__ Não, Alvo!! -MacGonagall gritou, desesperada. - Não pode ser!!
__ Nós a perdemos. - ele tornou a dizer, com a aparência mais desolada do mundo.
__ O feitiço Illudirus!! - Draco gritou, furioso. Harry, Sirius e Rony não entenderam, mas os outros pareceram ter compreendido tudo.
__ Somente um bruxo das trevas tem capacidade de fazer esse feitiço, Draco! - Lupin falou, descrente. - Quem em Hogwarts poderia ter feito isso?
__ A Parkinson!!! Ela tem idade para ser Comensal, ela tem dezesseis anos!!! ELA FEZ ISSO COM A FAYTH!!!
__ Dá pra alguém me explicar o que o tal feitiço faz?? - Sirius perguntou, irritado.
__ O feitiço illudirus - Dumbledore começou a explicar. - é um dos feitiços das trevas mais perigosos. Ele... Traz à tona um pensamento e o torna quase real por algum tempo.
__ A mãe da Fayth! - Harry disse, assombrado. - Pansy é da Sonserina, entrar no dormitório da Fayth não deve ter sido problema! Então ela aplicou o feitiço na Fayth e a fez acreditar que aquela era a mãe dela!
__ Fayth a seguiu até a Bruxa Corcunda que tem uma passagem para Hogsmeade! - Hermione completou. - Onde Pansy encerrou o feitiço!
__ Vamos voltar a Hogwarts. - Dumbledore disse, impedindo caminho para qualquer discussão.
Eles usaram a Chave de Portal para voltar ao castelo, onde se viram de volta à sala do diretor.
__ Severo, chame a senhorita Parkinson aqui, imediatamente. - Dumbledore falou e Snape já ia saindo, quando o diretor o chamou de volta. - E traga também um pouco do Veritasserum mais potente que tiver. Ela não vai nos contar nada em sã consciência.
Snape saiu, apressado e todos ficaram em silêncio na sala. Anna permanecia desacordada nos braços de Harry. O silêncio começou a se tornar incômodo quando Snape voltou junto de Pansy, que se mostrava extremamente sonolenta, mas logo despertou ao ver a imensa comitiva e um enorme cão preto na sala do diretor.
__ Beba isto, senhorita Parkinson. - Snape entregou para ela um minúsculo frasco que continha a poção. Ela, não querendo despertar a fúria de Snape, bebeu o conteúdo sem perguntar nada.
__ Senhorita Parkinson - Dumbledore começou a falar, seus olhos azuis faiscando. - Você aplicou o feitiço illudirus na aluna Fayth Kvar?
__ Não. - ela respondeu, parecendo um pouco fora da realidade.
__ Você sabe quem fez isso?
__ Sei. Emília Bulgstrode. Eu ensinei o feitiço para ela, a pedido de meu mestre.
__ O que seu mestre disse para você fazer?
__ Fazer alguém executar o feitiço na Kvar e assim me livrar da possível culpa. Mas aquela idiota quase põe tudo a perder quando uma das colegas de dormitório da garota acordou. Felizmente eu a estuporei à tempo.
__ Snape, traga a senhorita Bulgstrode até aqui. Senhorita Parkinson, temo dizer que vou ter que expulsá-la, a você e à sua colega Emília, de Hogwarts por colaborarem com o seqüestro de uma aluna.
Pansy deu um sorriso demente e lento.
__ Vocês a perderam, não foi? Você e a sua Ordem ridícula. Meu mestre venceu mais uma vez. Vocês não terão chance alguma agora.
__ Estou enviando uma coruja imediatamente aos seus pais. - Dumbledore continuou falando, ignorando as palavras de Pansy. - Você pega o Expresso Hogwarts amanhã de manhã bem cedo. Sugiro que vá arrumar suas malas.
A menina levantou-se e saiu da sala, tranqüila. Antes de sair, ainda virou- se para Draco.
__ Cuidado, Malfoy. O mestre não gosta de desertores.
O impulso de Draco foi arrebentar a cara da garota, mas Rony o segurou.
__ A Fayth não precisa que você perca a cabeça, Malfoy! Ela precisa que você esteja calmo para trazê-la de volta!
Todos, menos Dumbledore, olharam espantados para Rony. Além de ele estar, de certo modo, ajudando um Malfoy (em sã consciência disso), ele estava sendo sensato. E isso não era muito comum da parte dele.
__ Certo, Weasley, agora me larga. - Rony não precisou de segunda ordem. - Vou até o meu dormitório tentar descansar um pouco. Amanhã o meu correio- coruja vai estar com uma cartinha de meu pai contando as "novidades".
E saiu, cruzando com Snape e Emília Bulgstrode na saída.
---------------------------
Mal alcançou a garota, a encostou contra a parede do corredor e retirou um pequeno canivete do bolso, pressionando-o contra o pescoço dela.
__ Escuta aqui, seu buldogue nojento. - ele falou mortalmente baixo. - Você vai me dizer onde ela está e vai me dizer agora, ou eu não hesito em cortar sua garganta.
__ Puxa, Draquinho, eu pensei que você ia me fazer outra coisa agora. - ela sorriu, maliciosa. - Me diz, pra quê eu iria te contar? Para você correr e salvá-la das garras do mestre? É tarde para ela e é tarde para você. Seu paizinho já sabe da sua traição. E ela já sucumbiu ao ódio.
__ Como pode ter tanta certeza?
Ela sorriu novamente, retirando do bolso uma carta um pouco amassada.
