NATAL NA CASA DA ÁRVORE
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão). Algumas partes desta estória têm influência da lenda "A cruz do diabo" de Gustavo A. Bécquer.
SPOILERS: "Trapped", "Unnatural selection", "Out of time".
COMMENTS: Fiquei muito contente pelas reviews e mensagens no grupo de discussão! Para mim é uma novidade ter minhas estórias publicadas e lidas por pessoas q assim como eu, adoram TLW. Com certeza, escrevo com muito carinho.
Rosa, pelo jeito você é tão curiosa quanto eu! Mas não se preocupe, em breve você vai saciar sua curiosidade! Estamos no terceiro capítulo e só vai faltar mais um (o quarto e último!). Você vai adorar, ficou muito meigo! :-)
Jessy, continue mandando suas msgs, elas são um incentivo para mim!
Mana, valeu por tudo! Pelo carinho, pelo incentivo, pelas dicas e pelas fotos, pena que não pudemos publica-las também. :-(
Capítulo 3
A caverna ficava a algumas horas de caminhada do povoado. Quando Marguerite e Roxton chegaram já fazia um calor infernal.
"Parece que é aqui, Marguerite. Bom, as damas primeiro", disse o caçador dando uma piscadela super charmosa.
"Não é uma boa hora para você ser um cavalheiro, Roxton. Veja, parece que essa era a 'porta' que fechava a caverna."
Era uma pedra polida, com várias inscrições, bem como toda a entrada da caverna. Marguerite lembrou-se da caverna onde ela ficou presa com Roxton. Definitivamente eram muito parecidas, o que indicava também que esse lugar seria o túmulo onde aprisionaram o fantasma.
Ela parou para tentar ler o que os sinais diziam. Ela parecia confusa.
"Consegue ler o que está escrito aí?"
"Sim, mas não consigo entender algumas coisas porque a explosão danificou alguns pedaços... é como ler um texto onde faltam frases. Ótimo!!!" "Mas está faltando justo o que precisávamos saber?"
"Fala do fantasma, o que o velho da aldeia nos contou e de como ele foi aprisionado aqui e que jamais deveria ser solto. Fala de quem o aprisionou, mas este pedaço está faltando. Também estão aqui as palavras mágicas para aprisionar o demônio, mas..."
"Mas o quê? Prossiga!" ele disse impaciente.
"Mas elas só funcionam se forem pronunciadas pela predestinada."
"Que predestinada?"
"E eu que vou saber? É o que está escrito aí, eu só estou traduzindo."
A essa altura eles estavam certos de que não haveria uma solução para o fantasma. Marguerite sugeriu que eles fossem embora, afinal, isso não é problema deles. Mas Roxton jamais permitiria isso, e ele tinha um plano. E para isso precisaria da ajuda dos camponeses.
Na aldeia, os camponeses não estavam muito certo sucesso do plano de Roxton. Ele pretendia que todos saíssem da aldeia, ficando apenas os mais fortes para que o ajudassem a levar o cavaleiro para a caverna (eles seriam as iscas) e quando o fantasma entrasse, Marguerite teria que explodir a entrada e assim, ele estaria preso novamente.
Mas o velho replicou:
"Nós entendemos a intenção de vocês nos ajudarem. Mas isso não vai funcionar. O que manteve o fantasma preso por todo esse tempo não foi a caverna, mas sim as palavras mágicas e se não há ninguém que seja digno de pronunciá-las, então estamos condenados."
"Mas que outra opção vocês têm?", perguntou Roxton. "É isso ou passar todas as noites esperando que esse pesadelo ambulante apareça, até que morram todos vocês."
Os aldeões tiveram que concordar que não havia outra solução. Se morressem tentando, morreriam por algo digno: sua liberdade.
....................................
"Roxton, chega de bancar o herói. Se você estiver naquela caverna com o fantasma, eu não vou ter coragem de explodi-la e você sabe disso", disse Marguerite segurando os ombros de Roxton.
Ele beijou-a suavemente na testa. "Não pense nisso agora, só faça o que deve ser feito, Marguerite. Eu nunca vou te deixar, está bem?"
