*N.A
1*= Peço desculpas pela demora na atualização,
mas ando realmente cheia de tarefa na faculdade e no trabalho - em especial.
Bem, finalmente está aí!
--Capítulo 28--
Para o Saara... e Além!
Os três professores, sob o controle de Leah, avançavam lentamente pelo tablado. Hermione olhou para os lados e retrocedeu dois passos, procurando alguma saída.
- Le... Leah... o que eu faço agora?
- Vire-se. - riu Leah, cruzando os braços.
- Isso não é sério, é? - perguntou Rony, descrente daquilo.
Draco resmungou e foi para o canto da sala, saindo de perto do tablado. Nessa hora os professores atacaram. Hermione fez o mais óbvio, deu as costas e saiu correndo.
- Isso é serio! - resmungou Gina, também se afastando do tablado com Rony e Harry. Harry olhou para Leah, que parecia se divertir muito.
A aluna deu um "olé" nos professores e veio na direção de Leah.
- Eles não vão me atacar, se é isso que está pensando em fazer. - disse Leah. - Não estão querendo pegar quem estiver na frente. Só vão parar quando pegarem você.
Hermione resmungou e desviou de Leah. Os professores também passaram pela professora e continuaram atrás dela, até que Sirius desapareceu e voltou a aparecer na frente da garota, e por pouco ela não foi cortada ao meio. Agora, sem saída, Hermione só podia desviar desesperadamente dos golpes das três espadas. Rony mordia seus dedos de ansiedade e Harry começava a suar frio, acompanhando cada zunido que as lâminas das espadas davam no ar. Hermione era incrível, - pensava ele - ela parecia saber onde cada um iria atacar. Ás vezes ela se protegia com um movimento que fazia as espadas dos professores baterem uma contra a outra.
Mas ela estava se cansando, de verdade. Com uma espiada para o lado viu sua varinha caída no tablado, provavelmente quando ela tirou o cinto.
Era a sua chance. Conseguiu uma brecha e correu para o fundo da sala. Ao chegar lá fez o que estamos acostumados a ver em qualquer filme do gênero: ela pulou na parede e se impulsionou para trás, fazendo os professores passarem direto e baterem de cara contra a parede, caindo um em cima do outro, em meio a armaduras que enfeitavam a sala. Ela voltou correndo, fitando a varinha. Saltou sobre ela e...
- Accio! - a varinha escapuliu de sua mão e foi parar na de Leah. - Esqueceu, menina? Sem varinhas.
Ela ergueu um olhar muito mal humorado. Tomou fôlego:
- Você não quer que eu me transforme, quer?
- Nãããão... - falou a professora - Você não teria coragem para isso...
Nessa hora Hermione se ergueu e 'espirrou' para o lado, escapando dos professores, que já voltavam a correr atrás dela. Essa distração custou-lhe um arranhão no rosto. Encostou-se na parede e passou a mão no corte para tirar o filetinho de sangue que aparecera.
- Droga... - resmungou. Snape tentou fincar-lhe a espada num gatotsu, mas ela desviou e lhe atingiu com um Flipendo, que o fez cair de cara no chão.
Depois disso ela voltou a correr para o tablado, com Lupin e Sirius ainda atrás dela, incansáveis.
- Leah! - berrou Harry - Ela não vai conseguir! O que você pensa que está fazendo?!
Leah olhou para Harry com um olhar estreito, como se olhasse um cisco. Mas ele estava realmente preocupado, quase desesperado.
- Eles vão... matar a Mione!
- Eu sei, - disse a professora - azar o dela.
- Azar o dela...?
- Se alguém quiser ajudar, que vá. - disse em alto e bom tom.
Harry sentiu as orelhas queimarem. Rony estava tão assustado que não escutava mais nada. Era de outro mundo a ferocidade com que os três atacavam Hermione. Harry mordeu os lábios e deus dois passos, prestes a saltar para o tablado.
- Fique aí! - berrou Hermione. - Ou vai se machucar!
- Mas...
- Eu dou um jeito.
Ele voltou a recuar, olhando a amiga ser bombardeada por ataques. Se ela havia dito que daria um jeito, daria. Conhecia Hermione e sabia que ela só afirmaria se tivesse completa certeza. Ele confiava nela. Ou desejava confiar, mas naquela hora estava difícil... Com tantos pesadelos que ele vinha tendo... Em todos Hermione era cruelmente morta pelas lâminas de espadas, e vê-la ao vivo se esquivando das lâminas afiadas das dos professores era realmente uma terrível tortura.
- Está chegando a hora... - sorriu leah.
Hermione arranjou uma brecha e começou a recuar, desviando das espadas, andando 'de ré' pelo tablado. A animação da professora tinha fundamento: ela estava suando cada vez mais, com a respiração cada vez mais ofegante. Mas, apesar disso, parecia estar cada vez mais fácil desviar. O cansaço físico fazia seus poderes aflorarem. O alto risco fazia Hermione finalmente usar os poderes de seu até então 'indiferente' pacto. Os jovens Aurores e Cavaleiros eram assim: só mostravam realmente seu poder beirando a exaustão.
