CAPÍTULO 06 - O imprevisto bem vindo

Draco ficara internado três dias na enfermaria, era ruim mas ao mesmo tempo bom, pois para o seu alívio, não veria a cara sebosa do professor. E o melhor eram as visitas proibidas de Harry durante a noite. O menino entrava silencioso na sala encoberto pela capa da invisibilidade, juntos e no mais absoluto silêncio faziam as mais deliciosas loucuras, enquanto a inocência de Papoula a fazia ficar em seu quarto, pensando apenas ser uma noite mal dormida.
Essa era sua última noite de encerramento. Aguardava nervosamente Harry, com o relógio na mão consultando-o a cada novo segundo, logo o menino chegaria, afinal já ia dar o horário, logo iria poder vê-lo, tocar em sua pele, sentir seu perfume... Nossa que demora! Estava ansioso demais, pulou da cama e começou a caminhar pela ala hora dando estrelas, com um braço só já que o outro ainda permanecia enfaixado, hora conversava aos sussurros com os quadros convencendo-os a dormir. Logo que o último quadro desejou boa noite, sentiu uma respiração tensa em seu pescoço, seguida de um beijo quente.
- Que demora pensei que não vinha mais! – Sussurrou virando-se para encarar Harry, bom só a cabeça dele, já que o resto estava invisível – E, por favor... – Pediu tampando os olhos com as mãos e abaixando a cabeça – Tire o resto da capa, dá agonia ver você assim!
Harry riu abrindo a capa e abraçando Draco logo em seguida fechando novamente a roupa. Agora eram duas cabeças flutuantes.
- Assim é melhor? – Cochichou no ouvido de Draco, fazendo-o tremer.
Entre beijos e gemidos sufocados se dirigiam lentamente a cama, Draco mal teve tempo de sentir a borda da cama em contato com as costas de seus joelhos, logo Harry já caía por cima dele sem separar seus lábios momento algum, levando-o a loucura em segundos. Os beijos molhados desciam para seu peito pela abertura da roupa que estava quase fora de seu corpo, escorregando pelos braços, estava deitado verticalmente na cama com os braços abertos agarrando os lençóis da mesma, os beijos se demoravam em pontos estratégicos causando as mais tortuosas sensações.
- Gosta de me enlouquecer, Potter? – Perguntou içando o corpo para cima, pressionando o lábio de Harry contra sua pele.
- Deu para perceber, Malfoy? – Riu olhando Draco sem parar de lhe beijar o ventre, com suas mãos acompanhando pela cintura do rapaz.
Quando chegou ao seu objeto de desejo, com os dentes, puxou as calças do pijama, deixando Draco apenas com a blusa aberta e as roupas íntimas. Com um plano em mente voltou para cima do menino beijando seu pescoço, enquanto apertava com intensidade sua virilidade contra a dele, como se fosse penetrá-lo. Os membros se tocavam através das peças íntimas. Harry fazia movimentos compulsórios para cima e para baixo masturbando seus sexos com o atrito entre eles. Aumentou o ritmo, beijando Draco veementemente. Já estava perdendo o controle de seus movimentos, movia-se muito rápido agora, quase sufocando Draco com seus beijos exigentes, sentia o menino apertar suas nádegas com força, no segundo depois sentindo seu corpo estremecer numa fúria de sentimentos.
Juntos tiveram um pequeno momento de prazer, não muito duradouro, mas muito prazeroso, aumentado à sede de prazer de ambos.
- Da onde tirou essa idéia maluca? – Ofegou apertando com as pernas o corpo de Harry trazendo-o mais para perto.
- Não sei? – Disse esmagando mais uma vez com força seus sexos um contra o outro – Mas sei que você gostou...
- Quero mais...
- Seu pedido é uma ordem! – Brincou beijando o outro com sofreguidão.
