Olá para todos como vão?
Primeiro eu gostaria de me desculpar com a demora do capítulo, como sempre não era a minha intenção, mas esta cada vez mais difícil...Estou cada vez mais enrolada e cada vez mais falta menos tempo para o vestibular... Meu pai já andou até falando para eu parar de escrever, mas acho que se eu fizer isso enlouqueço de vez! O_o
Bem, quanto a este capítulo...Mais um capítulo inútil para a minha coleção! XD Para variar este também não tem trama, e não contribui em nada para a estória do fic, mas digamos que ele era necessário. ^_^ Não se preocupem tudo começará a andar no próximo capítulo, mais especificamente por causa de alguém... ~_~
E até agora eu custo a acreditar que já estou no capítulo 10! ^__^
Como vocês podem ver, não me tornei uma eremita...fazer o quê? Tinha tantas coisas para eu resolver aqui...Irão ter que me aturar por mais algum tempo...Então os direitos Rurouni Kenshin ainda pertencem a Nobuhiro Watsuki e eu também não tenho nada a ver com isso...Embora eu ainda vá comprar o Galinho dele... *sonhando* ou melhor *delirando*.
Fico feliz que tenham gostado da minha "explanação" no último capítulo...Embora eu já esteja achando ruim..Oro! Chega de conversa! Vamos ao capítulo!
Capítulo 10
As conseqüências de um desejo.
O complemento para a noite já estava mais do que altivo em seu local. A Lua em sua imensidão prateada mesmo sendo desprovida de vida transcendia luzes acalentadas...Ela, este símbolo de uma sensualidade sem tamanho, juntamente com as inúmeras estrelas tornam a noite menos obscura não apenas para os olhos de alguém tomado por sentimentos e sensações, mas aos olhos de todos.
O tempo que antes era ameno e detinha uma leve brisa, agora começava a lentamente mudar. O ar estava se tornando mais agitado e mais frio. As folhas contidas nas ruas dançavam quase que em sincronia, enquanto iam sendo carregadas para onde o mestre que as regia quisesse.
Tudo isso se refletia em dois olhos estáticos de uma garota, apoiada com os cotovelos no parapeito de uma janela, sem ação, em estado de realização máxima. Ela encontrava-se entorpecida, o seu corpo solitário, sua mente desfalecida, sua alma nos céus. Os cabelos, lisos e de um belo negrume, insistiam em cobrir seus lindos olhos de mel que pareciam ter esquecido como piscar. Encoberta, apenas por uma fina camisa branca masculina, ela, definitivamente, ainda podia sentir as mãos ferozes e insaciáveis, os braços fortes e ávidos, os lábios sedentos e embriagantes daquele homem que possuiu-a.
Corou ao recordar-se disto. Ela ainda não podia acreditar que tinham feito todas àquelas "coisas". Porém, seu estado de seminudez, todas as marcas que seu corpo ganhara, seu cabelo desalinhado, o seu homem apenas salvo da nudez total por um fino lençol que encobria suas partes íntimas... Ponderando sobre isto, um sorriso tolo com uma mistura de malícia surgiu dentre seus lábios.
Realmente eles tinham feito tudo o que ela recordava-se.
Estafada de admirar a paisagem que já observava a um certo tempo, virou-se definitivamente para a parte interna do quarto e então seus olhos inevitavelmente pousaram sobre aquele que dormia tranqüilamente no futon não lembrando nem de longe o animal insaciável que fora há algumas horas atrás. Mesmo assim, encantadora era a palavra que definiria àquela visão perfeita de homem. Enquanto admirava-o, pensamentos sobre o que aconteceria agora lhe invadiram. Era a sua razão querendo se fazer presente e apoderar-se novamente de sua cabeça, querendo fazer com que a garota se sentisse arrependida... Arrependida? – Suas feições enrubesceram novamente. – Jamais se arrependeria de ter se entregado a ele. A Sanosuke Sagara.
Não tardou muito, tais pensamentos se dissiparam de sua mente. No momento a única coisa que queria era viver o presente, aquele do qual temos domínio traçando nossas escolhas e tornando o futuro menos difuso aos nossos olhos. No entanto, se fez presente no cômodo o vento, aniquilando com sua frieza todas as divagações e devaneios da bela moça. Este, lambendo-lhe o corpo lhe causou um arrepio que percorreu toda a extensão do mesmo.
Voltou-se novamente a pequena janela onde sonhara acordada anteriormente. Devido a forte ventania que, teimosa, adentrava no quarto, seus cabelos eram "atirados" para o lado, escurecendo-lhe a visão. A delgada peça não a protegia como deveria e em sinal de pleno desconforto, com uma das mãos une totalmente as extremidades da camisa, numa tentativa de fechá-la. O contato com o ar frio em movimento e o corpo fervendo como se estivesse ardendo em chamas provocaram mais e mais tremores nela. Quando ia fechar as "portas" do objeto sentiu duas mãos fortes apertarem sua cintura e trazê-la para junto de si.
