Cap. 5 – Surpresas em Hogwarts

E os últimos dias de férias de Harry correram maravilhosamente bem. A sra. Weasley passou um baita sermão nos gêmeos por conta daquele pequeno incidente que ocorrera com Percy na última reunião. E, volta e meia, o pobre Percy era acometido por crises de ingurgitamento e fumacinhas coloridas saindo das orelhas. Mas andava tão cansado que mal tinha ânimo para ralhar com os irmãos. Uma vez, Harry viu ele correr atrás dos gêmeos com uma varinha na mão, mas quando tentou lançar um feitiço, a varinha se transformou num rato de borracha. Fred e Jorge ficaram com cãibras de tanto rir. Percy só ficava um pouco melhor quando recebia visitas de sua namorada, Penélope Clearwater. Rony fazia caretas a cada visita dela.

— Olha lá, como são melosos!

Quase todas as noites faziam-se reuniões na casa dos Weasley. Harry entreouvira algumas conversas e ficara conhecendo alguns amigos do sr. Weasley que as freqüentavam, gente como o verdadeiro Olho-Tonto Moody, que ele só vira uma vez antes, durante o banquete final em Hogwarts, e Julius Corsair, um homem sério na casa dos 50 anos que se vestia muito distintamente. Além deles, com freqüência vinham Valerie Sands, Dédalo Diggle, Mundungus Fletcher e seu filho Péricles.

Todos eles pareciam estar trabalhando arduamente para evitar que Voldemort triunfasse, e Harry não pôde deixar de sentir uma pontada de orgulho quando Péricles Fletcher, o homem de nariz levemente desproporcional, falou em Tiago Potter.

— Lembro-me bem da última vez que o vi. Tiago era de uma bravura e nobreza como nunca vi igual. Ele honrava o sangue que tinha. Uma pena que estivesse atravessado no caminho do Lord das Trevas.

Gina não parecia tão tímida na frente dele como das outras vezes, e nem ficava vermelha quando ele a surpreendia o observando. "Talvez ela tenha superado aquela paixonite por mim", pensou, embora não acreditasse realmente nisso — ou não quisesse acreditar.

O sr. Weasley estava sempre bombardeando Harry com suas perguntas sobre os trouxas, coisas do tipo "o que é um vídeo cassete" ou "para que serve uma caixa de isopor".

— Não sei como papai não se cansa de conversar sobre os trouxas — admirou-se Fred — Pensei que ele já tivesse esgotado a cota desse verão interrogando a namorada do Jorge.

— Jorge tem uma namorada trouxa? — quis saber Harry.

— Ah, não! Ela estuda em Hogwarts, os pais dela é que são trouxas. Vieram passar uns dias aqui e papai não deu folga. Ficou encantado em saber como se liga uma televisão — Fred imitou a voz do sr. Weasley — "É só apertar um botão?! Fantástico!"

De vez em quando Harry era acordado no meio da noite pelo vampiro que morava no sótão, bem em cima do quarto de Rony. O garoto tinha a impressão que o sonho do vampiro era ser um baterista, a julgar pelo modo como ele batia os canos.

O tempo passou voando, e logo chegou o dia de embarcar para Hogwarts. Todos acordaram bem cedo, e tinham muitas coisas para arrumar. Dois carros do Ministério vieram buscá-los, e Harry teve a amarga sensação que era por causa dele. Chegaram à estação de King's Cross às 10:30, com tempo de sobra para atravessar a plataforma 9 e meia e embarcar no trem vermelho que levava a Hogwarts. Mas antes que Harry pudesse atravessar pela barreira que separava as plataformas 9 e 10, sentiu alguma coisa fechar-se com força em seu ombro.

— Edwiges! — alegrou-se o garoto, ao ver a enorme coruja branca como a neve que carregava uma carta de seu padrinho — Você demorou, hein?!

E, retirando o pedaço de pergaminho das patas de Edwiges, atravessou a barreira para o mundo dos bruxos. Chamou Rony a um canto e os dois foram ler a carta de Sirius.