Sem aviso, desceu de uma única vez puxando junto às peças íntimas de Draco para fora de seu corpo, exibindo sua bela masculinidade, a qual abocanhou sem dó nem piedade, sugando com presteza enquanto sua mão se ocupava com os testículos. Novamente Draco sentiu aquelas sensações que tanto gostava, era sua quarta vez com Harry e a cada novo encontro sentia mais prazer, quase perdendo os sentidos, estava sendo difícil reprimir seu gritos, mordeu com força sua própria mão quando sentiu seu corpo sucumbir ao prazer, seus dentes atravessaram a carne, sangrando-a.
Harry sugou até a exaustão completa o líquido quente de Draco, voltando lentamente para cima beijando cada espaço por onde passava, até chegar aos lábios entreabertos de Draco, encaixando-os no seu. O garoto empurrou Harry delicadamente, deixando-o de lado, encaixando seu rosto entre as duas coxas do garoto apertando-o contra si, contando também com a ajuda das mãos de Harry, que lhe apertavam a nuca. Com um dedo seguiu ao orifício dele, primeiro circulando-o, percebendo que não havia rejeição introduziu um dedo até o final, logo depois outro e por fim o terceiro, sem parar de sugá-lo, ao mesmo tempo em que friccionava os dedos para dentro e para fora, no início lentamente para depois ir aumentando o ritmo. Harry se contorcia de prazer jogando a cabeça para trás tamanho o prazer que sentia, virou a cabeça em direção à colcha mordendo-a no mesmo instante em que liberava seu fluído na boca de Draco, que o engoliu com gula.
Recuperando-se do furacão, Harry deu um pequeno toque na cabeça de Draco chamando sua atenção para cima, beijando-se apaixonadamente logo depois, com os corpos enroscados. Uma perna de Draco passava pelo meio das pernas de Harry, e a outra ficava por cima de todas um braço era esmagado contra a cama, o outro, o machucado, agarrava o pescoço de Harry forçando sua nuca, e este por sua vez o agarrava pela cintura, Draco rolou pela cama ficando por cima dele, acariciando seus cabelos sem abandonar seus lábios.
- É melhor você ir – Resfolegou olhando no fundo dos olhos verdes – Certo?
- Não! Totalmente errado – Disse rolando mais uma vez trocando de posição – Quero você a noite inteira... Só pra mim... Sem ninguém para nos perturbar!
- Madame Pomfrey te lembra alguma coisa?
- Não... E a você? – Amordaçou-o com outro beijo sem deixá-lo responder – Quero você dentro de mim! – Sussurrou beijando as mamas de Draco.
- Tem certeza? – Perguntou assustado, levantando o rosto do menino até encontrar com os seus olhos – Sabe mesmo o que está me pedindo?
- Se não tivesse, acha que teria pedido? – Rodou para o lado saindo assim de cima de Draco, ficando estirado de bruços na cama, ergueu apenas os quadris para cima – Por favor...
Um pouco incomodado Draco se postou atrás de Harry, abrindo bem as nádegas do amante introduzindo sua língua na entrada de Harry a fim de lubrificá-la, sentindo um novo sabor. Devagar, começou a enfiar seu membro pulsante nas intimidades do Grifinório, Draco soltou um gemido de prazer, enquanto se colocava inteiro dentro, sentindo a pressão da musculatura contra as laterais de seu membro. Harry mordeu os lençóis para conter os gritos de dor, não queria que Draco parasse, não agora. Sentiu o menino se movimentar dentro dele rapidamente de dentro pra fora, logo transformando seus grunhidos de dor em gemidos de puro prazer. Draco agarrou o pênis do amante, masturbando-o no mesmo ritmo das contínuas estocadas. Também queria que ele sentisse prazer, muito prazer. Chegaram ao apogeu praticamente juntos, Draco dentro de Harry, e este sujando os lençóis brancos da enfermaria. Draco caiu ofegante para o lado, Harry desabou de bruços na cama não contendo o riso de satisfação, levando um pequeno susto ao sentir as mãos do menino massageando suas costas, apertando-as em pontos estratégicos, relaxando-o. Draco descansou o rosto no dorso de Harry, mal ouvindo seu coração aos pulos. Passeava os dedos pelo corpo do jovem, chegando até a metade da cocha depois voltando, deixando Harry dormente em pouco tempo.
