VALENTINE'S DAY
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
COMMENTS: Tudo que eu posso dizer é que adorei receber as mensagens de vocês, só espero não ter enrolado muito para soltar esse capítulo (to abrindo a mão sim, Lady Carol rs...). Aliás Lady Carol, vou começar uma fic este fim de semana e vou pôr uma personagem com seu nome, em homenagem, ok? Mas nada de pôr a mãozinha no fofucho rs...
Rosa, espero que você goste da citação! Que aliás, esse trecho ficou famosérrimo lá na música "Amor I love you", mas acho que agora quase ninguém se lembra, o que não o faz ser menos lindo (clássico é clássico).
Tbem super bjus p/ as outras ladies q me deixaram review e mensagens: Taíza, Mary e Kistis.
E um super bju p/ Lê q eu to morrendo de saudade! Liga esse pc logo mana!!!
Divirtam-se! E digam o que acharam...
Capítulo 2 (final)
"Ah não, era só o que faltava! Sabia que deveria ter ficado em casa!"
"Marguerite, por quê em vez de ficar reclamando não me ajuda a levantar? Assim voltamos logo para a casa da árvore, não estamos muito longe."
"Vai ficar bravo agora é? Isso é tudo culpa sua.. Poderíamos estar em casa agora, tomando uma xícara de café e brigando em absoluta segurança, mas não, não era o bastante..."
"Às vezes penso que você é o limite máximo do insuportável, minha Marguerite, mas você se supera a cada dia!"
Ela lançou um olhar tão raivoso para o caçador que ele sentiu que mil facas foram lançadas em sua direção. Mas também não pronunciou mais nem uma palavra, apenas juntou as coisas deles em silêncio e procurou uma vara que pudesse servir de apoio para o caçador.
No caminho de volta, falaram apenas o essencial. Entretanto, já estavam menos exaltados.
Já na casa, Marguerite levou Roxton para o sofá. Trouxe roupas limpas para ele se trocar enquanto ela procuraria material no laboratório para fazer uma tala.
Quando ela voltou, ele já estava terminando de abotoar a camisa, deixando-a por fora da calça. Era impossível não notar que Marguerite vinha trazendo muitas coisas.
"Marguerite... para quê tudo isso?"
"Como assim para quê? Para fazer um curativo."
"Mas eu só torci o pé... pra quê você trouxe água oxigenada, metiolate, linha, tesoura e essas coisas aí?"
"Certo, me perdoe, Lord Roxton, por me preocupar com você, da próxima vez vou deixar que morra..."
Ele sorriu docemente. Afinal, não era todo dia que Marguerite se mostrava preocupada com ele. Só podia ser dia dos namorados mesmo.
Roxton a puxou pelo braço, indicando que se sentasse no banquinho ao lado do sofá. Ele tinha as mãos dela entre as suas.
"Admiro o que está fazendo, meu amor. Esse é o verdadeiro sentido do dia dos namorados."
Ela tentou desviar o assunto:
"Eu sempre achei que o verdadeiro sentido fosse ganhar jóias, bombons, flores, perfumes..."
"Você sabe que não. Se estivéssemos em Londres obviamente eu lhe daria isso e muito mais, mas o verdadeiro sentido é mostrar seu amor para aquela pessoa especial, para a sua 'namorada'."
Marguerite estava um pouco surpresa pela revelação, que no fundo já era esperada. Sentia algo delicioso aquecer seu coração e espalhar-se por todas as veias de seu corpo.
Com um toque suave, uma das mãos de Roxton envolveu suavemente o pescoço dela, trazendo-a para perto de seus lábios. Marguerite sabia que seria impossível resistir e entregou-se àquele beijo delicado como uma chuva fina de inverso, mas tão constante que é capaz de transbordar um rio.
Recobrando a razão, Marguerite se afastou com a desculpa de trazer algo para que o "doentinho" comesse.
"Marguerite, só mais uma coisa: e a sua resposta?"
"Resposta? Não sei do que está falando, John" ela mentiu, muito mal por sinal.
Minutos depois ela voltava com uma bandeja. Deixou na mesinha ao lado do sofá e disse que já voltaria porque agora iria tomar um merecido banho.
Só quando ela virou as costas é que Roxton notou um pequeno pedaço de papel dobrado, posto em baixo da xícara de café. Só poderia significar uma coisa...
Ele abriu com ânsias infinitas o papel, saboreando cada segundo que precedia a leitura. Com uma letra delicada, apenas duas palavras, que foram suficientes para enche-lo de uma alegria maravilhosa:
"Quero!!!
Marguerite."
"Tinha suspirado
Tinha beijado o papel devotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatado em seu calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido
Sentia um acréscimo do estímulo por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu intuito diferente
Cada passo conduzia a um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações"
(Eça de Queirós)
FIM!!!
