsune rapidamente livrou-se da camisa dele deixando a mostra um peito definido por músculos mais do que bem trabalhados. Um pequeno sorriso, então, pôde se fazer presente na garota. Ele era um deus. Sim! Sanosuke tinha o corpo tão ou mais esculpido do que qualquer deus mitológico poderia ter. Ela não tinha palavras para descrever a beleza que se revelava a ela naquele homem.

                    Repentinamente, os braços fortes que estavam ocupados tanto em explorar o corpo dela para proveito próprio como acariciar para satisfação dela, de repente pararam.

                  Finalmente Sano se distanciou, acabando com a pressão que o corpo dele e a parede estavam causando no corpo da jovem. Novamente os olhos castanhos buscaram o mel contido nos dela. Era um pedido silencioso. Se Kitsune quisesse parar ele não ousaria prosseguir, mesmo que fosse difícil para ele parar agora.

                 Ela entendeu este gesto, sorriu, sabendo que ele jamais se aproveitaria dela. Sanosuke nunca compreenderia realmente o significado disso. Contudo, ela não iria parar, não como das outras vezes. Estava decidida a entregar-se por completo a ele. Tinha que expressar o que havia decidido.

                   De forma esplendorosa, deu-lhe um grande sorriso. Não se contendo com essa com essa resposta, acabou com a distância que os separavam e em uma doce provocação o beijou lenta e demoradamente. Todavia, a intenção dela não durou muito, foi envolvida pelos bem torneados braços dele, enquanto a seus lábios encarregavam-se de praticamente "consumi-la".

                   Como se fosse um lobo a espreita de sua descuidada vítima, ele a pegou no colo, levando-a novamente até o futon.

                   Com movimentos rápidos, mas longe de serem agressivos, Sanosuke começou a abrir o kimono e a sensual fenda que ela já tinha em sua perna aumentou ao nível de que suas coxas macias ficassem completamente expostas.

                   Contrastando com os devoradores e certeiros beijos dele, a convicção que ela tinha sobre tudo aquilo começava a falhar. O olhar que antes mostrava fogo, agora exibia súplica. Kitsune foi tomada por uma insegurança que já não existia e por uma súbita vontade de parar. Sua cabeça ainda não parecia preparada para deixar seu corpo comandar. Enfim, a razão estava tornando-se mais forte que o desejo incontrolável. Dúvidas passaram a "povoar" seus pensamentos.

 Kitsune: - Galinho... Eu... E se tu me achares feia?       

                    Sanosuke entendeu o que estava se passando nos pensamentos dela: medo, mas não entendia exatamente o porquê. E a pergunta? Totalmente ilógica. Desde a primeira vez que a viu a achou bonita, agora então... Sem comentários. Carinhosamente levou sua mão a face dela e simplesmente sorriu.

Sano: - Como eu poderia achar feia a coisa mais lindinha do mundo, minha Gatinha?

              Kitsune ainda tentaria falar mais algumas palavras, mas foi impedida pelos lábios fervorosos e famintos daquele homem. A jovem respirou fundo, a mente resignou-se, havia perdido a batalha contra desejos primitivos. Agora, sem pensar em mais nada que não fosse ele. Este agora era o momento, estava pronta para ele. Que ninguém jamais soubesse destes pensamentos! Riu do próprio pensamento e finamente correspondeu o beijo com a mesma paixão aquela que ele merecia.

              Munido de movimentos lentos e precisos, acompanhados de beijos molhados, apaixonados, lentamente, tirou o obi que a estas alturas não tinha utilidade alguma. Suavemente as mãos dele vão até os ombros dela, fazendo com que o belo tecido que a cobria deslizasse por aquela maravilhosa pele.

                De repente, Sanosuke para com o que estava fazendo.

               Com o corpo sobre o dela, quase que instintivamente, seus olhos repousam sobre as belas orbes de mel.

               Movendo-se como um felino, ele retira o seu corpo de cima do dela e engatinha até os delicados pés de Kitsune. Então, mais uma vez, músculos encontram-se com suavidade. Ele segurando a perna esquerda dela, varia os estímulos que fazia a ela entre beijos, mordidas e unhadas. 