Dormiram entrelaçados, banhados pela luz da lua que invadia o aposento pelas janelas, protegidos dos olhos curiosos apenas pelo dossel pérola que cintilava com a suave brisa ao redor deles.
Um pouco atordoado Harry abriu os olhos calmamente, espreguiçando-se, tirando a fadiga de seus músculos. Olhou lentamente ao redor. O céu estava tingido de vermelho e laranja, se misturando com a negritude azulada da noite. O sol estava nascendo rápido com sempre. Devagar, saiu de baixo de Draco colocando um travesseiro sob sua cabeça dando-lhe um beijo terno no rosto angelical. Vestiu-se em silêncio, tendo dificuldade em achar a gravata vermelha e amarela da Grifinória que havia desaparecido misteriosamente. Andou pelo o aposento rodando várias vezes em volta de si mesmo, parando em frente à porta entreaberta da enfermeira. Pomfrey dormia tranqüilamente em sua poltrona, com um pesado livro caído sobre seu colo. Tentando fazer o menor ruído possível, fechou com cuidado a porta a fim de não acordá-la com sua busca. Foi somente na volta que viu a desaparecida esparramada sobre o anjo de prata que enfeitava uma das escrivaninhas, colocou-a em volta do pescoço sem atar.
Tinha dó de acordar Draco e estragar aquele sono tão profundo, mas achou melhor assim. Deu um leve toque no ombro do menino sussurrando baixinho em seu ouvido. Draco deu um chute para trás como era costumado a fazer em sua casa quando um Elfo Doméstico pentelho vinha lhe incomodar, não acertando Harry por pouco. Draco revirou-se desconfortavelmente na cama, puxando junto os panos da cama, incluindo o lençol que forrava o colchão, se enrolando inteiro com elas. Abriu os olhos, se vendo totalmente preso pelo lençol, se debateu, pulou, se enroscou mais, fez movimentos de minhoquinha e rodou mais um pouquinho até a cabeceira da cama, olhando suplicante para Harry com um sorriso abobalhado.
- Her... Bom dia, Harry! – Murmurou enquanto tentava se soltar mais uma vez, tentando desta vez não chamar muita atenção – Quer parar de rir e me ajudar! – Implorou se debatendo com mais fúria, se prendendo ainda mais até não conseguir mais mover um dedo se quer.
- O que esta tentando fazer? – Zombou Harry em meio a gargalhadas ajudando a minhoca a se soltar do emaranhado de panos – Relaxa, isso... Pronto!
Draco se sentou com dificuldade na cama, ainda tendo as pernas presas. Um pouco mal humorado pegou o despertador da cabeceira esfregando os olhos. Ainda eram cinco e meia.
- O que te deu pra me acordar a essa hora? – Balbuciou incrédulo, batendo o objeto contra a cômoda.
- Use um pouco a cabeça – Disse Harry dando um leve beijo nos lábios do menino, sentando ao seu lado – Você que sempre se preocupa de sermos descobertos... Imagine se Pomfrey te pega nu, esparramado encima da cama? O que me diz?
- Que seja! – Balbuciou contrariado fazendo bico e cruzando os braços sobre o peito.
- Vou hoje a Hogsmeade, sabe né... Comprar a sua roupa!
- Você ainda não esqueceu essa história maluca? – Resmungou se levantando para recolher as roupas esparramadas pelo chão, segurava os lençóis em volta da cintura.
- Não mesmo, e esse é o ultimo fim de semana antes do baile. Lembra que concordou em fazer isso?
- Mas Harry isso é loucura! Onde já se viu, eu, Draco Malfoy, vestido de mulher no meio da escola inteira! Ai, Deus, que vergonha! E eu já lhe disse mais de um milhão de vezes: EU NÃO SEI ME COMPORTAR COMO UMA!
- Por isso que vamos treinar esta semana, e não é tão difícil... Você não precisa parecer uma Pansy, toda cheia de frescura... Pode ser uma menina desencanada como a Hermione!
- Vai sozinho?
- Não eu vou com eles.
- E como vai comprar um vestido sem dar explicações? Não é você que tem amigos super inteligentes? Como vai enganá-los desta vez? – Grunhia enquanto abotoava a calça.