__ Sou uma comensal recebo as notícias fresquinhas. - ela jogou a carta no rosto de Draco, que a pegou e leu em voz alta.
__ "O plano foi um sucesso, a garota já é nossa". Que tipo de piada é essa? Voldemort não manda cartas!
__ Não foi ele quem mandou, foi meu pai. Ele quis me parabenizar. Afinal eu fiz tudo do jeitinho que ele mandou, não foi? A sua namoradinha agora é um ser das trevas. E não há nada que você possa fazer sobre isso.
__ Ah, há sim! - ele enfiou o canivete no braço dela, que segurou o grito de dor. - Manda um recadinho pro seu mestre. Ele não vai conseguir dominar a Fayth por muito tempo, porque ela é mais forte do que ele esperava.
Pansy riu, enquanto tentava estancar o sangue que saía de seu braço.
__ No fundo você adorou isso, não foi? Aí não haverá remorso quando você for iniciado, afinal ela estará com você, não é mesmo, Draquinho?
Ela saiu, antes que Draco pudesse responder. Mas ainda acrescentou.
__ Ele quer te iniciar mais cedo, Draquinho. Em uma semana você será iniciado. E como você vai explicar isso para os seus novos amigos? O Trio Maravilha, o diretor "ama trouxas"... Todos vão ficar tão desapontados...
Desta vez saiu mesmo, deixando Draco desesperado. Eles não faziam nem idéia de que estavam sendo observados.
-------------------------------------
Draco tinha certeza de que iria explodir, quando sentiu uma mão em seu ombro, assustando-o muito.
__ POTTER!! - ele berrou, irritado. Harry estava na entrada do corredor e tinha ouvido toda a conversa.
__ Vai deixar ele vencer, Malfoy? - ele perguntou, meio que prevendo a resposta.
__ Onde está a sua namoradinha? - Draco não respondeu à pergunta de Harry, que permaneceu calmo.
__ Na Ala Hospitalar. Você vai deixar ele vencer, Malfoy? Vai se deixar iniciar e perder a única chance de trazer Fayth de volta para o nosso lado?
__ MERDA, POTTER, EU NÃO TENHO ESCOLHA!!! OU EU ACEITO OU VOLDEMORT ME MATA E VAI SER AÍ QUE A FAYTH NÃO VAI QUERER VOLTAR PRO NOSSO LADO MESMO!!!
__ Eu pensei que sim. - Harry disse, saindo do corredor e indo para a Torre.
__ Seja filho de Lúcio Malfoy por uma semana e descubra se tem escolha, Potter!
__ Não estou pedindo explicações. Não se preocupe, Dumbledore jamais ficará sabendo desta conversa ou do seu incidente com o canivete e o braço de Pansy Parkinson. Mas saiba, que se a Fayth morrer, eu te mato. Por dois motivos. A Fayth é uma grande amiga e, se ela morrer, a Anna morre também. Hermione fez o favor de descobrir isto.
__ O que mais aquela sabe-tudo descobriu? - ele perguntou, sem colocar o habitual tom de desprezo no "sabe-tudo".
__ O pior que ela poderia ter descoberto. Se Anna morrer, e Fayth ainda estiver contaminada pelo ódio, ela não morre. MERDA!!! - Harry berrou, esmurrando a parede do corredor e machucando a mão gravemente.
__ Potter. Esqueça que nos odiamos. Esqueça o nosso passado. Eu não estou nem um pouco satisfeito de ver a Fayth sucumbindo à Voldemort. Eu vou me iniciar porque eu REALMENTE não tenho escolha. Mas farei o impossível para trazer Fayth de volta, mesmo que isso custe a minha vida.
__ Não faça essa promessa, porque é possível que você morra mesmo, Malfoy.
__ Acha que não estou ciente disso? Mas eu tenho um motivo forte. A pessoa que eu mais amo neste mundo está em perigo. E isso vale mais do que minha vida.
__ Tem certeza disso?
__ Absoluta. Desta vez, só desta vez, lutaremos do mesmo lado.
Harry esticou a mão esquerda (a direita estava quebrada devido ao murro) para Draco, que a apertou.
__ Nós acabamos de selar um pacto, Malfoy. Traga Fayth de volta para nós. Depois faça o que bem entender da sua vida. Isso será problema seu.
__ Certo, pode contar comigo.
__ Agora, se me dá licença, eu vou para a Ala Hospitalar porque minha mão tá doendo pra caramba.
------------------------------------
Anna queria MUITO acordar, porque, QUALQUER coisa era melhor do que permanecer em coma e ter que aturar Voldemort, na forma adolescente Tom Riddle, um jovem alto, de olhos e cabelos negros e um belo sorriso, ficar buzinando no ouvido dela que tinha conseguido o que queria.
__ Mas é IMPRESSIONANTE como você fica mala na forma adolescente! - ela gritou com ele, que ria descontroladamente.
__ Mais impressionante ainda é ver como você é má perdedora! - ele ria com gosto.
__ Por caridade, me deixa acordar. Você não ganha nada me prendendo aqui!
__ Ganho umas boas gargalhadas!
__ Você tem mesmo dezesseis anos? Parece que tem dois! Pelo menos na forma de Voldemort você é mais maduro...
__ Ah, mas "ele" está ocupado. Agora porque não vemos como Fayth foi perfeita no teste para se juntar ao lado das trevas?
