Disclaimer:Um disclaimer criativo-Imaginem uma sala escura, enfumaçada, completamente fechada... Agora uma pilha de revistas cortadas... Uma menina trabalhando com colagem... Sim, com aquelas letrinhas de revista mandei a seguinte mensagem para a Rowling: Me dá o Harry!!! Sim, e o DRACO!!! Ela não se assustou e me respondeu: Se não??? Daí eu contra-ataquei: Eu os mato! Sim, mato o Potter, a Ginny, faço a Hermione virar uma veela desclassificada, o Draco Malfoy bonzinho e o Lucius mando para trabalhar como guia turístico em Hogsmeade!!! Aparentemente ela não acreditou em mim... Os personagens são dela... AINDA... HAHAHAHA!!!!-ela não está sabendo sobre meu acordo com Voldemort... Hahahahahaha!!!!
(Tá muito péssimo??? Tá... Eu imagino... É que essa é uma semana engraçadinha...).
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Só para saberem... Esses quadradinhos deviam ser uma letrinha russa, mas acho que o site não reconheceu!!! Que droga!!! É a minha favorita... (Deixei os quadradinhos para vocês saberem que eu pus a letrinha, sim... A culpa é do site!).
Capítulo 15: As Estrelas do Dragão
Observava-a atenciosamente todas as manhãs, durante todos os almoços e também não conseguia tirar os olhos dela durante os jantares. Muitas vezes chegou a pensar que o que sentia era uma obsessão, uma doença, mas essa idéia não tinha qualquer fundamento, ele simplesmente gostava daquela menina, gostava de modo sincero.
Naquela manhã acordara novamente muito assustado, ao se levantar sentiu que estava suado, tomou um banho quente e desceu para tomar o seu café muito cedo, apesar de estar completamente sonolento. Arrumou-se como de costume, mas não estava confortável. Aquela sensação de medo de algo desconhecido havia voltado e não era algo agradável.
Os corredores das masmorras estavam gelados, nas paredes até um pouco de gelo se formava. O dia seria chuvoso, estava muito escuro, não se via o sol e as nuvens eram pretas, tornando o dia noite.
Aumentou a velocidade de seus passos, que ecoavam por onde passava e se aliviou ao avistar o Hall e as grandes portas que já estavam abertas. O cheiro do café o acalmou e ao se sentar percebeu o quanto desejava dormir por mais algumas horas. Não gostava de chá, mas odiava café, e precisava tomar algo quente antes que virasse uma pedra de gelo. Tomou vários goles de um chá adocicado que cheirava frutas e ao se sentir mais aquecido cobriu as mãos com a sua blusa e permaneceu ali, esperando por Virgínia.
Ela estava demorando a descer, não era normal. Mas o que realmente demorava era o pedido que fizera há alguns dias. Ele não agüentaria muito tempo e sempre que pensava em fazer uma reclamação se lembrava que não era mais Malfoy e sim Malloy. Estava cada vez mais frio e ela não poderia ficar sem uma capa realmente quente.
Esperava que ninguém desse por falta da grande coruja da escola, ele havia mandado-a esperar pelo pedido, afinal, se mandassem outra, o animal nunca o encontraria, simplesmente porque não existe nenhum Richard Malloy. Submergiu em pensamentos e não percebeu a grande e esperada ave adentrando o salão com uma caixa velha e amarelada.
Olhava para um ponto inexistente quando um peso caiu à sua frente fazendo muito barulho. Ele deu um pulo e seu coração disparou levemente com o susto. Olhou para a caixa e para a coruja que tomara um pouco de seu chá, mas aparentemente não havia gostado e agora comia seu pão. Deu um pouco de suco para a grande ave e deixou-a levar um biscoito de chocolate.
"O que é isso???". Abriu a caixa de papelão e percebeu que era a capa de Virgínia. "Mas... Que porcaria de embalagem é essa??? Brincadeira viu!!! Você paga uma fortuna no produto e o recebe nisso??? Papelão??? Velho e amarelado!!!". Não sabia o que faria agora, não tinha qualquer idéia de como embrulhar um presente.
