NATAL NA CASA DA ÁRVORE
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão). Algumas partes desta estória têm influência da lenda "A cruz do diabo" de Gustavo A. Bécquer.
SPOILERS: "Trapped", "Unnatural selection", "Out of time".
COMMENTS: Lê, MUITO OBRIGADA por tudo! Se não fosse seu apoio eu provavelmente nunca teria começado a escrever e muito menos teria, digamos, o "atrevimento" de publicar em português!
Mila, fiquei mto feliz por ter lido sua review! Eu tbem já estava cansada de lr tudo em inglês, acho que nós merecemos algo em português e espero que isso sirva de incentivo para que outras pessoas escrevam tbem. Ah e qto a sua pergunta sobre o Summerlee ter voltado... Acontece q qdo escrevi "Reencarnação" eu já tinha terminado esta fic de Natal. Então, são se preocupe com o Summerlee agora, qdo vc terminar a de Natal, irá descobrir como e pq ele voltou, ok?
Spirita, contenha sua curiosidade ou vc pode passar mal rs... Estou cuidando sua fic, pq a minha curiosidade é imensa p/ saber o final!
Review, please!
Capítulo 2
A noite chegou. Roxton estava tranqüilo, pensava que o tal cavaleiro fantasma talvez fosse apenas uma lenda. Ou algum grupo de desordeiros locais, quem sabe. Mas não Marguerite. Ela estava apreensiva, como se esperasse que algo acontecesse. Algo ruim.
Como por encanto, a cidade foi envolvida por uma leve fumaça, enquanto soprava um vento gelado. E quando menos se esperava eles chegaram: um grupo de cavaleiros, com armaduras e armas medievais, montados em cavalos negros. A cena parecia retirada das lendas do Rei Arthur.
Eles vinham destruindo e arrasando quem e o que encontrassem no caminho. "Já chega, é hora de fazer alguma coisa!!!" Roxton saiu como um louco atirando no suposto Senhor de Aragon. Mas nada parecia atingi-lo, ele se mantinha intacto. Num instante que pareceu eterno, acabaram-se as balas de Roxton e ele ficou sem ação, olhando para aquela criatura que teimava em morrer e que descia de seu cavalo para enfrentá-lo. Roxton agarrou um pedaço de madeira e eles começaram a lutar.
Marguerite assistia a tudo, tentava ir ajudá-lo mas um dos camponeses a impediu de sair correndo atrás de seu amado.
Enquanto isso, o caçador estava em desvantagem na luta. O Senhor de Aragon estava para feri-lo mortalmente. Então Marguerite golpeou o camponês e foi ao encontro dos dois.
"Roxton!!! Não!!!!!!"
O cavaleiro olhou-a e permaneceu imóvel.
Ela também parou e ficou olhando, de boca aberta. Foi quando algo inusitado aconteceu: ele guardou sua espada e montou em seu cavalo, deixando Roxton no chão, não menos surpreso do que Marguerite. Os homens, como que a um comando invisível, o seguiram e eles desapareceram como por encantamento.
"John, você está bem? Eu tive tanto medo de que você..." Ela correu para abraça-lo.
"Marguerite?! O que foi que você fez? O que aconteceu?"
"Eu não sei. Eu vim para te ajudar, e o cavaleiro foi embora, eu não sei por que".
"Aquele homem só pode estar nos escondendo alguma coisa nessa história."
.................................
E realmente estava. O homem não havia contado que os camponeses, desesperados procuraram uma feiticeira para saber o que poderiam fazer para acabar com o Senhor de Aragon.
Ela disse que conhecia uma oração mágica que poderia solucionar tudo. Para isso ela deveria ir até a aldeia e pronunciar as palavras, atraindo o fantasma. Mas essa não seria a solução definitiva. Ela o atrairia para uma caverna e então os camponeses deveriam fecha-la para que o espírito maldito nunca mais escapasse.
Ao esconder dos últimos raios de sol, ela começou a pronunciar as palavras mágicas. E o cavaleiro apareceu. Veio caminhando e como ninguém podia ver seu rosto através da armadura, ninguém sabia que expressão ele tinha, mas quem iria se importar? A feiticeira foi se dirigindo à caverna e o fantasma a obedecia. Quando entrou, a porta foi lacrada, e os moradores de Bellver nunca mais ouviram falar dele.
