oCOMMENTS

Rosa:Aqui vai o próximo cap. Antes do tempo pra vc!Bjuss

Tata:Nossa que coicidência Ta!!!Eu sou apaixonada em tudo relacionado ao Egito!!!Que tal trocarmos conhecimentos sobre isso no próximo chat? E quanto aos tapas, fica fria, o negócio vai esquentar daqui pra frente hehe...não necessariamente tapas, pq sou contra violência rs, mas ela ta merecendo né?!E o Rox tmbm!!!Bjuss

Fabi100%TLW:Com certeza Fabi!rs..Bjuss e apareça mais!!!

***Cumpri com o prometido gente!Agora só falta a aprovação de vocês!Enjoy!***

Capítulo Três / Perdas e Ganhos / Buscas

*

Chegando à casa da árvore, Roxton não encontrou ninguém.Nem sinal de Challenger em seu laboratório, ou Finn e Verônica.Nem Ned estava com seus diários à mesa.Ele viu um bilhete em cima da mesa e pegou.

"Marguerite e Roxton, Fomos ajudar Challenger a explorar uma caverna que só soubemos de sua existência hoje de manhã. Esperamos voltar com boas notícias. Não vamos demorar mais que dois dias. Não se preocupem e cuidem- se bem!". Challenger, Verônica, Finn e Ned".

Ele largou o bilhete na mesa e foi para o quarto da herdeira.A porta estava encostada.

Ele olhou pela greta e viu Marguerite chorando e colocando algumas roupas em uma...

"Mala? Mas ela vai pra onde?".Ele ficou confuso.Ao mesmo tempo, sua vontade era de entrar no quarto e dizer que sentia muito pela briga e que não se lembrava de muitas coisas daquela noite.Mas ele hesitou por um momento, pois teria que enfrentar a fúria da mulher.Ele estava distraído com seus pensamentos quando um sapato de Marguerite lhe acertou bem no meio da cabeça, fazendo geme-lo de dor.

-Sai daqui John!Eu não quero vê-lo nunca mais!

-Marguerite eu preciso lhe explicar...Hei, espere aí!-Ele seguiu a mulher que descia as escadas, furiosa.-Aonde você vai?-Ela não lhe respondeu descendo o elevador e limpando as lágrimas.Ela olhou para ele, com mágoa no olhar. -Até nunca mais Lorde John Roxton...Você teve a sua chance...E a jogou no mais fundo poço que encontrou...Um poço baixo e sujo...

Foram as últimas palavras da herdeira que sumiu com o elevador da vista de John.Arrasado era pouco para descrever o que aquele homem estava sentindo."Quem erra tem que pagar... Mas não justifica que a mulher que eu amo tenha que pagar também...".Ele esperou o elevador voltar para ir atrás da herdeira.

-Marguerite...Marguerite espere, por favor!

-Vá embora John...Eu não quero mais viver embaixo no mesmo teto que você...Ou melhor, eu vou sair daqui...

-Me deixe ao menos me explicar por que eu...

-Por que o que John? –Ela parou e virou para estar de frente ao caçador –Explicar que você não queria dizer aquelas coisas que disse ontem para mim?Ou explicar que aquela mulher o obrigou a...A fazer aquilo com ela... -Ela não pode continuar.Seus olhos se enchiam de lágrimas ao lembrar daquela cena que presenciou.

Roxton agora reparou nas olheiras que estavam nos olhos de Marguerite.Ele já tinha a visto triste e angustiada antes, mas nunca, um brilho tão triste no seu olhar ele viu antes.Nunca.O que mais lhe doía era pensar que ele a fez isto.

-Como você soube disto?

-Eu vi John...Eu vi, eu estava lá...Eu entrei no quarto...

As lágrimas rolaram do rosto dela.John estava envergonhado.Ela saiu correndo e John não teve coragem de a seguir.Ele ficou parado ali, com os olhos perdidos na mata.Ele olhou para o céu e desejou naquele momento nunca ter ajudado aquela moça.Agora ele estava só, novamente.Ele sabia que Marguerite iria se virar sozinha, mas a idéia de deixa-la sozinha naquela selva o perturbava e não o deixava em paz.Mas, o que ele poderia fazer agora?

Ele voltou para casa da árvore.Quem sabe algumas horas depois Marguerite voltaria.E os outros iriam chegar naquele dia.Se caso ela não voltasse, eles iriam procura-la com ele.O que ele devia fazer era descansar.Mas não conseguia.Seu remorso era tanto, que não conseguiu ao menos comer.