Lembrava que sua mãe era uma exímia embrulhadora, se é que essa palavra existia, ela fazia pacotes incríveis e tão rapidamente. Infelizmente pedir-lhe ajuda não seria possível, ela tentaria descobrir de todos os modos possíveis para quem era o mimo e acabaria, como sempre, alcançando seu objetivo. "A biblioteca...". Passara as últimas semanas dentro da biblioteca e a conhecia muito bem, lembrava-se de uma prateleira cheia de revistas femininas, provavelmente nelas encontraria idéias e instruções para fazer um embrulho.
Chateou-se ao descobrir que não veria a ruivinha naquela manhã, todos já estavam lá, mas ela não aparecera. Estaria doente? "O que fizeram com ela?". Preocupou-se por um tempo, logo pensou na sua missão e rumou para o seu quarto. O salão comunal estava vazio, assim como o quarto do sexto ano. Escondeu a caixa debaixo de seu travesseiro e seguiu para a biblioteca.
Tudo precisava ser feito cuidadosamente, ele deveria estar em aulas. Entrou pela porta lateral na biblioteca e se movimentou em direção a algumas prateleiras no fundo. Havia tantas revistas lá que ele demorou, seguramente, uma meia hora para encontrar duas que interessaram. Todas as outras eram engraçadas, os bruxos da capa sorriam e faziam poses exibidas e os títulos diziam coisas como Ele é Lindo! Saiba tudo sobre ele! "Nossa, é o Wood!!! Não acredito...". Seu ex-adversário, atual keeper do Pudlemere United sorria-lhe de modo estranho. "Ele nem é tão bonito assim".
Fuçou e encontrou duas edições de uma revista chamada Bruxa Moderna e Prendada. Nas duas delas havia instruções para bordados, costura e na mais recente um caderno especial chamado Embrulhe o Mundo. "Mas que coisa ridícula!!! Fazer o quê, é essa que vai...".
Enfiou-a debaixo de sua capa e seguiu pelos corredores vazios. Ficou estático ao ouvir duas vozes conhecidíssimas. Sim, eram Snape e Dumbledore. Encolheu-se nas sombras de modo a ficar imperceptível, ser descoberto pelo diretor da escola não era nem um pouco aconselhável. Pôde ouvir o que falavam.
-Professor Dumbledore, como procederemos a partir de agora?
-Não procederemos. Severus, a espera é nossa mais nova companheira...
-Mas... Deve haver algo que possa ser feito...
-Conversei pessoalmente com Harry, ele está a par de tudo o que precisa saber sobre o ocorrido.
-O senhor acredita que ele é realmente o portador mencionado na Visão?
-Certezas... Nunca as temos, nada na vida é certo. Traçamos nossos destinos, mas dizer que temos completa liberdade para o fazer é uma bobagem, uma grande besteira... O destino de Harry já está traçado, desde o momento em que sobreviveu ao ataque de Voldemort...
-É um peso muito grande para ser suportado por uma criança...
-Há muito que ele não mais é uma criança. Sua maturidade já foi posta à prova, diversas vezes.
-Mesmo assim... Continua a ser só uma criança... Um pequeno azarado.
-Sim, um pequeno azarado que pode salvar a todos nós...
Seguiram o resto do caminho em silêncio, Dumbledore parecia extremamente preocupado. Snape estava mais branco do que o normal, e foi impossível não perceber o pânico em seu rosto e também sua voz.
Esperou ainda alguns minutos antes de sair, após checar que tudo estava seguro seguiu de volta para a torre da Slytherin. "Sempre Potter, santo Potter, aquele que a todos salvará, o mais poderoso dos poderosos... Blá blá blá!!! Ele me enche o saco, o que será que foi agora??? Se foi coisa daquela Trelawney louca certamente alguém vai morrer...". Arregalou seus olhos e sorriu maliciosamente, "Potter vai morrer... Mas que tristeza...".