Perto de seu ouvido, fez-se presente uma respiração cálida. Um lento e pausado resvalar de lábios foram sentidos pela garota no pescoço, que naquele momento, apenas desfrutava das carícias proporcionadas a ela. Braços a enlaçaram totalmente pela cintura trazendo-a mais perto do corpo dele. Beijos em sua nuca foram desferidos enquanto a jovem apenas fechava os olhos e colocava suas mãos sobre a cabeça que a estimulava, acariciando-a. Mãos cheias de destreza que haviam enfrentado a barreira pouco espessa da camisa, agora estavam sendo premiadas pelos "passeios" pelas curvas da garota.
Sano (sussurrando) – O que estás fazendo de pé, senhorita? Ou melhor, minha mulher...
Kitsune (sem ação) – Eu? Sua mulher? Bem... Nada...
Sano: – Não estavas fazendo nada, é? O que achas de fazeres, então?
Kitsune levou suas mãos até as dele para que a soltasse. Após desenlaçar-se dos braços de Sanosuke, virou-se de frente para ele. Olhos rutilantes de lascívia encontraram-se. Em som quase inaudível, murmurou:
Kitsune: - É uma oferta mais que tentadora, galinho...
Obteve um sorriso como resposta dele. Com certeza era a resposta que ele queria ouvir. Ele, envolto com apenas um lençol sobre o corpo, abraçou-a forte, ato que ao correspondido causou-lhe pequenos tremores quando a garota contornava suas costas com as unhas. Aquilo que não permitia sua nudez completa foi novamente deslizando pela pele da jovem. Sanosuke ao vislumbrá-la mais uma vez, sorriu marotamente e a pegou no colo, levando-a mais uma vez para o futon.
******************************
Kenshin e Kaoru caminham tranqüilamente pelas ruas de Tókio, apenas um desfrutando da companhia do outro. A moça de olhos safira trazia-os fechados enquanto o ruivo ao seu lado a tinha bem junto de si, graças aos braços enlaçados na cintura da garota e a cabeça dela levemente encostada no ombro direito dele. Ao ver a sua pequena tão relaxada junto de si, ele não podia deixar de sorrir, na verdade, eram sorrisos tolos mostrando que quase não acreditavam que estavam juntos realmente.
Kaoru (abrindo os olhos e levantando sua fronte para encará-lo) – Kenshin? Para onde será que a minha prima e o Sanosuke foram? Ou melhor, para onde ele deve tê-la levado...- disse preocupada.
Não obteve resposta.
Kaoru (erguendo a voz) – Kenshin! Kenshin! – vendo que mais uma vez não teria resposta deu um soco no pobre rapaz distraído.
Kenshin (com os olhinhos rodando) Orooooo...O que foi Koishii??
Kaoru: - Eu estava falando contigo e tu não estavas me dando atenção!
Kenshin: - Desculpe-me Koishii. Este servo estava apenas pensando longe. E quanto aqueles dois, na verdade não creio que tenha que preocupar-se tanto com Kitsune-dono. Certamente Sano esta com ela e não deixará nada de mal acontecer. Sabes que ele gosta muito dela...
Kaoru (interrompendo) – Sim, eu sei, mas é exatamente por isso que tenho medo...
Kenshin: Oro? Medo? Medo de quê? Sano nunca a faria mal.
Kaoru: - Não é neste sentido, Kenshin. Kitsune vai ter que voltar um dia para a Inglaterra, não que eu não a queria aqui, pelo contrário, porém o pai dela jamais permitiria sua permanência no Japão. E se o relacionamento deles tornar-se mais sério... temo que alguma tragédia possa acontecer e não somente a ela, mas a ambos.
O homem de olhos ametista repentinamente para de caminhar, surpreendendo a bela jovem. A única testemunha da cena que o casal protagonizava era um dos lampiões das calçadas da cidade. A fraca luz estava no sentido contrário do corpo do ex-retalhador, dando um aspecto sombrio ao seu semblante gentil. Olhos ofuscantes de cor violácea encantavam a mestra substituta, tamanha era a intensidade que cintilavam. Defronte a moça, ele apenas colocou suas mãos sobre os ombros dela e sorriu carinhosamente.
Kenshin: - Não precisas ficar preocupada, Koishii. – e leva uma das suas mãos até as feições já rubras de Kaoru – O que tiver que acontecer acontecerá. Este servo confia plenamente em Sano e sei que ele nunca faria nada, pelo menos em sã consciência, para machucar Kitsune-dono. Ele a ama, esta mais do que estampado nos olhos dele. E quanto esta tragédia que pressentes... Tente a deixar de lado por enquanto.- e sorri graciosamente – Às vezes, para se crescer como individuo deve-se passar por aprovações, a vida nem sempre é bela, Koishii... E nós sabemos disso...- pisca o olho brevemente - Não poderás os proteger do que virá. Prometa para mim que não se meterá no que estiver predestinado a eles.
Kaoru: - Ken...shin... Eu não posso ficar parada! Se eu não fizer nada, talvez...
Kenshin (com o dedo indicador cobrindo-lhe os lábios) – Psiu... Não aconteceu nada, ainda. Não sofra por antecipação.
Kaoru (retirando o dedo dele) – Eu entendi. – e sorri – Deve ser coisa da minha cabeça.
Kenshin (a puxando para junto de si num abraço apertado) – Ótimo, Koishii. – murmurando terrivelmente perto do lóbulo da orelha da moça - Para de pensar naqueles dois! Sem dúvida alguma, estão bem... Este servo acha que tem mais no que pensar, Kaoru. – morde a orelha dela - Por exemplo... ou melhor, preciso exemplificar?