Caro Harry,

Eu preciso saber se a sua cicatriz doeu depois daquele sonho, e com que freqüência isso acontece. Acho (e espero que eu esteja certo) que o que você sonhou significa apenas que você está impressionado com o que aconteceu na final daquele maldito torneio. Quero dizer, Dumbledore está bem vivo, não está?, e premonições não são o seu forte. Mas se sua cicatriz doer, devemos redobrar os cuidados.

Quanto a mim, não precisa se preocupar. Estou com Remo, e temos trabalhado duro este verão. As coisas estão ficando difíceis, Harry, há ataques por toda parte e os Comensais estão ficando audaciosos. Mas, por sorte, estamos conseguindo manter a situação sob controle. Graças a Dumbledore, claro.

Aguardo notícias suas, e me avise sobre qualquer coisa estranha. Devemos nos ver algumas vezes este ano, talvez eu vá a Hogwarts.

Sirius

— Ele ficou maluco?! — exclamou Rony — Como é que ele vai a Hogwarts? Ele é um foragido, procurado nº 1 na lista do Ministério!

— É, e ele também é um animago, esqueceu, Rony?

— Harry! Rony! — gritou Hermione esganiçada, que vinha correndo na direção deles, e os apertou num abraço meio desajeitado — Ah, como eu estava com saudade de vocês!

— Nós também, Mione. Não é mesmo, Rony? — falou Harry, dando uma cotovelada nas costelas do amigo.

— Ah, é, é. Sentimos muito a sua falta.

— Puxa, temos tanta coisa para conversar... — dizia Hermione animada — Tantas novidades... Vocês estão bem, não estão?

Que tipo de novidade, Hermione? — perguntou Rony em tom aborrecido — De que você está namorando o Krum, por exemplo?

— Deixa de bobagens, Rony! — ela retrucou indignada — Vítor e eu somos apenas amigos. Você não tem...

— Ah, é! Eu tinha me esquecido que para você ele é Vitinho...

— Ei, calma aí, vocês dois! — interveio Harry — Não vão brigar por causa do Krum, não agora, vão?

Com as caras amarradas, Rony e Hermione postaram-se cada um de um lado de Harry e os três entraram no trem. Encontraram uma cabine vazia, onde puderam ficar à vontade e conversar por toda a viagem, assim que o clima ruim entre os dois amigos se dissipou. Parecia que a viagem à Bulgária fizera muito bem a Hermione, porque ela estava animada e, pela primeira vez na vida, dispôs-se a falar sobre quadribol. Não foram incomodados durante o caminho, a não ser por Neville Longbottom, que viera reclamar que uma garota muito chata o estava perseguindo e tinha deixado Trevo, o sapo dele, todo cor-de-rosa. Hermione deu um jeito na situação e levou um Neville muito agradecido de volta para a cabine dele.

Quando anoiteceu, eles desembarcaram na estação de Hogsmeade, onde coches encantados estavam à espera deles para levá-los diretamente à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Adentrando os jardins da propriedade, Harry pôde divisar as paredes de pedra do castelo, com suas muitas torres e torrinhas. Não pôde deixar de sorrir.

O Salão Principal estava com uma decoração magnífica, as velas flutuantes que mudavam de cor formando um estranho arco-íris dançavam no alto e o teto encantado mostrava um céu límpido e estrelado. As quatro mesas das casas estavam enfeitadas com muitas flores e havia um grande laço de cetim na mesa onde se sentavam os professores.

— Quem será que foi o responsável por organizar o banquete de hoje? — perguntou Hermione — Eu nunca vi Hogwarts com uma decoração assim — comentou, olhando para as fadinhas luminosas de 10 cm de altura que voavam sobre as mesas.

