Os Amuletos Irmãos
Capítulo Onze - Vida e MorteAs palavras ditas pelo pai de Draco ecoavam em seus ouvidos "Bom trabalho…"
Por um momento, Draco não tinha certeza do que elas significavam. Então ele entendeu, ele agiu pelas mãos de Lucio. Ele estava esperando que Draco trouxesse Harry com ele. E sem nem pensar sobre o que fazia... ele trouxe Harry para a morte.
Draco realmente não gostava de Harry, mas não o queria morto. Até mesmo nos primeiros anos em Hogwarts ele obedecia seu pai, mas nunca quis matá-lo. Não mesmo... a não ser quando ele vencia todas as partidas de quadribol contra a sonserina e pegava o pomo de ouro antes dele. Mas o sentimento normalmente ia embora, e ele se ocupava de coisas à toa.
Draco deu um passo para longe de seu pai, se perguntando como ele poderia ter sido tão ingênuo. Sentiu que alguém olhava para ele, e olhou à frente para encontrar Gina. O olhar do rosto dela fez com que algo sacudisse dentro dele. Ela parecia que iria chorar a qualquer momento, mas também parecia furiosa. Sua expressão dizia claramente "Como você pode fazer isso?" Ele fez uma careta e olhou para outro lugar.
Três comensais da morte seguravam Harry, Rony e Hermione, de alguma maneira encontraram suas varinhas e tiraram deles. Um comensal soltou Harry e segurou Gina em seu lugar. Eles olharam com expectativa para Voldemort, aguardando instruções.
Voldemort simplesmente levantou sua mão e balançou os anormais dedos longos em direção à porta, indicando que eles deveriam sair.
Lucio mais uma vez segurou o ombro de Draco e o levou para fora. As únicas pessoas a continuar lá foram Harry e Voldemort.
Draco ainda olhou para trás e viu que Harry parecia muito mais assustado do que há um segundo atrás. Ele sentiu uma ponta de culpa e desviou os olhos. O comensal que segurou Gina, Rony e Hermione os levou para baixo, numa sala separada e Draco sabia que eles iam para as masmorras.
Lucio passou seus olhos por Draco e disse rápido:
-Descanse um pouco.
Os outros comensais saíram pelo lado oposto a Lucio, e Draco foi deixado sozinho, do lado de fora da porta.
Muitos pensamentos correram por sua mente. A maioria deles incluía entrar naquele quarto e de alguma maneira salvar Harry, as ele percebia que estava cansado demais e não pensava racionalmente. Como ele poderia salvar Harry de uma das pessoas mais poderosas viva?
"Preciso dormir". - pensou e saiu a procura de seu quarto.
Já em seu quarto, caiu de bruços em sua cama. Mas não dormiu tão rapidamente quanto o esperado. Quando ele fechava seus olhos podia ver a figura acusadora de Gina e o rosto assustado de Harry.
"É tarde demais" - disse a si mesmo. "Mesmo que eu solte Gina, Rony e Hermione eles vão querer salvar Harry. E se matarão com isso. O Potter deve estar morto agora mesmo".
Ele se sentiu mal, mas forçou-se a acreditar que essa era a verdade. Não havia esperança... Harry mais do que certamente estaria morto em menos que uma hora se já não estivesse.
"Mas posso salvar Gina" - considerou. "De qualquer maneira, ela me odeia agora. Se eu tentar salvá-la ela continuará me odiando por trazer Harry à morte".
Não era como se ele quisesse fazer isso. Ele apenas estava com pressa de pegar Gina e trazê-la com segurança que não teve tempo de pensar em mais coisas. Se ele pensasse, talvez Harry não estivesse apenas alguns segundos da morte.
"Mas por quanto tempo? Um dia Voldemort vai realmente matá-lo". Pelo menos se Voldemort o matasse em outro dia, Draco não se sentiria tão terrível, não seria sua culpa se a vida de Harry fosse encurtada. "E se eu não trouxesse Potter, então Gina provavelmente estaria morta bem agora. De qualquer maneira eu matei alguém".
Ele virou-se para o lado e olhou para o teto. Ele deveria tentar salvá-los? Não seria como se não chegassem muito longe de qualquer maneira. O lugar estava infestado de comensais, alguém os veria. E ele sabia que eles voltariam para checar se Harry ainda estava vivo, não iriam embora sem ele, mesmo que não estivesse respirando.
