Disclaimer: Me dói insuportavelmente não ter qualquer direito sobre esses personagens, mas a verdade deve sempre ser dita!!! J.K. Rowling é a verdadeira dona de todos eles... Mas sempre nos resta algo, para mim a trama... As idéias e toda a fic...!!!! :0)

N/A: Reparem que eu desacelerei um pouquinho... Espero que gostem... (Thanx Lenna... Concordo com você!!!)

                   B-jokas

                            Tyka

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(mais fácil que os outros desenhinhos)

                                      Cap.03: Fogo!

         Ginny não acordou, simplesmente se levantou. Havia rolado a noite toda, fechava os olhos, mas quando o fazia lembrava de Malfoy, sentia sua mão gelada, a vontade que tivera de beijá-lo ali mesmo no corredor voltava ao seu corpo. Não sabia explicar o que aconteceu, o porquê de tudo aquilo. Foi tão rápido, tão forte, tão estranho.Quem antes era um inimigo se tornou o mais cativo habitante de seus pensamentos.

         Tudo parecia um encantamento, uma maldição. As coisas acontecendo tão rapidamente. "Mas não tenho razão para me assustar, sempre fui a vítima perfeita para paixonites estúpidas... Mas Malfoy???".

         Aquilo que sentia não era paixonite, era simplesmente algo humano. Não negaria o quão lindo ele era, e também não mentiria dizendo que o fato de ser ele um Malfoy não a influenciava. Seria incrível tê-lo, por um breve momento que fosse, só para mostrá-lo a sua família, só para ver a reação de seus irmãos que sempre a trataram como algo que beirava a inexistência.

         Ao olhar para o espelho sentiu-se diferente, viu-se mais bonita. Pela primeira vez gostou de seus cabelos cor de vinho, que lhe caíam pelas costas e terminavam em brilhantes cachos. Sua mão direita se esfriou imediatamente, seu coração pulou e ela olhou instintivamente para o lado, procurava os cabelos loiros.

         "Idiota, sua bobona... Continua a mesma tonta... Ele queria te assustar ontem, ele é um Malfoy, e você, para ele não passa de uma pobretona-fedida-Weasel. E para você ele é unicamente um filho-estúpido-de-death-eater".

         Arrumou sua saia, fechou os últimos botões de sua camisa branca, pegou sua capa e desceu. A poção da manhã anterior havia funcionado perfeitamente, agora sua capa estava preta e bem mais comprida, parecia nova, a não ser pelo tecido estar gasto e fino.

         Encontrou Hermione na sala comunal e foi fácil perceber que ela estava desconfortável no meio de todos, apesar de ninguém parecer saber de qualquer coisa.

         Ela estava cheia de idéias e sua cabeça era uma completa bagunça, realmente não estava com muito ânimo de conversar sobre os amores de sua amiga. Mas o que faria? Não poderia simplesmente ignorá-la, ela nunca havia a ignorado, estava sempre disposta a ouvir seus sonhos, ou suas lamúrias. Foi até vítima da raiva de Ginny quando ela se separou de Corner.

         -Hermione...

         -Oi Ginny... –estava novamente muito vermelha.

         -Será que você tem alguma coisa para me contar??? –falou ternamente.

         -Não. Não.

         -Hermion...

         -Tá, você venceu...Sim, eu tenho muito para te contar.

         -Então, comece pelo o que aconteceu depois que eu subi...

         Antes que Hermione pudesse começar a contar os acontecimentos Ginny se lembrou que havia esquecido o diário em seu dormitório, mais precisamente em cima de sua cama. Tinha como costume sempre andar com ele, mesmo após o incidente do dia anterior sentiu falta de tê-lo dentro da bolsa que carregava.

         -Eu já volto, esqueci um livro...

         -Eu te espero aqui...

         Ela correu até seu quarto e sentiu-se um pouco aliviada por não ter que escutar uma provável linda história de amor já de manhã. "Você está é morrendo de inveja... Sabe muito bem que é isso, mas vai lá, escuta a Hermione e, pelo menos, fique feliz com os outros...". Seria esse seu destino, ser feliz pela felicidade dos outros, e nunca pela sua própria? Teria sempre que se contentar com belos sonhos que nunca passariam de estúpidos devaneios?

         -E então? –perguntou para Hermione que a esperava encostada à parede.

         -Foi...Foi lindo Ginny... –a amiga se derreteu. Ele me deu uma rosa...

         Ginny soube imediatamente que aquela idéia não nascera na cabeça de seu irmão, "não na cabeça vazia daquele...".

         -E tem mais, ele me disse...

         Por todo o caminho até o grande salão Hermione contou para Ginny o quão linda foi a noite que passou ao lado de Ron, na frente da lareira, mas que só após umas três horas de conversas eles se beijaram.

         Assim que entraram no salão Harry pediu licença e puxou Hermione para um canto, deixando Ginny sozinha.

         Era bom estar só, queria escrever alguma coisa em seu diário, rabiscar qualquer idéia, ou reler a poesia que havia escrito. "Não é linda, mas tem muito significado para mim".

         Sentou-se novamente na ponta da mesa, mas dessa vez cumprimentou todos ao se redor, que lhe devolveram sonolentos, mas agradáveis sorrisos. Abriu seu pequeno caderno e procurou pela página da poesia. Ficou a lê-la, e como de costume se perdeu em pensamentos e se desligou completamente do mundo.

