Os Oito Dragões - Os Dragões do Paraíso
Capítulo 7 - Perigo em Terra e Nos Ares
Harry adentrou Hogwarts, tão silenciosa, tão vazia... A sensação de ver a escola daquele modo era péssima. Ele já havia estado várias vezes quase sozinho lá, mas a sensação não era a mesma de agora, as energias lá dentro estavam muito negativas... Ele se sentia extremamente deprimido. Se não fosse por uma voz sussurrar e interromper todo o silêncio.
-Mestre! - Harry olhou para trás e viu Dobby muito assustado, saltitando para lá e para cá com um livro na mão - Dobby viu meu velho mestre aqui, Dobby pressente perigo, todos os outros elfos se esconderam até.
-Eu sei que há perigo, por isso mesmo estou aqui. - respondeu Harry.
-O senhor está louco Mestre?! Se algo de mau acontecer à Harry Potter, Dobby vai se punir! Dobby se joga da torre norte!
-Não Dobby, não adianta querer impedir que eu siga, vou derrotar Voldemort, hoje é o dia!
-O senhor não entende Mestre!!! - Dobby se jogou na frente dele e agarrou sua canela - Dobby não pode deixar Harry Potter correr perigo novamente!
-Deixe-me passar agora, Dobby. - bronqueou Harry - Tenho que salvar muitas almas inocentes, você não entende?
-Pare de querer ser o herói que sempre salva o dia Mestre! - gritou Dobby.
-Assim você só chama atenção Dobby! - Harry estava se irritando.
-Oh, Dobby fez errado! Dobby mau, Dobby mau! - ele se ajoelhou e começou a bater a cabeça violentamente no chão.
-Pare Dobby, vou ser obrigado! - Harry pegou a varinha e apontou para Dobby - Estupefaça!
O elfo caiu desmaiado e derrubou o livro grosso ao seu lado, só assim Harry poderia seguir em frente. Mas onde Voldemort estaria agora? Quando Harry ia subir as escadas do Hall de entrada, vozes ao longe chamaram sua atenção.
-Você ouviu aquela barulheira lá embaixo? - perguntou uma voz feminina.
"Vou pôr a manta!" - pensou Harry pegando a manta que havia sido emprestada por Lisa Brynsen.
-Ouvi. - respondeu uma voz masculina.
-Vamos lá embaixo ver, veio de lá!
Harry se ajeitou em um canto e viu três pessoas descendo.
A primeira pessoa que viu foi a Listrange, ele tinha vontade de matá-la ali mesmo. Depois viu descer Macnair, que segurava um garoto que ele já havia visto andando pelos corredores de Hogwarts várias vezes, ele era conhecido por ser filho de um caçador de vampiros, mas Harry mal lembrava seu nome.
-Eles devem estar aqui, precisamos daquela sonserina para a profecia e dos amiguinhos do Potter para chantagiá-lo! - disse Macnair.
" Preciso salvar esse garoto..." - pensou Harry. Então ele deu um forte passo no chão, fazendo um barulho que chamou atenção deles. Pac! Pac! - fez Harry batendo o pé no chão duas vezes para chamar mais atenção ainda.
-Você ouviu? - perguntou Bellatrix - Não estamos sozinhos!
Harry andou silenciosamente até o outro canto do salão e bateu os pés novamente. Macnair saiu andando desconfiado, a procura do dono do barulho, se atrapalhou, e num momento muito inesperado caiu de cara no chão, soltando Gregory sem ao menos perceber. Gregory aproveitou a distração dos dois e começou a sair de fininho daquele local.
-Oh, Macnair! - exclamou ela irritada - Você é tão inútil!
-Eu tropecei em algo... - resmungou ele ao levantar e olhar para o chão - Olha, tem um elfo doméstico desmaiado aqui. Mas há um livro ao seu lado, escorreguei nesse bendito livro! Grrrr!
-Não é bom sinal, um elfo desmaiado... - exclamou ela.
Gregory começou a correr, sem fazer barulho com os pés e foi surpreendido ao ouviu uma voz diferente sussurrar:
-Espere... - ele olhou para os lados e não viu ninguém.
-Espere! - ouviu a voz de Macnair gritar - Aonde você pensa que vai?
Gregory olhou para trás assustado. Harry correu para o outro lado do salão sem fazer barulho e antes que dissessem mais alguma coisa arrancou a capa de invisibilidade e apontar a varinha para Macnair, que estava de costas.
-Ele vai aonde bem entender. Estupefaça! - Macnair caiu no chão inconsciente.
-Oh! Harry Potter veio salvar o dia??? - perguntou Bellatrix virando em direção dele, que viu Gregory agachando para pegar algo no chão, era o livro caído ao lado de Dobby, em que Macnair havia escorregado e estava desmaiado próximo.
-Claro, afinal, se eu não salvar o dia, quem salvará? - Harry começou a enrolar ela ao perceber s intenções que Gregory tinha em relação ao livro - E você vai ter seu fim agora! - exclamou ele ao ver a proximidade que Gregory estava a Bellatrix.
-Oh, você quer morrer jo... - TUM! - o livro foi fortemente batido na cabeça de Bellatrix, que ficou inconsciente na mesma hora, e caiu no chão.