Então eles se abraçaram, mas ela ainda tinha medo.
........................
Quando o véu da noite começou a cair, todos já estavam em seus lugares: Roxton e alguns homens da aldeia a meio caminho da caverna, Marguerite esperando seu momento de agir, não muito segura se teria coragem de atuar quando chegasse a hora. O restante das pessoas da aldeia havia se refugiado bem longe dali.
Um vento gelado começou a soprar. Quando a leve fumaça começou a chegar onde eles estavam, todos respiraram fundo: o fantasma estava chegando. Ouviu-se o galopar dos cavalos e eis que o fantasma e seu bando apareceram. Os camponeses foram direto nos cavaleiros do bando, deixando o cavaleiro para Roxton.
O caçador atirava nele, mas era como se suas balas fossem de brinquedo. O cavaleiro cansou-se desse jogo e desceu de seu cavalo, sacando sua espada para atacar Roxton e veio violentamente contra ele. Roxton pegou uma espada de um homem que havia acabado de ser derrubado, mas sabia que essa luta ele não poderia ganhar, afinal, seu oponente já está morto e não se cansa nunca, e levando-se em conta a última vez, se não fosse Marguerite...
Marguerite. Ao evocar a recordação de sua Marguerite ele se apressou e aos poucos ele começou a se livrar do cavaleiro e finalmente montou num cavalo.
"Quer me pegar? Então venha!!! Venha atrás de mim, você não me assusta!!! Estou te esperando!!!" disse Roxton, e saiu em disparado, tomando o cuidado de olhar o que fazia o fantasma.
O Senhor de Aragon montou em seu cavalo e começou a perseguir Roxton numa caçada emocionante, porém Roxton já estava bem à frente, apesar de o cavalo do fantasma parecer ter asas nas patas, tamanha era sua velocidade.
Quando o caçador chegou à frente da caverna, soltou o cavalo e fez sinal para Marguerite. Não demorou muito para que aparecesse o cavaleiro fantasma, que, com uma voz que parecia saída das profundezas da terra, disse:
"Ninguém jamais ousou desafiar-me ou enganar-me. Vais pagar caro por teu atrevimento" e desceu do cavalo com toda sua fúria disposto a acabar com o lord.
"Será um prazer" ele respondeu ironicamente enquanto o atraía para a entrada da caverna.
O cavaleiro foi rápido e partiu para cima dele sem dar-lhe tempo de entrar na caverna. Estava tudo saindo errado porque o cavaleiro pareceu perceber o jogo e começou a levar Roxton para fora da caverna.
Marguerite assistia a tudo sem saber o que fazer. Roxton gritava para que ela explodisse a parte onde estavam pois já seria o suficiente para enterrar o fantasma (e o caçador também!). Mas ela não tinha nem reação. "Eu não posso fazer isso. E talvez nem funcione. Mas o cavaleiro vai matá- lo se eu não fizer nada. Droga, se o Challenger estivesse aqui ele saberia o que fazer", ela pensou.
Não tendo outro recurso, Marguerite lembrou-se das palavras escritas na porta da caverna. Tudo bem que ela não era "a predestinada" mas entre explodir a caverna e matar seu amor, era melhor arriscar.
Então ela saiu de onde estava escondida.
"John!"
"Marguerite, saia daqui, você sabe o que tem que fazer! Saia daqui!"
Ela parecia que já não podia ouvi-lo mais. Ela sabia que seria arriscado e que poderia morrer também, e não havia muito tempo pois o cavaleiro já havia encurralado Roxton.
Foi quando ela começou a recitar as palavras, meio insegura. Quando ela viu que o cavaleiro parou imediatamente, ela recomeçou com força. O Senhor de Aragon estava em suas mãos.
Com suas palavras ele colocou-se em posição de submissão: guardou sua espada e curvou-se ante ela. Marguerite sorriu, ela mal podia acreditar. Roxton parecia não entender nada, caído no chão, sujo e um pouco machucado.
