REENCARNAÇÃO

AUTHOR: Lady K. Roxton

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

COMMENTS: Lê, um super valeu por tudo, vc é demais!!!

Mila: espero não ter decepcionado vc, principalmente pq esta fic te agradou mais q a de Natal!

Spirita: por favor, termine logo sua fic, to mto curiosa!

Ah e aqui tem umas cenas eróticas, quem não gosta ou não tem idade, já sabe, não leia!!!

Capítulo 2

"Ai mas que pingente lindo! Como você o conseguiu?" perguntou Loreena a Marguerite, visivelmente curiosa e intrigada.

"Ela ganhou" respondeu Roxton.

"É meu, isso é o que importa!" a herdeira respondeu secamente. "Estão todos prontos? Quero voltar cedo pra casa."

E assim saiu o grupo: o jornalista, a beleza da selva, a herdeira, o caçador e a visitante, que continuava elogiando até não poder mais os dois homens. Mas ela foi interrompida quando uma flecha acertou uma árvore a poucos centímetros dela.

"Abaixem-se! Estamos cercados!" Roxton gritou enquanto foi para o lado de Marguerite para protege-la. Ele reconheceu os oponentes como sendo os mesmos selvagens que os atacaram em um outro momento, selvagens que usam flechas envenenadas e que quase mataram ele, Challenger e Malone. E sabia que eles eram fortes e não desistiriam facilmente.

"Temos que sair daqui! Eles são muitos e estão nos cercando" disse Malone.

"Ah que brilhante idéia! E como vamos fazer isso? Já sei: cavamos um túnel e passamos por baixo da terra?" disse Marguerite.

"Vocês podem sair enquanto Malone e eu damos cobertura" sugeriu Roxton.

"Sem chance, nós não vamos sair daqui sem vocês" respondeu Verônica. "Não é mesmo Marguerite?"

Mas Marguerite estava com o olhar distante e a pedra de seu pingente estava brilhando novamente.

"O que está acontecendo com ela?" Verônica perguntou.

"Que bela hora para ter uma visão Marguerite!" Roxton disse.

Então Marguerite se levantou de onde estava e abriu seus braços. Imediatamente as nuvens começaram a fechar e um céu azul e claro se transformou em negro e escuro, o que indicava que uma forte tormenta estava prestes a vir. Uma rajada de vento agitava as árvores e tudo ao redor. Em seguida vieram os trovões, fortes e estridentes que estremeciam tudo. E um raio caiu direto num dos selvagens. Marguerite falou:

"Não queremos problemas com vocês, deixem-nos seguir em paz e nenhum de vocês precisará morrer também."

Os selvagens ficaram muito espantados e saíram correndo. A pergunta do grupo veio em coro:

"Como você fez isso??????"

"Eu não sei... foi como se eu sempre soubesse fazer isso, mas havia me esquecido. Vamos embora ou preferem esperar que os selvagens voltem?"

"Nós não vamos poder seguir com vocês" disse Verônica apontando para Ned, que havia se ferido no braço. "A aldeia zanga está mais perto que a casa da árvore, nós vamos para lá."

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Roxton e Marguerite continuaram com Loreena até a entrada da cidade. "Acho que aqui acaba nossa obrigação com você. Agora nós vamos voltar" disse Marguerite.

Mas Loreena pareceu não ouvir, cegou perto de Roxton e disse:

"Você não vai ficar mais um pouco? Gostaria que tanto que vocês conhecessem uma pessoa. E você parece tão cansado Roxton, talvez fosse melhor se ficasse um pouco."

"Qual parte você não entendeu garota? Quer que eu faça um desenho? Nós não vamos ficar!" disse Marguerite irritadíssima.

"Marguerite, talvez fosse melhor ficar só um pouco, por educação" o caçador disse a ela depois de puxa-la para um canto.

"Arhhhhhhhhggggg!!! Está bem, espero não me arrepender."

"Marguerite mudou de idéia, Loreena. Mas não vamos ficar por muito tempo, certo?"

"Isso é o que vocês pensam... guardas!!! Prendam essas pessoas!!!"

"Roxton, você e suas brilhantes idéias! Se sairmos vivos dessa..."

Os dois foram levados para uma prisão, onde não haveria como escapar, bom, não sem as armas ou explosivos.