Sem mencionar o fato que eles não saberiam que Draco não deixaria as masmorras tão cedo, seu pai teria certeza que ele sofreriam mais que os outros, ou apenas o manteria vivo sabendo-se responsável por quatro mortes.
"Você está sendo egoísta! Um covarde. Quem se importa com o que farão a você? Pelo menos você morrerá sabendo que tentou salvar a vida de outra pessoa". - Draco disse a si.
Mas ele estava acostumado a ser egoísta. A vida interia ele tinha sido assim... a única vez que ele não pensou em si era quando se recusava a dizer a seu pai coisas sobre Potter. Todas outras vezes, antes de fazer algo, se perguntava "E eu com isso? Vou me dar bem em quê?"
Talvez por não ter dormido há vinte quatro horas e não estar raciocinando direito, bem naquela hora e ali ele decidiu fazer algo. Ele pulou da cama e caminhou até a sala na qual os comensais normalmente ficavam sem fazer nada. Abriu a porta e entrou.
Todos os comensais da morte olharam para ele, em silêncio.
"Uma coisa boa de se ser um Malfoy - mais pessoas te escutam". - pensou convencido, empinando o queixo para mostrar o quão melhor do que eles ele era.
-Meu pai quer as varinhas dos prisioneiros para destruí-las.
-Por que não veio ele mesmo? - um comensal disse suspeitando.
-Porque ele quis que eu viesse. - Draco respondeu grosseiramente.
-Diga a ele para vir ele mesmo. - o comensal respondeu.
-Tudo bem, - Draco disse se virando e preparando para sair -mas ele não ficará feliz em ouvir que você se recusou-
-Apenas entregue para ele. - outro comensal disse enfadonhamente.
O primeiro comensal relutantemente procurou em suas roupas e retirou três varinhas, colocando nas mãos esticadas de Draco enquanto murmurava algo rude. Draco sorriu irônico e saiu da sala, sentindo-se muito esperto.
Gina, Rony e Hermione estavam colocados em celas diferentes, mas próximos uns dos outros. As celas não tinham nada a não ser uma cadeira de madeira que oscilou sob o peso de Gina quando ela se sentou.
O chão estava sujo, por isso ela tentava manter o pé no alto. A temperatura do quarto em que estava antes era uma sauna comparada ao qual ela estava agora.
Ela estava sentada, pernas cruzadas e sua cabeça sobre as mãos. Estava pensando tantas coisas... metade dela queria acreditar que Draco não tinha feito o que fez, e a outra metade, a metade mais inteligente, sabia que ele tinha realmente feito, trouxe Harry para a morte.
Rony andava de um lado a outro em sua cela, ao lado de Gina. Dizia para si mesmo.
-Tão idiota... quase confiei nele... Harry confiou nele... deveríamos saber...
-Não vamos nem tentar sair daqui? - Hermione disse, forçando as barras e pressionando seu rosto entre elas, olhando para a cela de Rony. Suas bochechas estavam molhadas pelas lágrimas, mas ela mantinha um tom de voz firme.
-O que nós podemos fazer? - Gina disse sem esperanças. Ela odiava soar tão desanimada, mas tudo parecia tão sem solução.
-eles não nos colocariam em celas das quais poderíamos escapar. - Rony disse realista. -Nem um Malfoy seria tão estúpido!
-Bem... nós poderíamos tentar. - disse Hermione, lagrimas caiam muito rápido para serem paradas. -Eu digo, devemos tentar por Harry. Ele pode ainda estar vivo. O que eu estou falando, é claro que ele ainda está vivo! E nós podemos salvá-lo.
-Hermione, você não sabe que o que eu mais queria no mundo era salvar Harry bem agora, não sabe? - disse Rony passando seus braços pelas barras e segurando as mão de Hermione. -Mas, mesmo que escapássemos, levaria horas. E mesmo que conseguíssemos sair, e Harry estivesse vivo, nós não podemos ser fortes o bastante para distrair Você-Sabe-Quem, demoraria muito para salvá-lo. Isso resultaria na morte de pelo menos um de nós.