A herdeira prosseguiu e o cavaleiro entrou na caverna. "Roxton! Levante-se! Vamos sair daqui e explodir tudo, vamos" ela disse levantando-o. Ela continuou pronunciando as palavras enquanto eles foram se afastando. Roxton acendeu o pavio e eles se abaixaram para se protegerem da explosão. E quando ela ocorreu, ao mesmo tempo, os cavaleiros do fantasma desapareceram, como se nunca tivessem passado de um horrível pesadelo. Os camponeses entenderam que o plano deveria ter funcionado, mas ficaram tristes por pensar que seus salvadores talvez estivessem mortos.
Mas é claro que não estavam, e foi com grande alegria que eles foram recebidos na aldeia. Já era quase dia. E todos queriam saber como eles conseguiram.
Quando contaram, todos ficaram muito surpresos. Até mesmo Roxton, que agora pôde pensar melhor no que ocorreu, não entendeu por quê as palavras funcionaram com Marguerite. Mas ela ficou disfarçando, como sempre, e foi se afastando de todos sem dar nenhuma explicação convincente.
"Talvez o cavaleiro tenha percebido que eu sou muito perigosa" ela disse ironicamente antes de sair de fininho, como estava acostumada a fazer.
"Marguerite" ele disse enquanto a seguia e agarrando-a pelo braço, "Marguerite, como você sabia?".
"Eu não sabia John. Eu não queria e nem podia arriscar perder você. Então comecei a lembrar das palavras e quando me dei conta, já estava falando. E o resto você já sabe. Mas agora o que isso importa? Eu prefiro não tocar mais nesse assunto."
Ele entendeu a mensagem. Pensou que talvez isso tivesse a ver com o fato de ela ser a reencarnação da tal sacerdotisa druida. Mas agora isso já não importava mais.
"Bom, acho que devemos nos recompor para partirmos. Esta será a noite de natal e os outros já devem estar mais do que preocupados" ele disse abraçando-a.
"Ah, o natal", ela pensou meio desanimada, mas não quis comentar nada desta vez.
CONTINUA...
Ummmmmm curiosos? Agora sim começa o Natal, propriamente dito... O que está reservado para Marguerite e Roxton? E os outros, o que vai acontecer?
Estão gostando? Review!
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão). Algumas partes desta estória têm influência da lenda "A cruz do diabo" de Gustavo A. Bécquer.
SPOILERS: "Trapped", "Unnatural selection", "Out of time".
COMMENTS: Fiquei muito contente pelas reviews e mensagens no grupo de discussão! Para mim é uma novidade ter minhas estórias publicadas e lidas por pessoas q assim como eu, adoram TLW. Com certeza, escrevo com muito carinho.
Rosa, pelo jeito você é tão curiosa quanto eu! Mas não se preocupe, em breve você vai saciar sua curiosidade! Estamos no terceiro capítulo e só vai faltar mais um (o quarto e último!). Você vai adorar, ficou muito meigo! :-)
Jessy, continue mandando suas msgs, elas são um incentivo para mim!
Mana, valeu por tudo! Pelo carinho, pelo incentivo, pelas dicas e pelas fotos, pena que não pudemos publica-las também. :-(
Capítulo 3
A caverna ficava a algumas horas de caminhada do povoado. Quando Marguerite e Roxton chegaram já fazia um calor infernal.
"Parece que é aqui, Marguerite. Bom, as damas primeiro", disse o caçador dando uma piscadela super charmosa.
"Não é uma boa hora para você ser um cavalheiro, Roxton. Veja, parece que essa era a 'porta' que fechava a caverna."
Era uma pedra polida, com várias inscrições, bem como toda a entrada da caverna. Marguerite lembrou-se da caverna onde ela ficou presa com Roxton. Definitivamente eram muito parecidas, o que indicava também que esse lugar seria o túmulo onde aprisionaram o fantasma.
Ela parou para tentar ler o que os sinais diziam. Ela parecia confusa.
"Consegue ler o que está escrito aí?"
"Sim, mas não consigo entender algumas coisas porque a explosão danificou alguns pedaços... é como ler um texto onde faltam frases. Ótimo!!!" "Mas está faltando justo o que precisávamos saber?"