-Demos um jeito nesses trapalhões! - disse o garoto animado - Pensei que estaria morto daqui a algumas horas... Como você fez os barulhos sem ser visto?
-Está vendo a manta que carrego comigo? - perguntou Harry - É uma manta de invisibilidade.
-Uau! Você tem uma manta de invisibilidade?
-Na verdade essa manta é de Lisa Brynsen... - "Tenho só uma capinha.", complementou ele em pensamento.
-Mas... Temos que fugir, senão seremos mortos. - disse Gregory seriamente.
-Entre nessa manta. - disse Harry começando a se esconder, logo ele entrou também.
A manta era bem comprida, e os dois conseguiam manter mais de um corpo de distância do outro e a manta ainda rastejava, ao contrário da capa de Harry, que a situação já ficava apertada. Já haviam subido as escadas e estavam meio desnorteados andando pelos corredores.
-Acho que você deve fugir. - disse Harry.
-Não, lá fora está muito perigoso. - disse Gregory - Tenho que achar um lugar onde me esconder.
Pac! Pac! Pac! Pac!
-Está ouvindo esses passos? - perguntou Harry.
-Sim... - respondeu Gregory.
Os passos se tornaram mais altos e próximos, os dois se ajeitaram na parede do corredor em que estavam para não esbarrarem neles. Logo viram quatro pessoas muito familiares virando o corredor que estavam, uma era Snape, que caminhava à frente, quer dizer, não caminhava, flutuava! Estava fantasmagórico, mais branco e transparente do que nunca, mais triste ainda de se ver. Logo atrás vinham Hermione, Rony e Teresa Singer, que estava com uma cara assustada, como Harry jamais havia visto, afinal, era conhecida como "Singer, a durona".
-Acho que podemos sair debaixo da manta. - sussurrou Harry.
-Mas esse Snape é de confiança? - perguntou Gregory.
-Quando ele é um fantasma é! - respondeu Harry - Com certeza foi morto por um Comensal da Morte e virou um fantasma.
-Não tinha reparado que ele está mais transparente... - murmurou o garoto em resposta - Nem que ele estava flutuando.
-Não há ninguém aqui. - disse Hermione do outro lado da sala.
-Se engana! - disse Snape-fantasma - Há sim, eu sinto presença de pessoas nesse recinto...
-Ele sempre foi assim. - murmurou Harry.
Então, Harry e Gregory pararam de enrolar e saíram debaixo da manta. Snape olhou desprezívelmente para os dois.
-Sabia que havia mais alguém nesse recinto. - disse ele - Potter, para salvar o dia, e o Hunter, para acabar com o dia.
-Você não muda nem morto, não é Snape?! - se revoltou Harry.
-As pessoas não mudam facilmente. - respondeu Snape.
-Eu quero me esconder de novo... - murmurou Singer.
-Largue de ser covarde Singer! - lançou Snape - Aprenda a enfrentar a vida, ela não é fácil.
Hermione correu para o lado de Harry e ordenou:
-Rony, saia de perto dele!
-Por quê? - perguntou Rony.
-Você não percebe que ele está do lado oposto? - perguntou ela.
-O quê? - perguntou Snape revoltado - Claro que não, a senhorita...
-Está do lado oposto sim, você não quer salvar Singer de Voldemort, está deixando ela exposta! Desse modo ela vai ser pega.
-Não é isso. - se defendeu Snape - Eu não estou dos dois lados, a senhorita está viajando para variar senhorita Granger!
-Nada a ver... - disse ela - Então explique porque está querendo prender Singer ao seu lado, e a deixar solta pelo castelo? Seria mais prudente o senhor deixá-la segura, longe de Voldemort.
De qualquer modo a palavra Voldemort assustava Gregory que ficou boquiaberto ao ouvi-la saindo da boca de uma garota como Hermione.
-Tudo bem. - disse Snape - Então eu deixo ela se esconder feito uma ovelha medrosa, ela não quer encarar a vida.
-Eu não quero encarar a morte! - protestou Teresa.
-Vou levar os dois para o esconderijo nas masmorras! - disse Hermione.
-Se esconda lá também! - disse Gregory - Você-Sabe-Quem quer vocês para usar de isca. - apontou para Rony e Hermione.
-Mas eu não acho certo que eu e Rony nos escondamos! - disse Mione - não podemos abandonar Harry.
-Ele está certo. - cortou Harry - Vocês devem se esconder sim, Voldemort quer pegá-los.
-Concordo. - disse Snape.
-Vamos nos esconder também! - disse Rony.
-Largue de ser covarde! - levou um tapinha no ombro de Hermione - Não posso me esconder.
-MAS VAI! - gritou Harry - VOCÊ E ESSA SUA MANIA DE QUERER CONTROLAR TUDO!
-Está bem... - disse Hermione - Vamos Rony, Teresa e...?
-Gregory. - respondeu ele.
-Está bem, então vamos. E você Snape?
-Eu vou ajudar Potter. - respondeu ele - Sei onde Voldemort está, tem muita gente inocente presa com ele, e ele não vai poder realizar nada enquanto faltar um sonserino e um corvinal, por isso vão se esconder logo crianças!
-Está bem! - respondeu Hermione.
-Espere! - disse Harry - Pegue a manta de invisibilidade de Brynsen, assim vocês podem andar pelos corredores sem maiores perigos.
