ETERNAMENTE...
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
COMMENTS: Aqui vamos nós! Eu achei que essa fic fosse ser pequena, mas eu começo a mexer nela e me surgem novas idéias rs... Bom, espero q vc's estejam gostando :-) Obrigada pelas review e tbem pelas msg em particular q vc's têm me enviado. Divirtam-se e continuem escrevendo!
Capítulo 5
"Quando o amor vos chamar, segui-o
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim." (Khalil Gibran, In: O profeta)
Esses eram os pensamentos de Henrique, enquanto corria o máximo que podia para alcançar a mulher.
Finalmente ele chegou ao vilarejo, mas nem sinal mais de sua dama misteriosa. Entretanto, não estava disposto a desistir e continuou correndo pelas estreitas ruas, apesar de a misteriosa pessoa ter desaparecido sem deixar rastros, ele parecia guiado por instintos sobrenaturais.
Então ele se deparou com uma linda praça, onde viu um sobrado belíssimo, com uma luz acesa em um dos quartos, no primeiro andar. Havia uma sacada com muitas flores, as janelas abertas, as cortinas agitando-se, sopradas pelo vendo. A luz da vela que iluminava o quarto também acompanhava os movimentos do vento.
"Tem que ser aqui! Quem mais estaria acordado a essas horas? Ela! Ela que voltou de seu passeio noturno... tenho que vê-la!"
Decidido a saber quem era a dama de seus sonhos, resolver sentar-se na praça para esperar que o dia chegasse e quando alguém da casa saísse, perguntaria quem vive ali.
Henrique não dormiu por um minuto sequer aquela noite, tinha medo de perder sua chance, de perder sua dama. A vela permaneceu acesa a noite toda, o que lhe dava margem a mil pensamentos. Que mulher é essa? O que fazia fora de casa? Será casada? Sofre com algo? Por quê não apagou a luz a noite toda?
Cedinho, um rapaz abriu o portão da casa e Henrique já estava a seu lado:
"Quem mora aqui, responda! Quem mora nesta casa?" ele perguntou alterado, segurando o jovem pelos braços e balançando-o.
O rapaz, apavorado, falou:
"Meu amo e eu, senhor! Meu amo e eu!"
"O quê? E a mulher que mora aqui? É filha dele? Esposa?"
"Mulher? Senhor, não sei do que está falando... meu amo é viúvo! Tem apenas um filho, mas mora em outra cidade, eu juro!"
"Então uma empregada? Tem que haver uma mulher nesta casa!" ele foi se alterando cada vez mais.
"Juro que não, senhor..."
"Então, por quê a luz de um dos quartos passou a noite toda acesa?"
"Meu amo está muito doente, passou a noite ardendo em febre... e eu estive a seu lado o tempo todo! E garanto que conosco não há nenhuma mulher e sou o único empregado da casa, eu juro senhor!"
Henrique soltou o jovem, que estava bastante assustado e entrou rapidamente de onde saiu. Mas o sonhador Henrique não lhe deu atenção, seus pensamentos estavam todos voltados para a mulher da noite anterior... ele a havia perdido.
Os dias foram melancólicos e deprimentes para Henrique. Alimentava-se mal, não queria conversar com ninguém. Tudo que sabia fazer era esperar pela noite para voltar ao antigo templo, na esperança de que ela aparecesse lá novamente.
Pela oitava noite consecutiva o jovem a esperou. Seu desejo de encontra-la era tão vivo que nem por um instante duvidava que voltaria a vê-la. Sonhava com ela, a imaginava de forma tão clara que, às vezes, tinha a impressão de tê-la diante de seus olhos, mas quando esticava suas mãos para toca-la, ela desaparecia.
"Ainda me lembro de ver seu manto esvoaçante, como uma dessas santas belíssimas que vemos nos altares, tão puras e divinas. E seus cabelos devem ser negros, escuros como as mais belas noites de amor, e longos, para que voem com o vento. E que lindos são esses cabelos negros adornando um rosto delicado, com olhos grandes e azuis! Os olhos azuis são tão belos, que segredos guardam os olhos azuis de minha dama? E sua pele deve ser branquíssima como as esculturas gregas. E alta, ela deve ser alta, um anjo... eu daria toda a minha vida por um único olhar dela!"
Esses eram os pensamentos de Henrique, dia e noite.
Ele deitou-se no que já foi o altar daquele templo e ficou olhando as estrelas, iluminado apenas pela luz da lua, que aquela noite estava grandiosa, tão clara quanto um sol.