"Fala do fantasma, o que o velho da aldeia nos contou e de como ele foi aprisionado aqui e que jamais deveria ser solto. Fala de quem o aprisionou, mas este pedaço está faltando. Também estão aqui as palavras mágicas para aprisionar o demônio, mas..."
"Mas o quê? Prossiga!" ele disse impaciente.
"Mas elas só funcionam se forem pronunciadas pela predestinada."
"Que predestinada?"
"E eu que vou saber? É o que está escrito aí, eu só estou traduzindo."
A essa altura eles estavam certos de que não haveria uma solução para o fantasma. Marguerite sugeriu que eles fossem embora, afinal, isso não é problema deles. Mas Roxton jamais permitiria isso, e ele tinha um plano. E para isso precisaria da ajuda dos camponeses.
Na aldeia, os camponeses não estavam muito certo sucesso do plano de Roxton. Ele pretendia que todos saíssem da aldeia, ficando apenas os mais fortes para que o ajudassem a levar o cavaleiro para a caverna (eles seriam as iscas) e quando o fantasma entrasse, Marguerite teria que explodir a entrada e assim, ele estaria preso novamente.
Mas o velho replicou:
"Nós entendemos a intenção de vocês nos ajudarem. Mas isso não vai funcionar. O que manteve o fantasma preso por todo esse tempo não foi a caverna, mas sim as palavras mágicas e se não há ninguém que seja digno de pronunciá-las, então estamos condenados."
"Mas que outra opção vocês têm?", perguntou Roxton. "É isso ou passar todas as noites esperando que esse pesadelo ambulante apareça, até que morram todos vocês."
Os aldeões tiveram que concordar que não havia outra solução. Se morressem tentando, morreriam por algo digno: sua liberdade.
....................................
"Roxton, chega de bancar o herói. Se você estiver naquela caverna com o fantasma, eu não vou ter coragem de explodi-la e você sabe disso", disse Marguerite segurando os ombros de Roxton.
Ele beijou-a suavemente na testa. "Não pense nisso agora, só faça o que deve ser feito, Marguerite. Eu nunca vou te deixar, está bem?"
Então eles se abraçaram, mas ela ainda tinha medo.
........................
Quando o véu da noite começou a cair, todos já estavam em seus lugares: Roxton e alguns homens da aldeia a meio caminho da caverna, Marguerite esperando seu momento de agir, não muito segura se teria coragem de atuar quando chegasse a hora. O restante das pessoas da aldeia havia se refugiado bem longe dali.
Um vento gelado começou a soprar. Quando a leve fumaça começou a chegar onde eles estavam, todos respiraram fundo: o fantasma estava chegando. Ouviu-se o galopar dos cavalos e eis que o fantasma e seu bando apareceram. Os camponeses foram direto nos cavaleiros do bando, deixando o cavaleiro para Roxton.
O caçador atirava nele, mas era como se suas balas fossem de brinquedo. O cavaleiro cansou-se desse jogo e desceu de seu cavalo, sacando sua espada para atacar Roxton e veio violentamente contra ele. Roxton pegou uma espada de um homem que havia acabado de ser derrubado, mas sabia que essa luta ele não poderia ganhar, afinal, seu oponente já está morto e não se cansa nunca, e levando-se em conta a última vez, se não fosse Marguerite...
Marguerite. Ao evocar a recordação de sua Marguerite ele se apressou e aos poucos ele começou a se livrar do cavaleiro e finalmente montou num cavalo.
"Quer me pegar? Então venha!!! Venha atrás de mim, você não me assusta!!! Estou te esperando!!!" disse Roxton, e saiu em disparado, tomando o cuidado de olhar o que fazia o fantasma.
O Senhor de Aragon montou em seu cavalo e começou a perseguir Roxton numa caçada emocionante, porém Roxton já estava bem à frente, apesar de o cavalo do fantasma parecer ter asas nas patas, tamanha era sua velocidade.
Quando o caçador chegou à frente da caverna, soltou o cavalo e fez sinal para Marguerite. Não demorou muito para que aparecesse o cavaleiro fantasma, que, com uma voz que parecia saída das profundezas da terra, disse:
"Ninguém jamais ousou desafiar-me ou enganar-me. Vais pagar caro por teu atrevimento" e desceu do cavalo com toda sua fúria disposto a acabar com o lord.