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
COMMENTS: Tudo que eu posso dizer é que adorei receber as mensagens de vocês, só espero não ter enrolado muito para soltar esse capítulo (to abrindo a mão sim, Lady Carol rs...). Aliás Lady Carol, vou começar uma fic este fim de semana e vou pôr uma personagem com seu nome, em homenagem, ok? Mas nada de pôr a mãozinha no fofucho rs...
Rosa, espero que você goste da citação! Que aliás, esse trecho ficou famosérrimo lá na música "Amor I love you", mas acho que agora quase ninguém se lembra, o que não o faz ser menos lindo (clássico é clássico).
Tbem super bjus p/ as outras ladies q me deixaram review e mensagens: Taíza, Mary e Kistis.
E um super bju p/ Lê q eu to morrendo de saudade! Liga esse pc logo mana!!!
Divirtam-se! E digam o que acharam...
Capítulo 2 (final)
"Ah não, era só o que faltava! Sabia que deveria ter ficado em casa!"
"Marguerite, por quê em vez de ficar reclamando não me ajuda a levantar? Assim voltamos logo para a casa da árvore, não estamos muito longe."
"Vai ficar bravo agora é? Isso é tudo culpa sua.. Poderíamos estar em casa agora, tomando uma xícara de café e brigando em absoluta segurança, mas não, não era o bastante..."
"Às vezes penso que você é o limite máximo do insuportável, minha Marguerite, mas você se supera a cada dia!"
Ela lançou um olhar tão raivoso para o caçador que ele sentiu que mil facas foram lançadas em sua direção. Mas também não pronunciou mais nem uma palavra, apenas juntou as coisas deles em silêncio e procurou uma vara que pudesse servir de apoio para o caçador.
No caminho de volta, falaram apenas o essencial. Entretanto, já estavam menos exaltados.
Já na casa, Marguerite levou Roxton para o sofá. Trouxe roupas limpas para ele se trocar enquanto ela procuraria material no laboratório para fazer uma tala.
Quando ela voltou, ele já estava terminando de abotoar a camisa, deixando-a por fora da calça. Era impossível não notar que Marguerite vinha trazendo muitas coisas.
"Marguerite... para quê tudo isso?"
"Como assim para quê? Para fazer um curativo."
"Mas eu só torci o pé... pra quê você trouxe água oxigenada, metiolate, linha, tesoura e essas coisas aí?"
"Certo, me perdoe, Lord Roxton, por me preocupar com você, da próxima vez vou deixar que morra..."
Ele sorriu docemente. Afinal, não era todo dia que Marguerite se mostrava preocupada com ele. Só podia ser dia dos namorados mesmo.
Roxton a puxou pelo braço, indicando que se sentasse no banquinho ao lado do sofá. Ele tinha as mãos dela entre as suas.
"Admiro o que está fazendo, meu amor. Esse é o verdadeiro sentido do dia dos namorados."
Ela tentou desviar o assunto:
"Eu sempre achei que o verdadeiro sentido fosse ganhar jóias, bombons, flores, perfumes..."
"Você sabe que não. Se estivéssemos em Londres obviamente eu lhe daria isso e muito mais, mas o verdadeiro sentido é mostrar seu amor para aquela pessoa especial, para a sua 'namorada'."
Marguerite estava um pouco surpresa pela revelação, que no fundo já era esperada. Sentia algo delicioso aquecer seu coração e espalhar-se por todas as veias de seu corpo.
Com um toque suave, uma das mãos de Roxton envolveu suavemente o pescoço dela, trazendo-a para perto de seus lábios. Marguerite sabia que seria impossível resistir e entregou-se àquele beijo delicado como uma chuva fina de inverso, mas tão constante que é capaz de transbordar um rio.
Recobrando a razão, Marguerite se afastou com a desculpa de trazer algo para que o "doentinho" comesse.
"Marguerite, só mais uma coisa: e a sua resposta?"
"Resposta? Não sei do que está falando, John" ela mentiu, muito mal por sinal.
Minutos depois ela voltava com uma bandeja. Deixou na mesinha ao lado do sofá e disse que já voltaria porque agora iria tomar um merecido banho.
Só quando ela virou as costas é que Roxton notou um pequeno pedaço de papel dobrado, posto em baixo da xícara de café. Só poderia significar uma coisa...
Ele abriu com ânsias infinitas o papel, saboreando cada segundo que precedia a leitura. Com uma letra delicada, apenas duas palavras, que foram suficientes para enche-lo de uma alegria maravilhosa:
"Quero!!!
Marguerite."
"Tinha suspirado
Tinha beijado o papel devotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatado em seu calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido que se estira num banho tépido
Sentia um acréscimo do estímulo por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu intuito diferente
Cada passo conduzia a um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações"
(Eça de Queirós)
FIM!!!