-Você não vai precisar? - perguntou ela.
-Menos do que vocês quatro... Agora vão logo!
-Até mais Harry! - disse Rony antes de entrar na capa de invisibilidade.
***
Neville observava atentamente. Lisa, Tonks e Lupin iam apressadamente ao centro de tudo, onde estavam os principais membros da Ordem da Fênix, Dumbledore, Hagrid, Alastor, entre outros. Logo Lisa e os outros dois se infiltraram ali. Neville queria saber o que estava acontecendo, então resolveu se aproximar. Eles estavam nervosos, por isso falavam alto.
-Trouxe novidades Lisa? - perguntou Dumbledore.
-Eu ouvi a profecia de Godrico junto a Harry. - ela respondeu.
-Oh, é mesmo? E o que ela dizia? - apesar da exclamação, Dumbledore não estava nem um pouco surpreso.
-Dizia que não havia tempo a perder, que o Lorde das Trevas devia estar na escola com as crianças, que eram seis de dez anos que estariam em Hogwarts no próximo ano, que eram bruxas, filhas de trouxas, que teriam toda sua juventude e poderes sugados, dando mais anos de vida a Voldemort, e... - Brynsen tentava relembrar do que mais dizia - Também há quatro outras pessoas, uma de cada casa que colaborarão para o rejuvenescimento e poder de Voldemort, todas sangue-puro, serão levadas para Hogwarts junto das outras, todas com quinze anos. Isso e... também dizia para ele correr para a escola a tempo de salvar todos. E disse que foi uma profecia deixada por Godrico Gryfindor, aí acabou.
-E você deixou Harry sozinho em Hogwarts? - perguntou Olho-Tonto.
-Deixei. - respondeu ela.
-Você é louca? - perguntou ele irritado - Deixar ele.. sozinho! Contra Voldemort ainda por cima?
-Ele é capaz! - disse Lisa brava - Claro que é, afinal, ele é um Dragão!
-E você acredita nisto? - perguntou ele incrédulo.
-Eu não acredito, eu vejo! - respondeu ela - E se ele não for o Dragão da profecia, ou se a profecia não for verdadeira, a outra profecia, de Godrico, diz que eu devia ter feito isso, afinal, ela disse a Harry para ele correr para a escola e salvar novamente o dia.
-Mas.. - ia recomeçar Alastor.
-Ela está certa. - interrompeu Dumbledore com toda sua serenidade - Temos que confiar na profecia, e a profecia está dizendo que Harry deve ir e lutar.
-Mas que ele está correndo muitos riscos está. - agora era Lupin quem falava - Afinal, ele não sabe nada direito sobre a profecia dos Oito Dragões.
-E eu acho correto ele não estar sabendo nada. - disse Hagrid - Afinal, para o Dragão ser libertado com naturalidade, o correto é você não saber que é um.
-Realmente... - exclamou Dumbledore - Eu acredito que Harry seja um Dragão do Paraíso, e que ele vá ser o líder deles, e dominar a magia azul.
-Essa história de Dragões é muito complicada. - exclamou Tonks - De onde vocês a tiraram? E o que é isso de magia azul?
-Não temos tempo para explicação agora, temos que agir! - disse Alastor.
Numa mesa um pouco distante, Draco estava sentado ao lado de suas aliadas, que se mostravam indignadas, principalmente Pansy.
-Por que você mostrou a carta que o seu pai lhe mandou, para Dumbledore? Está louco? - perguntou Pansy indignada.
-Tenho um motivo muito inteligente se você não sabe. - retrucou ele - Se Voldemort for derrotado, eu com e a minha magia de Dragão verde, vou conquistar o mundo, e vou ser ainda mais temido que o Lorde das Trevas atual.
-Você sonha muito alto. - disse Cho - Até parece que você vai liderar.
-Você acha que vai ser o líder dos Dragões da Terra, Chang? - perguntou ele indiferente - Pois não acho que uma Mestra do Fogo seja tão poderosa para isso...
-Dizem que as magias mais poderosas são as da água e as do ar. - disse Pansy - A minha é a da terra, mas acho terra um elemento muito poderoso.
-Nem comparação... - resmungou Draco dando uma bebericada numa cerveja amanteigada.
TUM! - um grande barulho seguido de um tremor de terra veio de fora do bar Três Vassouras, nas ruas de Hogsmeade. Um alto grunhido veio em seguida, e mais algumas batidas no chão que fizeram tudo tremer. Cervejas amanteigadas caíam por toda parte se quebrando em mil partes e derramando líquido, pessoas também escorregaram de suas cadeiras e um grande tumulto seguido de muita gritaria acabou com a paz de todos.
-ACALMEM-SE ALUNOS! - gritou Dumbledore tentando se manter em pé. Mas era tanta gritaria e confusão que o grito de Dumbledore nem ao menos foi ouvido.
-Oh, o que está acontecendo? - perguntou Lisa escorregando e caindo nos braços de Lupin.
-Não tenho idéia! - disse ele.
TUM!
-AI!!! - gritou Tonks caindo em Lupin, e derrubando Lisa que estava semi-apoiada nele, no chão - Ai, desculpa querida, perdi o equilíbrio...