-Isso tudo seria melhor do que se nós ficarmos aqui e não fizermos nada - Hermione disse firmemente.
Gina estava impressionada com a força de Hermione. É claro que ela queria sair dali e salvar Harry, mas ela concordava com Rony, não havia maneira de se fazer isso. E ela se sentia tão confusa por dentro até o momento que não tinha certeza nem se queria continuar a viver. Se ela conseguisse escapar viva, então odiaria a si para sempre, sabendo que era responsável pela morte de Harry.
-E nós não temos nossas varinhas, - Rony continuou docemente, tirando as lágrimas do rosto de Hermione com os dedos.
Gina olhou para longe, sentindo-se embaraçada. Seu irmão continuava falando suavemente com Hermione de maneira tranqüilizadora e Gina não pode evitar o desejo de que ele a reconfortasse também.
"É tudo por causa de Draco". - ela pensou com uma súbita onda de raiva. "Se eu não tivesse sido tão burra... se não tivesse saído com ele, Rony não seria tão frio comigo agora". Mas ela tinha sido burra... tinha trazido todos eles para essa confusão e não sabia como tira-los de lá.
Quando ela já estava começando a soluçar, ouviu passos. Ela ergueu-se e olhou na direção de onde eles vinham. Rony moveu-se um passo para longe de Hermione e virou-se para frente de sua cela, observando entre as barras.
Era Draco.
Gina sentiu-se levemente emudecida por um momento, olhando para ele em choque. Por sorte, Rony a tirou de seu devaneio.
-Seu filho da mãe! - ele gritou para Draco -Como você pode nos encarar agora? Você não tem coração? Você tem idéia de que entregou Harry embrulhado para presente para a pessoa que mais o quer morto?
O rosto de Draco estava ilegível e ele respondeu em um tom inflexível.
-Eu sei disso. - ele olhou para Gina, de quem a mente estava vacilando.
Por um momento ela pensou que ele tinha vindo para libertá-los. "Será que ele veio apenas para me dizer a tola que fui, acreditando que ele realmente gostava de mim? Ele veio para esfregar isso na nossa cara?"
Então Draco remexeu em suas roupas e tirou delas três varinhas. Gina as reconheceu como pertencentes a Harry, Rony e Hermione.
Ele colocou as três na mão de Rony, que as olhou, parecendo atônito. Rony entregou a de Hermione a ela e guardou a de Harry sob suas próprias roupas, mantendo a sua erguida, apontada para Draco.
-Me dê apenas uma razão para não fazer isso. - ele disse furioso.
-Você não teria a chance de salvar Harry. - Draco respondeu instantaneamente.
-Ele ainda está vivo? - Rony seguiu, não mexendo sua varinha.
-Eu não sei.
Seguiu-se um grande silêncio.
Draco pegou sua varinha e postou-se em frente a cela de Hermione.
-Há alguns feitiços nessas celas. - ele disse. -Isso vai levar um tempo. Alorromora!
A porta da cela de Hermione se abriu, mas ela não fez nenhuma tentativa de sair. Draco ajoelhou-se em uma perna e começou a murmurar palavras que Gina não podia ouvir. Fez isso por aproximadamente vinte minutos antes de se levantar e mover até a cela de Rony.
-Você pode sair. - Draco disse firmemente.
Em torno de uma hora depois, todos estavam fora de suas celas. Gina não estava certa se abraçava ou batia em Draco. Em vez disso, nem olhou para ele direito.
-Cadê o Harry? - Rony perguntou a Draco asperamente. Ele estava colocando seu casaco sobre Gina, que não conseguia nem sentir mais seus dedos das mãos e dos pés e tinha certeza que tremia como uma folha.
-Provavelmente no mesmo quarto em que o deixamos. - Draco respondeu simplesmente, seus olhos cinza sem expressão.
-Então nos leve lá. - Hermione disse friamente.
-Se você estiver sendo vigiada por alguém será morta. - ele a respondeu sinceramente -Eu posso levá-los por um caminho que ninguém verá...
Rony segurou Draco pelo colarinho e o empurrou de encontro a parede.
-Nós não sairemos sem Harry. - sibilou.
Draco não pareceu nem um pouco preocupado com a fúria de Rony.