                Seu presente eram gemidos de prazer que vinham dela. Ele estava lhe proporcionando sensações que ela nunca sentira antes, e talvez até se arrependesse depois, graças a Deus que depois não significava agora. Pensar este tipo de coisa era algo que não deveria estar acontecendo neste momento. Naquele instante, morreu a razão. De agora em diante somente seguiria seus instintos.

                 Abandonou "solitariamente" a coxa que estava estimulando. As marcas ali eram mais do que visíveis. Colocou as pernas dela de modo que ficassem abertas para ele permitindo mordiscar toda a extensão da parte interna da coxa dela. Ela que por sua vez estava com a cabeça jogada para trás tamanha eram as sensações que ele estava lhe proporcionando.A feminilidade dela pulsava encoberta pela peça alva intima que trajava.

                 Largando a gostosa "tarefa" o qual estava ocupado, ficando sobre ela, procurou a boca dela mais uma vez. Enquanto beijavam-se, Kitsune fez com que rolassem e ela ficasse sobre ele. Agora, ela queria brincar um pouquinho.

                  Com seus lábios unidos, acomodou-se sobre ele colocando cada perna em torno do quadril dele e o puxou para que se sentasse. Os braços que ela tanto adorava envolveram suas costas e puxaram o insistente kimono que ainda permanecia encobrindo algumas partes do corpo dela. A garota, por sua vez, prendeu seus ávidos dedos no cabelo dele encontrando a escarlate faixa que já lhe era característica. Alternando beijos molhados e fervorosos ela o manteve ocupado para que não percebesse o que ela pretendia fazer.

                 Lenta e precisamente desatou o nó que prendia a faixa a cabeça de Sanosuke. Ele ao sentir algumas mexas de cabelo ocultarem sua fronte percebeu o que havia acontecido: pela primeira vez em anos estavam sem o símbolo do Sehikoutai. Aquele objeto que não era somente um pedaço de tecido simbolizava não só o que fora no passado, mas trazia algumas boas recordações. "Quebrando" os beijos que Kitsune e ele estavam desfrutando, olha ao redor do lugar onde estavam para ver onde estava tão estimado objeto.

              Estava surpreso com atitude dela, contudo a surpresa logo foi substituída por um sorriso no canto dos lábios quando viu o que ela estava fazendo com a faixa: amarrando-a em torno da própria cabeça. A visão de Kitsune nua apenas com aquele adereço adornando sua cabeça era para lá de enlouquecedora. 

                 Tocá-la, sentir a pele dela junto a sua, era isso que ele mais queria. Porém, empurrando-o, ela fez com que ele se deitasse novamente. Não deixaria ele assumir o controle, ela apenas havia começado a instigá-lo.

                 Começou com carícias mais leves, fazendo um caminho com a língua por cada traço masculino da face dele.  Para após isso, vagarosamente descer para o pescoço dele, mordiscando-o deixando marcas suas para que soubessem que aquele homem tinha dona. Pelas reações que Sanosuke estava mostrando para ela, parecia que estava indo bem... Muito bem, aliás. Molhados beijos dela dirigiram-se até a clavícula, e finalmente, chegou naquele peito tão definido como uma rocha. Sentia que cada músculo dele ansiava por ela, a excitação dele tornava-se cada vez mais evidente.

                   Ele realmente não sabia onde ela havia aprendido a fazer essas coisas, e agora isso era o que menos importava. As sensações que ela fazia-o sentir eram maravilhosas, mas não poder tocá-la era mais que torturante. Aquele corpo repleto de curvas, as coxas macias sobre ele, os seios tocando seu peito cada vez que ia brincar com ele. Isso tudo já estava ficando difícil de agüentar. Afinal, cada vez que ela tocava-o seus músculos contraiam-se, e "alguém" despertava cada vez mais. Um sorriso brotou do canto de seus lábios. Estava na hora de terminar com isso.

                   Mesmo a contra gosto dela, levantou-se de modo que seus olhos encontraram-se novamente. O olhar dele agora era pior do que o de um predador, algo que não assustou a garota nenhum pouco, pelo contrário, o respondeu a altura. Seus lábios encontraram-se fervorosamente enquanto ele colocava-a sob ele novamente.

                   Ao pousar sou olhar sobre a rubra faixa agora amarrada na cabeça dela, teve uma brilhante idéia.

