ETERNAMENTE...

AUTHOR: Lady K. Roxton

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

COMMENTS: Rosa, vc é chantagista profissional viu? rs... Sem comentários rs... Se o capítulo ficar pequeno, a culpa é sua hehehe

Um obrigada mto especial para Lady F. e Jessy, super beijos meninas!!!!

Review please!!!!

Capítulo 4

Ele foi o mais rápido que pôde. Mais do que nunca, desejou que seu cavalo tivesse asas para leva-lo de uma vez a seu destino. Mesmo cansado, não parou nem por um instante.

Já fazia vários dias que não comia nem bebia nada. Desde que teve a visão, sentia-se angustiado e depois de ter ouvido a canção, de saber as conseqüências do que havia feito, ele havia perdido a vontade de viver. Nada mais fazia sentido.

Quando chegou ao cemitério, o sol já começava a esconder-se. O lugar estava, como se esperava, deserto. Richard não teve muito trabalho para encontrar o túmulo de Alessandra... aquele perfume delicioso envolvia os sentidos do cavaleiro, conduzindo-o até ela.

Finalmente achou o que procurava: solitário, debaixo de uma árvore florida, com um tapete feito pelas flores rosadas e folhas secas que caíam, lá estava a simples lápide de Alessandra. Abaixo de seu nome, apenas uma discreta inscrição "Ela era como um anjo".

"Você voltou, meu amor! Todos diziam que você não voltaria..."

"Eu prometi, não foi,meu anjo?" Richard disse abraçando-a o mais forte que podia.

No dia seguinte, quando o zelador andava por entre os túmulos, encontrou o corpo de Richard caído em frente ao de Alessandra. E ninguém nunca mais ouviu falar das aparições da jovem.

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"E então, onde está o presente?" Roxton voltou a si com a voz de Marguerite.

"Mas do quê você está falando?"

"Roxton! Ela falou que ia te dar um presente e eu estou esperando! Onde está?"

Não haviam se passado nem sequer 5 segundos. Mas foi o tempo suficiente para Roxton ver tudo aquilo. E Marguerite não entendia por quê ele ficou perturbado!

"É a sua vez, Marguerite, se assim desejar."

"Bom, eu preferia um desses diamantes em lugar de ficar com essa cara que o Roxton está, mas se é a única coisa que pode nos dar, que seja."

"Posso lhe garantir que isto vale muito mais. Apenas olhe na pedra."

Lá estava Marguerite no mesmo jardim que Roxton esteve, acompanhada de Esmeralda.

"É um bom truque, muito lindo mesmo, mas e agora?"

"Abra a porta da casa..."

"Eu? Por quê você não abre?"

Ela olhou sério para a herdeira.

"Se não abrir, voltamos, e você perde sua chance."

"Lá vamos nós então."

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A imagem se formou diante de Marguerite como uma imensa projeção cinematográfica. "Mas o que é isso?" ela se perguntou.

Apenas ouviu a voz de Esmeralda: "A vida é como um filme projetado sobre o tapete da existência. Quando morremos, enrolamos nosso filme e o levamos conosco para a eternidade..."

"Onde está Henrique? Onde está meu filho?" uma senhora muito distinta, bem vestida (para época, claro, pois Marguerite calculou que essa visão teria de ser de pelo menos uns 700 anos!) perguntava a um empregado.

"Senhora, acredito que esteja no campo, ou talvez no cemitério, ou nas ruínas daquele antigo templo..."

"Meu filho deve estar doente, esse comportamento não é normal para um jovem de sua idade. O que ele tem meu Deus?" a mulher disse, não falando com o empregado, mas a si mesmo.

Henrique era um jovem de, no máximo, 25 anos. Forte, bonito, havia estudado nos melhores colégios europeus e era um excelente cavaleiro, de situação econômica excelente. Era um partido dos sonhos para qualquer mulher da época, não fossem seus hábitos e manias excêntricas.

Pode-se dizer, em poucas palavras, que amava a solidão. Podia passar horas nas ruínas do templo ou no cemitério, não porque gostasse de mortos, mas porque gostava de ficar sozinho. Sonhava com o dia que conheceria uma mulher que fosse como ele, que o compreendesse, que fosse como ele. Porque para Henrique, essa mulher seria idêntica a ele porque seria um pedaço de sua alma, seria parte dele. Assim passava seus dias na mais completa solidão, apenas sonhando com o amor (talvez não tivesse nascido para vive- lo) esperando uma mulher que não conhecia.

De nada adiantavam as súplicas de sua mãe e as imposições de seu pai: estava absolutamente decidido a não se casar se não fosse com sua alma gêmea.

Um dia, após uma forte discussão com seu pai, ele saiu para dar uma volta, para acalmar-se. Era noite. Foi para as antigas ruínas do templo, que era cercado por um tranqüilo bosque.

Ele sentiu que o ar lhe faltava ao ver agitar-se, ao longe, um pano branco por entre as ramas das plantas. Então começou a correr atrás daquilo, seja lá o que fosse.

Por mais que corresse, não conseguia alcançar, a distância que a pessoa de branco tinha lhe dava uma boa vantagem. E às vezes ela parecia desaparecer entre as árvores, reaparecendo cada vez mais longe dele

"Mas quem estaria aqui a essas horas? E fazendo o quê? Só pode ser... ela! É a mulher que eu procurava... talvez estivesse também com problemas em sua casa e quis ficar sozinha... e com aquele vestido branco e seu manto... ela deve ser maravilhosa!"

CONTINUA...

Ummmmm quê ou quem será essa figura misteriosa? Estão gostando? Review!!!