Até alguns meses atrás. Um grupo de homens desconhecidos (que Roxton concluiu serem exploradores como eles) estourou a entrada da caverna, à procura de tesouros. Mal sabiam eles que estavam desenterrando o mal que, há séculos, os ancestrais daquelas pessoas haviam lutado para que permanecesse longe da vida deles.
"E quem era essa mulher?" perguntou Roxton.
"Eu não sei. Há poucos relatos sobre quem ela era. Na entrada da caverna há inscrições que ela teria feito logo após fechar o monstro. Nós não sabemos o que querem dizer."
"Então é para lá que nós vamos assim que amanhecer. Se existe alguém que pode ler isso, esse alguém é você, Marguerite."
"Eu? Ir direto para a toca do cavaleiro fantasma? Sem chance Roxton!!!" "Marguerite..."
"Está bem, está bem" ela respondeu com seu típico "bom humor".
.....................................................
Na aldeia Zanga, o parto foi complicado. Foram horas de muita agonia para a pobre e mulher e para Challenger também, pois sentia-se responsável pela vida dela e de seu filho. Mas felizmente, tudo correu bem. Challenger sentiu-se totalmente realizado quando segurou o bebê em seus braços, um lindo menino, forte, com grandes olhos negros, e o levou para fora da tenda, apresentando-o a seu pai e a todos da aldeia. Afinal, os zangas já davam por perdidas as vidas da mulher e de seu filho.
Seguiu-se um grande festejo: muita comida, bebida e danças. E os exploradores sabiam que tinham que terminar de arrumar a casa da árvore e que essas comemorações se arrastariam até depois do Natal. Mas também sabiam que Natal não significa nada no universo daquelas pessoas e que seria uma desfeita ir embora, seria como não dar o devido valor àquelas pessoas que tantas vezes já provaram sua amizade por todos os moradores da casa da árvore.
À noite, Verônica se afastou de todos e foi sentar-se onde não houvesse tanta agitação. Ela estava chateada, se é essa a palavra certa. Tudo estava perfeito, a não ser pela ausência de Ned. Esse era o problema.
"Vê, você está legal?"
"Oh Finn, é você. Estou, só queria ficar um pouco sozinha. Pensar."
"Pensar em alguém?"
"Você me conhece, não posso esconder nada mesmo", ela disse abraçando a amiga que havia se sentado a seu lado. "Sinto muita falta dele Finn, se ao menos eu soubesse onde ele está..."
"Tenho certeza de que onde ele estiver, está pensando em você... Vê, depressa, uma estrela cadente, faça um pedido!!!"
"Você sabe o que eu quero. O que você pediu?"
"Eu já tenho tudo que preciso... vamos voltar para as comemorações?"
"Está bem!!"
............................................
Marguerite foi suavemente despertada pelo canto de um pássaro. Quase se esqueceu de que não estava em casa. Mas isso não importava nem um pouco naquele instante. Ela estava ao lado do homem que amava e isso era tudo para ela.
Ela levantou levemente seu corpo para admirá-lo. Ele ainda estava dormindo.
"Meu Deus, como ele é lindo!!!" ela pensou e não pôde deixar de sorrir ao ver seu amado dormindo tão tranqüilo. Então descansou sua cabeça no peito dele, sem camisa. Ela pôde sentir as batidas do seu coração, sua pele, aquele perfume amadeirado irresistível; abraçou-o forte para ter certeza de que ele era real. "Como eu não poderia amar este homem?"
"Bom dia minha condessa..."
"Bom dia", ela sorriu em resposta. Ficaram um bom tempo ali, simplesmente desfrutando da presença um do outro, aproveitando aquela deliciosa sensação do despertar matinal.
Marguerite levantou-se. Ela vestia apenas suas roupas de baixo. Quando ia puxando suas roupas repentinamente Roxton jogou-a na cama novamente e pousou seu corpo forte sobre o dela.
"Onde você pensa que vai?"
"John! Me vestir, nós não íamos à caverna assim que amanhecesse?"
Com as duas mãos ele acariciou a cabeça dela e lhe deu um olhar que deixou- a sem ar. "Às vezes tenho medo de não poder dizer o quanto você é especial para mim. Eu te amo, Marguerite. Quero que nós fiquemos juntos para sempre."
"Nós sempre estaremos juntos, meu amor."
Há instantes em que as palavras sobram e esse foi um desses. As palavras foram silenciadas por um longo e apaixonado beijo.