Logo entraram os novos alunos de Hogwarts, conduzidos pela professora Minerva McGonagall. Eles formaram uma fileira e dessa vez parecia haver muito mais alunos do que das outras. E, Harry reparou, havia alunos que não pareciam ser do primeiro ano. Ora, pelo tamanho, alguns poderiam bem ser do sétimo. A profª McGonagall depositou o Chapéu Seletor no banquinho de três pernas e ele começou a cantar. Mas Harry sequer ouviu o que o Chapéu falava, porque seu olhar recaiu sobre a mesa dos professores e o seu queixo caiu.

Lá estava, sentada entre Alvo Dumbledore e a prof. Flitwick, usando o que parecia ser um camisolão de mangas compridas muito florido e um chapéu pontudo também estampado com margaridas, a última pessoa no mundo que Harry imaginava que fosse encontrar em Hogwarts. É, não havia dúvidas de que era ela. A sra. Figg. A velha maluca que cuidava de Harry sempre que os Dursley precisavam ir a algum lugar. Que sempre mostrava fotografias de seus gatos também malucos. Que morava na rua dos Alfeneiros numa casa absolutamente fedida que cheirava a repolhos podres. Nunca ocorrera a Harry que ela pudesse ser uma bruxa. E era óbvio que nunca ocorrera aos Dursley, também, ou eles jamais teriam permitido que Harry se aproximasse dela.

A sra. Figg estava alegre e sorridente e, a menos que a imaginação de Harry estivesse lhe pregando uma peça, ela piscara um olho na direção dele. Harry balançou a cabeça, meio aturdido, e voltou a atenção para a Cerimônia de Seleção que já começara. Um garoto de vivos cabelos vermelhos cacheados acabara de ser selecionado para a Lufa-Lufa.

— O que foi, Harry? — perguntou Hermione ao ver a expressão de espanto no rosto de Harry.

— Aquela — Harry apontou a sra. Figg — é a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas...?

— Ah, sim — confirmou Hermione — Arabella Figg, eu suponho. É a nova professora, sim. Soube que ela já lecionou em Hogwarts, há alguns anos...

— Como é que você sabe? — perguntou Harry levemente surpreso.

Hermione de repente pareceu um pouco tímida.

— É... bem... Aconteceram algumas coisas... — ela estava corando, mas não era de vergonha — Em todo caso, acho que talvez seja um pouco cedo, mas sabe como são as coisas, Harry, a profª McGonagall insistiu que eu estou preparada e eu fui...

Mas Hermione não concluiu a frase porque o prof. Dumbledore levantara-se de sua cadeira e estava falando.

— Ah, meus alunos queridos! — ele sorria radiante — Estou muito feliz com o início de mais um ano letivo. Como vocês notaram, este ano temos mais companhia do que de costume.

Todos olharam para os alunos que ainda não haviam sido selecionados. Nenhum deles, obviamente, iria para o primeiro ano.

— Todos eles vêm de outras escolas de magia — continuou Dumbledore alegremente — E de hoje em diante seguirão conosco. Creio que não preciso dizer o quanto me sinto feliz de tê-los aqui! Então, vamos prosseguir com a Seleção. O Chapéu dirá a série e a Casa a que pertencerão.

Rony virou-se para Hermione.

— Preparada para o quê? — perguntou, franzindo as sobrancelhas.

— Ahn... Bem, vocês sabem o quanto eu tenho me esforçado e me dedicado esse tempo todo... E que, afinal, estamos sem m... Ai!

Uma fadinha desajeitada caíra na cabeça de Hermione, e balançava-se segura pelos cabelos dela.

— Ei! O que... Solta meu cabelo, sua coisinha... — dizia ela, tentando arrancar a alegre fadinha de uma mecha na qual ela estava pendurada — Isso dói, está puxando!... Sai!

Mas antes que Hermione conseguisse se desvencilhar da primeira fadinha, outras duas vieram voando em sua direção e juntaram-se à primeira. Pareciam pensar que o cabelo de Hermione era um parque de diversões. Rony tentava ajudá-la a se livrar das inconvenientes criaturinhas, mas Harry concluiu que não havia nada que ele pudesse fazer, considerando o fato que se encontrava de frente para Rony e Mione, do outro lado da mesa. Então lançou um olhar para os alunos que estavam sendo selecionados.