Poucos centímetros separavam seus lábios, olhares permaneciam fixos, fitando-se. Kenshin estava certo. Ela não deveria se preocupar tanto com a prima e com algo o que somente o futuro traria a tona. Por enquanto deixaria de lado essas sensações estranhas, ou melhor, rezaria para que não passassem disso. O que mais lhe tocou foi ouvir seu nome, pura e simplesmente da boca dele. Ele nunca havia a chamado de tal forma, não que não gostasse da forma carinhosa de como ele dirigia-se a ela, foi apenas algo que a jovem gostara da pronuncia, principalmente porque vinha dos lábios do belo ruivo. Lentamente, suas alvas e delicadas mãos postaram-se entre as feições dele, emoldurando-a.
Kaoru: - É claro que não há necessidade de exemplos... Eu tenho algumas idéias em minha mente. – Sorriu aproximando-se do rosto do andarilho.
Kenshin: - Hum... Idéias... Este servo esta com apenas uma em seus pensamentos, agora...- Olhos que antes esbanjavam gentileza e detinham um belo tom púrpuro, agora, pouco a pouco, tornavam-se ambarinos.
Volúpia e paixão explicitaram-se daquele encontrar de lábios, bocas e línguas. As mãos do espadachim apertavam-na cada vez mais de encontro ao seu corpo enquanto os dedos da garota emaranhavam-se nos cabelos escarlates dele, não se importando por nenhum momento, com a força que ele imprimia sobre ela, afinal, sonhara com isso muitas vezes, sonhara com o momento em que ele se declararia. Bem, não fora como ela sempre imaginou, contudo isso realmente não importava em nada agora que estavam juntos.
A luz do lampião ia cada vez mais enfraquecendo. Sim, a única testemunha, assim como as estrelas, envergonhado desaparecia vagarosamente retirando-se sem, no entanto, dar uma última e longa espiada no jovem casal que desfrutava de um longo osculo embriagante. Como se estivesse feliz pelo par, vagarosamente apaga sua chama, deixando-os numa escuridão quase que total.
Imersos um no outro, Kenshin e Kaoru nem perceberam a atitude do iluminador cúmplice que apagou suas luzes exatamente na hora em que um guarda fazia a vigia na rua.
Ela, com os olhos fechados, apenas sorria enquanto o homem de cabelos compridos contornava toda a extensão de seu rosto com carícias e sussurros de belas palavras no ouvido dela.
Kenshin: - Vamos para casa, Koishii?
Kaoru: - Vamos, já esta ficando muito tarde... E não vou sossegar enquanto não chegarmos...
Kenshin: - Oro?!
Kaoru (entendo o que supostamente ele havia pensado) – Não é isso! – desfere um soco na cabeça dele – Sou uma santa! Não tenho idéias depravadas!
Kenshin: - Oro? Eu nem tinha pensado em nada... Bem, este servo também acha melhor voltarmos...- A jovem ameaça abandoná-lo e caminhar à frente – Ei! – e segura o braço dela - Onde pensa que vai?
Kaoru (perturbada com a atitude dele) – Para casa...
Kenshin: - Este servo irá junto... Nós iremos juntos...
Ele a puxa novamente para os seus braços e rouba-lhe um beijo desesperado, totalmente respondido por Kaoru (depois ainda tem coragem de dizer que é santa... ~_~), que já apertava as costas dele para senti-lo mais próximo de si.
Todavia, um homem com farda azul, gritando ao mesmo tempo em que carregava uma lanterna os interrompe:
Guarda: - Ei! Vocês, seus imorais! Fazendo safadezas na rua!
Kenshin (olhando em volta) – Oro?
Kaoru (murmurando no ouvido dele) – Somos nós, Kenshin!
Guarda: - Além de pervertido, é aquele ruivinho que vive fugindo da polícia por causa do porte da espada!!!
Kenshin (reconhecendo o homem) – Oroooooo!!! Koishii, corre! – segura-a dentre seus braços e começa a correr.
Guarda: - Esperem!!!! – perseguindo-os.
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Deitada sobre o peito bem definido de Sanosuke, Kitsune apenas descansava seu corpo do dele, ao passo que ele calmamente alisava suas costas com as unhas. Ambos estavam esgotados, mas a garota ainda podia sentir toda a sua pele tremendo e se contraindo apenas com o toque daquele homem. Ele provocava reações inexplicáveis nela. Quanto mais o tinha junto de si, mais clamava por ele. Levemente, passou a contornar os músculos abdominais resultantes de anos de treinamento, até "engatinhar" sobre o corpo masculino chegando à fronte dele. Necessitava ver aqueles olhos chocolate novamente. Então se deparou com o jovem de olhos cerrados, completamente fatigado. Sua respiração encontrava-se calma e pausada e a mão dele que antes acariciava a parte dorsal da garota repousava ao lado do corpo dele no futon. Kitsune não pôde evitar sorrir ao vê-lo tão sossegado como uma criança.