-Imagina, não foi nada! - disse Lisa, não conseguindo esconder sua irritação.
Lupin empurrou Tonks e disse:
-Se equilibrem sozinhas, vou até a porta ver o que está acontecendo.
-Tudo bem. - disse Lisa vendo-o entrar no meio da multidão - Espere, vou com você!
-Eu também! - gritou Tonks.
Os três chegaram na porta e ficaram horrorizados, haviam dois Dragões Noturnos imensos lá fora. Eles não eram como Undoberto, que tinha uma aparência muito amigável, eles pareciam ter sido treinados para o mal. No topo de cada um dos dragões havia um Comensal da morte mascarado, eles estavam controlando os dragões. Ainda nevava, e o dia estava meio escuro e frio lá fora, muito frio... Um dos dragões olhava ferozmente para o bar Três Vassouras. Eles eram muito assustadores, eram de pele azul-escura, bem escura mesmo, e tinha olhos verdes fosforescentes, com um brilho muito maligno. Ele parecia estar preparando o pulmão para jorrar fogo no bar. Lupin olhou para dentro do bar e gritou para todos:
-SAIAM TODOS DO BAR, IMEDIATAMENTE!!!
E em seguida começou a ouvir coisas como: "Por quê?", "Nossa, o que tem lá fora?" ou "Estamos em perigo?!". Até que Dumbledore aquietou a todos, e perguntou:
-O que está acontecendo?
Tonks, que estava ao lado de Lupin e de Lisa, disse rapidamente:
-Há dois dragões, do tipo Noturno, lá fora!
-Dois Dragões Noturnos? - perguntou Dumbledore - Ninguém sai daqui, lá fora é mais perigoso do que aqui.
***
Harry e Snape fantasma seguiam no corredor, Harry estava um pouco nervoso com o que estava por vir, estava prestes a dar de cara com Voldemort, e o pior, poderia morrer, e nem ficar para contar a história. Mas estava fazendo o que mandava a profecia de Godrico, e, talvez por ser um grifinório de corpo e de alma, ele acreditasse nas palavras daquele fundador de Hogwarts.
-Então, aonde Voldemort está com os seus seqüestrados? - perguntou Harry.
-Creio eu, que eles estejam no Salão Principal. - respondeu Snape - Estamos muito próximos.
TUM!
-Você ouviu? - perguntou Harry.
-Ouvi, esse barulho vem de Hogsmeade! - exclamou Snape.
Os dois correram até a janela mais próxima, e viram, ao longe, mais ou menos onde pode se encontrar Hogsmeade realmente, que haviam duas sombras imensas de dois dragões, deviam ser de Voldemort. O maior problema é que todos que estavam em Hogsmeade corriam um sério risco de vida.
-Nossa! Eles estão em perigo... - disse Harry triste pela janela.
-Isso que acontece em guerras. - disse Snape - Por isso mesmo você tem que derrotar Voldemort agora mesmo.
-Vamos logo para o Salão Principal então.
Os dois chegaram a porta do Salão Principal e ouviram vozes lá dentro. Havia pessoas lá, deviam ser Voldemort, seus Comensais da Morte e as vítimas presas. Harry deu uma pequena espiada, ouvindo Snape sussurrar: "Cuidado...". Lá dentro haviam as mesas, e nos dois cantos da sala seis cruzes, três de cada lado, em cada uma dela havia uma criança inocente e despreparada desmaiada, três meninas e três menininhos, assim como todos das matérias que saíram no Profeta Diário. Todos estavam estuporados. Em frente das mesas de cada casa havia uma cruz, em frente da Corvinal Luna estava desmaiada, em frente da Grifinória Gina estava acordada, ela parecia saber o que fazer na hora certa, pois estava numa posição de vencedora. Elas também estavam amordaçadas. As cruzes da Sonserina e Lufa-lufa estavam vazias, ali deviam ser os lugares de Gregory e Teresa, mas eles deviam estar escondidos a uma hora dessas. E em frente da mesa dos professores, especificamente da cadeira de Dumbledore, havia outra cruz. A sala estava cheia de Comensais, e em um canto, um homem de costas e de capuz conversava com um Comensal, que estava mascarado.
-Como os incompetentes da Listrange e do Macnair não voltaram ainda? - aquela voz era assustadora, vinha do encapuzado. Harry se lembrava bem, era a voz de Voldemort.
-Não faço idéia mestre. - essa era, com certeza, de Lúcio Malfoy que havia fugido de Azkaban numa fuga em massa com ajuda de outros Comensais e graças a falta de dementadores - Quer que eu vá a procura deles?
-Não, prefiro mandar outro Comensal. - respondeu Voldemort.
Lúcio Malfoy, que estava numa posição em que dava para ver a porta pela qual Harry espionava, olhou para lá desconfiado, parecia perceber que havia alguém ali.
"Odeio ele!" - pensou Harry.
Lúcio Malfoy olhou para a cruz na qual Gina estava amarrada e disse:
-Oh Weasley, você está acordada?
Ela deu um gemido bravo por debaixo da mordaça, e com esforço, a cuspiu de sua boca, deixando-a pendurada no pescoço.
-Eu só não acabo com vocês agora porque quem precisa acabar com vocês é o Harry! - ela disse violentamente.
