Dizendo o óbvio: Os personagens pertencem à J. K. Rowling e não a mim... JÁ A TRAMA DA FICTION É COMPLETAMENTE MINHA.

Gostaria de agradecer a Mariana... Minha primeira review. Fiquei realmente feliz!!! Logo que puder lerei a sua fic... Valeu! Espero que a minha trama mude sua idéia sobre a Ginny!!! B-jocas Tyka...

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                            Capítulo 2: Uma Noite

         -Onde você estava indo???

         -Ouvi um barulho...Resolvi ver o que era...

         -Ah...

         Ginny pôde perceber que Hermione demorou um pouco para falar, parecia estar sem graça.

         -Hermione, pode falar...O que foi???

         -É que...Bom...

         Ela estava muito mais vermelha que os cabelos alaranjados de Ron, o que logo fez Ginny pensar que ele mesmo deveria ser o motivo de tanta ansiedade. Os dois sempre se deram bem, ou melhor, mal, muito mal. Discutiam por qualquer razão, até que um dia Ron decidiu que o melhor a fazer era beijá-la a força, e em público.

         -Hermione... O que o Ron aprontou dessa vez...

         -Não, mas...Não tem nada....

         -Se você quer me contar, conte logo de uma vez, eu conheço você...

         -Eledissequeestaapaixonadopormim!!!!!

         Ginny sorriu ternamente, adoraria ter Hermione como sua cunhada. Sabia que Ron há muito a adorava, enfim havia criado coragem para dizer.

         -Hermione, posso afirmar que conheço meus irmãos, e todos são sinceros, mesmo o Fred e o George, que são uns palhaços nunca brincariam com esse tipo de coisa...Tenho certeza!!! Vai falar com ele, ou melhor, espere por ele aqui... Vocês vão se dar muito bem... –ela não estava certa de que isso era verdade, mas com certeza vê-los brigando pelos corredores de Hogwarts ia ser muito engraçado, principalmente porque sabia que ao final a paz logo voltava a reinar.

         -Você acha???

         -Vou te deixar aqui esperando... Estou cansada... Creio que minha quota de respostas tortas para Malfoys idiotas –falar isso lhe apertou o coração – já está completa por hoje.

         Levantou-se e seguiu para seu quarto, despedindo-se de sua amiga e ouvindo o que vindo dela era um elogio.

         -Gostei muito do que disse para aquele patético Slytherin, há tempos ele merecia uma escovada naquele cabelo seboso.

         Por pouco não disse a Hermione o que passara por sua mente. "São os cabelos mais lindos e mais cheirosos que alguém pode ter...". O rosto de Hermione corou violentamente e Ginny percebeu que Ron havia adentrado o salão, sorriu para ele e seguiu em direção às escadas.

         -Esses dois...Sempre soube que acabariam juntos...- uma voz conhecida sussurrou para ela. Sentiu-se ainda mais estranha. Afinal no dia anterior a voz de Harry a paralisaria por completo, mas dessa vez nada sentiu de diferente.

         -Certamente. –e seguiu para seu quarto.

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         Ainda podia sentir o calor das mãos dela nas suas geladas, ainda podia suspirar com a simples lembrança dos cabelos ruivos e dos olhos castanhos. Pegar na mão daquela linda menina foi um esforço sobre-humano para Draco, ele queria, ao invés disso, tê-la puxado para ele e beijado seus lábios rosados.

         Logo uma sensação lhe tomou por completo, acabara de se lembrar que ela era uma Weasley, uma maldita Weasley. Como poderia ele, um Malfoy, sentir qualquer coisa que fosse por uma miserável Weasley. "Até compaixão seria algo inaceitável!!!".

         -Por que você é uma Weasley...Por que??? –ele falou um tanto alto, notando o que acabara de fazer somente após ouvir várias vezes sua voz ecoar pelo corredor das masmorras de Hogwarts.

         Chegou ao retrato que guardava a entrada, murmurou a senha e adentrou a sala sem olhar para os lados. Não queria falar com ninguém, na verdade nunca falava com ninguém, aquelas pessoas todas não chegavam ao seu nível de inteligência.