Ao constatar que deveria ser muito tarde, decide ir para o quarto de Kaoru, para todos efeitos ela estava ali a noite toda, dormindo. Mas, a quem ela queria enganar dizendo que estava todo aquele tempo dormindo? Se na verdade tudo o que ela havia feito naquela noite era não dormir... Não, ela não estava reclamando, fora maravilhoso ficar nos braços dele, verdadeiramente fenomenal. Porém, preferia que ficasse apenas entre eles, não deixaria que a garota de olhos azuis ficasse sabendo. Rapidamente, beija a face de seu homem e rola para o lado para levantar-se. Sobre a ponta do futon, senta-se para analisar o quarto e encontrar suas peças de roupa. Repentinamente, sente um braço forte a puxando para trás fazendo com que sua cabeça fique sobre o peito do homem que repousa na cama.
Sano (acariciando-a) – Já vais deixar-me, Gatinha?
Kitsune: Eu não queria, mas eu tenho que ir para o quarto de Kaoru...
Sano (interrompendo) – Durma, aqui, comigo!
Kitsune (sorrindo) – Sabes que não é possível. Onde Kenshin dormiria?
Sano (interrompendo mais uma vez) – Com a Jou-chan é óbvio!
Kitsune: - Claro, claro... E sinceramente duvido que eu vá dormir, contigo aqui... – sorrindo marotamente.
Sano (entendo) – Sei... Ainda bem que já conheces a verdade... Por acaso tu estas arrependida de ter entregado-se a mim? Parecia-me tão triste sentada no futon...
Kitsune: - Arrependida? Eu? Bem... Não, eu não estava triste, apenas tentando localizar minhas vestimentas...
Sano (contornando os lábios dela com o dedo indicador) – Não me respondeste!
Sanosuke era um bobo mesmo. Se ela tivesse arrependido-se estaria ali naquele instante? Certamente não. Estar com ele naquelas condições havia sido magnífico. Sorriu internamente, daria a ele uma resposta que ele, sem dúvida alguma, gostaria muito de ouvir. A moça, então, vira-se para ficar de frente para o semblante dele sobre o travesseiro do futon. Coloca-se, novamente, sob o edredom com o seu corpo encontrando o dele. Com uma voz praticamente inaudível, sussurra:
Kitsune: - Mais uma vez pude comprovar que o meu Galinho se supera agindo... Eu jamais me arrependeria...
Sano: - E mais uma vez... – sorri – A minha Gatinha, me surpreende correspondendo à altura! – morde-a levemente nos lábios.
Kitsune: - Obrigada pela parte que me toca. Tive um ótimo teacher...
Sano: - Se não fosse pela marca de sangue nos lençóis e pelo que sei de ti eu desconfiaria... E o que é teacher?
Kitsune: - Estás me ofendendo, senhor Sagara! E... Teacher é professor! – vira-se para o lado oposto o que ele estava deitado, ignorando-o.
Sano: - Não faça isso, comigo! – contorna as curvas da moça com as mãos enquanto livra-se dos cabelos dela que encobriam-na os ombro para osculá-lo – Eras brincadeira, querida... Não faça manha! Sabes que eu sou um idiota e não me dou bem com palavras... Não fiques brava, vai!
Não teve resposta, mas ele sabia que ela que estava adorando o que dizia. Não há mulher que não goste de um elogio, ou de uma fala mansinha... E aquelas que não o retribuem com palavras, guardam junto do coração tudo o que lhe és dito. Baseado nisso, lembrou de algo que a "derreteria".
Sano (a virando de modo que ela ficasse o encarando) – Não faças isso comigo... Aishiteru...
Kitsune (séria) – Agora, terá que casar comigo!
Sano (debochando) – Casar? Eu? Por quê?
Kitsune (revoltando-se) – WHAT???
Sano: - Já tive o que eu queria...
Kitsune (gritando) – NÃO ACREDITO!!! – levanta um braço para bater nele, todavia ele a impede segurando o mesmo – Solte-me! Eu te odeio!
Sano (sorrindo) – Não soltarei! Era outra brincadeira...
Kitsune: - Posso fazer algo que tu não gostará e também direi que era brincadeira!! – uma lágrima corre pelo belo e sedoso rosto dela – Nunca mais faça isso! Quase fizeste eu me arrepender...
Sano: - Eu sei, eu sei. Desculpe-me. Não farei mais isso... Eu sei que fui e sou bom demais para ti se arrepender...
Kitsune (secando a lágrima com a mão) – Bobo! Com esta eu me retirarei, excuse me.
Sano: - Eu já disse que não! Ficará comigo aqui hoje.
Kitsune: - Era só o que me faltava ser mandada por um candidato a galo.
Ele apenas sorriu e se colocou sobre ela mais uma vez. Olhos de mel sobressaltados encontraram-se com os dele, fitaram-se por um breve tempo para somente, então, ferozmente, lábios unirem-se e braços enlaçarem-se um no corpo do outro.
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Destrezas e precisão compunham os passos de Kenshin com Kaoru em seus braços. Finalmente, após uma longa caçada, eles tinham conseguido livrar-se do policial que perseguia-los. Contrastando de quando ele corria, carinhosamente ele a coloca no chão. Ela agradecendo, começa a dirigir-se para o pátio do dojo, mais precisamente para a parte onde ficavam os alojamentos. Fadigada era a palavra que a definição que mais se enquadrava a ela naquele momento.
