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Rosa:Ihhh passo longe Rosinha!!!Mas quando marcar no terapeuta marca no mesmo horário que eu !!!
SE NÃO TIVER MAIS DE 5 REVIEWS NO PRÓXIMO CAPÍTULO DESTA FIC, EU NÃO VOU BOTAR MAIS CAPÍTULOS NELA!bjus rs... =)
Capítulo quatro / Perdas e Ganhos /O tempo começou a correr...
-MARGUERITE!?Você que me...Olha não temos tempo para isso eu preciso lhe contar tudo não passou de uma armadilha em Abul e...
Ele parou ao avanço da mulher.
Era Marguerite realmente.Roxton estava tão surpreso que só de ver que ela estava bem já era o bastante.Ela se aproximou e colocou uma de suas mãos na testa do caçador, verificando a temperatura.
-A febre já baixou... –Ela disse se virando e apagando a vela ao lado da cama –precisa descansar John...
Foram as últimas palavras de Marguerite antes de sair do quarto.
John suspirou e ficou olhando na direção em que a mulher saiu.Até agora ele não acreditava que era Marguerite quem tinha trazido pra li e tinha feito tudo isso.Toda aquele lugar foi feito por suas mãos? Seu olhar era triste ainda, mas nada que uma conversa não resolveria e tudo esclarecer.Pelo menos foi o que John pensou.
Alguns minutos depois, Marguerite voltou com um prato da sopa que Roxton sentiu o cheiro.Um pano estava por baixo do prato para que ela não se queimasse.Ela puxou uma cadeira para ao lado da cama de modo que ficasse de frente ao caçador.Roxton só a observava.
-Teve sorte de estar vivo... –Ela sussurrou, mexendo a sopa com uma colher.
-Tive sorte de você ter me encontrado e de você estar bem... –Ele sussurrou.
-Não John...Você estava em pleno território dos T-Rex.Não encontrou nenhum deles?
-Não, eu não sabia...
-Torceu o pé como então?
-Eu estava correndo para me abrigar e não vi que havia um buraco meio camuflado em minha frente e...Humm... –Ele foi interrompido quando Marguerite lhe deu uma colherada da sopa na boca.
-Bom?
-Urrum... –Ele engoliu –Você fez tudo isso sozinha?
-Não... –Ela pausou –Só dei um toque feminino ao lugar...
-Tem mais alguém aqui com você?-Roxton temeu a resposta.
-Não há mais...Eu encontrei essa caverna a alguns dias atrás, e pertencia a um senhor que se dizia profeta...Eu estava passando por aqui quando o salvei de um raptor e ele me convidou para entrar e dar-me algo em gratidão, mas eu recusei...Fiquei sabendo que ele morreu e que a caverna estava desabitada e...Então...Você deve saber o resto...
-Marguerite –Ele repousou sua mão no joelho dela –Eu queria lhe pedir perdão e seja o que tiver acontecido em...Hummm... –Mais uma colherada agora foi à boca de Roxton com força.Ele percebeu que ainda não era hora para se desculpar, mesmo precisando disso.
-Assim que estiver melhor você não vai precisar de mim e pode ir embora o mais rápido possível... –Ela disse dando-lhe mais uma colherada, essa agora com mais cuidado.
-Marguerite, por favor,...
-Eu não quero saber de mais nada John...O que vi foi o suficiente para qualquer desculpa que você tente dar...
-Tudo bem eu...Eu, eu vou embora quando estiver melhor, mas você terá que me ouvir nem que seja por um minuto...
-Você não tem que me dar satisfações de sua vida íntima...Muito menos com quem se deita, eu não me importo!Não me importo se você vai para cama com uma ou mais mulheres todas as noites...Não me importo se deixou seus costumes e assume nova identidade...Não me importo se vive ou...Ou...
Ela acabou de dar a sopa para ele e saiu rapidamente do quarto.Roxton lamentou mais uma fracassada tentativa de pedir desculpas e explicar-lhe tudo.Marguerite foi para outro quarto, bem menor e chorou mais e mais.Ela ainda sentia a dor daquela visão e quanto mais via Roxton, mais se lembrava daquele maldito lugar.
