Enquanto caminhava Kenshin pensava em lugares, possibilidades, mas quanto mais pensava, mais o rosto de Kaoro vinha de encontro a suas reflexões, triste, os olhos sem o brilho peculiar e os lábios tão róseos sem o tão maravilhosos sorriso, pensar no fato de que algo poderia ter acontecido com sua amada, fazia com que ele, como num impulso, apertasse cada vez mais a bainha de sua espada contra as mãos.
_Kaoro...Onde você está...- Dizia em vão enquanto as lágrimas ameaçavam sua face já exausta, como todo o corpo por tanto ter corrido, mas não parava sequer um segundo para descansar, estava a mais de uma hora a correr, e parar seria como uma desistência e Kaoro, era a última pessoa de quem desistiria em todo o mundo, prometera a si mesmo quando voltara de sua última luta que nunca a abandonaria, nunca a deixaria sozinha novamente.Tentava pensar, nada vinha a sua mente além dela, imaginava lugares, onde ela não estaria e alimentava a ilusão de que há àquela hora ela já estaria segura em casa.
Como levado por um instinto, Kenshin passou a caminhar para poder vasculhar melhor entre os arbustos e árvores, por intuição, parou para ouvir, ouvir aquele som de água, que imediatamente o atraiu.Caminhou mais alguns metros, esperançoso, e após afastar o último galho com as mãos, viu o que o havia levado até ali, viu aquele lago tão cristalino refletindo a lua, e não se conteve ao ver que, próxima a margem, Kaoro se encontrava sentada a observar a lua, aquela era uma visão que não pode deixar de mexer com ele, não conteve o desabrochar de um sorriso e as lágrimas precipitaram-se as suas palavras.Caminhou até ela, que estava absorta pela visão daquele céu que nunca parecera tão estrelado, sua respiração acelerou ao ver as bochechas tão róseas cobertas por lágrimas, por que ela chorava afinal?
Ela não percebera sua presença ali tão perto dela, não pode mais se conter, vê-la tão triste, abatida, tão desprotegida, fez com que suas emoções de uma forma impulsiva, substituíssem a razão.Kaoro sentiu os braços firmes envolverem-na, e a cabeça ruiva de seu amado apoiada em seu ombro, ele ajoelhara-se, ela permanecia imóvel, sentada, sua primeira reação foi de susto, mais ao sentir melhor o cheiro dele e o toque tão delicado, percebeu de quem se tratava.
_Kenshin...O que faz aqui Kenshin?- perguntou em voz baixa e embaraçada e ao perceber a demora dele.Voltou a chamar seu nome - Kenshin?O que houve?- sentia o calor do corpo masculino tão perto de si e de uma forma tão sedutora pela primeira vez.
Ao sentir o toque leve das mãos de Kaoro sobre as suas que lhe envolviam a cintura, voltou a si, afastando-se de imediato, pondo-se de pé, a cabeça baixa, arrependido, envergonhado pelo que seu coração o havia levado a fazer.Virou-se para olha-lo.
_Me, me desculpe senhorita Kaoro, eu...Eu sinto muito, eu não queria...Me desculpe...
Agora, aquela doce sensação de estar sendo correspondida, desapareceu, ele se arrependia...
Voltou a si tentando contornar o embaraço.
_O que você faz aqui a esta hora da noite senhorita Kaoro?Não sabia que estávamos preocupados com o que poderia ter acontecido?Não sabe que é perigoso andar sozinha à uma hora dessas?
Ao ouvir estas queixas e críticas tão friamente ditas, voltou a dar-lhe as costas, decepcionada, suspirou."O que eu estava pensando? Naquele momento ele foi tão... como sou tola!" Pensava e se repreendia enquanto serrava os punhos de forma lenta e dolorosa, tentando ignorar a presença daquele que estivera a sua procura por tanto tempo.E indo contra as expectativas de Kenshin, rebateu-lhe a pergunta com outra:
_Kenshin...- ouvir seu nome sendo pronunciado fez com que seu coração batesse mais forte - Por que trouxe sua espada?- questionou virando-se para fitar primeiro a bainha com a espada e logo depois os olhos desentendidos de Kenshin, fuzilando-o com a questão proposta.Não entendendo o intuito da pergunta, manteve-se em silêncio.
_Para que a espada Kenshin?- perguntou agora mais insistente e irredutível.Voltou a virar-se de costas a esperar a resposta.
_Como assim para que senhorita Kaoro...Eu trouxe para poder...