CONTINUA...
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão). Algumas partes desta estória têm influência da lenda "A cruz do diabo" de Gustavo A. Bécquer.
SPOILERS: "Trapped", "Unnatural selection", "Out of time".
COMMENTS: Lê, MUITO OBRIGADA por tudo! Se não fosse seu apoio eu provavelmente nunca teria começado a escrever e muito menos teria, digamos, o "atrevimento" de publicar em português!
Mila, fiquei mto feliz por ter lido sua review! Eu tbem já estava cansada de lr tudo em inglês, acho que nós merecemos algo em português e espero que isso sirva de incentivo para que outras pessoas escrevam tbem. Ah e qto a sua pergunta sobre o Summerlee ter voltado... Acontece q qdo escrevi "Reencarnação" eu já tinha terminado esta fic de Natal. Então, são se preocupe com o Summerlee agora, qdo vc terminar a de Natal, irá descobrir como e pq ele voltou, ok?
Spirita, contenha sua curiosidade ou vc pode passar mal rs... Estou cuidando sua fic, pq a minha curiosidade é imensa p/ saber o final!
Review, please!
Capítulo 2
A noite chegou. Roxton estava tranqüilo, pensava que o tal cavaleiro fantasma talvez fosse apenas uma lenda. Ou algum grupo de desordeiros locais, quem sabe. Mas não Marguerite. Ela estava apreensiva, como se esperasse que algo acontecesse. Algo ruim.
Como por encanto, a cidade foi envolvida por uma leve fumaça, enquanto soprava um vento gelado. E quando menos se esperava eles chegaram: um grupo de cavaleiros, com armaduras e armas medievais, montados em cavalos negros. A cena parecia retirada das lendas do Rei Arthur.
Eles vinham destruindo e arrasando quem e o que encontrassem no caminho. "Já chega, é hora de fazer alguma coisa!!!" Roxton saiu como um louco atirando no suposto Senhor de Aragon. Mas nada parecia atingi-lo, ele se mantinha intacto. Num instante que pareceu eterno, acabaram-se as balas de Roxton e ele ficou sem ação, olhando para aquela criatura que teimava em morrer e que descia de seu cavalo para enfrentá-lo. Roxton agarrou um pedaço de madeira e eles começaram a lutar.
Marguerite assistia a tudo, tentava ir ajudá-lo mas um dos camponeses a impediu de sair correndo atrás de seu amado.
Enquanto isso, o caçador estava em desvantagem na luta. O Senhor de Aragon estava para feri-lo mortalmente. Então Marguerite golpeou o camponês e foi ao encontro dos dois.
"Roxton!!! Não!!!!!!"
O cavaleiro olhou-a e permaneceu imóvel.
Ela também parou e ficou olhando, de boca aberta. Foi quando algo inusitado aconteceu: ele guardou sua espada e montou em seu cavalo, deixando Roxton no chão, não menos surpreso do que Marguerite. Os homens, como que a um comando invisível, o seguiram e eles desapareceram como por encantamento.
"John, você está bem? Eu tive tanto medo de que você..." Ela correu para abraça-lo.
"Marguerite?! O que foi que você fez? O que aconteceu?"
"Eu não sei. Eu vim para te ajudar, e o cavaleiro foi embora, eu não sei por que".
"Aquele homem só pode estar nos escondendo alguma coisa nessa história."
.................................
E realmente estava. O homem não havia contado que os camponeses, desesperados procuraram uma feiticeira para saber o que poderiam fazer para acabar com o Senhor de Aragon.
Ela disse que conhecia uma oração mágica que poderia solucionar tudo. Para isso ela deveria ir até a aldeia e pronunciar as palavras, atraindo o fantasma. Mas essa não seria a solução definitiva. Ela o atrairia para uma caverna e então os camponeses deveriam fecha-la para que o espírito maldito nunca mais escapasse.
Ao esconder dos últimos raios de sol, ela começou a pronunciar as palavras mágicas. E o cavaleiro apareceu. Veio caminhando e como ninguém podia ver seu rosto através da armadura, ninguém sabia que expressão ele tinha, mas quem iria se importar? A feiticeira foi se dirigindo à caverna e o fantasma a obedecia. Quando entrou, a porta foi lacrada, e os moradores de Bellver nunca mais ouviram falar dele.
