Caramba, isso é muito chato! Todos aqueles que lêem fics do Harry sabem que a Rowling é a autora dos livros!!! Os personagens usados sem autorização prévia são da Rowling, menos a Acies, que é minha criação...
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(Essa letrinha é um pouco diferente... Apesar de parecerem duas letras, é uma só ы, essa tem som de i, mais suave do que a letra И. O som de ы é pontual, enquanto o de И é prolongado...)
Capítulo 12-A: Rezemos ao Supremo Senhor Malfoy (Esse título está... Muito péssimo!!!)
Foi impossível dormir aquela noite, sua cabeça doía muito. Sentia, pela primeira vez, que ser um Malfoy não era tão perfeito quando antes imaginava. Ele havia dito a verdade, contara a ela o que pretendia fazer, mas mesmo assim não conseguiu a confiança da menina. Não havia outra saída, nunca mais veria aquele sorriso, nunca mais ouviria os gritos, nunca mais sentiria o pequeno coração batendo acelerado em seu peito.
Gostaria de saber se poderia agüentar aquela sensação. "Tudo culpa de algum estúpido! Primeiro estraga meus planos e depois me torna um traidor... Ah...". –DESGRAÇADO!!! –gritou. Crabbe perguntou algo que Draco demorou um pouco para entender.
-Malfoy, o que foi???
-NADA! –ele urrou em resposta.
De qualquer modo precisava descobrir quem era a serpente que se escondia na cova dos leões. Faria a pessoa sofrer mais do que ele ,torturaria aquele ser até a morte. –Crucio... –disse apontando sua varinha para a parede. "Você me paga... Você vai se arrepender de alguma vez ter aberto essa boca...".
O maior problema era que ele não sabia por onde começar. Repentinamente se lembrou da menina que lhe falou antes da janta. "Sim, Acies Jones, será muito útil...". Estava ansioso pela chegada do próximo dia, iniciaria sua busca pelo delator, já preparava a vingança, que seria, obviamente, cruel. "Esse ser me paga...".
Mesmo antes de conseguir uma pista sobre quem poderia ser o responsável por toda aquela situação pensava em vários nomes. O primeiro foi Colin Creevey, um menino doente que venerava Harry Potter e não conseguia guardar segredos, provavelmente ele nem sabia o que essa palavra significava. Nancy Brown foi uma segunda forte suspeita, afinal era amiga do grupo das bonitinhas Ravenclaws, e pelo que se lembrava, as garotas dessa casa não eram , exatamente, confiáveis.
Passou o resto da noite de olhos abertos, se levantou algumas vezes para olhar pela janela, a floresta proibida era tudo o que podia ver.
Finalmente amanheceu, era ainda muito cedo, mas ele se arrumou e desceu para o Grande salão. Foi a primeira pessoa a se sentar, nenhum dos professores havia chegado. Não pensava em comer, procurava desesperadamente por Jones.
Ela não demorou a chegar, mas quando o fez apareceu em meio a um grande grupo de meninas, e ele não conseguiria conversar com ela se estivesse rodeada por corujas ambulantes.
Levantou-se e esperou por ela escondido ao lado de uma grande coluna. Viu quando Virgínia chegou, admirou-a de longe, era muito difícil não poder falar com ela.
Assim que percebeu Jones saindo puxou-a para um canto rapidamente.
-Malfoy... –ela disse maliciosamente
-Acies... –ele olhava para o lindo rosto alvo da garota.
-O que você quer? –ela perguntou de maneira insinuante
-Uma informação...
-E qual seria? –ela sorriu
"Como se ela não soubesse..." -Quem te disse que eu havia visto Weasley e Granger juntos? –respondeu mesmo assim.
-Por que você quer saber?
-Tenho minhas razões...
-Gostaria de conhecê-las.
-Não creio que isso será possível... -Draco disse com um meio sorriso.
-Não sei muita coisa, ouvi algumas pessoas dizendo... MAS a tal Marietta, não me lembro o sobrenome, foi quem disse que você havia visto tudo...
-Aquela que sempre anda com a Chang?
-Isso... Ela mesma. São melhores amigas... A de cabelos cacheados...
-A Chang.... Sim... Por acaso...
-Você me pediu uma única informação Draco, e acho que já te dei.
-Mas...
-Draco, eu sei onde você pretende chegar e você sabe disso. Eu não tenho mais informações, mas tenho uma dica... Pense um pouquinho Slytherin, pense um pouquinho que você vai chegar a quem procura... A resposta está explícita, mas não é óbvia.
-Por que você faz isso???
-Vou te dar mais uma pista... Nem todos são maus...
-Ac... –tarde demais ela já havia sumido.
Ela era extremamente inteligente e certamente sabia a resposta para todas as dúvidas que estavam em sua cabeça. Todo aquele mistério não seria necessário, tudo seria muito mais fácil se ela lhe dissesse logo quem havia sido o responsável pelo escândalo.