-Eu imaginei. Então, se em um minuto você estiver andando e no outro morto, não será culpa minha.
-Será totalmente culpa sua. - disse Hermione vigorosamente.
Rony deu um passo para trás e pegou algo em seu bolso. Era a capa de invisibilidade, com um tamanho que nunca caberia em um bolso tão pequeno.
-Como você escondeu isso, Rony? - Hermione perguntou surpresa.
-Eu coloquei um feitiço aumentativo no meu bolso e a guardei nele, depois coloquei um feitiço para diminuir o bolso, para que ninguém visse e desconfiasse. - ele disse rápido. -Isso foi quando entramos nesse lugar.
-Agora temos um modo de nos escondermos. - ela disse quase não contendo seu alivio.
-Sigam-se. - Draco disse simplesmente e começou a andar sem nem esperar que eles colocassem a capa sobre si.
Estavam um pouco apertado os três embaixo da capa. Tinham que se curvar para cobrir seus pés. Não era a caminhada mais confortável da vida de Gina, mas ela estava agradecida por eles estarem, pelo menos, tentando salvar a vida de Harry.
Um minuto depois estavam em frente a porta que viram há algumas horas antes. Draco a abriu, estava destrancada, e todos entraram, tirando a capa de cima quando a porta fechou-se atrás deles.
Os olhos de Gina percorreram o quarto, mas Hermione apontou primeiro. Ela deixou escapar um grito e cobriu sua boca com uma mão. Gina seguiu a direção do dedo dela e viu a forma inerte de Harry em um canto.
Os três se moveram como um e chegaram perto dele em menos de um segundo. Ele estava virado de lado, um braço cobria seu rosto. Rony o virou de frente e eles olharam para ele.
Gina segurou sua mão. Parecia gelo. Harry tinha pequenos cortes no rosto, mas apenas um realmente sangrava muito. Sua cicatriz estava brilhantemente vermelha, contrastando com a pele pálida.
-Ele está... ele não está... - Hermione sussurrou, tirando alguns fios de cabelo da testa de Harry.
-Ele está vivo. - Draco disse de repente. Gina não tinha percebido que ele estava atrás deles. -Está respirando.
Draco estava certo. O peito de Harry se movia para cima e para baixo enquanto ele dava vacilantes e silenciosos suspiros. Gina quase teve um colapso de alivio.
-Mas ele está tão frio. - Hermione disse.
-Ele está apenas vivo. - Rony comentou, sua voz com mais pânico do que Gina jamais havia ouvido. -Acho que Voldemort pensou que ele estava morto, mas não estava. Senão estaria morto agora.
-Ele não pode voltar para Hogwarts. - Gina disse suavemente. -Ele precisa de ajuda, agora.
-Sim, certo, Gina. Então vai e pede a Voldemort alguma ajuda. - Rony disse grosseiramente. Gina tentou não parecer magoada com as palavras.
-Eu estava lendo um livro de feitiços médicos há um tempo, - ela disse rapidamente -e li algo sobre um chamado Feitiço da Vida.
-Isso não existe. - Hermione a respondeu imediatamente.
-Existe sim. - Gina argumentou. -Eu até fui pergunta a Madame Pomfrey por não ter certeza se ele existia ou não. Ela concordou, relutantemente assumiu que funciona.
-Então o que ele faz? Não pode trazer pessoas de volta da morte, nada pode. - Rony disse.
Ele gentilmente bateu no rosto de Harry. "Como se ele fosse levantar". - Gina pensou triste.
-Nunca disse que ele faria isso. - ela respondeu. -Acontece que uma pessoa pode dar sua vida para outras, alguém que esteja próximo da morte. Se essa pessoa tem uma doença como câncer o feitiço apenas a manterá viva por mais tempo. Mas se alguém tiver sofrido um acidente e estiver em coma, por exemplo, ele pode funcionar. É poderoso o suficiente para manter Harry vivo o suficiente para nós o levarmos a um médico.
-Você tem certeza disso, Gina? - Hermione perguntou.
-Vale tentar. - Draco disse friamente.