                   Com uma voz firme pediu para que ela devolvesse-lhe o adorno. O que fez com que ela cumprisse quase que imediatamente não fora o tom de voz dele, e sim o estranho brilho que ele tinha no olhar. Sanosuke estava planejando algo... E isso a assustava um pouco.

                   Sorriu ao ver que estava com a peça chave em mãos para que seu objetivo se concretizasse.

                   A mão livre passou sobre o vale dos seios dela para logo após a própria língua fizesse o mesmo caminho. Estava saciando-se, perdendo-se nos seios dela. Seios que não eram enormes nem pequenos, mas tinham o tamanho ideal para que qualquer homem "abandonasse" a razão. As mãos dela sobre sua cabeça, impedindo-o de parar só fez com que seu orgulho masculino se elevasse...Ele a queria que ela estivesse praticamente insana, que pedisse por ele.

                  Sanosuke a estava levando a loucura com essas carícias, seu corpo pedia por ele. Cada vez que ele sugava um dos bicos de seus seios ela gemia baixinho, e ele parecia gostar muito disto.

                   Para frustração e desespero dela, ele levantou-se e fez à volta em torno do futon. Agachando-se sobre a cabeça dela sob intenção clara de provocá-la, roçou-lhe seus lábios brevemente. Com um tom de voz quase inaudível sussurrou:

Sano: Gatinha má... Muito má...

                   Ela pôde entender o que ele planejava com aquela faixa quando ele segurou seus braços e amarrou seus pulsos. Agora, ele poderia fazer o que quisesse com ela. Arregalou os olhos quando ele riu da expressão de expectativa que tomava conta de seu semblante. Sanosuke tocou com as costas da mão o rosto dela e disse-lhe:

Sano: - Mereces um castigo...

Kitsune: - Por favor...                   

                Ao ouvir o que tanto queria dela, ele sorriu lasciviamente. A beijou, então, com sofreguidão igualmente correspondida por ela. Mãos, boca, lábios desciam fartando-se na pele dela. As reações dela eram músicas para os ouvidos dele. Ao chegar então ao umbigo dela, contornou o mesmo com a língua e finalmente parou para tirar rapidamente a peça íntima dela. Tão rápido quanto tirou a calcinha dela, agora tirava sua calça. Seu membro ereto, pulsante, pôde então ser visto pela garota.

                Tempo para pensar algo ou dizer ela não teve.

                Ele a invadiu.

                O grito que iria sair da boca da jovem foi suprimido pelos lábios dele. O quadril dele começou a mover-se devagar, fazendo com que as estocadas fossem pausadas. Aos poucos ele aumentaria o ritmo o que não demorou muito para acontecer porque ela já mostrava-lhe que estava acompanhando seus movimentos, então ele tornou os movimentos mais rápidos, alucinantes.

              Naquele quarto apenas ouvia-se um forte bater de corpos e gemidos misturados a juras de amor eterno.

              Para Kitsune, não poder levar suas mãos a pele dele, a suas costas, enfim àquele corpo esplendido era uma tortura. Sanosuke sabia realmente como perturbar e ao mesmo tempo levar alguém aos céus.

               As estocadas tornavam-se cada vez mais rápidas e fortes, aquela mulher soube como deixá-lo mais do que louco. Ele não podia negar isso, afinal, seu corpo estava expondo a ela o quanto tinha gostado de suas carícias.

              Agora era ele quem mordiscava e chupava o pescoço, marcas e mais marcas surgiam, enquanto os lábios dele desciam novamente para os seios dela, mordendo-os de leve. Não pararia de estimulá-la, ainda queria que esta primeira noite deles fosse mais do que inesquecível.                   

              As investidas dele não paravam, pelo contrário, ficavam cada vez mais insanas. Lábios uniam-se e separavam-se instintivamente. Os braços fortes aliados a mãos cheias de presteza percorriam o corpo da garota.

              Kitsune apenas arqueava as costas a medida em que ele lhe tocava. Sensações maravilhosas, nunca sentidas antes, tomavam conta de seu ser.  A satisfação plena e completa aproximava-se para ela.

              Sanosuke também aproximava-se de sua realização máxima. Com o corpo estremecido pelo prazer, gritou o nome dela, que veio acompanhado ao seu dos lábios da jovem.

               Num último esforço, invadiu-a mais uma vez.