O homem de olhos púrpura também estava cansado. Às vezes parecia-lhe que não tinha mais idade para este tipo de coisa. Já tinha passado por tanta coisa que ele não tinha como pensar que era, verossimilmente, um velho. Bobagem! Kenshin Himura ainda tinha uma bela juventude pela frente.- pensou. Sorrindo como um tolo, foi vagarosamente dirigindo-se ao seu quarto, para finalmente deixar-se levar pelo sono. Amanhã seria um novo dia e ele tinha que lavar toda a roupa, passá-la, dobrá-la... Suspirou resignado ao pensar nisto. O Sol já estava querendo exibir-se para a Lua e ele nem sequer tinha encostado suas pálpebras que naquele momento pesavam como rochas. No entanto, ao sentir que havia alguém andando atrás de si, para e rapidamente vira-se para trás com sua mão em sua bainha, pronto para puxar sua espada.
Voz: - Ah!! Assustou-me, Kenshin.
Kenshin: - Oh! Desculpe este servo, Koishii. Talvez, depois de tantas coisas, este servo tenha ficado meio paranóico. – leva uma de suas mãos a sua franja rubra, afastando algumas mechas de seu semblante.
Kaoru: - Tudo bem. – e olha para baixo, vermelha.
Um incômodo silêncio fez-se presente entre os dois. Envergonhada, a garota de negros cabelos permanecia calada fitando o chão enquanto fazia uma contagem mental para criar coragem e erguer sua face para encará-lo. Quando finalmente conseguiu agarrar este sentimento, encontrava olhos fechados e um gentil e meigo sorriso esperando-a. Sem graça, ela apenas voltou a baixar sua fronte para que sua franja cobrisse-a.
Surpreendendo-a, uma mão apossa-se de seu queixo, obrigando-a a levantar a fronte. Orbes ametistas brilhavam sob véus escarlates. Em seus lábios ainda trazia o mesmo sorriso de antes. Somente quando os olhares encontraram-se ele perguntou-lhe o porquê dela o ter chamado e o motivo daquele nervosismo todo. Replicando-lhe, a jovem disse-lhe que a prima não fazia-se presente no quarto delas e também que o futon estava intacto, exatamente da maneira de que havia sido arrumado pela manhã. Compreendendo o que se passava na mente dela, ele a abraçou sussurrando que estava tudo bem, para ela deixar aqueles pensamentos de lado, e que em seguida a prima de sua Koishii voltaria.
A mestra do estilo Kamiya foi, aos poucos, acalmando-se por causa das palavras e do abraço forte e seguro dele. Suas mãos, confortavelmente, já haviam envolvido as costas do homem, enquanto seu rosto ia "enterrando-se" no peito definido do espadachim. Ao sentir-se mais protegida e apaziguada por aquele abraço, ela encontrou uma face séria a "vigiando". Mãos alvas e suaves contornaram as feições dela até chegarem nas mechas rebeldes que o vento insistia em levar até o belo rosto, para só então, beijar-lhe a testa demoradamente. "Não te aflijas, Koishii"
Ela sorriu lindamente para ele como agradecimento. Como resposta ele devolve-lhe o mesmo sorriso.
Kenshin (a segurando pelo braço) – Vamos até o quarto deste servo, Koishii...
Kaoru (boquiaberta) – O quê? Não acredito que estas querendo que...
Kenshin: - Ororororo...- balançando as mãos na defensiva – Não é isso! Talvez, se o Sano estiver ali, ele deva saber sobre o paradeiro de Kitsune-dono.
Kaoru (com um sorriso tolo) – Ah! É... verdade. Eu que tinha pensando...
Kenshin (interrompendo-a) – Pensas demais e acaba achando que este servo faz a mesma coisa.
Kaoru: - O QUÊ? – deu-lhe uma verdadeira surra, com um shinai que misteriosamente apareceu nas suas mãos.
Kenshin: - Oro...- dirigindo-se ao seu quarto e deixando-a sozinha – Boa noite, Koishii.
Kaoru apenas ficou estática, como se tivesse criado raízes.
Munido de passos mais rápidos, o ruivo logo se encontra defronte a porta de seu quarto. Esperava realmente que Sanosuke estivesse ali e que soubesse algo sobre a moça de olhos de mel. Fitou por alguns instantes aquilo que dividia o cômodo com a parte externa da casa, para somente então, abri-la.
Olhos violáceos arregalaram-se perante a cena que presenciava naquele momento. Como? Pergunta estúpida, ele obviamente, sabia como... Mas quando? Outro questionamento bobo, tempo e oportunidades não faltaram... Porém ele tinha que admitir que a visão que detinha neste momento era, no mínimo, constrangedora: o quarto se fazia completamente de ponta cabeça desde que Sanosuke se instalara ali. No centro do lugar, encontrava-se um futon com quem? Exatamente... ele totalmente relaxado e praticamente nu. Kitsune tinha sua cabeça descansada sobre o peito do lutador enquanto suas duas alvas mãos faziam companhia ao seu rosto, repousando ao lado dele. Levemente, o lençol protegia-a da nudez total do quadril para baixo, ao passo que ela agia da mesma forma para o corpo do belo homem sob si. Braços fortes dele ainda seguravam firmemente a cintura dela juntamente com pernas mais que enlaçadas.
Sem dúvida alguma eles haviam feito o que ele pensava naquele instante.