Até alguns meses atrás. Um grupo de homens desconhecidos (que Roxton concluiu serem exploradores como eles) estourou a entrada da caverna, à procura de tesouros. Mal sabiam eles que estavam desenterrando o mal que, há séculos, os ancestrais daquelas pessoas haviam lutado para que permanecesse longe da vida deles.
"E quem era essa mulher?" perguntou Roxton.
"Eu não sei. Há poucos relatos sobre quem ela era. Na entrada da caverna há inscrições que ela teria feito logo após fechar o monstro. Nós não sabemos o que querem dizer."
"Então é para lá que nós vamos assim que amanhecer. Se existe alguém que pode ler isso, esse alguém é você, Marguerite."
"Eu? Ir direto para a toca do cavaleiro fantasma? Sem chance Roxton!!!" "Marguerite..."
"Está bem, está bem" ela respondeu com seu típico "bom humor".
.....................................................
Na aldeia Zanga, o parto foi complicado. Foram horas de muita agonia para a pobre e mulher e para Challenger também, pois sentia-se responsável pela vida dela e de seu filho. Mas felizmente, tudo correu bem. Challenger sentiu-se totalmente realizado quando segurou o bebê em seus braços, um lindo menino, forte, com grandes olhos negros, e o levou para fora da tenda, apresentando-o a seu pai e a todos da aldeia. Afinal, os zangas já davam por perdidas as vidas da mulher e de seu filho.
Seguiu-se um grande festejo: muita comida, bebida e danças. E os exploradores sabiam que tinham que terminar de arrumar a casa da árvore e que essas comemorações se arrastariam até depois do Natal. Mas também sabiam que Natal não significa nada no universo daquelas pessoas e que seria uma desfeita ir embora, seria como não dar o devido valor àquelas pessoas que tantas vezes já provaram sua amizade por todos os moradores da casa da árvore.
À noite, Verônica se afastou de todos e foi sentar-se onde não houvesse tanta agitação. Ela estava chateada, se é essa a palavra certa. Tudo estava perfeito, a não ser pela ausência de Ned. Esse era o problema.
"Vê, você está legal?"
"Oh Finn, é você. Estou, só queria ficar um pouco sozinha. Pensar."
"Pensar em alguém?"
"Você me conhece, não posso esconder nada mesmo", ela disse abraçando a amiga que havia se sentado a seu lado. "Sinto muita falta dele Finn, se ao menos eu soubesse onde ele está..."
"Tenho certeza de que onde ele estiver, está pensando em você... Vê, depressa, uma estrela cadente, faça um pedido!!!"
"Você sabe o que eu quero. O que você pediu?"
"Eu já tenho tudo que preciso... vamos voltar para as comemorações?"
"Está bem!!"
............................................
Marguerite foi suavemente despertada pelo canto de um pássaro. Quase se esqueceu de que não estava em casa. Mas isso não importava nem um pouco naquele instante. Ela estava ao lado do homem que amava e isso era tudo para ela.
Ela levantou levemente seu corpo para admirá-lo. Ele ainda estava dormindo.
"Meu Deus, como ele é lindo!!!" ela pensou e não pôde deixar de sorrir ao ver seu amado dormindo tão tranqüilo. Então descansou sua cabeça no peito dele, sem camisa. Ela pôde sentir as batidas do seu coração, sua pele, aquele perfume amadeirado irresistível; abraçou-o forte para ter certeza de que ele era real. "Como eu não poderia amar este homem?"
"Bom dia minha condessa..."
"Bom dia", ela sorriu em resposta. Ficaram um bom tempo ali, simplesmente desfrutando da presença um do outro, aproveitando aquela deliciosa sensação do despertar matinal.
Marguerite levantou-se. Ela vestia apenas suas roupas de baixo. Quando ia puxando suas roupas repentinamente Roxton jogou-a na cama novamente e pousou seu corpo forte sobre o dela.
"Onde você pensa que vai?"
"John! Me vestir, nós não íamos à caverna assim que amanhecesse?"
Com as duas mãos ele acariciou a cabeça dela e lhe deu um olhar que deixou- a sem ar. "Às vezes tenho medo de não poder dizer o quanto você é especial para mim. Eu te amo, Marguerite. Quero que nós fiquemos juntos para sempre."
"Nós sempre estaremos juntos, meu amor."
Há instantes em que as palavras sobram e esse foi um desses. As palavras foram silenciadas por um longo e apaixonado beijo.
CONTINUA...