         Repentinamente uma mão gelada lhe arrancou o diário, era como se tudo acontecesse de novo, como se o tempo tivesse voltado, ali estava o mesmo menino, a mesma mão e os mesmos olhos.

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         Draco passou toda a noite pensando em como poderia devolver a humilhação do dia anterior, e havia decidido que se o pequeno diário estivesse ao seu alcance o jogaria em uma lareira, na mais próxima.

         Levantou-se ainda sonolento, não estava em um bom dia, sentia que o mau humor havia tomado conta de sua alma, e quem tentasse falar com ele receberia um chute na boca. "Bom dia para encontrar a Weasley, bom dia para descontar a raiva em alguém... ÓTIMO DIA, isso sim..." sorriu de maneira debochada.

         Arrumou-se, decidiu que não teria paciência para pentear seu cabelo, foi com ele despencando pelo rosto mesmo. Estava todo vestido de preto, o que realçou sua brancura, o loiro de seus cabelos e seus olhos.

         Correu até o salão e a primeira coisa que viu foi a pequena ruiva sentada na ponta da mesa dos Gryffindor, compenetrada a ler o caderninho de couro. Suas pernas tremeram e ele ficou estático por um bom tempo admirando a menina. Sua pele branca destacava seus longos cabelos vermelhos, seus olhos pareciam levá-la para uma realidade paralela. Suas sardas lhe davam um ar angelical, contrariando a idéia relacionada à cor dos fios que lhe caiam pelo rosto.

         Parou ao lado dela que pareceu nada perceber. Todos os olhos de Hogwarts já eram dele. Respirou fundo e puxou o pequeno caderno das mãos, também pequenas, da menina.

         Recebeu um olhar que o torturou. Era como se ela já soubesse o que ele faria, estava preparada para tudo aquilo. E ele repugnava pessoas previsíveis.      

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         -O que você quer dessa vez??? –ela perguntou irritada.

         Ginny não podia acreditar que ele fazia aquilo, seria de propósito??? Toda a força que ela fazia para esquecê-lo era inútil, pois ele aparecia em sua frente a toda hora. E lá estava novamente, lindo, certamente, mas a atormentando.

         -Vou jogar essa porcaria fora!!!

         -Devolva-me isso, Malfoy!

         -Por que o faria?

         Adorava estranhamente aquele rosto irritado. Ela parecia tão fraca e tão forte ao mesmo tempo.

         Não sabia o que faria se ele jogasse seu diário fora. Por qual razão estava fazendo aquilo. Ela mal o conhecia, ela nunca quis o conhecer. Quem ele pensava ser para tirar-lhe o sono, a tranqüilidade, ou qualquer outra coisa que fosse?

         -Para me deixar em paz... Para continuar, como sempre fez, a me ignorar...

         Ela estava certa. Como não havia reparado nela antes? Não entendia a razão pela qual tirou-lhe o diário das mãos no dia anterior, não conseguia pensar em algo razoável para explicar o quanto aquela ruivinha o afetou... Tão rápido.

         Ele abriu o diário e folheou as páginas.

         -MALFOY!!! Me devolva isso...

         -Não, não, não...

         Ron vinha correndo em direção a eles, assim que o loiro percebeu virou-se e seguiu correndo até o fim do corredor do salão principal. Sua enorme capa preta parecia, aos olhos de Ginny, um grande morcego.

         -VOLTA AQUI SEU ESTÚPIDO...

         -Diga adeus para seu pequeno caderno... E também para os segredos que ele guarda...

         Nada de interessante estava escrito ali, não poria todos seus segredos em um caderninho. "Ele acha que eu sou uma idiota! Mais um para a lista...".

         -Eu vou arrebentar esse Malfoy!!! Volta aqui seu medroso!!!

         -RON, NÃO VÁ!!!

         Seu irmão acabaria, novamente, em detenção por atitudes intempestivas.

         -Ron, ele é um tonto... Não há nada demais escrito ali, e outra, o caderninho já está tão antigo que não precisaria de fogo para ser destruído.

         -Mas... Gin, ele não pode...

         -Pode. Pode e fez. Mas ele pode fazer coisa muito pior com você se for lá e espancá-lo. Duvido que arrebentado ele receberá qualquer castigo... Já você...

Agradecimentos: Para o pessoal que mandou e-mails, e também para quem deixa reviews!!!

Pipa Weasley, Mari, Anna, Deka Malfoy, Tina Weasley, Flavia e Len. Para as minhas gêmeas favoritas (só não as amo mais que o Fred e o George... Brincadeirinha!!!!), Tati Malfoy e Michella Potter!!!

Vou tentar acrescentar todas as Sextas um capítulo novo, tenho planejado, em algumas semanas dois capítulos menores...

Olá!!! E aí??? Gostaram desse capítulo??? Eu dei umas mudadas... Assim como alguns leitores, achei que as coisas estavam indo muito rápido...

Espero que vocês não tenham se cansado das lamentações da Ginny. Penso que todos nós nos sentimos assim às vezes, não é???

         Só para variar um pouquinho: Mandem-me reviews!!! Adoro respondê-las!!!

         Mais uma coisinha... Bom... Eu sou péssima com nome de capítulos, então não os levem muito a sério... Desculpinha mesmo, mas é uma de minhas muitas limitações!!!

                            Kissy*Kissy*

                                               Tyka (que gostaria de ser Malfoy)