Kenshin ficou azul, branco, rosa... Estava estupefato. Não que ele se surpreendesse, sem dúvida alguma não era isso. Mas ele,sentia-a se de fato, um intruso, por estar presenciando uma situação tão íntima e que não lhe dizia respeito. Na verdade, não pôde deixar de pensar na cara que a prima dela ia fazer se soubesse daquilo e que, principalmente, durante todo o tempo em que esteve preocupada ela estava fazendo "minutas" loucuras com o amigo... Sorriu. A vida podia ser cômica às vezes.
Observou pela última vez o casal que dormia tranqüilamente no recinto. Eles realmente formavam um belo par e deseja intimamente que as previsões de olhos azulados estivessem equivocadas. Esta noite, ele não os incomodaria, não queria deixá-los tão constrangidos como ele próprio já se encontrava. Acalmaria o peso dos seus olhos lá fora, do lado da porta, com a sua espada repousando no seu ombro. Seria como antigamente... No tempo em que ele era verdadeiramente andarilho.
Ao fechar a porta à frente dele, o espadachim ainda dá uma breve olhada, imaginando que a confusão não precisava ser agora... Coisas deste gênero deveriam ser adiadas sempre que possível. Só havia apenas um problema: Kaoru. Ela estava preocupada, talvez resolvesse sair atrás da prima ou algo do tipo.
Absorto em seus pensamentos, o espadachim nem sentiu que alguém se aproximava. Uma mão toca, levemente, seu ombro pegando-o de sobressalto. Virando-se para ver quem era, o homem assusta-se ficando completamente pálido. Sim... tratava-se da senhorita Kamiya. Arregalou os olhos. E se ela perguntasse alguma coisa? Não teria como protegê-los...
Kaoru: - Kenshin, Kenshin! – cutucava o peito do ruivo, mas não obtinha resposta. – Kenshin! – ele virou a face para, enfim poder fitá-la. – O que aconteceu? Por que entraste no teu quarto e logo saiu? O que viste? Sanosuke não estava ali? – desânimo era percebido na sua voz – O que será que aconteceu...
Kenshin: - Eu sei o que aconteceu. – deixou escapar.
Kaoru: - É mesmo? – as feições dela se iluminaram- O que foi?
"idiota!!!" –gritava para si mesmo.
Kenshin: - É... este servo comprovou que Sano esta ali dentro e... Kitsune-dono, também. – viu um grande sorriso no semblante dela – Eles estão apenas...- "dormindo, após algum tempo juntos" – pensou. – ...conversando! – percebeu na face dela que ela não havia entendido muita coisa – Sim! É isso! – um sorriso demente surgia dentre seus lábios – Eles me pediram para deixá-los algumas horas sozinhos e para eu te fazeres companhia...
Kaoru: - Não estou entendendo, Kenshin. E o que a Kitsune pensa que esta fazendo trancada com o Sanosuke, sozinha, dentro de um lugar? Uma jovem correta não deve fazer essas coisas! E bem... eu adoraria a tua companhia, mas estou cansada! Foi uma grande noite e amanhã, ou melhor, hoje é outro dia. Chame-a e diga-lhe isso que eu te disse, tudo bem?
Kenshin: - Não, não será necessário. – "Ela já esta dormindo... E acompanhada...".
Kaoru (perdendo a paciência) – Saia da minha frente, Kenshin. Eu irei chamá-la. – tentava puxá-lo, porém sem sucesso. – O que esta acontecendo? Por que não quer que eu entre no teu quarto?
Kenshin: - É bem... Este servo também não acha apropriado uma moça direita entrar no quarto de um homem... – disse, usando a primeira desculpa que veio a sua mente.
Kaoru: - O quê? Que besteira! Quantas vezes eu já entrei aí? E além do mais... tu és meu namorado...
"Isso mesmo!" Ele a distrairia.
O ex-retalhador segurou fortemente a cintura da garota, trazendo-a para junto de si, de modo que apenas alguns centímetros os distanciassem. Sem ação pela atitude rápida dele, ela apenas teve tempo para um breve arregalar de olhos até que sua boca fosse tomada. A resistência que ela trazia com as mãos tentando o empurrar, gradativamente, desapareceu. Agora, quem resistia ocupava-se em corresponder a todas os agrados que eram impostas a ela.
"A moça direita" via-se perdendo o controle. Ela o desejava, sempre desejou. Ao sentir mãos rápidas em contato com a sua pele, deixou escapar um breve gemido. Enquanto uma das mãos dele se encarregava de passear pelas curvas da jovem, a outra foi levada até o cabelo dela, mais precisamente a faixa que sempre o prendia, desamarrando-a, para soltá-lo, em seguida.
A tarefa de distrai-la estava saindo melhor que a encomenda. Ele jamais imaginou que ficaria tão perto de sua Koishii tão cedo e estava, simplesmente, adorando tudo isso. Claro que ele sempre a quis, entretanto, não faria nada que ela não quisesse, se ela assim decidisse.
Kaoru estava nos céus com beijos ardentes e atrevidos de Kenshin. Nunca pensou que ele poderia ser assim... tão quente, e tivesse esta capacidade de convencer a desistir... Convencer? Desistir? Um lampejo de razão e consciência a atinge. Ele estava tentando esconder alguma coisa dela e apesar de estar se saindo maravilhosamente bem, ela ia saber. Assim que as carícias dele cessassem ela falaria... Mas depois.