"Será um prazer" ele respondeu ironicamente enquanto o atraía para a entrada da caverna.
O cavaleiro foi rápido e partiu para cima dele sem dar-lhe tempo de entrar na caverna. Estava tudo saindo errado porque o cavaleiro pareceu perceber o jogo e começou a levar Roxton para fora da caverna.
Marguerite assistia a tudo sem saber o que fazer. Roxton gritava para que ela explodisse a parte onde estavam pois já seria o suficiente para enterrar o fantasma (e o caçador também!). Mas ela não tinha nem reação. "Eu não posso fazer isso. E talvez nem funcione. Mas o cavaleiro vai matá- lo se eu não fizer nada. Droga, se o Challenger estivesse aqui ele saberia o que fazer", ela pensou.
Não tendo outro recurso, Marguerite lembrou-se das palavras escritas na porta da caverna. Tudo bem que ela não era "a predestinada" mas entre explodir a caverna e matar seu amor, era melhor arriscar.
Então ela saiu de onde estava escondida.
"John!"
"Marguerite, saia daqui, você sabe o que tem que fazer! Saia daqui!"
Ela parecia que já não podia ouvi-lo mais. Ela sabia que seria arriscado e que poderia morrer também, e não havia muito tempo pois o cavaleiro já havia encurralado Roxton.
Foi quando ela começou a recitar as palavras, meio insegura. Quando ela viu que o cavaleiro parou imediatamente, ela recomeçou com força. O Senhor de Aragon estava em suas mãos.
Com suas palavras ele colocou-se em posição de submissão: guardou sua espada e curvou-se ante ela. Marguerite sorriu, ela mal podia acreditar. Roxton parecia não entender nada, caído no chão, sujo e um pouco machucado.
A herdeira prosseguiu e o cavaleiro entrou na caverna. "Roxton! Levante-se! Vamos sair daqui e explodir tudo, vamos" ela disse levantando-o. Ela continuou pronunciando as palavras enquanto eles foram se afastando. Roxton acendeu o pavio e eles se abaixaram para se protegerem da explosão. E quando ela ocorreu, ao mesmo tempo, os cavaleiros do fantasma desapareceram, como se nunca tivessem passado de um horrível pesadelo. Os camponeses entenderam que o plano deveria ter funcionado, mas ficaram tristes por pensar que seus salvadores talvez estivessem mortos.
Mas é claro que não estavam, e foi com grande alegria que eles foram recebidos na aldeia. Já era quase dia. E todos queriam saber como eles conseguiram.
Quando contaram, todos ficaram muito surpresos. Até mesmo Roxton, que agora pôde pensar melhor no que ocorreu, não entendeu por quê as palavras funcionaram com Marguerite. Mas ela ficou disfarçando, como sempre, e foi se afastando de todos sem dar nenhuma explicação convincente.
"Talvez o cavaleiro tenha percebido que eu sou muito perigosa" ela disse ironicamente antes de sair de fininho, como estava acostumada a fazer.
"Marguerite" ele disse enquanto a seguia e agarrando-a pelo braço, "Marguerite, como você sabia?".
"Eu não sabia John. Eu não queria e nem podia arriscar perder você. Então comecei a lembrar das palavras e quando me dei conta, já estava falando. E o resto você já sabe. Mas agora o que isso importa? Eu prefiro não tocar mais nesse assunto."
Ele entendeu a mensagem. Pensou que talvez isso tivesse a ver com o fato de ela ser a reencarnação da tal sacerdotisa druida. Mas agora isso já não importava mais.
"Bom, acho que devemos nos recompor para partirmos. Esta será a noite de natal e os outros já devem estar mais do que preocupados" ele disse abraçando-a.
"Ah, o natal", ela pensou meio desanimada, mas não quis comentar nada desta vez.
CONTINUA...
Ummmmmm curiosos? Agora sim começa o Natal, propriamente dito... O que está reservado para Marguerite e Roxton? E os outros, o que vai acontecer?
Estão gostando? Review!