John acordou algumas horas depois.A chuva parecia ter dado uma pequena trégua.Ele abriu os olhos lentamente, temendo estar na casa da árvore, e que o fato de ter encontrado Marguerite não passara apenas de um sonho.Ainda sentindo dores em seu pé, ele lamentou ter estado em Abul.Se eles não tivessem estado lá, talvez nada disso teria acontecido.Mas por outro lado, eles tinham que ajudar a jovem.Mas mais uma vez, a ganância de Marguerite fez com que fossem ao local."Mas mesmo assim... Aquela princesa fez com que eu não me lembrasse de absolutamente nada daquela noite... Como isso foi possível...".Ele estava se sentindo bem melhor, mas com dores de cabeça.Ele sempre odiou estar doente, desde de pequeno.Ter que permanecer em cima de uma cama, impossibilitado de fazer algo ou não poder ajudar ou proteger era uma idéia que ele nunca se acostumou.Homem de atitudes, ativo e disposto a qualquer ação não podia ficar ali parado, vendo o tempo passar e levar o que ele demorou anos para conquistar confiança: Marguerite.Não era de sua natureza ver as coisas passarem e não fazer nada, principalmente se envolvia a herdeira.
Alguns minutos depois, Marguerite apareceu no quarto.John recostou-se rapidamente e fingiu estar dormindo.A mulher chegou perto e verificou sua temperatura.
-Meu John...Como as coisas ficaram tão complicadas para nós dois!Por que você se entregou àquela vadia...Nada disso teria acontecido...
Marguerite respirou fundo e saiu silenciosamente do quarto. A vontade de Roxton era contar que não estava dormindo e abraça-la, dizer que nada daquilo significou alguma coisa e...No entanto em vão.Ela já havia saído.
*
Os dias passaram dolorosamente devagar para todos.Tanto para Marguerite e John, quanto para os exploradores da casa da árvore.Logo os dias se tornaram semanas, e assim meses.Já fazia dois meses exatos desde de que a chuva forte surpreendeu a todos.As tentativas de desculpas de John eram incansáveis.Sua recuperação foi lenta, mas os cuidados de Marguerite o homem estaria caminhando em mais ou menos um mês.Um mês, de solidão e de angústia para os exploradores.Todos os dias, as buscas eram incansáveis, consumindo todo o dia e energia dos amigos.Uma busca que nunca acabaria."Vivos ou não, acharemos os dois...".Essa era a frase em que mais se ouvia por lá.Até os guerreiros de Zanga ajudaram nas buscas.A cada dia cresciam dois sentimentos de ambas as partes.A esperança e o medo.
CONTINUA...
***E aí estão gostando?! "R"! =D***
Rosa:Ihhh passo longe Rosinha!!!Mas quando marcar no terapeuta marca no mesmo horário que eu !!!
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Capítulo quatro / Perdas e Ganhos /O tempo começou a correr...
-MARGUERITE!?Você que me...Olha não temos tempo para isso eu preciso lhe contar tudo não passou de uma armadilha em Abul e...
Ele parou ao avanço da mulher.
Era Marguerite realmente.Roxton estava tão surpreso que só de ver que ela estava bem já era o bastante.Ela se aproximou e colocou uma de suas mãos na testa do caçador, verificando a temperatura.
-A febre já baixou... –Ela disse se virando e apagando a vela ao lado da cama –precisa descansar John...
Foram as últimas palavras de Marguerite antes de sair do quarto.
John suspirou e ficou olhando na direção em que a mulher saiu.Até agora ele não acreditava que era Marguerite quem tinha trazido pra li e tinha feito tudo isso.Toda aquele lugar foi feito por suas mãos? Seu olhar era triste ainda, mas nada que uma conversa não resolveria e tudo esclarecer.Pelo menos foi o que John pensou.
Alguns minutos depois, Marguerite voltou com um prato da sopa que Roxton sentiu o cheiro.Um pano estava por baixo do prato para que ela não se queimasse.Ela puxou uma cadeira para ao lado da cama de modo que ficasse de frente ao caçador.Roxton só a observava.
-Teve sorte de estar vivo... –Ela sussurrou, mexendo a sopa com uma colher.
-Tive sorte de você ter me encontrado e de você estar bem... –Ele sussurrou.
-Não John...Você estava em pleno território dos T-Rex.Não encontrou nenhum deles?
-Não, eu não sabia...
-Torceu o pé como então?
-Eu estava correndo para me abrigar e não vi que havia um buraco meio camuflado em minha frente e...Humm... –Ele foi interrompido quando Marguerite lhe deu uma colherada da sopa na boca.
-Bom?
-Urrum... –Ele engoliu –Você fez tudo isso sozinha?
-Não... –Ela pausou –Só dei um toque feminino ao lugar...