Então, ouviu passos. Sua respiração parou. Ele olhou ao redor, nada. Ouviu de novo. Levantou-se sem fazer barulho e foi para a porta, bem devagar. Encostou-se à parede e ficou ouvindo, esperando. Não, não estava sonhando, realmente vinha alguém.
Henrique pensou que seus sentidos fossem lhe abandonar quando viu, parada a seu lado, a mulher misteriosa, toda de branco. O luar dava-lhe um aspecto luminoso, angelical. Mas ele não conseguia ver seu rosto, ela tinha um manto cobrindo seu rosto.
Tomado de um impulso totalmente instintivo, agarrou-a pelo braço, surpreendendo-a, mas não se sabe quem ficou mais surpreso: se ela, ou ele, afinal. Ela olhou assustada para o rosto do jovem, que soltou seu braço imediatamente ao ver que ela era a mesma mulher com quem ele havia sonhado. A mesma mulher de longos cabelos negros, olhos azuis e uma pele branquíssima.
Ela foi se afastando lentamente, ainda que contra a vontade de Henrique, ele estava paralisado, não tinha reação para fazer nada. Logo, a jovem começou a correr e somente aí ele conseguiu voltar à realidade do que estava acontecendo. Percebendo que seu coração não o enganara, estava disposto mais do que nunca a jamais deixar essa mulher tão maravilhosa desaparecer. Em seu íntimo sentia que estavam predestinados a ficarem juntos eternamente.
Novamente, ela havia conseguido desaparecer. Nem sinal da mulher misteriosa, exceto seu manto que ela havia deixado cair, estava preso em uma folhagem. Ele pegou e sentiu o delicado perfume que exalava aquele objeto pertencente à sua dama. Um perfume suave, adocicado, feminino, que ele reconheceria imediatamente se a tivesse por perto novamente.
Henrique voltou para casa animado: sua dama não era um sonho, ela realmente existia! Como ainda era cedo, Henrique foi deitar-se - afinal, precisaria de todas as suas forças para, na noite seguinte, encontra-la. Pelo menos, ele estava seguro de que assim seria.
No dia seguinte, o jovem continuava bem humorado e mais disposto, o que surpreendeu seus pais demasiado. Pensaram que, talvez, finalmente, seu filho fosse se comportar como um homem normal. Estavam enganados.
Henrique passou várias noites esperando pela dama de branco, mas ela não voltava. Nem um sinal sequer... e sua melancolia voltara, agora com mais força.
Seu pai, decidido a dar um jeito em seu filho, foi ter com conversa muito séria com ele:
-Henrique, meu filho... tenho tentado de tudo com você e,francamente, já não sei mais o que fazer. Sua mãe e eu nunca deixamos faltar nada a você, estudou nos melhores colégios europeus, aprendeu técnicas de cavalaria, teve sempre o melhor... mas você não tem correspondido às nossas expectativas.
-Por quê não chega logo ao ponto, pai?
-O ponto é que você é nosso único filho. Sua mãe e eu já estamos velhos e é chegada a hora de você se casar, nos dar um herdeiro - sei pai disse, sem mostrar alteração na voz.
-Mas eu vou me casar, pai. Quando eu encontrar...
-Sim, você vai se casar e muito em breve. Eu já falei com Lord Arthur Summerlee e ele está disposto a casar sua filha com você. Hoje à noite, ele e sua esposa virão para oficializar o compromisso.
-O quê? Me casar com uma mulher que nunca nem vi?
-Não me dê mais desgostos, Henrique! Você vai casar queira ou não! E nem pense em fugir porque já coloquei guardas em todas as saídas. Já está decidido - seu pai concluiu, indiferente aos argumentos do jovem, que foi deixado falando sozinho.
Ele sabia que esse casamento só o tornaria infeliz, mas também conhecia seu pai e sabia que seria impossível faze-lo mudar de idéia, principalmente porque já havia empenhado sua palavra a Lord Summerlee, que Henrique mal conhecia, por morar em outra cidade, mas que trocava cartas com seu pai há anos, pois ambos haviam estudado juntos quando jovens e eram grandes amigos. Seu pai jamais voltaria atrás.
Por outro lado, Henrique não queria simplesmente resignar-se, mas pelo menos naquele momento, tudo que lhe restava era esperar...
"Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos lega ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino." (Khalil Gibran)
CONTINUA...