"Mas ela sempre foi assim, não poderia esperar nada diferente disso de Acies". Ele se lembrava que mesmo quando criança a menina fazia comentários misteriosos e cheios de efeito, o que irritava aqueles à sua volta, lhe rendendo duas cicatrizes nas costas.
Tirou a bela morena de sua cabeça e voltou a se focar no que ela havia lhe dito. A resposta estava clara, mas não era óbvia. "Grande ajuda...". Ficou ainda mais difícil depois que ele resolveu juntar a primeira dica com o segundo conselho, nem todos são maus. "O que ela quis dizer com isso???".
"Só pode ser...! Talvez alguém tenha inocentemente vazado a informação para uma outra pessoa pouco confiável... Só pode ser... Então... Não...".
Estava ainda um pouco confuso, mas já havia iniciado uma linha, até aquele momento, lógica de pensamento. Continuou andando para a sua primeira aula, Herbologia. A aula era dividida com os alunos da Gryffindor, para seu desespero.
O caminho até as estufas era longo, ele o fez vagarosamente. Preferia chegar atrasado a encontrar Potter e companhia.
Continuou a pensar e resolveu que conversaria diretamente com a menina que criou toda aquela palhaçada. Lembrava-se perfeitamente do ano anterior quando essa mesma menina havia dedurado Potter e seu grupo de estudos especiais. "Nossa, mas que língua... Essa é perigosa... Ela que não se meta comigo, porque eu sou mais...!".
Ao chegar à sala quase todos alunos já estavam em seus lugares, ele se sentou ao lado de Goyle. Logo a professora chegou.
-Bom dia... Hoje estudaremos algumas ervas venenosas. Pelo nível de periculosidade dos materiais com os quais vocês vão mexer usem as luvas e os óculos. Sr. Longbotton, seja cuidadoso.
Todos os outros alunos riram, afinal ele sempre aprontava alguma coisa. E dessa vez poderia causar muitos problemas.
Percebeu que o trio o encarava de modo raivoso, ficou ainda mais furioso. "Não fui eu!". Ele pensou e se segurou para não berrar. Estava desligado quando ouviu Parkinson dizer, bem alto:
-Potter, sai dai, você está atrapalhando o casal apaixonado!!! Mas vocês dois se controlem... Estamos em aula... –ela ria.
-TONTA! –Draco gritou alto sem mesmo notar.
-Malfoy, você anda muito estranho...
-Sim Parkinson. E isso não é da sua conta...
-O que você pensa que está fazendo? –Hermione gritou com raiva
-Desde quando devo explicação a uma sangue de lama como você?
-Você me paga!!! –Ron pulou no pescoço dele derrubando todas as ervas no chão.
A professora se desesperou, eles se batiam com muita força. No meio da pancadaria Weasley rolou e bateu com as costas no pé esquerdo da mesa. Todos os extratos das ervas caíram sobre a sua cabeça. Ele parou de respirar e começou a tossir muito forte. Seu rosto estava muito inchado, nem se parecia mais com o que era antes, seus olhos azuis estavam quase negros. Draco se levantou e olhou aterrorizado para o que via. "Ele vai morrer!!!". Lembrava-se de sua mãe lhe contar que, quando era pequeno havia pegado um pouco daquela geléia vermelha para brincar. Olhou para um grande vaso ao lado de onde estava a professora Sprout e se lembrou. "Não acredito que vou salvar o Weasley...".
Pegou-o com um dos braços e saiu arrastando-o rapidamente em direção ao lago. Na saída pegou algumas folhas amareladas de uma pequena e estranha árvore.–Granger, anda!!! –ele chamou-a.
-Aonde o senhor vai, precisamos levá-lo...
-Não vai dar...
Saiu com o garoto que era bem pesado e jogou-o no lago.
-Malfoy!
-Pisa nessa folha... LOGO... Pisa Granger, você sabe porque...
-Não...
-Como??? Sabe-tudo amassa a folha e me dá!!!ANDA!!!!!!!!!!!!!!!
Weasley já estava limpo, sem aquela meleca vermelha em seu cabelo. Ele pegou as folhas e esfregou-as pelo rosto inchado do menino, esfregou com tanta força que fez um lado sangrar.
-Malfoy??? O que você está fazendo...
-Salvando a vida de seu namorado...
-Mas, devíamos levá-lo até a enfermaria.
-Granger? Você está burra??? Não dava tempo... Isso já aconteceu comigo... E foi assim que a minha mãe me curou.
Após alguns minutos o garoto já tinha a sua própria aparência. Olhou espantado para Draco.
-Por que você fez isso?
-Weasley, eu não sou um assassino...
-Você é estranho!
-Concordo... Imagine, eu sujando minhas mãos com um ser patético como você... SOU ESTRANHO!
Ele se levantou, mas antes de seguir de volta para o castelo percebeu que Potter observava a tudo atentamente.
-Mais uma coisa... Não espalhei segredo nenhum... Não que eu lhes deva uma explicação, mas essa palhaçada já está enchendo o saco!!!