__ Porque eu não quero ver isso! - Anna fechou os olhos, irritada.
__ Vamos, abra os olhos! Foi maravilhoso! Ela dará uma Comensal da Morte mais que perfeita.
__ Não se eu puder impedir.
__ Não poderá impedir se estiver em coma!
__ Tá, agora eu enfezei!!! DESAPARECE DAQUI E ESQUECE QUE EU EXISTO!!
__ Nossa, mais um pouquinho dessa fúria e eu te pego pra Comensal também!
__ VAI CAÇAR UM PAU PRA VOCÊ SUBIR!!!!!! - ela berrou, tão furiosa, que não percebeu que já tinha acordado. Só percebeu quando ouviu a gargalhada de Rony.
__ Que tipo de xingamento é esse? - ele ria, tentando fingir que não ria. Harry e Hermione o fuzilaram com o olhar.
__ Ah, que bom que eu acordei. Harry, acabei de conhecer um lado de Tom Riddle que faria você duvidar que ele e Voldemort são a mesma pessoa! Ele é um MALA!!!
Harry não respondeu. Entregou para ela uma carta fechada.
__ É de Fayth. Ela mandou para você ontem.
__ Quanto tempo eu passei dormindo?
__ Seis dias.
__ Você leu? - ela sacudiu a carta, fingindo que não se importava com o tempo que passou dormindo.
__ Não. A carta é sua.
Com medo do que poderia estar escrito, Anna abriu a carta. Logo ao ler o começo, chorou.
__ Ela ainda me trata por Anninha... - ela disse, sem conter as lágrimas.
Anninha.
Estou aproveitando este único momento em que todos parecem muito ocupados para me vigiar e estou te mandando esta carta. Eu mudei. Mudei muito. Não sou mais a Fayth que você conhecia. Eu não sei se você viu ou sentiu o que aconteceu, mas para o que eu fiz não há volta nem perdão. Eu fiz algo horrível e gostei de ter feito. Mas ainda sinto a sua falta, ainda sou a sua maninha, assim como você é a minha! Avise a todos que não é a guerra que Voldemort quer. É outra coisa e eu ainda não descobri o que é, mas assim que descobrir, se eu ainda tiver controle sobre mim mesma, eu avisarei a vocês. No que depender de mim, nada de mal vai acontecer. Maninha, mande abraços para Harry, Rony, Hermione. Por nada deste mundo responda a esta carta! Quando quiser falar comigo, apenas pense em mim. Eu ouvi você naquela noite. Eu parei de fazer o que estava fazendo. Mas não pude impedir de me tornar o que me tornei. Eu te amo, irmãzinha. Beijos, Fayth.
__ Ela está sofrendo, Harry. - ela soluçou. - Eu sei que ela está! Ela não queria que isso tudo estivesse acontecendo!
Então Anna fez uma expressão assombrada. Uma voz ecoou em sua mente.
"Maninha, me ajuda!!"
__ Fayth... - ela tentou sair da cama e correr, mas Harry a segurou.
__ Enlouqueceu??? Que pretende fazer?? Salvá-la com as próprias mãos??? Não vai ajudar indo até lá!!!
__ ELA PRECISA DE MIM!!! ESTÃO MALTRATANDO ELA, DESCOBRIRAM A CARTA!!!
__ Pára! Pára! PÁRA!!!
Anna respirou fundo, e tentou se acalmar.
__ Malfoy foi pra lá, ele vai protegê-la!
__ VOCÊ CONFIOU NAQUELE FILHOTE DE COMENSAL???
__ Nós temos um pacto e ele sabe muito bem que um pacto mágico não se rompe! Ele trará Fayth de volta sã e salva, mesmo que isso custe a vida dele!! Agora se deite aí e não ouse levantar enquanto não estiver cem por cento curada!!
__ EU NÃO ESTOU DOENTE!!! EU SÓ QUERO A MINHA IRMÃ DE VOLTA!!!
__ Todos nós queremos. - a voz do professor Telford chamou a atenção de Anna para a cama ao lado. Ele estava sentado na cama, com um braço e a cabeça enfaixada. - Mas se você for até lá, vai acabar se matando, Anna.
__ Você sobreviveu! Ela... Vai ficar tão feliz de saber! - Anna chorava copiosamente.
__ É por aqui, pode entrar, senhor Foster. - MacGonagall conduzia um homem de meia idade, relativamente alto, cabelos castanhos um pouco grisalhos, olhos também castanhos, bonitão e com um corpo bem definido. O homem olhava tudo assombrado, mas mais assombrado ainda ficou ao ver Anna deitada na cama.
__ Filha??
__ PAPAI!!! - ela se livrou das mãos de Harry que não queria deixa-la levantar e correu para o pai, que a abraçou com força, assim como ela. - ELES ESTÃO MACHUCANDO A FAYTH, PAPAI!!! ESTÃO FAZENDO ELA SOFRER!!! - ela chorava no ombro dele, em visível sofrimento.
__ Calma, minha querida! - ele afagava os cabelos dela, tentando consolá- la.
Olhando aquela cena, Harry sentiu, pela primeira vez, falta real de um pai e uma mãe.
__ Papai, e a mamãe??
__ Ela... Não pôde vir, querida.
__ Nós não podíamos trazer outro trouxa para cá, tivemos que trazer apenas um deles. - MacGonagall explicou. - Sua mãe disse que preferia que seu pai viesse. Ele por sua vez queria que ela viesse.
