MISSÃO DE PAZ

AUTHOR: Lady K. Roxton

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão). A música que cito neste capítulo é "Man! I feel like a woman", de Shania Twain.

SPOILERS: Logo após "Vodoo queen".

COMMENTS: Gente, mto obrigada pelas msg's de vc's! E dou boas vindas especiais às novas leitoras: Mary, Taiza e Nessa, bem vindas às fanfics!!!!

Continuem escrevendo msg e deixando suas review! Divirtam-se!!!!

Capítulo 4

Marguerite caiu por cima de Roxton, que ainda parecia não haver entendido o que acontecera.

Verônica sacou suas facas e as acertou em cheio no peito do selvagem, que tombou em seguida. Ela e Ned correram para ver o que aconteceu com a herdeira.

O caçador foi levantando-a, assustado ao ver todo aquele sangue manchando a camisa branca dela.

"Marguerite... não... por quê você foi fazer isso?" ele estava desesperado, sentia como se fosse sua culpa, como o que aconteceu com seu irmão, como se propositalmente ele ferisse todos a quem ama.

Roxton rasgou a camisa de Marguerite para ver o ferimento, apesar de profundo, o corte não parecia ter tido conseqüências maiores, nenhum órgão havia sido perfurado.

Malone pegou os cantis para lavar o ferimento e Verônica já estava com o kit de primeiros socorros em mãos, colocando sobre o ferimento algumas ervas e fechando com gaze. Roxton não saiu do lado da herdeira nem por um segundo sequer.

Usando as cobertas que os exploradores tinham nas mochilas e alguns galhos, eles conseguiram improvisar uma maca para carregar Marguerite. Eles queriam chegar o mais rápido possível em casa para que ela recebesse os cuidados de Challenger.

Fazia muito calor e eles estavam exaustos, o caminho era longo e, nesse passo, talvez não chegassem antes do dia seguinte pois, durante a noite, eles não poderiam continuar.

Roxton levava a parte da maca onde estavam os pés de Marguerite, assim ele podia observa-la. Ele via que às vezes ela despertava, podia ver a dor que ela estava sentindo, as lágrimas escorriam de seus delicados olhos azuis e ainda assim ela conseguia olhar para ele e dar-lhe, ainda que triste, um sorriso. Verônica e Ned revezavam-se no carregamento, eles se ofereceram para que Roxton descansasse um pouco, mas ele não quis – como já era de se esperar – .

Escureceu rápido e ainda faltava muito para chegar em casa e, apesar de contra a vontade de Roxton, tiveram que acampar. Ele também reconhecia que seria suicídio caminhar pela selva à noite, com dois deles carregando Marguerite.

Verônica acendeu o fogo e Ned trouxe algumas frutas, que foram o jantar daquela noite, juntamente com algumas outras que eles já tinham nas mochilas e alguns pedaços de pão. Marguerite tinha um pouco de febre e não quis comer quase nada.

Ned e Verônica foram se sentar em uma árvore caída, um pouco longe de seus amigos.

Roxton estava sentado no chão, suas costas apoiadas numa árvore e Marguerite, deitada sobre uma coberta, descansava sua cabeça no colo dele. Era adorável, delicioso ver os dois juntos. Roxton ficava acariciando os cabelos dela, que apesar da febre e da dor, ainda conseguia sorrir ternamente para ele.

"In your arms I can still feel the way you want me when you hold me

I can still hear the words you whispered when you told me

I can stay right here forever in yours arms"

O caçador sentia que eles precisavam conversar. Que ele precisava conversar com ela sobre o que aconteceu, que ela não deveria ter feito aquilo: colocar sua vida em perigo para salva-lo. Mas não agora...

"Roxton, já está na hora de trocar o curativo" Verônica se aproximou com novas ervas e os kit de primeiros socorros.

"Claro... mas eu posso fazer, Verônica. Descanse, você merece."

"Tem certeza?"

"Absoluta. Já é hora de eu fazer alguma coisa por ela..."

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No dia seguinte, Marguerite já estava muito melhor. E mesmo contra os protestos dela, Roxton insistiu para que ela continuasse na maca.

"John... eu quero chegar logo em casa. Nesse passo só vamos estar lá depois do almoço! Eu já estou bem, pode confiar."

Não adiantou nada, ele nem quis ouvir.

"Não, Marguerite. É na maca que você vai e o assunto não está aberto a discussões, obrigado."

"A boa e velha democracia em ação!"

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Os dias foram passando e Marguerite estava bem melhor. Bom, não para fazer os serviços da casa, nessas horas ela sentia súbitas dores que a impediam sequer de pegar numa vassoura. Por outro lado, Roxton concordava e ela acabou ficando "mimada".

Neste dia, Ned, Verônica e Challenger haviam saído, provavelmente voltariam apenas no dia seguinte. O cientista queria trazer alguns suprimentos de zanga para seu laboratório.

Marguerite levantou mais tarde. Se arrumou, passou um pouco de perfume e ainda de camisola e hobby, foi tomar seu café. Jonh estava no quintal, trabalhando no gerador.

Ela foi para a sacada com sua xícara ver o que exatamente ele estava fazendo. A visão, era de tirar o fôlego: Roxton sem camisa, com aquelas costas maravilhosas totalmente expostas... os braços fortes, tão bem trabalhados, contraindo-se ao carregar os equipamentos... sem dúvida isso era muito melhor do que a visão de mil "passarinhos coloridos". Ela ficou o observando durante um bom tempo, sem que ele notasse.

A essa altura, nem remotamente Marguerite se lembrava de Danielle. Só o que ela conseguia ver era Roxton mostrando seu corpo num verdadeiro show, que ela apreciava de camarote, de sensualidade e masculinidade.

Terminado o serviço, Roxton pegou o cantil e foi saciar sua sede. As gotinhas que escapavam de seus lábios e escorriam, então, pelo queixo dele, caindo em seu tórax e eram observadas detidamente por Marguerite, como se ocorressem em câmera lenta. Ele se refrescava abanando-se com o chapéu, mas em Marguerite, a cena produzia o efeito contrário.

Voltando à realidade, a herdeira viu o caçador juntando suas coisas para subir. Ela correu de volta para seu quarto e ficou escutando para ver o que Roxton iria fazer.

Ele subiu, foi para seu quarto e dirigiu-se ao banheiro. Ela foi atrás, pé por pé, para continuar observando-o. Suas roupas estavam caídas no chão e ele estava diante de um espelho fazendo sua barba, algo que ela considerou muito sensual.

Barba feita, ele soltou a toalha, estendo-a no gancho, descobrindo seu corpo que agora sim estava totalmente livre... Entrou no Box e ligou o chuveiro.

"The best thing about being a woman

Is the prerogative to have a little fun and...

Oh, oh, oh, go totally crazy - forget I'm a lady

Men's shirts-short skirts

Oh, oh, oh, really go wild - yeah, doin' it in style

Oh, oh, oh, get in the action - feel the attraction

Color my hair -- do what I dare

Oh, oh, oh, I wanna be free - yeah, to feel the way I feel

Man! I feel like a woman!"

CONTINUA...