Gina nem sequer olhou para ele, manteve sua atenção em Harry. É claro que ela não contou a todos que quando havia perguntado a Madame Pomfrey sobre o feitiço, a enfermeira disse que ele era muito perigoso de se fazer. 'Algumas pessoas morrem tentando dar sua vida para outras, elas não sabem quando se deve parar. É muito perigoso e poucas pessoas o tentaram... apenas bruxos e bruxas muito fortes conseguiram.' - a enfermeira havia dito a Gina.
Mas Gina que havia causado tudo o que aconteceu. Era culpa sua que Harry estava há minutos da morte em sua frente. E ela o salvaria, mesmo que morresse tentando.
-Você não está com a sua varinha, está? - Rony perguntou.
-Não preciso dela. - Gina respondeu.
Ela se posicionou de um modo que suas palmas ficassem ao lado das bochechas de Harry. Hermione estava certa, ele estava muito frio. Se ele não estivesse respirando, pareceria realmente morto. Fechando os olhos, Gina tentou se lembrar do feitiço. Era uma dessas coisas que você pode guardar cantando, não apenas uma única palavra simples. Ela tinha o memorizado, sabendo que poderia ser útil um dia, estava agradecida por isso.
-Do ponto mais distante onde a água corre ao ponto mais alto em que o vento sopra, eu espero que viva com a minha vida que coloco em você. - ela recitou suavemente.
Instantaneamente se sentiu diferente. Era como se alguém sugasse a sua força. Seus músculos sentiam como se emanassem poder. Em menos de poucos segundos se sentia cansada em pensar em levantar um braço. Imagens passavam por sua mente, era sua vida. Ela estava praticamente assistindo a sua vida sendo vivida por ela, desde sua festa de aniversário de três anos, o mais distante que poderia lembrar, até estar beijando Draco no lago. Tudo passou tão rápido e ela viu perfeitamente.
Então pensar se tornou um esforço. Uma vozinha dizia em sua cabeça para ela parar, que estava indo longe demais, que poderia morrer se não o largasse. Mas parecia tão distante, e pensar em se mover era muito cansativo. Tudo o que ela queria era dormir e nunca acordar...
-Gina!!
Com dificuldades ela abriu os olhos. Sentia-se esgotada, mas pelo menos conseguia se mover. Rony tinha tirado suas mãos do rosto de Harry, e ele e Hermione olhavam para ela.
-Eu achei que você exageraria. - Rony disse. -Tive que te parar.
Ele não tinha percebido que salvara a vida dela. No entanto, antes que Gina pudesse responder, Harry se moveu e todos os olhos se viraram para ele.
Por um tempo, ele apenas se queixou e suas sobrancelhas se moveram, finalmente ele acordou, piscando repetidamente como se não acreditasse no que via.
-Rony? - ele disse, sua voz rouca. Rony riu aliviado e o ajudou a se sentar.
-Você conseguiu, Gina! - Hermione gritou feliz, colocando seus braços em volta do pescoço de Harry.
Gina continuou no chão de onde Rony e Hermione haviam se levantado há pouco. Hermione falava sem parar enquanto Harry ouvia e Rony sorria.
Ela se sentiu um pouco melhor de repente. Tudo parecia um pouco mais brilhante. Harry estava vivo e eles tinham a capa de invisibilidade. Poderiam sair dali... todos eles. Ela olhou rapidamente para Draco, que estava isolado sem expressão. "Bem, quase todos nós".
-Ele está atrás dos Amuletos Irmãos. - Harry disse a Rony e Hermione, certamente se referindo a Voldemort. -Ele disse que quando os dois estão unidos... algo sobre poder...
Gina levantou-se e juntou-se a conversa.
-Você ainda está com o dourado, Gina? - Harry a perguntou.
Ela o tirou de baixo da camiseta.
-Sim, por quê?
Ele a lançou um sorriso breve e tirou o amuleto dela.
-Eu tenho uma idéia.
Continua...
N.T.: Gente, desculpa a demora a postar esse cap novo, é que eu estava com problemas com a net aqui em casa, e também tava esperando a revisão da beta, mas agora tá tudo certinho e provavelmente semana que vem sai o cap 12 e na seguinte o 13, encerrando a tradução!! Bom, mas depois eu vou continuar, traduzindo a cont da fic, ok? Espero que tenham gostado do cap como eu gostei, a Mocha é demais!!