-Você acha que teria força para derrotar a todos nós? - perguntou Lúcio desprezívelmente - Você não tem.
-Você não sabe de nada! - contradisse ela - Sou muito poderosa! Tenho magia do fogo.
-Disso eu sei. - respondeu Lúcio - Meu filho, Draco Malfoy, me passou umas informações quanto aos Dragões do Paraíso.
-Então! - ela parecia estar muito nervosa mesmo - Você sabe que posso libertar meu Dragão e acabar com todos.
-Oh, Weasley, você não sabe nada do poder que tem... - Lúcio apontou a varinha para ela - Estupefaça!
Gina ficou inconsciente na mesma hora, agora estava adormecida como todos os outros a sua volta.
-Snape, você sabe a hora certa que devo atacar? - Harry olhou para o lado e não havia ninguém. "Acho que ele está certo, devo ficar sozinho nessa... E já está mais do que na hora de eu invadir!"
Harry adentrou violentamente o Salão Principal. Lúcio Malfoy o viu e não pareceu nem um pouco surpreso, entretanto, não parecia querer que Harry estivesse ali.
-Temos um probleminha, mestre... - resmungou ele.
***
-É aqui aonde nós devemos nos esconder. - disse Hermione tirando a capa de invisibilidade de cima deles.
TUM!
-Mas o que foi isso? - exclamou Gregory.
-Não faço idéia. - respondeu Hermione.
-Vem lá de fora... - resmungou Teresa.
-Está acontecendo algo grave por aqui... - exclamou Rony.
-Olha, você e Teresa entram aí, mas eu e o Rony temos que ajudar, seja no que estiver acontecendo. - disse Hermione.
-Mas vai ser perigoso! - disse Gregory preocupado.
-Não importa. - disse Rony - Não conseguimos não ajudar numa situação dessas.
-Vamos entrar. - disse Teresa - Não podemos ajudar mesmo.
-É, vamos. - disse Gregory empurrando a parede que dava no esconderijo secreto - Se cuidem vocês dois!
-Não saiam daí de dentro! - ordenou Hermione brincalhona.
-Não vamos sair mesmo, além do mais com nossos pescocinhos em perigo! - disse Teresa dando um raro sorriso.
-Até mais! - disse Rony antes deles fecharem a passagem.
-Agora precisamos descobrir o que está acontecendo. - disse Hermione séria, começando a ajeitar a capa de invisibilidade por cima dos dois.
TUM!
-Esse barulho vem de fora... - disse Rony preocupado - Será que são os gigantes com quem os Comensais fizeram acordo?
-Pode ser... - disse Hermione pensativa, colocando a mão sobre o queixo - E tenho uma idéia de como poderemos enfrentar esses gigantes!
-Como? - perguntou Rony.
-Undoberto! - respondeu ela - Pegamos o Dragão Noturno e voamos para fora de Hogwarts com ele.
-Uhm... O QUÊ??? Isso é loucura!
-É nada, é uma idéia. - respondeu ela.
-Mas como podemos encontrar ele, Hagrid disse que ele estava em um lugar super secreto...
-Então, nós vamos até onde ele está escondido. - disse Hermione - E eu sei aonde ele está, certo dia Hagrid estava meio bêbado, e eu consegui arrancar essa pequena informação dele.
-Hagrid bêbado é um problema... - caçoou Rony - E onde está esse dragão?
-Ah, ele está num salão secreto daqui nas masmorras. - disse ela - Fica numa parede que é guardada por um gárgula em forma de demônio, você deve dizer "Magic Dracone Secret", e o gárgula irá abrir uma passagem secreta. Lá dá para sairmos com Undoberto nos jardins de Hogwarts, há um fenda acima de nós, podemos abri-la e sair voando com ele para atacar os gigantes que provavelmente estão atacando fora de Hogwarts.
-Nossa, Hagrid te contou cada detalhe... Precisamos pegar ele bêbado mais vezes. - complementou Rony - É arriscado... Mas temos que tentar.
-Vamos, devemos descer por ali. - disse Hermione.
-Ai, ai, descer as escadas com essa capa de invisibilidade é um problema... - resmungou Rony.
-Vamos tirar para descer. - disse Hermione começando a tirar a capa - Duvido que encontremos um Comensal por aqui, estamos nos níveis mais baixos da escola.
Os dois desceram as escadas, Rony carregando a capa em mãos, e foram parar em um corredor escuro e úmido, pingava água em alguns cantos. Hermione precisou acender a sua varinha para que pudessem enxergar um palmo a frente. Barulhos de ratos passando pelos cantos assustavam, até que Rony resolveu perguntar:
-E você sabe onde podemos encontrar esse gárgula?
-No fim do corredor - respondeu ela virando para trás e olhando para ele.
Mas quando ela virou para frente deu um berro, pois viu uma face demoníaca a encarando. Depois do susto, ela foi perceber que era uma face de pedra, e viu que era o gárgula. Rony parecia nem ter se assustado tanto, devia ter visto que era o gárgula antes de tirar conclusões precipitadas.
-Magic Dracone Secret! - disse Hermione apontando a varinha para o gárgula, que deu um berro grave e assustador e começou a se mover para trás juntamente da parede.