- Eu me viro, e juro que vou comprar um vestido bem bonito, tá?
- Oras... Cala boca!
Harry riu, somando alguma coisa nos dedos, Draco o olhou curioso enquanto colocava a camisa um pouco amassada. Recolheu as meias e os sapatos antes se sentar ao lado do rapaz.
- Que'ce tá fazendo? – Indagou calçando os sapatos.
- Estou reparando como você gosta de me mandar calar a boca! – Riu.
- Só te mandei duas vezes até hoje...
Ele recontou mais uma vez, olhou desconfiado para Draco, com cara de desconfiança. Sua expressão era tão cômica que Draco não segurou o riso, se dobrando de rir sobre a cama.
- Do que está rindo? – Perguntou Harry abobado sem entender.
A resposta demorou a vir, não conseguia parar de rir.
- Da sua cara de bobo... – Respondeu finalmente se recompondo com os olhos marejados. – Eu não vou poder ir junto.
- Hã... – Perguntou tolo, foi quando se lembrou ao ver à cara cínica de Draco – Há tá, tá...Por que?
- Vou ter que ficar de repouso mais hoje também – Suspirou – Madame Pomfrey não vai me deixar ir assim, sem mais nem menos, conhece ela...
Foi quando ouviram um som de porta abrindo, era a enfermeira em pessoa, havia acordado agora e ia ver como estava seu paciente, sua vista estava um pouco embaçada devido ao sono, foi esfregando os olhos até a cama onde Draco estava.
Antes que ela chegasse, Draco fez sinal para Harry se esconder de baixo da cama, ele pulou atrapalhado da cama alta, quase caindo de cara no chão, derrapando se enfiou debaixo da armação metálica, se encolhendo o máximo possível em posição fetal prendendo a respiração, olhando atento pelo espaço existente entre a cama e o chão, vendo Draco jogar as cobertas de qualquer jeito sobre a cama, tampando mais da metade da sua visão. Draco se sentou apressado encima da cama a espera da enfermeira.
- Já está acordado, Sr.Malfoy? – Perguntou a enfermeira sonolenta abrindo por completo o dossel – Onde pensa que vai?
- Hã... Oras, para minha casa é claro! Já estou bem melhor... – Falou rapidamente. Harry observava tudo do chão frio – Eu juro... Olha! – Disse mostrando o braço.
- Deixe-me ver isto – Ela pegou o braço do menino desenrolando-o das faixas, examinando logo em seguida – Ainda não está não!
- Hã? Mas como? – Perguntou Draco exaltado examinando a si próprio – Pra mim tá normal...
- Sua pele ainda esta fragilizada pelo acidente, um apertãozinho no lugar certo e ela afunda para dentro.
- Ai, credo! – Exclamou apertando o braço contra si – Se é assim eu fico né?
- Deite-se, eu vou trazer o seu café! Ah, e nada de estripulias... Ouviu, Sr. Malfoy?
No momento em que ela saiu pela porta, Harry saiu de baixo da cama aflito, deu um beijo rápido em Draco.
- Eu vou agora antes que ela chegue! – Falou Harry rapidamente olhando através do menino em direção a porta entreaberta – Eu volto mais tarde com o vestido. Que cor?
- Isso é hora de perguntar... Sei lá! – Comentou cético.
- Diz logo! – Apressou dando pulinhos de nervosismo.
- Hã... Acho que vermelho... Não, vermelho não – Disse segurando o braço de Harry que já ia saindo – Melhor azul marinho, ou roxo... Talvez preto!
- Roxo? Credo, que mau gosto... Mas, agora tchau! – Disse saindo de fininho pela porta da enfermaria.
- Hunf, eu gosto de roxo! – Balbuciou para si mesmo, no mesmo instante em que Pomfrey chegava ao quarto.
- Aqui esta o café, Sr. Malfoy! – Disse a enfermeira colocando em seus braços uma travessa de prata, com leite, torradas, mel e geléia.
- Obrigado. – Agradeceu estarrecido, não a vira chegar.