Mas nem tudo estava perdido. Verônica, não confiando em Loreena, deixou Ned na aldeia zanga e seguiu a trilha deles, e escondendo-se pelos cantos, chegou até eles.

Quando já estavam todos saindo da cidade, Loreena os surpreendeu com os guardas.

"Ah já pensavam ir? Não gostaram da hospitalidade?"

"O seu serviço de quarto é péssimo" disse Marguerite.

"Não se preocupem, vocês não ficarão tempo suficiente para que isso importe. Levem todos para o templo."

No imenso templo celta, os guardas seguravam Roxton e Verônica, e deixaram Marguerite livre.

Uma mulher desceu do altar e veio na direção deles. "Oh Deus, é a mesma cena. A mesma posição... Loreena vai tentar me matar, foi ela! E essa mulher... Skellig, é ela" Marguerite pensou.

A mulher tinha longos cabelos negros, lisos e grandes olhos negros que pareciam vazios, sem alma.

"Morrigan?" ela perguntou praticamente afirmando.

"Skellig."

"Ah vejo que se lembra..."

"Disso e de outras coisinhas."

"Sim, eu sei que conseguiu recuperar seu pingente e que tem usado seus poderes, mas nada poderá salva-la. O seu destino vai se repetir Morrigan, e eu vou vencer de novo."

"Isso, é o que nós vamos ver."

Iniciou-se assim uma luta entre os poderes das duas mulheres. Roxton lembrou-se da visão de Marguerite, ou seja, a qualquer momento alguém tentaria ferir sua amada. E ele estava preparado para isso. No momento em que Loreena sacou sua adaga para matar Marguerite, ele puxou uma das facas da cintura de Verônica e a atingiu primeiro, com um golpe certeiro em suas costas.

"Parece que sua cilada não vai mais seguir o roteiro passado, querida!" disse Marguerite.

O pingente que havia sido da Mãe de Verônica começou a brilhar e ela soltou- se dos guardas, indo dar as mãos à Marguerite. Roxton aproveitou para soltar-se também.

Agora elas seriam invencíveis. Um forte redemoinho começou a girar dentro do templo, arrancando o telhado. No céu, um imenso buraco se formou, sugando todo o povo de Skellig, que ainda resistia.

Mas o poder das duas era muito mais forte e ela também foi tragada pelo buraco, ainda tendo tempo para gritar:

"Eu voltarei..."

"Eu vou estar esperando" disse Marguerite em voz baixa, correndo para encontrar Roxton, que estava caído no chão, tomando-o em seus braços. "Você está bem amor?"

"Já estive melhor... mas nada que seus cuidados não possam resolver."

Verônica voltou para a aldeia zanga porque queria ver como estava Malone e também aproveitaria para trazer algumas coisas gostosas para comemorar o novo ano. Bom, já era 31, teria que ser no dia primeiro pois com certeza ela não voltaria mais naquele dia para a casa da árvore.

Depois que se separam, seguindo para casa, Roxton disse com seu típico jeito maroto:

"Parece que teremos a casa só para nós dessa vez...."

"Parece que sim... mas você acha que devemos desperdiçar um dia lindo desses trancados em casa?"

"Não entendi, Marguerite..."

"Ora, o que eu estou dizendo é que deveríamos pegar umas coisas na casa e irmos fazer um picnic, nadar... não sei..." ela foi dizendo enquanto se enroscava no pescoço dele. "Eu estou derretendo de calor, você não?"

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Para o picnic, Roxton pegou apenas algumas frutas, pois não queria atrair raptors, além de que ele sabia que não teria muito tempo para isso.

Sentaram-se às margens do rio, abriram a toalha e ficaram sentados ali um pouquinho, até que Marguerite levantou-se e foi para perto da margem. Ela ficou de costas para Roxton e com uma voz bastante sedutora, ela disse:

"Ainda estou derretendo... será que você ainda não percebeu?"

"E o que eu posso fazer a respeito?"

Ela nem respondeu. Já havia tirado suas botas. Começou a abrir lentamente cada botão de sua camisa, jogando-a para longe. E fez o mesmo com a saia, o top e a calcinha. Ela sabia que Roxton estava adorando isso. Então ela inclinou um pouco a cabeça para olhá-lo, sem se virar, totalmente nua, e pôde comprovar o efeito que sua brincadeira estava provocando em Roxton.

"Você ainda está vestido?" ela disse, enquanto se atirava num delicioso mergulho naquelas águas tão transparentes que pareciam um cristal.