-Spartacus – o retrato e se abriu, mostrando o frio e vazio salão comunal dos Slytherin. "Que senha ridícula!", essa já era a terceira do semestre. Subiu até seu quarto e retirou a caixa debaixo de seu travesseiro. Abriu a revista e encontrou várias páginas com tipos de embrulho complicadíssimos, virou as folhas até encontrar um mais fácil.
Não tinha papel, nem fita. Transfigurou a toalha que virou um papel dourado muito brilhante e o vaso se transformou em uma fita vermelha, cintilante.
Iniciou o processo como estava descrito na revista, mas antes de fechar a caixa completamente decidiu fazer um cartão. Não queria um comum, queria algo enigmático. Abriu seu livro de astronomia e desenhou com tinta prateada um papel preto. Colocou-o na caixa e fechou-a, cuidadosamente.
O papel dourado estava em baixo, eram dez passos.
-Opertum!
O papel brilhante se enrolou na caixa. "Agora a parte mais difícil. Duas voltinhas com a varinha, dois toques em cada lado e... Como eu faço isso... Suavemente...".
-Adurgere! Que meleca!!! Acho que não fiz o movimento suavemente...
Draco já estava envolvido com o "empacotamento" do presente de Virginia há mais de meia hora, havia parado no sexto passo e sentia que, seriamente, não conseguiria avançar.
-ADURGERE!!! –o papel voou e bateu na sua cara.
"Paciência. Aja como se fosse uma mulher... EU NÃO SOU UMA MULHER E NÃO TENHO PACIÊNCIA!!!!".
-Adurgere...
Sim, conseguira... O pacote estava quase pronto. Faltava o laço que parecia ainda pior de se fazer. Observou atentamente à todas as instruções e após mais uma hora conseguiu finalizar o embrulho.
-Um pouco torto, mas bom o bastante para a primeira vez... E o que importa está dentro...
Correu para o corujal e pegou uma das corujas da escola para fazer a entrega. Não era comum correspondência no horário do almoço, e se sua coruja negra adentrasse o salão atrairia ainda mais atenção.
-Virginia Weasley, na mesa da Gryffindor.
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Acordou atrasada e muito assustada. Correu para sua primeira aula que não sabia bem qual seria. Descobriu que teria Estudo dos Muggles. Gostava dessa matéria, pois sempre que a estudava agradecia por ser uma bruxa.
A aula passou muito rápido, principalmente para as garotas, o assunto havia sido os cosméticos muggles, que para grande parte das bruxas eram melhores que os mágicos.
-Estão liberados. –Ginny saiu calmamente para o salão.
Como todos os dias sentiu-se observada ao adentrar para o almoço. Aliviou-se ao colocar os pesados livros sobre o banco.
Sentou-se e logo foi abordada por Creevey, que parecia assustado. Ele mal conseguia respirar e pareceu aliviado ao encontrá-la.
-Você sabia que a Trelawney teve mais uma visão???
-E quem vai morrer dessa vez? –ela perguntou de modo desinteressado.
-Ai está o problema... Dessa vez ela falou algo sobre o nascimento de um lorde qualquer...
-Nascimento??? –interessou-se ao saber que, pelo visto, a visão havia sido genuína dessa vez. Todos os anos a maluca resolvia matar alguém, toda as casas tinham uma provável vítima, que morreria de modo trágico.
-Uns Ravenclaws estavam comentando que ouviram dos Slytherins que ela disse algo parecido com... Um talismã nascerá, uma criança que poderá dar poder infinito ao mal...
-Mas quando foi isso???
-Na sala dos professores, antes do primeiro período de aula. Seu irmão deve saber de alguma coisa, afinal acontecimentos estranhos sempre envolvem o nome Harry Potter.
-Vou perguntar para Hermione... Ela deve saber...
-Depois vê se me conta!!!
-Pode deixar... –não contaria nada a ele. Creevey era a pessoa que mais gostava de fofocas em toda a escola, era pior que as meninas da Ravenclaw. "Um recorde, certamente...".