*

Algumas horas mais tarde, os outros chegaram e logo perguntaram por Marguerite.Ele lhes explicou.É claro que ele não contou a parte em que ele achava que ele e a princesa haviam feito, mas isso disse depois, somente a Challenger.

Eles foram procura-la no dia seguinte.Roxton comandou a procura dando a cada um, uma direção a seguir.Todos entendiam o porquê de Roxton querer tanto bem à Marguerite.Mas eles não entenderam muito bem à parte da cidade.Até porque Verônica nunca ouviu falar desta cidade.

Ao meio dia, todos combinaram de se encontrar perto do rio Summerlee.Mas, nada de encontrar a herdeira.Procuraram aonde foi possível e nada acharam.Nenhum vestígio, nenhuma pegada. Eles saíram novamente marcando de se encontrarem antes do pôr do sol ali mesmo.

Roxton estava caminhando quando a lembrança da mulher dizendo aquelas coisas todas.O que ela queria dizer?Ele nunca tinha a visto antes daquele dia.Tudo estava muito estranho.

Um vento forte surpreendeu Roxton e em segundos, a tempestade chegou com tudo.Trovões e mais trovões encheram a paisagem pacífica do platô de barulho e clarões.Ele correu, segurando o seu chapéu, e procurou um lugar seguro para ficar, pelo menos até a chuva passar.No meio da mata, Roxton achou difícil achar abrigo ali, mas um trovão atraiu sua visão para o céu.Ele agora notou que o raio caiu para o norte e seguiu até desaparecer.Ele ficou encantado com o poder da natureza no platô mais uma vez.Mas agora outra coisa chamou sua atenção."Sinais de fumaça? Será minha Marguerite?".Roxton teve esperança naquele momento.Se não fosse Marguerite, pelo menos ele teria algum lugar seco para passar a noite."Tomara que sejam amigáveis...".

Ele correu na direção da fumaça o mais rápido que pode."Acho que a nossa reuniãozinha vai ter que ficar pra depois pessoal...".Passando por uma poça, ele torceu seu pé e caiu gritando de dor.Ele permaneceu por alguns minutos ali imóvel, apenas gemendo de dor.Mas nada tirou a sua vontade e esperança de que talvez seria de Marguerite o sinal de fogo. Ele levou a sua mão esquerda ao pé direito para verificar algum tipo de fratura ou torção.Torcer pé era o que ele mais havia feito quando pequeno, sendo assim "acostumado" quando isso acontecia."Parece ser só uma torção..." Ele se aliviou."Ai... Mas não muito simples...".

Mesmo com aquela tempestade, ele tinha que continuar.Pegou em tão um pedaço de madeira de mais ou menos um metro que estava perto dali e que o ajudou a percorrer o caminho até a fumaça.Ele não estava longe podendo assim caminhar, mas com dificuldade. A chuva ainda não tinha cessado e John conseguiu chegar ao lugar que para sua surpresa, era uma caverna e muito bem escondida.O sinal de fumaça vinha de um orifício não muito grande, quase no topo da caverna."Eu não lembro de ter visto essa caverna aqui antes...".

Ele entrou sem pensar na caverna, sem certificar-se de que estava seguro no lugar.Mas como o frio havia crescido ao longo do dia, outra pessoa em seu lugar não pensaria também duas vezes antes de se proteger daquela chuva.

Ainda com dores, John se apoiava nas paredes da caverna.Seca, porém escura, era sem dúvida um bom esconderijo, tanto para um animal quanto para uma pessoa.

Ele colocou sua arma a postos, por segurança e conforme ia penetrando na caverna, ele mudava a direção de sua mira. A caverna parecia ser grande, mas o corredor que o conduzia era um só e não era grande.Ele sentia que estava subindo, mas não sabia ao certo em que direção estava.

O que John pensava em ser uma pequena torção, a cada minuto parecia ser uma coisa mais séria.A dor, quase que insuportável naquele homem de aço, mas de coração frágil, o reduziu a um homem inútil e impossibilitado de se defender."Preza fácil para qualquer predador".Ele não concluiu seus pensamentos, caindo no chão como pedra.A dor era tão grande que deixou Roxton quase inconsciente.Óbvio, mais do que uma fratura.Ele ainda teve forças para abrir um pouco seus olhos e ver que uma luz se aproximava dele.Luz de uma tocha.