Roxton arrancou em menos de segundos todas as suas roupas e foi atrás dela. Eles se abraçaram, entrelaçando suas pernas. Ele lhe deu um beijo maravilhoso, quente, molhado, tudo de bom.

Ele foi levando-a para uma parte onde a água apenas escorria sobre uma pedra bem lisa. Deitou-a sobre ela e beijou Marguerite novamente. Levantou- se um pouco e ficou tocando todo o corpo dela, acariciando seus seios, sua barriga, suas pernas. Não resistindo mais, Roxton começou a beija-la novamente, mordendo levemente sua orelha. Mordiscou seus seios, um a um, "Oh Marguerite, eles são lindos", o amante disse.

Então chegou à barriga dela. Ele a contemplou por instante e a lambiscou delicadamente, arrancando suspiros de Marguerite. Depois se posicionou um pouco mais abaixo, abrindo as pernas dela. E sorveu cada gota do resultado de suas carícias... "Você está deliciosa, amor..."

"John, faça amor comigo... por favor..."

Roxton se colocou sobre ela e eles deram-se as mãos. Uma união carnal e espiritual. Porque eles sabiam que nada faria sentido em suas vidas se não fosse esse sentimento que é a própria razão de viver deles. Um sentimento sentido no fundo do coração; uma vivência deliciosa; um fogo que consome. Isso é amor. Isso é o que eles sentem um pelo outro.

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De volta na casa da árvore, a noite não foi muito diferente da tarde do picnic.

De noite, eles descansavam completamente despidos, cobertos apenas por um delicado lençol branco de seda. Uma agradável brisa noturna soprava sobre eles.

Roxton ouviu um estrondo. Abriu suavemente seus olhos e viu fogos de artifício. Ele sabia que Challenger pretendia aproveitar os fogos que não foram usados no natal nesta ocasião. Isso queria dizer que eles acabaram de passar por mais um ano.

Ele abraçou mais forte Marguerite.

"Feliz ano novo, minha rainha" ele disse todo manhoso, beijando sua nunca.

"Feliz ano novo John..."

"Feliz ano novo para você também minha gotinha de amor..." ele disse acariciando a barriga dela.

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No dia seguinte, quando os outros chegaram, Roxton e Marguerite já estavam de pé. O grupo teve muito que conversar sobre o ocorrido com Loreena, os celtas, o pingente.

Challenger ficou tentando achar mil explicações lógicas para tudo, principalmente para as visões de Marguerite, mas mesmo ele sabia que não era tão simples assim a questão. Acabou concluindo que há uma única resposta para eles estarem ali, mas que ele mesmo, não saberia dizer que resposta é essa.

"Tudo será revelado a seu tempo, foi o que o celta me disse. E que muitas das respostas estariam no pingente, outras em mim. Tudo a seu tempo Challeger..."

Eles fizeram silêncio por um instante, que foi rompido por Roxton:

"Pessoal, Marguerite e eu temos um comunicado... nós vamos nos casar!!!"

Todos ficaram muito felizes. "Finalmente!" foi o comentário geral. Finn e Verônica foram as primeiras a cumprimentar Marguerite que, abraçada às duas:

"Mas isso não é tudo... nós vamos ter um filho!"

"Oh que bom! Faz parte do casamento constituir uma família completa, com filhos. Mas vocês não acham melhor pensarem nisso daqui a alguns anos? Porque para planejar..." Challenger foi dizendo.

Finn, Verônica e Malone estava segurando para não explodirem em gargalhadas.

"Homem, eu acho que eles não podem mais esperar!" disse Summerlee, soltando o sinal que faltava para todos morrerem de rir dele.

A notícia não poderia ter vindo em melhor hora. Estavam todos juntos novamente e uma nova "pessoa" na casa só traria mais alegria a eles.

"Mas que tipo de trabalhos Marguerite vai poder fazer agora?" perguntou Finn.

"Ah mas que pergunta Finn! Eu vou continuar fazendo o inventário das jóias que encontro por aqui e costurando as roupas de Roxton. Isso é tudo que eu posso fazer. Eu preciso descansar e vocês nem pensem em me irritar... Aliás, Verônica, me traga uma faca porque a minha caiu e Malone, quero mais água, essa do copo já está velha!"

Esses, sem dúvida, prometem ser os mais longos meses da vida de todos...

FIM!!!!

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