__ Como decidiram? - Anna perguntou.
Albert soltou uma risadinha.
__ No pedra, papel e tesoura. Melhor de três. Ganhei todas.
Anna sorriu levemente, e logo tornou a abraçar o seu pai.
__ Ah, pai! - ela limpou as lágrimas com a manga da roupa. - Este aqui é o Rony Weasley, meu amigo. Esta é a Hermione Granger...
__ Espera, você é filha de Caroline* e Stephan* Granger?
__ Sou sim. -Hermione corou um pouco.
__ Seu pai é o meu dentista. - Albert sorriu.
__ E este... - ela apontou para o Harry e corou muito. - É Harry Potter, omeunamorado. - falou rápido, torcendo para o seu pai não ouvir direito e não perguntar o que ela tinha dito.
__ Ah, então você é o garoto dos livros? E... - ele fechou a cara. - Quais são as suas intenções com a minha filha?
Harry sorriu.
__ As melhores possíveis, senhor Foster. Eu amo muito a sua filha.
__ Bom, pra mim isso basta. - ele apertou a mão de Harry e sorriu também.
Anna suspirou aliviada.
__ E este aqui é o pai verdadeiro da Fayth, pai. - ela apresentou John para Albert. - Ele se chama John Telford, é o nosso professor de DCAT.
__ DCAT? - Albert perguntou, confuso.
__ Defesa Contra as Artes das Trevas. - John respondeu.
__ Meu Deus, o que aconteceu com você, senhor Telford? - Albert perguntou, olhando o estado do homem sentado na cama.
__ Me chame de John. Fui atacado por Comensais da Morte.
__ Pai, Comensais são...
__ Eu sei o que são, aproveitando que você tinha vindo para cá eu tomei a liberdade de roubar e ler os seus livros. - ele disse, ficando um pouco apreensivo pela resposta.
__ Pois é... E a Fayth está com eles... - Anna chorou. - Alguém precisa fazer alguma coisa!!! Ela não vai agüentar muito tempo até sucumbir!!!
__ Não podemos fazer muita coisa, Anna. - MacGonagall falou, triste. - Draco já está fazendo o que pode, e nós só poderemos agir mesmo quando ele nos der informações concretas.
Mal MacGonagall acabou de falar, Lupin e Sirius (em forma de cão preto) entraram na Ala Hospitalar.
__ Malfoy fez contato. - Lupin disse. Os olhos de Anna brilharam de esperança. - Ele descobriu o que Fayth fez.
__ E o que ela fez??? - Anna gritou, desesperada.
__ Ela... Executou duas maldições imperdoáveis.
Anna ficou tão branca que quase desmaiou, não fosse Harry a segurar seu ombro.
__ Quais?? - John perguntou, aflito.
__ Cruiciatus e... - Lupin parou.
__ Por favor, diga que foi a Império!! - Anna suplicou. Lupin negou com a cabeça.
__ A fatal. Avada Kedavra.
__ Ela foi obrigada a fazer isso, não foi??? Ela estava sob a influência da maldição Império, não estava???
__ Não, Anna. Ela fez porque quis. Fez para punir George e Amélia Kvar.
__ Qual deles ela matou? - John perguntou.
__ Amélia.
__ Droga... Ela disse isso na carta!!! - Anna gritou. - Disse que tinha feito algo horrível e que tinha gostado de fazer!!!
Então novamente a expressão de assombro cruzou o rosto de Anna. Com um esforço mental, Anna gritou em sua cabeça, para ninguém mais ouvir.
"FAYTH!!!"
A resposta foi imediata.
"ANNA!!!"
"Seu pai, Fayth... Ele está vivo!! Ele vai ficar bem!!!"
"Maninha... Me tira daqui!" - a voz tornou-se embargada e Anna pôde perceber que Fayth chorava. - "Só você pode me ajudar!! Só você é forte o suficiente para isso!!"
"Eles não vão deixar eu te procurar! Além disso eu não sei onde você está!!"
"Draco sabe! A próxima vez que ele entrar em contato ele vai dizer! Me ajuda, maninha, por favor!!"
Anna começou a chorar tanto que já não conseguiu manter contato com Fayth. Albert a pegou no colo e a colocou na cama.
__ Madame Pomfrey!! - MacGonagall chamou pela enfermeira. - Traga a Poção para Dormir sem Sonhar!!
Imediatamente a enfermeira apareceu com a poção, entregando-a para Anna beber. A menina não hesitou em virar todo o conteúdo. Ela NECESSITAVA dormir.
Continua...
Tá, ficou curto e deprimente, mas o anterior ficou maior que os outros! Quanto aos título dessa coisa, eu vou mudar porque ficaram MUITO ridículos (por falar em Riddiculus, é provável que apareça algum bicho papão nas próximas histórias). Vou colocar títulos que tenham a ver com os capítulos, fica menos estúpido. Eu estava sem inspiração na época em que publiquei, mas agora acho que sai alguma coisa decente.
BEEEEEIJOS para Suu-chan, Pretty Sakura, Angelina Granger, Harry Gryffindor e Centaura que por incrível que pareça continuam lendo isso! o.O
E beijos, é claro, para a minha querida maninha virtual, Anninha, que tá sofrendo pá caramba aqui nessa história! Como dói ter que fazer você sofrer assim (mentindo descaradamente)! Boa sorte na sua história (se quiser um conselho, começa a publicar ela que aí você acaba pelo menos essa *segurando uma pilha de histórias inacabadas da mana*)
Té mais pessu! FUI!!!!!