*

-Está todo mundo... –A fala de Challenger foi interrompida por um trovão ensurdecedor. -...Bem?

-Sim... –A resposta veio em coro.

Verônica, Finn e Challenger estavam –apesar da chuva –No local combinado para todos se encontrarem antes do entardecer.

-Cadê o Roxton? –Finn quase gritou, para os outros a ouvirem por causa do barulho da chuva que parecia aumentar.

-Era pra estar aqui, mas a chuva deve ter pegado ele, e deve ter procurado um lugar para se abrigar... –Verônica respondeu quase no mesmo tom.

-Quem tem que se proteger aqui somos nós, isso se não queremos ficar doentes e piorar as coisas... Vamos voltar para a casa da árvore... –Challenger disse chamando as mulheres.

-Mas não estamos muito perto dela...

-Se corrermos, sim... Vamos, John deve estar seguro...

Eles correram para voltar para casa.Não perderiam tempo procurando uma caverna e se arriscando àquela selva de noite.Não estando muito longe os três puderam chegar em alguns minutos em casa, salvos.Um espirro dali e uma tosse daqui, mas isso seria resolvido tomando as medidas certas.

John acordou, meio assustado e logo sentiu uma dor incômoda no pé, que para sua surpresa, estava enfaixado.Apesar disso ele se sentia bem melhor.

Mas essa foi à única surpresa.Ele estava numa cama, em um quarto.Era mais ou menos isso.Ele percebeu que estava na caverna ainda, e que a chuva não havia parado.Mas o barulho diminuíra muito.Com certeza estava longe da entrada.Ele reparou mais a sua volta, vendo uma vela ao lado da cama em uma cadeira de madeira.No chão havia um tapete de retalhos, que, aliás, não lhe eram estranhos.Esse foi um detalhe que logo tirou a atenção, vendo que a sua frente havia um buraco de mais ou menos dois metros de diâmetro na parede, com lenha e fogo, fazendo o papel de uma lareira.E muito bem, pois o lugar estava quente e aconchegante."Uma coisa muito trabalhosa que deve ter levado meses para ter sido feito, seja qual gênio que tenha planejado isso...", ele ajeitou a cabeça no grande travesseiro examinando o trabalho rude, mas engenhoso "Challenger gostaria de ver isso... Com certeza o dono disso deve gostar muito de dormir...".Realmente, o lugar mais confortável que Roxton havia estado naqueles anos, era naquela cama e naquele quarto quietinho e seguro.Bem, não exatamente seguro.Ele ainda tentou se levantar, mas sentiu uma pontada no seu pé machucado e resolver deitar-se novamente.

John estava inquieto, mas pela curiosidade do dono do lugar do que como aquilo havia sido construído.Ele sentia agora um cheiro que parecia ser alguma sopa."Ainda bom cozinheiro... Acho que quero ficar aqui pra sempre..." Pensou animado um pouco.Logo que o cheiro foi se tornando mais familiar a uma verdadeira sopa feita por sua mãe, a lembrança da herdeira veio como um flash na sua cabeça.Ele lembrou de uma das agradáveis conversas noturnas que os dois tinham freqüentemente.Ela dizia que as únicas coisas que sabia fazer bem era chá e a sopa que aprendera com um cozinheiro em Paris."Isso antes de ficar viciada em café minha querida... Você gostaria de provar essa que está sendo feita... Provavelmente pra mim..." Ele sorriu."Eu vou te achar meu amor, nem que seja a última coisa que eu faça na vida... Vamos esclarecer e resolvermos juntos, o mistério daquela cidade...".

Alguém se aproxima.O frio na barriga não era de insegurança, mas de curiosidade de saber quem seria seu bom feitor.Os passos eram lentos e leves.A luz foi aproximando-se e trazendo a figura de uma pessoa também.A sombra não era tão desagradável assim.Roxton estava pronto.

Mas não era o que o caçador esperava.Ele esperava sapatos, no lugar de botas.Esperava calças e suspensórios, no lugar de saia.Esperava blusa grande e suja, no lugar de uma blusa pequena e limpa.Foi a maior surpresa que o caçador teve nos últimos anos.Estaria ele delirando?

*

CONTINUA...

***

***Tchan Tchan Tchan Tchan!!! Ai coitado, agora o Rox tá lascado!Ou não... =) . R! =D***