Andava batendo seus pés com força na grama, só percebeu o que fazia ao ouvir o barulho ecoando pelo hall. "Eu acabei de salvar um Weasley... Meu Merlim... Meu Merlim!!! Estou morto". Seu pai logo descobriria e somente uma desculpa incrivelmente boa o salvaria do pior. "Seja lá o que o Supremo Malfoy quiser...". Estava certo quanto a essa última afirmação.
Lavou suas mãos, afinal aquela folha cheirava muito mal.
Como nem tudo pode ser ruim, viu exatamente quem desejava.
-Oi... –parou em frente a Marietta, não sabia qual era seu sobrenome, que o olhou assustada.
-O-o-o-i-i... –ela gaguejou
"Agora não me parece tão corajosa".
-Quem te contou que o Weasley estava com a Granger??? –foi direto, assim não tinha que respirar o mesmo ar que aquela torre de entulho andante por muito tempo.
-Ninguém. Descobri como todo mundo...
-Por que você disse que fui eu quem te contou???
-Eu não disse...
-AH DISSE! Não minta... Não me deixe ainda mais FURIOSO... –olhou-a com um ar ameaçador
-Mas...
-Mas nada! Você não está entendendo... Ninguém usa meu nome desse modo... Ouça bem, querida –ele estava furioso e parecia estar furioso -eu quero saber quem foi que te disse que os dois estavam juntos... Isso, E COMO SOU UM MALFOY, TUDO O QUE QUERO CONSIGO! ME DIGA, AGORA.
-Por que está tão preocupado com isso??? Até onde me lembro você adoraria ser o responsável por encher Potter e companhia...
Quem ela pensava ser??? "Como se qualquer coisa que eu penso interessasse para essa pilha de escombros ambulante!!!". Irritou-se ainda mais.
-O que eu penso, e o que deixo de pensar é um problema do meu cérebro... Você é meu cérebro??? Não!!! Não, porque se fosse eu não teria um... Agora me diga o que eu quero saber, antes que eu faça uma bobagem... –apontou sua varinha uma pequena aranha que estava na parede Avada Kevadra, o animal caiu morto no chão.
-Você é um louco!!! Só pode ser...
-SOU, SOU UM MALUCO, PSICOPATA E ESTOU ARMADO... –ele encostou sua varinha à barriga da menina, que ao sentir o toque da madeira tremeu violentamente.
-Foi a Cho... Isso, o Potter disse a ela que estava muito preocupado porque o Weasley tinha lhe dito que você havia visto os dois juntos...
"É lógico... Acies, Acies, você é realmente inteligente... Mas às vezes prefiro as burrinhas como essa aí! Potter... Sim, será que ele sabe que a namoradinha dele não é lá muito confiável...?". Havia, finalmente, descoberto quem era a namorada de Potter. "Mas é um tonto mesmo... Esse gosta de ser corno!".
Continuou andando satisfeito sem olhar para os lados. Entrou no salão e se sentou. Seria fácil comer agora que estava tranqüilo. Assim que viu o todo poderoso Potter entrando teve uma idéia brilhante. "Vou brincar um pouquinho...". Seguiu até os três.
-E aí Weasley... Como você tá? –ele perguntou ironicamente.
-Não sei, atchin, porque você, atchin, fez o que fez, mas, atchin, ... Bom...Atchin, atchin Obrigado –ele falou com extrema dificuldade
-Mas mesmo assim, não esquecemos o que aconteceu...
-Granger... Granger... Tenho pena de você...
-Quem você pensa que é para ter pena de alguém???
-Potter, eu não confio nas pessoas... Não confio! –ele dizia cínico
-O que você quer dizer com isso?
-Você sabe... Pense um pouquinho... Às vezes nós contamos certas coisas para certas pessoas que na verdade não são certas...
-Malfoy, você está louco...
-Granger...Não só os Slytherins são serpentes!
Retirou-se observando as feições de Potter que se fecharam, ele pareceu pensativo. "Vamos ver se a besta entende o que eu quis dizer...". Voltou para a sua mesa e comeu vagarosamente, prestando o máximo de atenção nas reações vindas da mesa dos leões, os três continuavam em silêncio e se entreolhavam de tempos em tempos.
Agora só lhe restava saber se o garoto que uma vez derrotara Voldemort era bravo o bastante para dizer a seus amigos que ele fora o responsável por toda aquela situação.
Divertiu-se nas aulas da tarde, dividiam a classe com os Ravenclaws. A menina dos cabelos enrolados sentou bem longe dele e parecia estar com muito medo, enquanto Acies ria de sua crueldade.
Deixou a sala, aéreo, e logo trombou em uma pessoa, pelo que sentiu bem pequena. Ao ver os cabelos vermelhos, percebeu que acabara de jogar a pequena Weasley no chão.
Postei dois capítulos dessa vez... Em um deles descrevo o dia do Draco (Esse que você acabou de ler...). No próximo descreverei o dia da Ginny. Imaginem que as coisas aconteceram concomitantemente. Os agradecimentos estão no próximo capítulo!!!Beijos...
