Dança da Vida
Cap.3

As orelhinhas de Inu Yasha captaram sons. Entre eles, a voz de Kikyou. Havia uma outra voz, que parecia encoberta por alguma coisa, mas grossa o suficiente para provar que era um homem. Espera. Um HOMEM? No apartamento de Kikyou? Inu Yasha se enfureceu. Tocou a campainha mais vezes, esperando que um dos dois tomasse a decência de abrir a porta. Ao contrário disso, as vozes foram se transformando em sussurros irritados, tentando despistar Inu Yasha.

A paciência dele se esgotou. Colocou a maleta no chão e deu um chute na porta. A mesma se dobrou e caiu para trás, revelando um casal assustado. Um 'homem' pálido, com olhos vermelhos escuros, cabelos longuíssimos, negros, e ele estava usando SOMBRA. Seu cheiro era confuso, não parecia ser se meio- youkai como ele, mas com certeza não era humano, nem um youkai completo. Kikyou estava com os cabelos meio despenteados, os olhos azuis brilhavam de medo e a blusa estava um pouco aberta.

- I-inu yasha...Eu posso explicar..- Ela disse, se levantando devagar.

- Não precisa. - Sua voz estava firme, apesar das lágrimas que ardiam nos cantos dos olhos.- Está tudo terminado. Você sairá deste apartamento.- Ele a encarou, com as lágrimas quase saindo. Se lembrou, de repente, de Kagome. Agora teria um motivo. E ERA bom. Sorriu fracamente, andou até o rapaz que ainda estava ao lado de Kikyou com uma carranca horrorosa. - Obrigado.Obrigado mesmo.

- Kikyou. - Inu Yasha falou.- E você, garoto.

- Meu nome é Naraku. - O 'garoto' respondeu rudemente.

- Eu não perguntei seu nome.- O hannyou respondeu da mesma forma.- Vocês dois. Saiam daqui, até de manhã.

- E aonde eu vou ficar?- Kikyou falou, com voz chorosa.- Na rua, Inu-chan?- Ela chegou mais perto de Inu Yasha e apoiou a cabeça em seu peito. Ele prendeu a respiração e a empurrou.

- Não me chame assim. - Ele falou, com aspereza. - Não quero mais ver sua cara.

- Idiota! Não preciso de você mesmo!- Ela pegou um enfeite que estava encima da mesinha de centro. Tinha lágrimas nos olhos "Aposto que são só para me dobrar. Mas não desta vez.". Ela atirou o enfeite. Não passou nem perto de Inu Yasha.

- Adeus, Kikyou.- Ele fechou a porta atrás de si. As lágrimas escorriam. Ele não queria admitir, mas tinha sido uma dor perdê-la daquele jeito. [n.a Hu-hum. ¬_¬n.a]. Limpou o rosto e jogou aquela lembrança fora junto com o lenço de papel. Foi até o carro e deu m sorriso forçado para o porteiro. Entrou. Ligou o carro e engoliu o resto de tristeza que ainda residia nele.

Chegou em casa, acabado. Largou a maleta encima do sofá. Foi até o quarto. Chorou mais um pouco e, lembrando-se de Kagome, adormeceu.

Kagome acordou normalmente. Levou um tempo para saber onde estava. Fechou os olhos. Os acontecimentos do dia anterior vieram à sua mente, junto com Inu Yasha. Ela corou fortemente e alguém bateu à porta.

- Kagome-dono, posso entrar?- Era a voz de Miroku. Parecia meio que... Dolorosa.

- Claro. - Ela se espreguiçou um pouco. O enfermeiro entrou com uma bandeja de café da manhã e uma marca vermelha de mão no rosto. Abriu os olhos e viu a marca.- O que aconteceu?

- Hã? Ah, nada. Uma das médicas me deu um tapa.- Miroku falou, como se não fosse nada.

- Mas não está doendo?

Ele colocou a bandeja sobre o criado mudo.

- Kagome-dono a senhorita está realmente preocupada - Ele toma as mãos dela.- comigo?

Kagome cora e fica sem fala. "Mas o que...?"

-Então a senhorita poderia me fazer um favor?- Ele abaixou a cabeça, num gesto de submissão.- Poderia ter um filho meu?

- Hã?- Então percebeu que uma das mãos estava em seu peito.- AH! HENTAI!- E deu um tapa em Miroku, que ele caiu no chão frio. Uma médica (a mesma que havia batido em Miroku) entrou, pois tinha ouvido os gritos de Kagome. Seus cabelos eram ruivos e seus olhos eram idênticos aos de Kouga, afora a cor, que era verde-esmeralda escuro. Era um pouco alta e parecia extremamente esperta. Suas orelhas também eram pontudas, indicando que ela era uma youkai completa.

- O que houve?- Olhou para Miroku no chão e entendeu tudo.- Esse cara não se cansa de apanhar, não? Que coisa irritante.- Notou Kagome no quarto. - Ah, olá. Meu nome é Setsuna Ayame.- Estendeu a mão. Kagome apertou a mesma.

- Acho que sou Higurashi Kagome.

- Ah! Você é a paciente que Inu Yasha-sama...- Não pôde continuar. A mão de Miroku tapou-lhe a boca e o mesmo sussurrou para a médica.

- Deixe que eles se entendam, Ayame-dono.- Soltou-a.

- Está certo, está certo.- Ela se retirou, dizendo para Miroku. -Espero que ele tenha mais sorte do que com aquela Kikyou.- E saiu. Miroku resolveu servir (finalmente) o café da manhã para Kagome e se retirou.

Inu Yasha chegou ao trabalho. Todos ficaram impressionados com suas mudanças de humor. Uma hora, sorria, como se tivesse brincando com anjinhos. Outra tinha uma carranca horrorosa na cara, do tipo filme de terror, que assustava até os pacientes. Pouco depois do almoço, foi ver Kagome. Estava decidido à conquistá-la.

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Yo, minna-san!!

Ai ai ai! Q bom q vcs estão gostando! *-* Vcs ñ sabem oq qto isso significa p. mim!!!!

Ow.. Domo arigatou p. tdos q lêm! Onegai, me digam oq acharam do término do namoro incômodo da Kikyou-baka com o Inu-kun,ok???

Arigato de novo Kissus, minna-san!

Hito-chan!

P.S: Gomen ne pela demora e pelos capts. Pequenos... vou me esforçar, prometo!