A profª Minerva McGonagall chamou o nome de Malta, Lorraine e uma garota de rosto bronzeado e cabelos cor-de-mel bem compridos presos em um rabo de cavalo experimentou o Chapéu Seletor. Ele demorou bem uns três minutos antes de se decidir e anunciar em voz alta: "Quinto ano, Lufa-Lufa!" Ela pareceu muito animada ao correr para a mesa de Lufa-Lufa e reunir-se aos colegas.

O próximo nome da lista era Poliakoff, Cassandra. Harry não gostou do ar superior que ela exibia, quando o Chapéu cobriu-lhe o rosto sardento e apenas um pedaço dos cabelos loiros bem crespos ficaram de fora. O Chapéu demorou bem mais dessa vez, e quando finalmente anunciou "Quinto ano, Grifinória" ela pareceu muitíssimo desapontada.

— Ah, não! — gemeu Neville, ao lado de Harry.

— O que foi? — perguntou o garoto.

— Aquela maluca! Eu não acredito que ela vem para a Grifinória!

Cassandra Poliakoff chegou à mesa em meio aos aplausos dos alunos da Grifinória e disse rispidamente:

— Não sei o que estão aplaudindo. — então sentou-se justamente do lado de Neville — E não sei como é que eu vim parar nesta Casa.

Neville recuou a cadeira alguns centímetros para o lado de Harry, mirando a garota com visível pavor no rosto.

Hermione, que até então estava ocupada com as fadinhas encrenqueiras, largou mão delas e dirigiu-se à garota levemente alterada.

— Se não está satisfeita, por que não sai daqui? Talvez Sonserina queira recebê-la por lá...

— É o que eu faria, se pudesse — respondeu Cassandra, olhando Mione com uma expressão de desagrado. Então mais uma fadinha pousou inesperadamente em seu nariz e ela esqueceu a garota sardenta e voltou sua atenção para o trabalho de livrar-se delas.

Sem se conter, Harry virou-se para Cassandra Poliakoff com os olhos brilhando de raiva.

— Começou muito mal. Não vai ter a consideração de nenhum aluno da Grifinória se sair dizendo por aí que preferia estar na Sonserina.

— E por quê? — perguntou ela, olhando com curiosidade para a cicatriz de Harry — Eu estou dizendo a verdade, Potter. Não podem me censurar por dizer a verdade. Eu realmente preferiria estar na Sonserina. E quer saber? — ela completou — Não preciso de qualquer consideração que possam me oferecer.

Aquilo encerrava o assunto. Se ela não queria a consideração de ninguém, ótimo. A de Harry, pelo menos, ela não teria.

Rony lançou um Feitiço Congelante nas fadinhas e elas ficaram paralisadas, e ele estava tentando desenroscá-las do cabelo de Mione.

Harry forçou sua atenção na Cerimônia de Seleção para não ter que olhar para Cassandra Poliakoff. Sands, Donald acabara de ser chamado e estava experimentando o chapéu. Era o garoto que Harry vira no Beco Diagonal que dizia ter ganhado uma Nimbus Jet da mãe. O chapéu tampava-lhe os cabelos pretos rebeldes e os óculos quadrados de aro prateado quando anunciou: "Sétimo ano, Corvinal". A segunda mesa a contar da direita prorrompeu em aplausos.

— Que fadinhas insolentes! — Hermione estava dizendo — Vou ter de reclamar com quem colocou elas aqui!

Mas antes que Hermione pudessem iniciar um longo discurso sobre a péssima idéia de colocar fadinhas voadoras para enfeitar as mesas, o prof. Dumbledore estava falando com grande animação.

— Agora que todos estão confortavelmente acomodados, dêem um segundo de sua atenção a este velho professor. — ele sorriu — Temos uma nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Arabella Figg.