Kaoru (sufocada pela boca dele colada a sua) – Ken...shin... Por que esta tentando fazer com que eu não entre...
Ela não precisou terminar, pois ele percebeu que havia falhado miseravelmente.
Kaoru: - O que foi? – perguntou, tentando descobrir o porquê dele estar parado olhando-a fixamente. – Deixe-me passar! Agora eu estou é mais do que curiosa para saber. – como não retirou seu corpo da frente do da garota, ele o empurrou com toda a força para o lado.
Kenshin: - Oroororo...
Fazendo um grande barulho, abre aquilo que separa o recinto do corredor externo da casa.
Não acreditou no que viu.
Eles haviam dormido juntos, para não dizer coisa pior. Kenshin estava tentando esconder isso dela...
Adentra no local e encara-os dormindo, um nos braços do outro, cada um com um sorriso enorme, estavam felizes sem dúvida nenhuma e mostrava-se feliz por eles. Mas alguém tinha que mostrar o lado ruim do feito e ela o faria.
Kaoru: - Kitsune! – com os braços cruzados e o pé direito batendo no chão. – Kitsune, acorde!
Kitsune (esfregando os olhos com uma das mãos) – Kaoru? Que horas são? Por que estas me chamando tão cedo? – ao apoiar-se com a outra mão do peito de alguém, impôs mais força do que o indicado.
Sano: - Ahhh!
Kitsune: - Galinho? O que fazes aqui?
Sano: - Já te esqueceste? E eu que achei que tivesse significado alguma coisa...
Kitsune: - Nós fizemos? – ele fez um sinal positivo com a cabeça – Achei que estivesse sonhando...- corando.
Sano: - Posso te garantir que todas às vezes foram bem reais...
Kaoru (interrompendo) – Ei, vocês dois!
Kitsune (puxando o lençol para se cobrir) – Ah!!! Kaoru!!! – olhando para Sanosuke – Diga-me que é um pesadelo. – ele negou com a cabeça. – Olá Kaoru!!
Sano: - Não puxe todas as cobertas! Ou fique bem quietinha aí! – ela desculpou-se com ele.
Kaoru (explodindo de raiva) – Parem de me ignorar! Muito bonito, senhorita! Se é que eu posso te chamar de senhorita ainda...- viu o semblante da prima começar a ficar com um aspecto assassino – Eu preocupada contigo o tempo todo e tu aqui! Fazendo depravações com o Sanosuke!
Kitsune: - Nossa! Muito obrigada pela preocupação. E, bem... eu não diria que eu fiz depravações com o Galinho – Sanosuke sorri ao ouvir isso – E aparentemente... – a garota analisa Kaoru -...o que tu estavas fazendo? Estas com o kimono aberto e o cabelo solto... Estavas fazendo depravações com o senhor Himura?
Sano: - Hahahahahaha. Coitado do Kenshin...
Kaoru: - O que queres dizeres com isso, seu idiota? – o ignorando – Kitsune... Já pensaste na besteira que fizeste? O que o teu pai irá dizer se souber? A tua vida estará arruinada... Imagine o castigo. Esse ato impensado te trará várias conseqüências! E se engravidares? E se acontecer algo pior?
Kitsune: - Kaoru! De agora em diante não me importa mais o que vai acontecer. O meu pai não vai conseguir que eu sacrifique mais nada que eu goste muito por causa dele, eu já fiz isso várias vezes. Eu sei que o que fiz me trará conseqüências, porém, realmente não é algo que eu quero pensar agora. Não vamos ficar supondo coisas que ainda não aconteceram. Que mania de colocar a carroça na frente dos bois!
Kaoru: - O quê? Hahahahaha. Quem me falou isso? Eu não ouvi! Ah! Deve ser aquela que tem a noite de núpcias antes do casamento...
Kitsune: - Olha aqui, Kaoru. Não admito que fales assim comigo! Sou maior de idade, mais velha do que tu...
Kaoru (interrompendo) – E mais desmiolada! Por favor... Sabedoria não se mede por idade e sim pelos atos. Além do mais não creio que uma pessoa de dezenove anos saiba muito mais do que eu.
Sano (se metendo na briga) – Dezenove? Nossa... Eu não sabia! Temos a mesma idade!
Kaoru ficou de queixo caído. – Como não sabias? Viu quando eu falo mal! Depois não tenho razão...
Kenshin, após recuperar-se do empurrão da garota, resolve entrar no lugar para ver o que estava acontecendo. Encontrou a moça de olhos azuis tentando estrangular Sanosuke enquanto a outra jovem tentava cobrir-se e separá-los ao mesmo tempo. Era uma cena ri-dí-cu-la. Decidiu interferir.
Kenshin (segurando Kaoru pelos cabelos) – Koishii, não achas que estas exagerando? – ela lançou-lhe um olhar mortal.
Sano: - E aí garanhão? Como foi com a Jou-chan? – perguntou vendo o estado completamente desalinhado.
Kenshin: - Oro! Este servo não... Não é nada do que estás pensando, Sano.
Sano: - Eu não estou pensando, estou enxergando. E além do mais a Jou-chan fica dando falsas lições de moral aqui, mas estava tirando o atraso do Kenshin!