AUTHOR: Lady K. Roxton
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
COMMENTS: Aqui vamos nós! Eu achei que essa fic fosse ser pequena, mas eu começo a mexer nela e me surgem novas idéias rs... Bom, espero q vc's estejam gostando :-) Obrigada pelas review e tbem pelas msg em particular q vc's têm me enviado. Divirtam-se e continuem escrevendo!
Capítulo 5
"Quando o amor vos chamar, segui-o
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim." (Khalil Gibran, In: O profeta)
Esses eram os pensamentos de Henrique, enquanto corria o máximo que podia para alcançar a mulher.
Finalmente ele chegou ao vilarejo, mas nem sinal mais de sua dama misteriosa. Entretanto, não estava disposto a desistir e continuou correndo pelas estreitas ruas, apesar de a misteriosa pessoa ter desaparecido sem deixar rastros, ele parecia guiado por instintos sobrenaturais.
Então ele se deparou com uma linda praça, onde viu um sobrado belíssimo, com uma luz acesa em um dos quartos, no primeiro andar. Havia uma sacada com muitas flores, as janelas abertas, as cortinas agitando-se, sopradas pelo vendo. A luz da vela que iluminava o quarto também acompanhava os movimentos do vento.
"Tem que ser aqui! Quem mais estaria acordado a essas horas? Ela! Ela que voltou de seu passeio noturno... tenho que vê-la!"
Decidido a saber quem era a dama de seus sonhos, resolver sentar-se na praça para esperar que o dia chegasse e quando alguém da casa saísse, perguntaria quem vive ali.
Henrique não dormiu por um minuto sequer aquela noite, tinha medo de perder sua chance, de perder sua dama. A vela permaneceu acesa a noite toda, o que lhe dava margem a mil pensamentos. Que mulher é essa? O que fazia fora de casa? Será casada? Sofre com algo? Por quê não apagou a luz a noite toda?
Cedinho, um rapaz abriu o portão da casa e Henrique já estava a seu lado:
"Quem mora aqui, responda! Quem mora nesta casa?" ele perguntou alterado, segurando o jovem pelos braços e balançando-o.
O rapaz, apavorado, falou:
"Meu amo e eu, senhor! Meu amo e eu!"
"O quê? E a mulher que mora aqui? É filha dele? Esposa?"
"Mulher? Senhor, não sei do que está falando... meu amo é viúvo! Tem apenas um filho, mas mora em outra cidade, eu juro!"
"Então uma empregada? Tem que haver uma mulher nesta casa!" ele foi se alterando cada vez mais.
"Juro que não, senhor..."
"Então, por quê a luz de um dos quartos passou a noite toda acesa?"
"Meu amo está muito doente, passou a noite ardendo em febre... e eu estive a seu lado o tempo todo! E garanto que conosco não há nenhuma mulher e sou o único empregado da casa, eu juro senhor!"
Henrique soltou o jovem, que estava bastante assustado e entrou rapidamente de onde saiu. Mas o sonhador Henrique não lhe deu atenção, seus pensamentos estavam todos voltados para a mulher da noite anterior... ele a havia perdido.
Os dias foram melancólicos e deprimentes para Henrique. Alimentava-se mal, não queria conversar com ninguém. Tudo que sabia fazer era esperar pela noite para voltar ao antigo templo, na esperança de que ela aparecesse lá novamente.
Pela oitava noite consecutiva o jovem a esperou. Seu desejo de encontra-la era tão vivo que nem por um instante duvidava que voltaria a vê-la. Sonhava com ela, a imaginava de forma tão clara que, às vezes, tinha a impressão de tê-la diante de seus olhos, mas quando esticava suas mãos para toca-la, ela desaparecia.
"Ainda me lembro de ver seu manto esvoaçante, como uma dessas santas belíssimas que vemos nos altares, tão puras e divinas. E seus cabelos devem ser negros, escuros como as mais belas noites de amor, e longos, para que voem com o vento. E que lindos são esses cabelos negros adornando um rosto delicado, com olhos grandes e azuis! Os olhos azuis são tão belos, que segredos guardam os olhos azuis de minha dama? E sua pele deve ser branquíssima como as esculturas gregas. E alta, ela deve ser alta, um anjo... eu daria toda a minha vida por um único olhar dela!"
Esses eram os pensamentos de Henrique, dia e noite.
Ele deitou-se no que já foi o altar daquele templo e ficou olhando as estrelas, iluminado apenas pela luz da lua, que aquela noite estava grandiosa, tão clara quanto um sol.