__ Nós a perdemos. - ele tornou a dizer, com a aparência mais desolada do mundo.
__ O feitiço Illudirus!! - Draco gritou, furioso. Harry, Sirius e Rony não entenderam, mas os outros pareceram ter compreendido tudo.
__ Somente um bruxo das trevas tem capacidade de fazer esse feitiço, Draco! - Lupin falou, descrente. - Quem em Hogwarts poderia ter feito isso?
__ A Parkinson!!! Ela tem idade para ser Comensal, ela tem dezesseis anos!!! ELA FEZ ISSO COM A FAYTH!!!
__ Dá pra alguém me explicar o que o tal feitiço faz?? - Sirius perguntou, irritado.
__ O feitiço illudirus - Dumbledore começou a explicar. - é um dos feitiços das trevas mais perigosos. Ele... Traz à tona um pensamento e o torna quase real por algum tempo.
__ A mãe da Fayth! - Harry disse, assombrado. - Pansy é da Sonserina, entrar no dormitório da Fayth não deve ter sido problema! Então ela aplicou o feitiço na Fayth e a fez acreditar que aquela era a mãe dela!
__ Fayth a seguiu até a Bruxa Corcunda que tem uma passagem para Hogsmeade! - Hermione completou. - Onde Pansy encerrou o feitiço!
__ Vamos voltar a Hogwarts. - Dumbledore disse, impedindo caminho para qualquer discussão.
Eles usaram a Chave de Portal para voltar ao castelo, onde se viram de volta à sala do diretor.
__ Severo, chame a senhorita Parkinson aqui, imediatamente. - Dumbledore falou e Snape já ia saindo, quando o diretor o chamou de volta. - E traga também um pouco do Veritasserum mais potente que tiver. Ela não vai nos contar nada em sã consciência.
Snape saiu, apressado e todos ficaram em silêncio na sala. Anna permanecia desacordada nos braços de Harry. O silêncio começou a se tornar incômodo quando Snape voltou junto de Pansy, que se mostrava extremamente sonolenta, mas logo despertou ao ver a imensa comitiva e um enorme cão preto na sala do diretor.
__ Beba isto, senhorita Parkinson. - Snape entregou para ela um minúsculo frasco que continha a poção. Ela, não querendo despertar a fúria de Snape, bebeu o conteúdo sem perguntar nada.
__ Senhorita Parkinson - Dumbledore começou a falar, seus olhos azuis faiscando. - Você aplicou o feitiço illudirus na aluna Fayth Kvar?
__ Não. - ela respondeu, parecendo um pouco fora da realidade.
__ Você sabe quem fez isso?
__ Sei. Emília Bulgstrode. Eu ensinei o feitiço para ela, a pedido de meu mestre.
__ O que seu mestre disse para você fazer?
__ Fazer alguém executar o feitiço na Kvar e assim me livrar da possível culpa. Mas aquela idiota quase põe tudo a perder quando uma das colegas de dormitório da garota acordou. Felizmente eu a estuporei à tempo.
__ Snape, traga a senhorita Bulgstrode até aqui. Senhorita Parkinson, temo dizer que vou ter que expulsá-la, a você e à sua colega Emília, de Hogwarts por colaborarem com o seqüestro de uma aluna.
Pansy deu um sorriso demente e lento.
__ Vocês a perderam, não foi? Você e a sua Ordem ridícula. Meu mestre venceu mais uma vez. Vocês não terão chance alguma agora.
__ Estou enviando uma coruja imediatamente aos seus pais. - Dumbledore continuou falando, ignorando as palavras de Pansy. - Você pega o Expresso Hogwarts amanhã de manhã bem cedo. Sugiro que vá arrumar suas malas.
A menina levantou-se e saiu da sala, tranqüila. Antes de sair, ainda virou- se para Draco.
__ Cuidado, Malfoy. O mestre não gosta de desertores.
O impulso de Draco foi arrebentar a cara da garota, mas Rony o segurou.
__ A Fayth não precisa que você perca a cabeça, Malfoy! Ela precisa que você esteja calmo para trazê-la de volta!
Todos, menos Dumbledore, olharam espantados para Rony. Além de ele estar, de certo modo, ajudando um Malfoy (em sã consciência disso), ele estava sendo sensato. E isso não era muito comum da parte dele.
__ Certo, Weasley, agora me larga. - Rony não precisou de segunda ordem. - Vou até o meu dormitório tentar descansar um pouco. Amanhã o meu correio- coruja vai estar com uma cartinha de meu pai contando as "novidades".
E saiu, cruzando com Snape e Emília Bulgstrode na saída.
---------------------------
Mal alcançou a garota, a encostou contra a parede do corredor e retirou um pequeno canivete do bolso, pressionando-o contra o pescoço dela.
__ Escuta aqui, seu buldogue nojento. - ele falou mortalmente baixo. - Você vai me dizer onde ela está e vai me dizer agora, ou eu não hesito em cortar sua garganta.
__ Puxa, Draquinho, eu pensei que você ia me fazer outra coisa agora. - ela sorriu, maliciosa. - Me diz, pra quê eu iria te contar? Para você correr e salvá-la das garras do mestre? É tarde para ela e é tarde para você. Seu paizinho já sabe da sua traição. E ela já sucumbiu ao ódio.
__ Como pode ter tanta certeza?
Ela sorriu novamente, retirando do bolso uma carta um pouco amassada.