O que estaria acontecendo? Sabia-se do retorno de Voldemort, mas um talismã? Ninguém esperava que isso acontecesse.
-Hermione... Muito obrigada pela capa... Já estou usando-a faz um tempão.
-Use enquanto precisar... Como eu disse está muito longa para mim. –ela estava desanimada.
-O que aconteceu?
-Nada demais... O Ron brigou comigo...
-Mas, por que?
A menina gaguejou, não parecia encontrar desculpa apropriada. Abriu sua boca várias vezes, mas não conseguiu falar qualquer coisa. Rapidamente, Ginny entendeu que o que levou a briga era assunto confidencial, talvez relacionado a uma possível profecia... "Não custa tentar...".
-Se você acha melhor não falar...
-É que...
-Foi proibida de falar sobre o assunto que tem haver com uma profecia feita hoje de manhã pela professora Trelawney...
Assustou-se com sua astúcia. Nunca havia feito esse tipo de jogo antes. Funcionaria?
-Como você sabe? –havia funcionado perfeitamente. "Creio ser mais inteligente que pensava".
-Ouvi algo sobre isso... E como Harry sempre está ligado a esse tipo de fenômeno...
-Seu irmão fez uma confusão e acabou tirando conclusões estúpidas da profecia.
-Mas... O que diz a profecia?
-Confio em você... Jure que não contará para ninguém...
-Obvio que não! –estava sendo muito sincera
-Trelawney disse que um talismã ganhará vida. Um talismã em forma de criança que poderá dar ao mal poder infinito. O pai da criança será aquele que carrega o dom da serpente e a mãe...
Foi interrompida por um pacote pesado que caiu em frente a Ginny. Estava embrulhado com um papel dourado e tinha um grande laço, muito esquisito, vermelho.
-Nossa... Que pacote torto!!! Abre Ginny!!!
-O que será isso??? –abriu o embrulho sem rasgar o papel e encontrou uma caixa amarelada. Ao abri-la deparou-se com a capa mais linda que vira. Era muito preta, tinha um leão bordado com fios de ouro e seu interior era escarlate, feito de lã mágica.
-Gin... É maravilhosa... Deve ter custado caríssimo!!!
-Tem um cartão... Mas, o que é isso???
-É um desenho de uma constelação bem famosa... Qual é mesmo?
Um arrepio tomou conta do corpo de Ginny, ela agarrou a capa.
-Dragão???
-Isso Gin, a constelação do Dragão... O que isso significa???
-Não tenho idéia... –disse com olhar sonhador e com o coração batendo forte.
A senha da entrada da Slytherin foi, sim, uma palhaçada... Eu tenho um pouco de autora humorista em minhas veias, às vezes coisas assim são necessárias! Vocês me entendem???
A fic está toda pronta!!! Lógico que algumas mudanças são sempre necessárias, mas a base está pronta!!! Acho que não vou mais atrasar e vou postar os capítulos mais cedo!!! Beijões!!!
Valeuzão: Ainda na Irlanda...AMO SUAS REVIEWS!!! Tenho quase 50!!! Estou tão feliz... Vocês estão gostando mesmo???
Centaura: Amei sua review!!! Espero que tenha gostado desse capítulo também... Até que foi romântico, né???Foi FOFO??? Espero que sim!!! Hahaha... Beijões...
Lily Shadow Maid: Nossa... Fico até sem ar depois de tantos elogios!!! Espero que continue gostando da fic. Li a sua e achei hiper engraçada, estou me divertindo muito com ela!!! Loucuras em Hogwarts... Beijocas...
BK Malfoy:Adorei sua review!!! Espero que tenha gostado desse capítulo também!!! Beijocas...
Elen: Amei sua review!!! Que bom que está gostando do modo como escrevo, sei lá, às vezes acho que tá meio chata a fic... Mas as mensagens lindas sempre me animam!!! Beijos... (não te mandei mensagem, pois não encontrei teu e-mail).