Kenshin: - Orororororo... Não!
Kaoru: - Não é nada disso! Não inverta a situação!
Sano: - Hahahahaha, é verdade, admita!.
A dona da casa enfureceu-se. Puxou o ruivo pelo braço e disse que ele dormiria no quarto dela hoje, todavia não sem antes ressaltar que seria em futons separados. Ela no dela, e ele no da prima. Eles que ficassem ali juntos e que arcassem com as conseqüências do que fizeram.
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Longos cabelos negros adornavam o travesseiro de uma cama. Ao seu lado misturavam-se a eles mechas de claríssimos cabelos louros. O homem, envolto pelo sono, trazia seus olhos fechados, tornando impossível vislumbrar o divino azul que os compunham. A face estava totalmente relaxada e o seu corpo descansando de lado enquanto um de seus braços acomodavam-se sobre a barriga da mulher do seu lado.
Esta, estranhamente, não havia se entregado a sonhos ou pesadelos. Permanecia acordada... Recordando dos lábios que pôde, hoje, mais uma vez sentir o gosto. E como ela sentiu falta disso! Questão era, como ela havia conseguido passar tanto tempo longe dele?
Ouviu uma breve e "surda" batida na porta de seu quarto no luxuoso hotel do centro da cidade. Cuidadosamente colocou o braço do belo loiro que dormia ao seu lado sobre a cama vazia. Levantou-se e uma camisola de seda e fitas caiu sobre o corpo da mulher. Dirigindo-se até o seu hobby, vestiu-o e foi atender a porta. Já sabia quem era, ela o esperava.
Mulher: - Que bom que chegaste! Eu estava o esperando!
Voz: - Senhora Stwart...
Mulher (interrompendo) – Megumi, Hirome. Eu já te falei...- levou uma das suas mãos aos cabelos negros do rapaz, que ao senti-la sobre o seu rosto, fechou seus olhos verdes.
Hirome: - Perdão, Megumi. Eu sei que estavas me esperando e desculpe pela demora... Contudo, valeu a pena. Consegui o que querias saber...
Megumi: - É mesmo? E então...
Hirome: - Aconteceu.
Megumi: - O Crista de Galo é rápido mesmo, hein? Mas estou curiosa... Como ficaste sabendo?
Hirome: - Além dele levá-la para o próprio quarto e não sair, por causa da discussão que aconteceu...
Megumi: - Discussão?
Hirome: - Sim... Parece que a outra Kamiya pegou-os no flagra!
Megumi! – Hahahahah. Essa eu queria ver... Thank you, darlin. – deu uma rápida piscadela para ele.
Hirome: - Disponha... Megumi...
Megumi: - Agora deixe-me voltar. Meu marido esta dormindo e logo sentirá minha falta. Good Night. – fechou a porta para o rapaz e ele logo foi embora.
Ao dirigir-se para a cama novamente, encontrou o marido acordado. Perguntou a ela o que havia ido fazer no corredor àquela hora, fato que ela respondeu com um sorriso que haviam se enganado quando bateram. Ele sorriu para a esposa e a beijou, para logo em seguida cair no sono.
"Esta na hora de eu começar a agir" – pensou a mulher raposa antes de adormecer nos braços do esposo.
CONTINUA....
E aí? O que acharam? Espero que tenham gostado dele tanto quanto eu de escrever. Particularmente, fiquei muito feliz ao terminar este capítulo, eu estava penando com ele por causa da minha falta de tempo, até pensei que não conseguiria finalizá-lo...Bem, mas parece que alguém resolveu começar a agir...O que será que ela irá aprontar? Mistério...Hahahaha brincadeira. Se quiser saber o que vai acontecer, espere este mesmo fic, com esta mesma autora, só não sei o tempo ~_~Sorry...
Bem, vamos aos agradecimentos!
Primeiramente a Rae (obrigada por revisar para mim, mais uma vez! E sim, o galinho pode ser muito quente mesmo, ainda mais na minha mão! ^_~) e a Liara que leram este capítulo antes e me deram suas opiniões.
Ana Paula: Que bom que gostaste do último capítulo e do desempenho de alguém...Espero a tua opinião!
Chibi Lua : Mais uma vez obrigada pela ajuda e pelos toques no último capítulo foram realmente muito importantes! E o Galinho é meu!
Sa: Realmente a minha mente não é das melhores...corrigindo, a minha mente é doentia! Que imagina cada coisa! Oro! Sem comentários!
Bianca: Estamos nos desencontrando, mas esta aqui o capítulo que me perguntaste! Foi tudo muito rápido sim, para agora começar os problemas! Espero que goste deste capítulo!
Isa: Continuas sumida, guria! Quanto tempo! XD Entra na net para a gente conversar! Fico feliz que tenha gostado da apresentação do galinho! Espero saber o que achaste deste capítulo!
Diana: Minha irmãzinha...pois é...as aparências enganam...Realmente, fui eu quem escreveu aquilo. Até eu mesmo custo a acreditar que tive coragem!
Yume: Esta aqui o capítulo que eu já tinha comentado contigo! Espero que goste...
Beijos para a minha amiga Kath, que leu algumas cenas antes e também me deu a sua opinião. Murilo, obrigada pelo review!
Beijos a todos!
Até o próximo capítulo!!!
DAI