-Tem mais alguém aqui com você?-Roxton temeu a resposta.
-Não há mais...Eu encontrei essa caverna a alguns dias atrás, e pertencia a um senhor que se dizia profeta...Eu estava passando por aqui quando o salvei de um raptor e ele me convidou para entrar e dar-me algo em gratidão, mas eu recusei...Fiquei sabendo que ele morreu e que a caverna estava desabitada e...Então...Você deve saber o resto...
-Marguerite –Ele repousou sua mão no joelho dela –Eu queria lhe pedir perdão e seja o que tiver acontecido em...Hummm... –Mais uma colherada agora foi à boca de Roxton com força.Ele percebeu que ainda não era hora para se desculpar, mesmo precisando disso.
-Assim que estiver melhor você não vai precisar de mim e pode ir embora o mais rápido possível... –Ela disse dando-lhe mais uma colherada, essa agora com mais cuidado.
-Marguerite, por favor,...
-Eu não quero saber de mais nada John...O que vi foi o suficiente para qualquer desculpa que você tente dar...
-Tudo bem eu...Eu, eu vou embora quando estiver melhor, mas você terá que me ouvir nem que seja por um minuto...
-Você não tem que me dar satisfações de sua vida íntima...Muito menos com quem se deita, eu não me importo!Não me importo se você vai para cama com uma ou mais mulheres todas as noites...Não me importo se deixou seus costumes e assume nova identidade...Não me importo se vive ou...Ou...
Ela acabou de dar a sopa para ele e saiu rapidamente do quarto.Roxton lamentou mais uma fracassada tentativa de pedir desculpas e explicar-lhe tudo.Marguerite foi para outro quarto, bem menor e chorou mais e mais.Ela ainda sentia a dor daquela visão e quanto mais via Roxton, mais se lembrava daquele maldito lugar.
John acordou algumas horas depois.A chuva parecia ter dado uma pequena trégua.Ele abriu os olhos lentamente, temendo estar na casa da árvore, e que o fato de ter encontrado Marguerite não passara apenas de um sonho.Ainda sentindo dores em seu pé, ele lamentou ter estado em Abul.Se eles não tivessem estado lá, talvez nada disso teria acontecido.Mas por outro lado, eles tinham que ajudar a jovem.Mas mais uma vez, a ganância de Marguerite fez com que fossem ao local."Mas mesmo assim... Aquela princesa fez com que eu não me lembrasse de absolutamente nada daquela noite... Como isso foi possível...".Ele estava se sentindo bem melhor, mas com dores de cabeça.Ele sempre odiou estar doente, desde de pequeno.Ter que permanecer em cima de uma cama, impossibilitado de fazer algo ou não poder ajudar ou proteger era uma idéia que ele nunca se acostumou.Homem de atitudes, ativo e disposto a qualquer ação não podia ficar ali parado, vendo o tempo passar e levar o que ele demorou anos para conquistar confiança: Marguerite.Não era de sua natureza ver as coisas passarem e não fazer nada, principalmente se envolvia a herdeira.
Alguns minutos depois, Marguerite apareceu no quarto.John recostou-se rapidamente e fingiu estar dormindo.A mulher chegou perto e verificou sua temperatura.
-Meu John...Como as coisas ficaram tão complicadas para nós dois!Por que você se entregou àquela vadia...Nada disso teria acontecido...
Marguerite respirou fundo e saiu silenciosamente do quarto. A vontade de Roxton era contar que não estava dormindo e abraça-la, dizer que nada daquilo significou alguma coisa e...No entanto em vão.Ela já havia saído.
*
Os dias passaram dolorosamente devagar para todos.Tanto para Marguerite e John, quanto para os exploradores da casa da árvore.Logo os dias se tornaram semanas, e assim meses.Já fazia dois meses exatos desde de que a chuva forte surpreendeu a todos.As tentativas de desculpas de John eram incansáveis.Sua recuperação foi lenta, mas os cuidados de Marguerite o homem estaria caminhando em mais ou menos um mês.Um mês, de solidão e de angústia para os exploradores.Todos os dias, as buscas eram incansáveis, consumindo todo o dia e energia dos amigos.Uma busca que nunca acabaria."Vivos ou não, acharemos os dois...".Essa era a frase em que mais se ouvia por lá.Até os guerreiros de Zanga ajudaram nas buscas.A cada dia cresciam dois sentimentos de ambas as partes.A esperança e o medo.
CONTINUA...
***E aí estão gostando?! "R"! =D***