Ao adentrarem por aquela parede, viram que o dragão nem estava tão mal habitado assim, estava em um ambiente muito amplo, limpo e árido, com um céu mágico que formava nuvens, e bastante mata a sua volta. Undoberto se encontrava deitado, mastigando um pequeno arbusto, Hagrid havia revelado a Hermione que ele estava sendo criado como vegetariano, e estava reagindo muito bem.
-Que bonitinho! - exclamou Hermione ao olhar para o dragão deitado, ele tinha uma expressão meiga em seu rosto, e já era gigantesco apesar de ter apenas um ano de idade. Pensar que a um tempo atrás ele era do tamanho de Hagrid.
Rony observava melhor a paisagem ao seu redor, claro com uma careta daquelas. A paisagem era perfeita, parecia um pequeno bosque, tinha algumas árvores, arbustos, até uns coelhinhos pulando para lá e para cá. Algumas das árvores tinham frutas que pareciam deliciosas, e Undoberto aparentava feliz em estar ali, apesar da solidão, com certeza Hagrid ou mais alguém, ia visitá-lo todos os dias para ele não entrar em depressão. Undoberto levantou, e caminhou calmamente até Hermione, que se assustou um pouco, então ele abaixou a cabeça até a mão dela.
-Ai, você é uma gracinha. - Hermione acariciava calmamente a cabeça do dragão, que grunhia como um animal de estimação.
-Olha, Undoberto, precisamos de sua ajuda. - disse Rony - E também de sua coragem. Há algo lá fora, que com certeza está botando Hagrid e os outros em perigo.
O dragão deu um grande grunhido ao ouvir que Hagrid estava em perigo.
TUM! - novamente um barulho de algo muito grande veio lá de fora, e Undoberto pareceu mais preocupado. Ele era um dragão muito inteligente, havia entendido perfeitamente que Hagrid, que era como se fosse o seu dono, estava em perigo, e que tinha relação com aqueles barulhos que vinham lá de fora.
O dragão virou bruscamente de costas e levantou o seu rabo, capturando Rony e Hermione e os colocando em suas costas. Hermione havia ficado na frente e Rony atrás, se apoiando com as mãos na cintura da garota, como se fossem andar de moto. Ele deu um grunhido e então voou até o alto do salão, o problema era que como iriam sair de lá com aquelas nuvens e sendo que logo encontrariam o teto?
-Como sairemos daquiii??? - perguntou Rony, muito nervoso em estar voando em cima de um dragão imenso.
-Não sei! - respondeu Hermione - Como sairemos daqui, Undoberto?
O dragão respondeu com mais um de seus grunhidos.
-Como se eu entendesse essa sua língua de grunhidos... - resmungou o ruivo.
-Rony! - bronqueou Hermione.
Ele parecia não saber, só estava cada vez mais alto, passando por cima das nuvens artificiais podia se encontrar um teto cinzento. Undoberto olhou nervoso para os lados, Hermione também tentava encontrar algo, já Rony estava tão nervoso que mal conseguia manter os olhos abertos. Até que Hermione visualizou algo, que era uma espécie de botão, uma pedra que ficava mais abaixo do nível do teto, e tinha um forma redonda, como um botão realmente.
-Voe até ali! - disse Hermione apontando para o lugar aonde ficava o botão.
Undoberto inclinou a cabeça para trás e olhou para a garota, viu para onde ela estava apontando e voou até lá. Ele ficou sobrevoando abaixo do botão, que estava bem acima de Hermione. O dragão batia as asas fazendo um forte vento, Hermione levantou e tentou se manter em pé, então pediu para Rony segurar as suas pernas. O vento fazia seu cabelo (que já havia crescido consideravelmente desde o começo do ano), esvoaçar, alguns fios até batiam em seu olho, fazendo com que ela tivesse de fechá-lo, atrapalhando a visão. Ela esticou o braço para tentar pressionar o botão, mas não conseguia o alcançar, de modo nenhum conseguiria, seu braço era muito curto para fazer isto.
-VOE MAIS ALTO! - ela ordenou para o dragão, que deu um grunhido e subiu um pouco, fazendo com que Hermione quase caísse e levasse Rony junto dela, dragão abaixo. Então ela esticou o braço e conseguiu alcançar o botão. Mas ele era duro como pedra, ela não conseguia mover uma palha daquele botão. Então ela teve a idéia de usar a sua varinha para fazê-lo (que devia ter tido antes), ela apontou para o botão e lançou uma magia, fazendo com quê ele fosse empurrado para trás.
Uma grande fenda começou a se abrir acima deles, o teto se abria para os lados, revelando o verdadeiro tempo lá fora. O céu tinha nuvens muito carregadas, realmente negras, e flocos de neve caiam dele, revelando um frio que fez a espinha de Hermione tremer. O dragão levantou vôo e foi em direção do céu. A neve caía tão intensamente que eles não viam um palmo além de seus rostos. O chão lá embaixo começou a fazer um barulho de movimento contrário, Rony olhou e viu que a fenda que havia se aberto se fechava.
-DE ONDE SERÁ QUE VEM O BARULHO??? - perguntou Hermione.
-NÃO SEI... ACHO QUE VEIO DA DIREÇÃO DE HOGSMEADE... - o vento e a neve eram tão intensos que eles precisavam gritar para se comunicar.
TUM! - a resposta veio automaticamente da direção de Hogsmeade mesmo.