_Para poder me proteger caso alguém tentasse me matar?Para poder evitar que eu me machucasse não é?- suspirou após interrompê-lo de forma tão brusca, indignada, balançando a cabeça negativamente de forma reservada.Surpreso com a indagação que ela fazia, não pode deixar de comentar:
_Eu...O que tem de errado em querer te proteger, senhorita Kaoro?- perguntou com ar, curioso e desentendido.
_Kaoro...Onde você está...- Dizia em vão enquanto as lágrimas ameaçavam sua face já exausta, como todo o corpo por tanto ter corrido, mas não parava sequer um segundo para descansar, estava a mais de uma hora a correr, e parar seria como uma desistência e Kaoro, era a última pessoa de quem desistiria em todo o mundo, prometera a si mesmo quando voltara de sua última luta que nunca a abandonaria, nunca a deixaria sozinha novamente.Tentava pensar, nada vinha a sua mente além dela, imaginava lugares, onde ela não estaria e alimentava a ilusão de que há àquela hora ela já estaria segura em casa.
Como levado por um instinto, Kenshin passou a caminhar para poder vasculhar melhor entre os arbustos e árvores, por intuição, parou para ouvir, ouvir aquele som de água, que imediatamente o atraiu.Caminhou mais alguns metros, esperançoso, e após afastar o último galho com as mãos, viu o que o havia levado até ali, viu aquele lago tão cristalino refletindo a lua, e não se conteve ao ver que, próxima a margem, Kaoro se encontrava sentada a observar a lua, aquela era uma visão que não pode deixar de mexer com ele, não conteve o desabrochar de um sorriso e as lágrimas precipitaram-se as suas palavras.Caminhou até ela, que estava absorta pela visão daquele céu que nunca parecera tão estrelado, sua respiração acelerou ao ver as bochechas tão róseas cobertas por lágrimas, por que ela chorava afinal?
Ela não percebera sua presença ali tão perto dela, não pode mais se conter, vê-la tão triste, abatida, tão desprotegida, fez com que suas emoções de uma forma impulsiva, substituíssem a razão.Kaoro sentiu os braços firmes envolverem-na, e a cabeça ruiva de seu amado apoiada em seu ombro, ele ajoelhara-se, ela permanecia imóvel, sentada, sua primeira reação foi de susto, mais ao sentir melhor o cheiro dele e o toque tão delicado, percebeu de quem se tratava.
_Kenshin...O que faz aqui Kenshin?- perguntou em voz baixa e embaraçada e ao perceber a demora dele.Voltou a chamar seu nome - Kenshin?O que houve?- sentia o calor do corpo masculino tão perto de si e de uma forma tão sedutora pela primeira vez.
Ao sentir o toque leve das mãos de Kaoro sobre as suas que lhe envolviam a cintura, voltou a si, afastando-se de imediato, pondo-se de pé, a cabeça baixa, arrependido, envergonhado pelo que seu coração o havia levado a fazer.Virou-se para olha-lo.
_Me, me desculpe senhorita Kaoro, eu...Eu sinto muito, eu não queria...Me desculpe...
Agora, aquela doce sensação de estar sendo correspondida, desapareceu, ele se arrependia...
Voltou a si tentando contornar o embaraço.
_O que você faz aqui a esta hora da noite senhorita Kaoro?Não sabia que estávamos preocupados com o que poderia ter acontecido?Não sabe que é perigoso andar sozinha à uma hora dessas?
Ao ouvir estas queixas e críticas tão friamente ditas, voltou a dar-lhe as costas, decepcionada, suspirou."O que eu estava pensando? Naquele momento ele foi tão... como sou tola!" Pensava e se repreendia enquanto serrava os punhos de forma lenta e dolorosa, tentando ignorar a presença daquele que estivera a sua procura por tanto tempo.E indo contra as expectativas de Kenshin, rebateu-lhe a pergunta com outra:
_Kenshin...- ouvir seu nome sendo pronunciado fez com que seu coração batesse mais forte - Por que trouxe sua espada?- questionou virando-se para fitar primeiro a bainha com a espada e logo depois os olhos desentendidos de Kenshin, fuzilando-o com a questão proposta.Não entendendo o intuito da pergunta, manteve-se em silêncio.
_Para que a espada Kenshin?- perguntou agora mais insistente e irredutível.Voltou a virar-se de costas a esperar a resposta.
_Como assim para que senhorita Kaoro...Eu trouxe para poder...
_Para poder me proteger caso alguém tentasse me matar?Para poder evitar que eu me machucasse não é?- suspirou após interrompê-lo de forma tão brusca, indignada, balançando a cabeça negativamente de forma reservada.Surpreso com a indagação que ela fazia, não pode deixar de comentar:
_Eu...O que tem de errado em querer te proteger, senhorita Kaoro?- perguntou com ar, curioso e desentendido.