__ Sou uma comensal recebo as notícias fresquinhas. - ela jogou a carta no rosto de Draco, que a pegou e leu em voz alta.
__ "O plano foi um sucesso, a garota já é nossa". Que tipo de piada é essa? Voldemort não manda cartas!
__ Não foi ele quem mandou, foi meu pai. Ele quis me parabenizar. Afinal eu fiz tudo do jeitinho que ele mandou, não foi? A sua namoradinha agora é um ser das trevas. E não há nada que você possa fazer sobre isso.
__ Ah, há sim! - ele enfiou o canivete no braço dela, que segurou o grito de dor. - Manda um recadinho pro seu mestre. Ele não vai conseguir dominar a Fayth por muito tempo, porque ela é mais forte do que ele esperava.
Pansy riu, enquanto tentava estancar o sangue que saía de seu braço.
__ No fundo você adorou isso, não foi? Aí não haverá remorso quando você for iniciado, afinal ela estará com você, não é mesmo, Draquinho?
Ela saiu, antes que Draco pudesse responder. Mas ainda acrescentou.
__ Ele quer te iniciar mais cedo, Draquinho. Em uma semana você será iniciado. E como você vai explicar isso para os seus novos amigos? O Trio Maravilha, o diretor "ama trouxas"... Todos vão ficar tão desapontados...
Desta vez saiu mesmo, deixando Draco desesperado. Eles não faziam nem idéia de que estavam sendo observados.
-------------------------------------
Draco tinha certeza de que iria explodir, quando sentiu uma mão em seu ombro, assustando-o muito.
__ POTTER!! - ele berrou, irritado. Harry estava na entrada do corredor e tinha ouvido toda a conversa.
__ Vai deixar ele vencer, Malfoy? - ele perguntou, meio que prevendo a resposta.
__ Onde está a sua namoradinha? - Draco não respondeu à pergunta de Harry, que permaneceu calmo.
__ Na Ala Hospitalar. Você vai deixar ele vencer, Malfoy? Vai se deixar iniciar e perder a única chance de trazer Fayth de volta para o nosso lado?
__ MERDA, POTTER, EU NÃO TENHO ESCOLHA!!! OU EU ACEITO OU VOLDEMORT ME MATA E VAI SER AÍ QUE A FAYTH NÃO VAI QUERER VOLTAR PRO NOSSO LADO MESMO!!!
__ Eu pensei que sim. - Harry disse, saindo do corredor e indo para a Torre.
__ Seja filho de Lúcio Malfoy por uma semana e descubra se tem escolha, Potter!
__ Não estou pedindo explicações. Não se preocupe, Dumbledore jamais ficará sabendo desta conversa ou do seu incidente com o canivete e o braço de Pansy Parkinson. Mas saiba, que se a Fayth morrer, eu te mato. Por dois motivos. A Fayth é uma grande amiga e, se ela morrer, a Anna morre também. Hermione fez o favor de descobrir isto.
__ O que mais aquela sabe-tudo descobriu? - ele perguntou, sem colocar o habitual tom de desprezo no "sabe-tudo".
__ O pior que ela poderia ter descoberto. Se Anna morrer, e Fayth ainda estiver contaminada pelo ódio, ela não morre. MERDA!!! - Harry berrou, esmurrando a parede do corredor e machucando a mão gravemente.
__ Potter. Esqueça que nos odiamos. Esqueça o nosso passado. Eu não estou nem um pouco satisfeito de ver a Fayth sucumbindo à Voldemort. Eu vou me iniciar porque eu REALMENTE não tenho escolha. Mas farei o impossível para trazer Fayth de volta, mesmo que isso custe a minha vida.
__ Não faça essa promessa, porque é possível que você morra mesmo, Malfoy.
__ Acha que não estou ciente disso? Mas eu tenho um motivo forte. A pessoa que eu mais amo neste mundo está em perigo. E isso vale mais do que minha vida.
__ Tem certeza disso?
__ Absoluta. Desta vez, só desta vez, lutaremos do mesmo lado.
Harry esticou a mão esquerda (a direita estava quebrada devido ao murro) para Draco, que a apertou.
__ Nós acabamos de selar um pacto, Malfoy. Traga Fayth de volta para nós. Depois faça o que bem entender da sua vida. Isso será problema seu.
__ Certo, pode contar comigo.
__ Agora, se me dá licença, eu vou para a Ala Hospitalar porque minha mão tá doendo pra caramba.
------------------------------------
Anna queria MUITO acordar, porque, QUALQUER coisa era melhor do que permanecer em coma e ter que aturar Voldemort, na forma adolescente Tom Riddle, um jovem alto, de olhos e cabelos negros e um belo sorriso, ficar buzinando no ouvido dela que tinha conseguido o que queria.
__ Mas é IMPRESSIONANTE como você fica mala na forma adolescente! - ela gritou com ele, que ria descontroladamente.
__ Mais impressionante ainda é ver como você é má perdedora! - ele ria com gosto.
__ Por caridade, me deixa acordar. Você não ganha nada me prendendo aqui!
__ Ganho umas boas gargalhadas!
__ Você tem mesmo dezesseis anos? Parece que tem dois! Pelo menos na forma de Voldemort você é mais maduro...
__ Ah, mas "ele" está ocupado. Agora porque não vemos como Fayth foi perfeita no teste para se juntar ao lado das trevas?