Então, ouviu passos. Sua respiração parou. Ele olhou ao redor, nada. Ouviu de novo. Levantou-se sem fazer barulho e foi para a porta, bem devagar. Encostou-se à parede e ficou ouvindo, esperando. Não, não estava sonhando, realmente vinha alguém.
Henrique pensou que seus sentidos fossem lhe abandonar quando viu, parada a seu lado, a mulher misteriosa, toda de branco. O luar dava-lhe um aspecto luminoso, angelical. Mas ele não conseguia ver seu rosto, ela tinha um manto cobrindo seu rosto.
Tomado de um impulso totalmente instintivo, agarrou-a pelo braço, surpreendendo-a, mas não se sabe quem ficou mais surpreso: se ela, ou ele, afinal. Ela olhou assustada para o rosto do jovem, que soltou seu braço imediatamente ao ver que ela era a mesma mulher com quem ele havia sonhado. A mesma mulher de longos cabelos negros, olhos azuis e uma pele branquíssima.
Ela foi se afastando lentamente, ainda que contra a vontade de Henrique, ele estava paralisado, não tinha reação para fazer nada. Logo, a jovem começou a correr e somente aí ele conseguiu voltar à realidade do que estava acontecendo. Percebendo que seu coração não o enganara, estava disposto mais do que nunca a jamais deixar essa mulher tão maravilhosa desaparecer. Em seu íntimo sentia que estavam predestinados a ficarem juntos eternamente.
Novamente, ela havia conseguido desaparecer. Nem sinal da mulher misteriosa, exceto seu manto que ela havia deixado cair, estava preso em uma folhagem. Ele pegou e sentiu o delicado perfume que exalava aquele objeto pertencente à sua dama. Um perfume suave, adocicado, feminino, que ele reconheceria imediatamente se a tivesse por perto novamente.
Henrique voltou para casa animado: sua dama não era um sonho, ela realmente existia! Como ainda era cedo, Henrique foi deitar-se - afinal, precisaria de todas as suas forças para, na noite seguinte, encontra-la. Pelo menos, ele estava seguro de que assim seria.
No dia seguinte, o jovem continuava bem humorado e mais disposto, o que surpreendeu seus pais demasiado. Pensaram que, talvez, finalmente, seu filho fosse se comportar como um homem normal. Estavam enganados.
Henrique passou várias noites esperando pela dama de branco, mas ela não voltava. Nem um sinal sequer... e sua melancolia voltara, agora com mais força.
Seu pai, decidido a dar um jeito em seu filho, foi ter com conversa muito séria com ele:
-Henrique, meu filho... tenho tentado de tudo com você e,francamente, já não sei mais o que fazer. Sua mãe e eu nunca deixamos faltar nada a você, estudou nos melhores colégios europeus, aprendeu técnicas de cavalaria, teve sempre o melhor... mas você não tem correspondido às nossas expectativas.
-Por quê não chega logo ao ponto, pai?
-O ponto é que você é nosso único filho. Sua mãe e eu já estamos velhos e é chegada a hora de você se casar, nos dar um herdeiro - sei pai disse, sem mostrar alteração na voz.
-Mas eu vou me casar, pai. Quando eu encontrar...
-Sim, você vai se casar e muito em breve. Eu já falei com Lord Arthur Summerlee e ele está disposto a casar sua filha com você. Hoje à noite, ele e sua esposa virão para oficializar o compromisso.
-O quê? Me casar com uma mulher que nunca nem vi?
-Não me dê mais desgostos, Henrique! Você vai casar queira ou não! E nem pense em fugir porque já coloquei guardas em todas as saídas. Já está decidido - seu pai concluiu, indiferente aos argumentos do jovem, que foi deixado falando sozinho.
Ele sabia que esse casamento só o tornaria infeliz, mas também conhecia seu pai e sabia que seria impossível faze-lo mudar de idéia, principalmente porque já havia empenhado sua palavra a Lord Summerlee, que Henrique mal conhecia, por morar em outra cidade, mas que trocava cartas com seu pai há anos, pois ambos haviam estudado juntos quando jovens e eram grandes amigos. Seu pai jamais voltaria atrás.
Por outro lado, Henrique não queria simplesmente resignar-se, mas pelo menos naquele momento, tudo que lhe restava era esperar...
"Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos lega ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino." (Khalil Gibran)
CONTINUA...