-VOE PARA O LUGAR DO QUAL VEIO O BARULHO... LÁ! - ordenou Hermione ao dragão.
Ele deu mais um de seus grunhidos e começou a voar em direção a Hogsmeade, numa velocidade tão alta que logo podiam ver o esboço de algumas casinhas e uns vilarejos, e também podiam ver a sombra de dois dragões imensos...
-Dois dragões imensos? Como assim???
-Tem a sombra de dois deles ali... - resmungou Rony, quase congelando, próximo ao ouvido de Hermione - Nosso plano de atacar 'gigantes' com esse dragão furou, agora vamos ter de enfrentar dois seres iguais a ele, tudo só dificultou...
Hagrid, que havia ido até a porta do bar Três Vassouras (do qual Rony e Hermione estavam próximos agora), junto de Lisa, Lupin, Tonks, Dumbledore e McGonagall, ao olhar para o outro lado no céu e ver outro Dragão Noturno levou um susto, além do mais depois de o reconhecer como Undoberto.
-Aquele não é o Undoberto? - logo todos olhavam para o dragão.
-É impressão a minha ou Rony e Hermione estão montados em cima dele? - perguntou Lupin.
-Realmente, aqueles são Rony e Hermione. - disse Lisa.
-Eles estão ficando loucos? - perguntou Tonks revoltada - Montar em um dragão para enfrentar outros...
-Calma, eles sabem o que fazer... - disse Dumbledore.
-Ah, eu não sei realmente como você consegue manter a calma assim... Sinceramente! - Tonks estava mais irritada.
Lá no céu...
-Temos que enfrentar esses dragões? - perguntou Rony.
-Não sei se Undoberto é capaz de enfrentar dois dragões... - resmungou Hermione.
O dragão deu um grunhido desafiador aos outros dragões, que olharam bravos para Undoberto.
-Oh-oh! - resmungou Rony - Parece que estamos entrando em uma enrascada, e daquelas...
-Calma, eu sei o que fazer! - disse Hermione confiante - Vou controlar esse dragão, e lutar para salvar meus amigos! - a garota levantou o punho em posição de luta.
-Nossa, Hermione! O que deu em você?
-É o espírito de luta! - ela respondeu segurando firme nas costas do dragão - Undoberto, por ali!
O dragão avançou ferozmente em direção dos outros dragões, que pareciam muito irritados com aquela invasão.
-VOCÊS VÃO VER GRANDALHÕES! - Hermione e Undoberto pareciam um só, ele deu um alto grunhido após as palavras da garota.
Nas portas do Três Vassouras...
-Vocês ouviram o que ela gritou? - perguntou Tonks ainda nervosa - "Agora vocês vão ver grandalhões". Está descontrolada...
-Espero que ela saiba mesmo o que está fazendo... - resmungou Lupin.
Hermione, Rony e Undoberto avançaram mais ainda em direção dos outros dragões. Hermione viu em cima de cada um deles um homem mascarado, deviam ser dois Comensais da Morte. Eles fitavam raivosamente Undoberto, e depois começaram a transmitir toda a raiva de seus olhares para Hermione. Ela fez o mesmo e Undoberto deu mais um grunhido desafiador. Uma grande batalha estava prestes a se iniciar nos ares.
A neve parou de cair, e um forte vento começou a bater... Hermione sentia como se fosse parte desse vento... Em seguida começou a cair chuva do céu, já não estava tão frio... uma pequena garoa, gotas ali... gotas aqui... Um raio cruzou o céu próximo a Hogwarts, fazendo um alto estrondo, e essa garoa pouco tempo depois se tornou uma chuva torrencial.
-Que mudança de tempo mais... imediata! - resmungou Tonks - Muito estranho.
-Não é uma mudança de tempo normal mesmo. - disse Dumbledore - É tudo por um motivo: A hora do Dragão está chegando...
***
-Temos um probleminha, mestre... - resmungou Lúcio ao ver Harry adentrar no Salão Principal.
-Oh, Potter! - Voldemrt tirou o gorro que cobria o seu rosto e revelou-o, estava ainda mais acabado, sua pele mais branca do que um crânio, seus olhos vermelhos mais brilhantes, e até seu nariz em forma de cobra estava desaparecendo. Ele deu uma gargalhada e voltou a falar - Está meio cedo ainda para o senhor chegar, ainda não estou tão poderoso para enfrentá-lo e derrotá-lo, espere o meu rejuvenescimento que irá ver! Estupefaça!
O feitiço que ele lançou não atingiu Harry, que deu um salto desviando e caindo no chão, rolado um pouco para o lado. Ele sentiu uma forte dor no corpo, havia caído de mau jeito.
-Acerte ele! - ordenou Voldemort.
-Por que não jogamos logo uma Avada Kevadra nesse garoto? - perguntou Lúcio irritado.
-Não podemos! - disse Voldemort - Quero matá-lo de uma forma mais dolorosa, quando eu estiver jovem e mais poderoso. Petrificus Totalis!
Harry sentiu seu corpo endurecer, estava com a cabeça levemente inclinada, podia ver Voldemort acima dele e um pouco na frente uma cruz vazia, que ficava atrás das quatro cruzes das quatro casas, mais próximo a Gina e Luna, que ficavam uma de cada lado da cruz no centro.