__ Porque eu não quero ver isso! - Anna fechou os olhos, irritada.
__ Vamos, abra os olhos! Foi maravilhoso! Ela dará uma Comensal da Morte mais que perfeita.
__ Não se eu puder impedir.
__ Não poderá impedir se estiver em coma!
__ Tá, agora eu enfezei!!! DESAPARECE DAQUI E ESQUECE QUE EU EXISTO!!
__ Nossa, mais um pouquinho dessa fúria e eu te pego pra Comensal também!
__ VAI CAÇAR UM PAU PRA VOCÊ SUBIR!!!!!! - ela berrou, tão furiosa, que não percebeu que já tinha acordado. Só percebeu quando ouviu a gargalhada de Rony.
__ Que tipo de xingamento é esse? - ele ria, tentando fingir que não ria. Harry e Hermione o fuzilaram com o olhar.
__ Ah, que bom que eu acordei. Harry, acabei de conhecer um lado de Tom Riddle que faria você duvidar que ele e Voldemort são a mesma pessoa! Ele é um MALA!!!
Harry não respondeu. Entregou para ela uma carta fechada.
__ É de Fayth. Ela mandou para você ontem.
__ Quanto tempo eu passei dormindo?
__ Seis dias.
__ Você leu? - ela sacudiu a carta, fingindo que não se importava com o tempo que passou dormindo.
__ Não. A carta é sua.
Com medo do que poderia estar escrito, Anna abriu a carta. Logo ao ler o começo, chorou.
__ Ela ainda me trata por Anninha... - ela disse, sem conter as lágrimas.
Anninha.
Estou aproveitando este único momento em que todos parecem muito ocupados para me vigiar e estou te mandando esta carta. Eu mudei. Mudei muito. Não sou mais a Fayth que você conhecia. Eu não sei se você viu ou sentiu o que aconteceu, mas para o que eu fiz não há volta nem perdão. Eu fiz algo horrível e gostei de ter feito. Mas ainda sinto a sua falta, ainda sou a sua maninha, assim como você é a minha! Avise a todos que não é a guerra que Voldemort quer. É outra coisa e eu ainda não descobri o que é, mas assim que descobrir, se eu ainda tiver controle sobre mim mesma, eu avisarei a vocês. No que depender de mim, nada de mal vai acontecer. Maninha, mande abraços para Harry, Rony, Hermione. Por nada deste mundo responda a esta carta! Quando quiser falar comigo, apenas pense em mim. Eu ouvi você naquela noite. Eu parei de fazer o que estava fazendo. Mas não pude impedir de me tornar o que me tornei. Eu te amo, irmãzinha. Beijos, Fayth.
__ Ela está sofrendo, Harry. - ela soluçou. - Eu sei que ela está! Ela não queria que isso tudo estivesse acontecendo!
Então Anna fez uma expressão assombrada. Uma voz ecoou em sua mente.
"Maninha, me ajuda!!"
__ Fayth... - ela tentou sair da cama e correr, mas Harry a segurou.
__ Enlouqueceu??? Que pretende fazer?? Salvá-la com as próprias mãos??? Não vai ajudar indo até lá!!!
__ ELA PRECISA DE MIM!!! ESTÃO MALTRATANDO ELA, DESCOBRIRAM A CARTA!!!
__ Pára! Pára! PÁRA!!!
Anna respirou fundo, e tentou se acalmar.
__ Malfoy foi pra lá, ele vai protegê-la!
__ VOCÊ CONFIOU NAQUELE FILHOTE DE COMENSAL???
__ Nós temos um pacto e ele sabe muito bem que um pacto mágico não se rompe! Ele trará Fayth de volta sã e salva, mesmo que isso custe a vida dele!! Agora se deite aí e não ouse levantar enquanto não estiver cem por cento curada!!
__ EU NÃO ESTOU DOENTE!!! EU SÓ QUERO A MINHA IRMÃ DE VOLTA!!!
__ Todos nós queremos. - a voz do professor Telford chamou a atenção de Anna para a cama ao lado. Ele estava sentado na cama, com um braço e a cabeça enfaixada. - Mas se você for até lá, vai acabar se matando, Anna.
__ Você sobreviveu! Ela... Vai ficar tão feliz de saber! - Anna chorava copiosamente.
__ É por aqui, pode entrar, senhor Foster. - MacGonagall conduzia um homem de meia idade, relativamente alto, cabelos castanhos um pouco grisalhos, olhos também castanhos, bonitão e com um corpo bem definido. O homem olhava tudo assombrado, mas mais assombrado ainda ficou ao ver Anna deitada na cama.
__ Filha??
__ PAPAI!!! - ela se livrou das mãos de Harry que não queria deixa-la levantar e correu para o pai, que a abraçou com força, assim como ela. - ELES ESTÃO MACHUCANDO A FAYTH, PAPAI!!! ESTÃO FAZENDO ELA SOFRER!!! - ela chorava no ombro dele, em visível sofrimento.
__ Calma, minha querida! - ele afagava os cabelos dela, tentando consolá- la.
Olhando aquela cena, Harry sentiu, pela primeira vez, falta real de um pai e uma mãe.
__ Papai, e a mamãe??
__ Ela... Não pôde vir, querida.
__ Nós não podíamos trazer outro trouxa para cá, tivemos que trazer apenas um deles. - MacGonagall explicou. - Sua mãe disse que preferia que seu pai viesse. Ele por sua vez queria que ela viesse.
__ Como decidiram? - Anna perguntou.
Albert soltou uma risadinha.
