Harry ficou imaginando como os weasley iriam aparecer na casa dessa vez, ele lembrava muito bem das ultimas vezes em que os weasley vinham o buscar.
Ficou o dia inteiro pensando em Hermione e nos Weasley , chorou durante horas a morte de sua amiga, e ficou ancioso pra estar junto com Rony e Gina, não sabia porque mas estava com saudades de Gina.
Então naquele mesmo dia as 16:00 a rua dos alfaneiros estava totalmente deserta sem nem mesmo uma sombra de vida, quando no quintal do Nº 4 aparece um senhor de aparência bondosa, com mais ou menos uns 45 anos, meio calvo e os poucos cabelos que ainda tinha, brilhava em um tom vermelho vivo, sabe-se na hora que se trata do Sr. Artur Weasley, ao vê-lo Harry da um sorriso meio tristonho sem saber se era felicidade ou alivio de escapar daquela casa
Já tinha arrumado suas malas e pego sua vassoura, a varinha presa a sua calça, foi ao encontro de seu amigo, seus tios perguntaram em vão:
- Aonde você pensa que vai, Moleque mal agradecido!
- Boas férias pros senhores também. Vou para casa dos weasley quem sabe la eles me tratam como gente!
Dizendo isso se juntou ao Sr. Weasley e segurou firme a uma garrafa vazia e sumiu em um piscar de olhos.
Quando Harry abre os olhos vê q esta na frente da Toca, a casa onde os Weasley vivem, ele adora aquele lugar
Ali sim ele tinha uma família. Aquele era, com certeza, o melhor lugar do mundo. Talvez, mais até do que Hogwarts.
Foi quando ele a viu. Foi quando seus olhos verdes encontram os chocolates daquela menina, que estava sentada no sofá, afagando um gato amarelo, que ele reconheceu como o gato de Hermione, Bichento.
A ruiva levantou a cabeça e olhou para Harry, que acabara de ser transportado para o meio da sala da A Toca, e, Harry pode perceber, seus olhos estavam marejados e levemente vermelhos. Mas, ao olhar dentro daquela íris, Harry esqueceu todos os problemas e tristezas, toda a guerra e dores. Tudo o que ele pode sentir, foi uma enorme tranqüilidade se apoderar dele.
Como Gina podia fazer isso? Ele sempre a olhou, sempre conversaram, por que só agora, meio a toda aquela dor, ele finalmente olhou para ela com outros olhos?
Ou será que sempre a olhara daquele jeito, mas era tão obvio que ele não percebia?
- Oi Harry. – ela cumprimentou, não com o habitual sorriso doce, mas com a voz tremula, ameaçando chorar novamente, o que cortou o coração de Harry.
- Olá Gina, onde está o Rony?
- Está lá em cima, não quer falar com ninguém, nem comer nada. Está assim desde que recebeu a noticia... – disse com a voz embargada. – Mamãe está na cozinha preparando alguma coisa para ver se ele come. Fred e Jorge foram trabalhar...
- É querida... – disse o Sr. Weasley, que estava do lado de Harry. – Eu também tenho que ir trabalhar. Gina, faça companhia ao Harry, sua mãe está preocupada com o Rony...
- Está bem papai. – O Sr. Weasley se aproximou e beijou o topo da cabeça de Gina, e aparatou em seguida, deixando Harry, Gina e Bichento na sala.
- Os pais dela mandaram Bichento para cá. Eles disseram que ela gostaria que Bichento ficasse conosco... – disse fungando, para evitar que chorasse novamente.
- É... – Harry sentou-se ao lado da menina, e coçou a cabeça do gato, que estava absolutamente quieto, parecia perceber a falta da dona. – Ele vai gostar de voltar a Hogwarts, assim como quero voltar logo, e ocupar minha mente com outras coisas.
- Ela vai fazer falta, Harry... – Gina apoiou a cabeça no ombro de Harry, e deixando uma lagrima cair.