-Está vendo aquela cruz ali? Você vai para ela! Vai ficar preso nela e vou te matar muito dolorosamente. Vou sugar a energia de todas essas pessoas nas outras cruzes e rejuvenescer. Depois, quando tiver a minha juventude, inclusive minha aparência jovem, vou te matar, e vai ser o fim de todos os malditos Potters, profecias e coisas assim que te botam em meu caminho. Não se esqueça que apenas um de nós dois podem sobreviver, e que este serei eu.
-Vo... cê... é... é... despre... zível... - resmungou Harry fracamente.
-Prenda-o na cruz! - ordenou Voldemort a Malfoy, que pegou Harry, que estava meio pesado por estar petrificado, e tentou carregar, mas era pesado demais.
-Não consigo... - resmungou ele.
-Faça-o desmaiar, depois prenda-o na cruz e o acorde. - disse Voldemort irritado - Está agindo como Crabble!
-Desculpe... - disse Lúcio - Estupefaça!
Tudo apagou... Pouco tempo depois ouviu uma palavra que o despertou.
-Ennervate! - Lúcio estava mascarado em sua frente, mas era bem reconhecível, os olhos cinzentos por trás das máscaras eram inconfundíveis.
Ele saiu de seu campo de visão e Voldemort foi revelado em cima da mesa da grifinória, em sua frente. Nas suas mãos tinha Luna Loveggod, que chorava, e não dormia mais, estava acordada agora. Ele a segurava com força, ela lançava um olhar de piedade a Harry, que estava se sentindo um incapacitado.
-Oh, ouvi dizer por fontes seguras que ela é a sua namoradinha... - resmungou Voldemort. Harry se sentia com poucas forças para gritar que ela não era a sua namorada.
-Largue ela, por favor... - implorou ele.
-Eu, largar ela? Já que a sonserina e o lufa-lufino que pedi para que trouxessem não chegaram, mandei a maioria dos Comensais da Morte que estavam aqui atacar Hogsmeade e seqüestrarem um corvinal, um sonserino, e um lufa-lufino para realizar sua profecia, e estou pensando em o torturar matando ela na sua frente.
Voldemort pegou uma faca e fez um pequeno corte no braço de Luna, que começou a sangrar, fracamente, mas estava sangrando. Luna começou a chorar mais, devia estar doendo. Era um fim muito triste para aquela garota, Harry sentiu algo, uma grande raiva, que parecia alimentar algo dentro de si.
-NUNCA VOU PERMITIR UMA COISA DESSAS!!! - Harry começou a sentir uma grande energia, que parecia sair de dentro de si, formando uma luz azul a sua volta.
Ele se sentiu forte o bastante para quebrar as cordas que o prendiam. E por que não tentar? Ele empurrou os braços e quebrou a corda, nunca havia se sentido tão forte e disposto. Ele pulou da cruz e caiu de joelhos no chão, se apoiando com a mão de punho fechado e de cabeça baixa. Depois ele levantou o rosto raivosamente contra Voldemort, Luna parecia amedrontada.
-Um passo a frente e ela morre!
Um raio cruzou o céu lá fora, e uma forte tempestade começou a cair, Harry percebeu que aquela chuva tinha alguma relação com a raiva que estava sentindo, inclusive aquele raio que cruzou o céu. Era uma raiva poderosa demais. Harry deu um passo a frente e levantou a mão, fazendo com que Luna voasse para outro canto da sala e desmaiasse. Ele não havia medido a sua força, a raiva de Voldemort o tornava inconseqüente.
As janelas se quebraram, e a água da tempestade começou a entrar forte em várias correntes. Todas se uniam em volta de Harry, que ficou flutuando no centro. Harry via Voldemort com uma expressão surpresa através da transparência da água. Ele e a água, sentia como se os dois fossem um só... Uma única força... Sentia uma coisa de sua alma...
-Não falei para tomar cuidado com o poder dele? - perguntou Lúcio - Ele é um Dragão, e você não acreditava nessa história!
-Cale a boca! - gritou Voldemort.
Harry disse como resposta, com a voz extremamente seca, flutuando no centro daquela água:
-Eu te desafio para um duelo mortal! - esticou o dedo indicador.
No próximo capítulo...
Como nas profecias, os Dragões estão perto de se libertar, sendo o único modo de do mal ganhar.O que acontecerá a Harry? E a Voldeomrt? E quanto a batalha aérea de Rony e Hermione? Não percam!!! Capítulo 8 - A Hora dos Dragões.N.A: Oi pessoal! Q saudade de vcs!!! Não sei se os Dragões do X são desse jeito, li apenas o mangá 1 atá agora, mas não e esqueça q esses Dragões são meus, ok? Vcs não estão me mandando reviews qse, né? Assim parece até q não tem ng lendo a minha fanfic, é tisti, buá!!! Qro mais reviews!!! Mas agradeço aos q recebi: Madame Mim e Lina, vcs são as únicas!!! Já é a segunda vez isso! Cadê o povo q me manda reviews? E gostaria de lhes informar q meu computadro está bom, a única coisa ruim é a tela, mas nada q me impida de pôr o próx cap no ar semana q vem, ok?
Estou esperando reviews de vcs, hein? Até mais!