A sra. Figg levantou-se e o som de numerosas palmas encheu o Salão. Ela sorria, e parecia sinceramente feliz de estar ali, e seus olhos brilhavam de alegria como os de Dumbledore.

— Também temos alguém que cuidará da decoração e arrumação do castelo este ano. Creio que muitos de vocês já conhecem a srta. Fleur Delacour.

Fleur sorriu graciosamente, jogando sua cascata de longos cabelos prateados para um lado. Todos os garotos de Hogwarts aplaudiam com energia, enquanto as poucas garotas que se dispuseram a fazer o mesmo pareciam não ter força para juntar as mãos. Harry viu Hermione amarrar a cara.

— Então, bom apetite! — concluiu Dumbledore, e as travessas de ouro encheram-se magicamente de comida.

— Os elfos capricharam hoje, hein? — disse Rony, visivelmente tentando provocar Hermione — Provavelmente a nossa nova decoradora conseguiu coordená-los muito bem. Você não concorda, Harry?

Harry simplesmente abaixou a cabeça. Não ia ajudar Rony a armar uma briga com Hermione.

— O que eu acho — falou a garota — é que tinha que ser alguém como aquela veela maluca para colocar essas fadas malucas voando em cima da gente.

Foi nesse instante que o sapo de Neville, Trevo, pulou em cima da mesa e tentou pegar uma das fadinhas com sua enorme língua. Aparentemente, pensou que se tratava de um inseto. Não conseguiu, e a criaturinha saiu praguejando com sua vozinha esganiçada.

— Ora, ora! — exclamou Cassandra Poliakoff, com um sorriso maldoso no rosto — O seu sapo incompetente já está verde de novo?

— Eu consertei ele — murmurou Neville enquanto apanhava Trevo e o guardava dentro do bolso.

Revoltada, Hermione virou-se para encarar a garota.

— Então foi você, não foi? Foi você quem enfeitiçou o sapo do Neville!

— Achei que ele ficava bem melhor cor-de-rosa — ela respondeu simplesmente.

Os gêmeos Weasley cochichavam excitados quando Fred virou-se com um sorriso maroto no rosto dizendo:

— Quanta injustiça, gente! Então é assim que damos boas-vindas aos novos alunos? Vamos, Poliakoff, não ligue para eles, e aceite este chocolate como prova sincera do quanto nós estamos felizes em tê-la conosco!

A garota sorriu e agradeceu. "Quanta ingenuidade!", pensou Harry. Ela perguntou o nome deles.

— Sou Fred Weasley, e este é Jorge.

— Vocês dois podem me chamar só de Cassandra.

Cassandra rasgou o embrulho cor-de-rosa do chocolate e deu uma mordida. Rony escorregou um pouco da cadeira e sufocou uma risada. Logo todos que estavam por perto começaram a gargalhar. Cassandra não entendeu que todos estavam rindo dela, e de sua recém-conquistada pele rosa choque. Quando se deu conta do que tinha acontecido porque suas mãos estavam rosa berrante, ela ficou muitíssimo furiosa.

— Chocolates Furta-Cor! Temos disponíveis dez opções de cores! É baratinho, apenas 11 sicles cada! — anunciou Jorge.

Quando quase todos tinham terminado de comer, a profª Minerva McGonagall chamou Hermione.

— Vejo vocês mais tarde! — falou ela para Rony e Harry.

Sem opção, eles seguiram para a torre da Grifinória, mas havia uma aglomeração de alunos na entrada da Mulher Gorda.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou Harry.

— Não sei — respondeu Dino Thomas — Parece que o monitor ainda não chegou para informar a senha.

Nesse instante Hermione vinha tentando abrir caminho para chegar até o quadro da Mulher Gorda, e falou alto para todos ouvirem:

— A nova senha é Guisado de Codorna!

Rony olhou espantado para ela.

— Você?! A nova monitora?!

Hermione sorriu orgulhosa.

(continua...)