               Kitsune gritaria, mostraria a ele o que realmente sentiu quando suas almas uniram-se, porém mais uma vez ele a calou, mas agora com um beijo gentil, calmo e cheio de sentimento.

***********************************      

         No festival...

                Kaoru e Kenshin ainda divertiam-se com as mais variadas atrações. A última que haviam presenciado era à volta do circo de sua amiga, isso mesmo, a menina que trabalha como homem-bala para ajudar o pai a pagar uma dívida.

               Ao término do espetáculo foram cumprimentar pai e filha. Após algum tempo a garota ficou ainda mais bonita do que já era, se Yahiko a visse certamente Tsubame ficaria com ciúmes.

               Depois de alguns minutos de conversa, ambos saíram da tenda em que estavam, Kaoru segurava-se fortemente ao braço direito de Kenshin, o que pareceu ao ruivo que ela temia por algo... Que ele fugiria, talvez.

                Sorrindo, ele chamou por ela, que até aquele momento estava de olhos fechados somente aproveitando cada segundo com ele, ela tinha medo sim que aquilo tudo fosse um belo sonho. Ao responder a ele, ouviu-o sugerir que fossem a procura dos outros, haviam-se desencontrado do garoto e também de Sanosuke e a prima de sua Koishii (coitados, não sabem nem a metade ^_^). Com um belo sorriso entre os lábios ela concordou.

                Após algum tempo de procura, à medida que o número de pessoas ia diminuindo, encontraram Yahiko, Tsubame e Tae na barraquinha de amuletos. Logo que a dona do restaurante disse que ficaria mais um pouco, o jovem rapidamente falou que ficaria junto e as acompanharia depois até em casa. Depois de Kaoru dar um certo número de recomendações ao jovem, o casal os deixou para tentar encontrar o outro casal.

              O período que procuraram foi em vão, parecia-lhes que eles não estavam mais ali. Provavelmente voltaram ao dojo mais cedo e não avisaram.

              O ex retalhador e a shihandai do estilo Kasshin partiram juntos, então, na direção do dojo.

CONTINUA...

 OBS: O objeto em que Sanosuke se refere seria uma câmera fotográfica, em um episodio do anime mostrou isso claramente quando a Kaoru queria tirar uma foto e Galinho achou que por fazerem isso ficariam sem suas almas. ~_~       

            Comentários, reviews todos sabem que são mais do que bem-vindos! Eu preciso saber o que acharam deste capítulo (em especial vocês sabem o que)

        Bem, eu gostaria de dedicar este capítulo a minha grande amiga Chibi Lua que me ajudou muito neste capítulo, me dando dicas e sugestões. Obrigada! Talvez este capítulo em si não seria a metade do que se tornou se tu não tivesses me ajudado. Tiveste uma participação muito importante, Chibi! Obrigada de novo! (criatura chata...não ~_~)

        Rae, mais uma vez revisou este capítulo para mim, qualquer dia vai se cansar de tanto que eu incomodo...^_^

          Liara, minha amiga, muito obrigada por me agüentar com este capítulo. Realmente, eu incomodei muita gente com ele, fazer o quê...ser atormentada por mim já faz parte de uma rotina, não? ^_^

           Isa, eu tenho que dizer que a cigana não foi contratada pelo Galinho, mas como pôde ver, ela teve uma pequena parcela na decisão da Kitsune, digamos que foi o empurrãozinho que faltava! ^_^ Estou muito curiosa para saber o que achaste deste capítulo! ^_^

          Ana Paula, fico muito feliz que tenha gostado deste fic, afinal ele é o meu primeiro e bem ou mal quando gostam dele me traz uma satisfação a mais... Espero que não se assuste com este capítulo! ^_~

          Jéssica, provavelmente tu vás se surpreender cm este capítulo agora (eu mesma me surpreendia com os meus pensamentos enquanto escrevia este capítulo)...Espero que gosto, estou curiosa para saber o tua opinião! ^_^

          Sa, agradeço por ter lido este fic, sabes que eu gosto muito de ti, não? ^_~

           Minha querida irmã, Diana agradeço também as tuas opiniões em relação a este capítulo! ^_^ Obrigada!

    Bem, espero sinceramente que tenham "apreciado" este capítulo!

Até o próximo!

Beijos

DAI