* * *

Rony e Hermione vinham abraçados pelo corredor, comentando a ausência de Harry durante a noite, estavam muito entretidos na conversa, tanto que nem viram o garoto dobrar o corredor a frente deles em alta velocidade, não tendo tempo de se esquivarem. Hermione tampou os olhos com a mão quando viu o vulto de alguém vindo em sua direção, mas não foi só ela a atingida, ela e o namorado foram ao chão com o impacto, de costas, batendo as cabeças. Harry por sua vez, conseguira se manter em pé.
- Ouch... Harry aonde ia com tanta pressa? – Perguntou a menina, se levantando com a ajuda do mesmo – E onde você estava?
- Eu saí pra dar um volta e acabei adormecendo na escadaria! – Disse coçando a cabeça fingindo constrangimento – Eu estava procurando vocês... A gente vai hoje para a Hogsmeade, certo?
- Acho que sim! – Respondeu Rony massageando a cabeça, onde havia ganhado um grande galo dolorido – Algum plano em especial?
- Não... Hã, Hermione eu tenho que falar com você.
- Fala no que eu posso te ajudar.
- Bom é que... Er Rony, pode nos deixar sozinhos por alguns minutinhos. Por favor!
- Mereço... O meu melhor amigo roubando a minha namorada para uma conversa em particular... Onde já se viu? – Ele deu um longo suspiro – Dez minutos, Harry, nada mais! – Falou, indo embora reclamando em media voz, causando o riso nos amigos.
- Então Harry, o que você quer comigo? – Perguntou ela prosseguindo pelos corredores.
- Bem, sabe o baile de inverno? Então, eu convidei uma menina super linda para ir comigo, só que ela não tem roupa de gala, por isso eu me propus a comprar uma – Ela o ouvia com atenção, maneando a cabeça em alguns momentos – Agora o problema: Que cor de roupa orna com loiras?
- Vejamos... Como ela é? – Ao ver a cara de Harry ela complementou – É branquinha, um pouco morena, os olhos são claros ou não... Entende?
- Ela é bem loira, muito branquinha, olhos claros: Azuis, muito linda! Da minha altura, delicada, rosto fino, gentil, magra, corpo escultural – À parte do corpo ele assentiu "Oras, para mim ele tem um corpo lindo, mas para o padrão feminino... Bem, ele seria uma menina um pouco fortinha demais, nada que eu não de um jeito!" – Acho que só!
- Pelo padrão dela, teria que ser cores escuras... Como vinho, azul marinho, preto...
- Roxo! – Completou ele seguindo o ritmo.
- Isso, roxo... Quê? Roxo? – Ela balbuciou arregalando os olhos – Não Harry, roxo não! Definitivamente não!
- Por quê? Ela gosta de roxo.
- Fica estranho, parece uma perua e alguns roxos refletem a luz tingindo a pele, ai ela vai parecer uma e.t.e.ia azulada, graças ao reflexo.
- Entendi, nada de roxo, ok... Certo!
- Não é tão difícil, se ela é magra, tente escolher um modelo justo no tronco, sabe, cintura e também um pouquinho no quadril, com a saia rodada nas pernas, ou se preferir, justo também nas pernas com um corte do lado até metade da cocha, ambos são muito lindos!
- Puxa, obrigado Hermione, não sabia que você sabia tanto sobre vestidos!
- Afinal de contas eu sou mulher né? Me interessei no assunto no nosso primeiro baile, queria ficar bonita para o Rony! – Ela corou muito nessa hora, olhou para o lado oposto de Harry – Pena que acabamos brigando, mas foi nesse dia que descobri o quanto ele gosta de mim!
Harry sorriu abraçando a amiga pelos ombros, beijando-lhe a nuca em um gesto de carinho, ela sorriu para ele o agarrando pela cintura, foram brincando até o salão comunal, onde encontraram um Rony com o relógio na mão.
- Três minutos atrasado, Sr. Potter! O que você esteve fazendo com a minha namorada? – Brincou ele a puxando para um abraço, apertando-a entre seus braços, ela ria. – Ainda estou esperando uma resposta!
- Assunto de homem e mulher, oras!

Continua...