         Era estranho não ter amigos. Crabbe e Goyle o defendiam sim, mas era impossível conversar de modo humano com qualquer um dos dois. Estava acostumado a essa situação, não sentia falta de amigos, embora às vezes fosse tomado por um sentimento de solidão.

         -Draquinho...

         Um frio subiu pela sua espinha ao ouvir aquela voz. "Você me persegue, não é possível...". Continuou a andar, se corresse conseguiria dar com a porta no nariz daquela estúpida, mas era tarde demais.

         Sentiu-se ser agarrado por um peso enorme. Pansy não era gorda, pelo contrário, era bem magra, entretendo sua burrice e chatice tornava-lhe mais pesada que toda a Terra.

         -Parkinson, já falei para não se pendurar no meu pescoço desse jeito!!!!!

         -O que foi???

         -ME LARGA SUA CAVALA!!!!!!!!!!!!!!!

         -Draquinho eu queria conversar com você...

         -AO INÍCIO!!! VOLTA... Você não me agarra e não me chama de Draquinho, é Malfoy, ou melhor, NÃO ME CHAMA!!!!!!!!!

         Ele sabia ter sido extremamente grosso com ela, chegou a pensar em pedir desculpas, mas logo essa idéia, imbecil como ele a caracterizou, saiu de sua cabeça. "Essa Weasley está te corrompendo...".

         Subiu as escadas lentamente enquanto escutava os choramingos de Parkinson.

         -Ele me disse essas coisas...Hoje na hora do jantar mal respondeu para a fedida-ruiva-pobre-Weasley!!!

         Ao escutar todos esses insultos a boca de Draco se abriu e ele falou sem pensar, sem querer, mas sem tentar se impedir.

         -PARKINSON...-ele praticamente urrou. ELA NÃO É FEDIDA...

         -Você cheirou então??? O que acontece, um Malfoy cheirando uma Weasel...-ela riu em escárnio.

         Ninguém tirava sarro de Draco Malfoy, e o que ele fazia, ou deixava de fazer era um problema exclusivo dele mesmo! Não tinha razão para aturar aquela palhaçada toda, aquela imbecil falando besteira e tentando humilhá-lo em público, a pequena Weasley era única que o podia fazer.

         -PANSY-ESTÚPIDA-PARKINSON, você não sabe o que está a falar –ele a olhava de modo ameaçador –você não tem condições de xingar ninguém...Admire-se no espelho ao chegar em seu quarto e você entenderá o que eu quero dizer com isso...

         O tom que usara foi audível para todos, ele não havia gritado, havia sido incisivo e provavelmente tinha acabado de destruir qualquer laço que tivesse sido criado entre ele e Parkinson. Logo receberia uma carta de seu querido-mala-pai dizendo, ou melhor, obrigando-o a pedir desculpas, afinal Pansy vinha de uma família puríssima, e Lucius pensava nela como uma possível ótima noiva para seu filho.

         -AH!!!! –ele grunhiu ao pensar na possibilidade.

         Foi impossível não se ver casando com alguém, e por baixo do véu os cabelos eram sempre vermelhos. "Draco, onde está seu orgulho? Uma Weasley... Você pode se imaginar casado com uma Weasley, e tendo que suportar seus 10000000 irmãos todo fim de semana querendo fazer churrasco na sua mansão!".

         -NÂO!!!-ele finalizou seus pensamentos, que logo se voltou para algo que há pouco sentira. Dentro de sua mente concordou que a pobretona era a única mulher que poderia humilhá-lo em público... "Desde quando você concorda que alguém pode te humilhar em púbico? Nem o seu querido-assustador-pai o faz... Devo estar delirando, mas aquela Weasley vai ter o que merece...".

Notas Finais: Finalmente consegui deixar o aspecto "físico" da fic como queria, vocês sabem, falta de talento para a informática é algo que atrapalha muito!!!  B-jos

                                                        Tyka