__ No pedra, papel e tesoura. Melhor de três. Ganhei todas.
Anna sorriu levemente, e logo tornou a abraçar o seu pai.
__ Ah, pai! - ela limpou as lágrimas com a manga da roupa. - Este aqui é o Rony Weasley, meu amigo. Esta é a Hermione Granger...
__ Espera, você é filha de Caroline* e Stephan* Granger?
__ Sou sim. -Hermione corou um pouco.
__ Seu pai é o meu dentista. - Albert sorriu.
__ E este... - ela apontou para o Harry e corou muito. - É Harry Potter, omeunamorado. - falou rápido, torcendo para o seu pai não ouvir direito e não perguntar o que ela tinha dito.
__ Ah, então você é o garoto dos livros? E... - ele fechou a cara. - Quais são as suas intenções com a minha filha?
Harry sorriu.
__ As melhores possíveis, senhor Foster. Eu amo muito a sua filha.
__ Bom, pra mim isso basta. - ele apertou a mão de Harry e sorriu também.
Anna suspirou aliviada.
__ E este aqui é o pai verdadeiro da Fayth, pai. - ela apresentou John para Albert. - Ele se chama John Telford, é o nosso professor de DCAT.
__ DCAT? - Albert perguntou, confuso.
__ Defesa Contra as Artes das Trevas. - John respondeu.
__ Meu Deus, o que aconteceu com você, senhor Telford? - Albert perguntou, olhando o estado do homem sentado na cama.
__ Me chame de John. Fui atacado por Comensais da Morte.
__ Pai, Comensais são...
__ Eu sei o que são, aproveitando que você tinha vindo para cá eu tomei a liberdade de roubar e ler os seus livros. - ele disse, ficando um pouco apreensivo pela resposta.
__ Pois é... E a Fayth está com eles... - Anna chorou. - Alguém precisa fazer alguma coisa!!! Ela não vai agüentar muito tempo até sucumbir!!!
__ Não podemos fazer muita coisa, Anna. - MacGonagall falou, triste. - Draco já está fazendo o que pode, e nós só poderemos agir mesmo quando ele nos der informações concretas.
Mal MacGonagall acabou de falar, Lupin e Sirius (em forma de cão preto) entraram na Ala Hospitalar.
__ Malfoy fez contato. - Lupin disse. Os olhos de Anna brilharam de esperança. - Ele descobriu o que Fayth fez.
__ E o que ela fez??? - Anna gritou, desesperada.
__ Ela... Executou duas maldições imperdoáveis.
Anna ficou tão branca que quase desmaiou, não fosse Harry a segurar seu ombro.
__ Quais?? - John perguntou, aflito.
__ Cruiciatus e... - Lupin parou.
__ Por favor, diga que foi a Império!! - Anna suplicou. Lupin negou com a cabeça.
__ A fatal. Avada Kedavra.
__ Ela foi obrigada a fazer isso, não foi??? Ela estava sob a influência da maldição Império, não estava???
__ Não, Anna. Ela fez porque quis. Fez para punir George e Amélia Kvar.
__ Qual deles ela matou? - John perguntou.
__ Amélia.
__ Droga... Ela disse isso na carta!!! - Anna gritou. - Disse que tinha feito algo horrível e que tinha gostado de fazer!!!
Então novamente a expressão de assombro cruzou o rosto de Anna. Com um esforço mental, Anna gritou em sua cabeça, para ninguém mais ouvir.
"FAYTH!!!"
A resposta foi imediata.
"ANNA!!!"
"Seu pai, Fayth... Ele está vivo!! Ele vai ficar bem!!!"
"Maninha... Me tira daqui!" - a voz tornou-se embargada e Anna pôde perceber que Fayth chorava. - "Só você pode me ajudar!! Só você é forte o suficiente para isso!!"
"Eles não vão deixar eu te procurar! Além disso eu não sei onde você está!!"
"Draco sabe! A próxima vez que ele entrar em contato ele vai dizer! Me ajuda, maninha, por favor!!"
Anna começou a chorar tanto que já não conseguiu manter contato com Fayth. Albert a pegou no colo e a colocou na cama.
__ Madame Pomfrey!! - MacGonagall chamou pela enfermeira. - Traga a Poção para Dormir sem Sonhar!!
Imediatamente a enfermeira apareceu com a poção, entregando-a para Anna beber. A menina não hesitou em virar todo o conteúdo. Ela NECESSITAVA dormir.
Continua...
Tá, ficou curto e deprimente, mas o anterior ficou maior que os outros! Quanto aos título dessa coisa, eu vou mudar porque ficaram MUITO ridículos (por falar em Riddiculus, é provável que apareça algum bicho papão nas próximas histórias). Vou colocar títulos que tenham a ver com os capítulos, fica menos estúpido. Eu estava sem inspiração na época em que publiquei, mas agora acho que sai alguma coisa decente.
BEEEEEIJOS para Suu-chan, Pretty Sakura, Angelina Granger, Harry Gryffindor e Centaura que por incrível que pareça continuam lendo isso! o.O
E beijos, é claro, para a minha querida maninha virtual, Anninha, que tá sofrendo pá caramba aqui nessa história! Como dói ter que fazer você sofrer assim (mentindo descaradamente)! Boa sorte na sua história (se quiser um conselho, começa a publicar ela que aí você acaba pelo menos essa *segurando uma pilha de histórias inacabadas da mana*)
Té mais pessu! FUI!!!!!