Ela foi se aproximando da parede, sendo encurralada. Dos dois lados haviam duas armaduras medievais, com duas espadas na frente, como se os cavaleiros estivessem de pé. Eles "olhavam" aquilo tudo muito curiosos. Quando Hermione ficou presa no estreito espaço entre as duas, os três professores desferiram um golpe certeiro com a espada. Um tilintar agudo de metal batendo em metal ecoou no salão, indicando que a sonserina tinha sido mais rápida. Ela havia puxado as duas espadas das armaduras, uma de cada lado, e as cruzou na frente do rosto, a tempo de parar os três ataques simultaneamente. Os professores forçavam as espadas, mas a aluna não recuava. Ela respirou fundo e arranjou força para empurrar os professores com um feitiço, nocauteando-os.
- Estupefaça!
Os três professores foram jogados de costas no chão, enquanto ela curvava-se para a frente, finalmente respirando fundo depois de toda a tensão. Retomou o fôlego antes de erguer os olhos para o resto do pessoal.
- O... que... foi... isso? - murmurou Rony, tirando as mãos da cabeça, que estavam há um bom tempo quase arrancando seu cabelo vermelho. Gina e Draco não piscavam. Ela, com um grande sorriso, ele, com cara de quem viu alguém vomitar. Harry estava boquiaberto. Ao ver que tudo tinha acabado bem, balançou a cabeça, rindo encantado. Leah descruzou os braços e fez um movimento com a mão, tirando o feitiço dos professores. Hermione ergueu-se, respirando fundo, visivelmente mal-humorada.
- Até que você não se saiu mal. - disse a professora, indo até os professores - Ei, vocês. Acordem.
Sirius, Lupin e Snape acordaram, zonzos, e ficaram muito bravos ao ver o que tinha acontecido.
- Você... usou uma Maldição Imperdoável! - exclamou Sirius, inconformado, no centro do tablado - Sabe o que podia ter acontecido?
- Sabe o que pode acontecer com você, Leah? - perguntava Lupin. Snape limitava-se a fuzilar Leah com o olhar, enquanto arrumava o cabelo ensebado.
Hermione veio andando de boca aberta, olhando o chão e segurando as espadas, tentando raciocinar sobre tudo aquilo. Pôs a mão no rosto e olhou o sangue em sua mão. Era um corte à toa. E era justamente isso que a deixava assustada: era um corte à toa.
Rony, Harry e Gina correram até a amiga, mas ela pediu distância.
- Por favor... só quero... retomar o fôlego...
Ela foi escoltada até uma das poltronas, e ao sentar-se, Rony começou a abaná-la.
- Menina... foi incrível! - dizia - Como você fez aquilo?
- Nem me pergunte. – suspirou - Instinto de sobrevivência, talvez...
Incomodada, Hermione passou as costas da mão no rosto, tentando limpá-lo. Harry sentou-se no braço do sofá e retirou um lenço do bolso.
- Eu te ajudo. - e começou a limpar devagar o rosto dela. Olhando Harry pelo canto do olho ela notou que ele parecia estar muito assustado com aquilo tudo, pois olhava seu arranhão com os olhos vidrados, sem piscar.
- Algum problema? - perguntou. Harry parou de limpar. Pensou um pouco antes de continuar.
- Não, nada. Só fiquei... impressionado com seu... talento.
- Ahm... - resmungou, enquanto o amigo continuava a limpar com cuidado seu rosto. Deu um meio sorriso - Ah, Harry... obrigada.
- Por quê? - perguntou, parando mais uma vez de limpar.
- Bom... Naquela hora você estava disposto a arriscar seu pescoço para me ajudar. Obrigada.
- Não foi nada... - murmurou, voltando a passar o lenço no corte.
- Ai!
- Desculpe!
Leah chegou junto de Sirius e Lupin.
- E aí? - perguntou, como se aquilo tivesse sido uma partida de paciência. - Você esteve ótima.
- Eu estou viva. - resmungou, enquanto Leah punha os dedos no rosto dela e sumia com o corte - E isso deve ser uma boa coisa.
- Perdoe nossa irresponsabilidade, - pediu Sirius - isso foi...
- Já passou, deixa pra lá...
- Acho que Dumbledore precisa saber disso, não, Leah? - disse Lupin, olhando para Leah, que se afastava, indo para o tablado.
- Não se incomodem, - falou Hermione - Leah não faria isso sem ter certeza de que eu seria capaz de pará-los.
Leah parou no meio do caminho. Ela sorriu e continuou:
- Ou se não tivesse certeza de que morreria com isso.
- Você está chegando lá, garota. - sorriu a professora, olhando-a por cima do ombro.
*
Sirius e Lupin andavam tranqüilamente pelo corredor em direção ao salão, para o jantar de despedida dos profissionais. Lupin continuou seu caminho, enquanto Sirius foi atrás de Leah, que ainda não tinha dado o ar da graça. Foi até a torre do quarto da professora e entrou sem problemas, sem senha. A porta só aparecia pra quem tinha autorização. Ele entrou e procurou por ela. O quarto estava escuro, apesar da luz azul da lua, a lareira com o restinho de brasa acesa. Sirius estreitou o olhar e viu alguma coisa realmente grande na cama dela, amontoada no meio das cobertas.
- Mas que... bizarrice. – resmungou Sirius, chegando ao lado da cama, de mão na cintura. Na cama estava um enorme panda de pelúcia, amontoado nos travesseiros e cobertas. E, no meio disso tudo, agarrada ao panda, estava Leah, dormindo como uma porca. Sirius suspirou – Escuta, moça, não é hora de nanar... Acorda, figura.
Leah apertou os olhos e afundou a cara no panda e resmungou num língua que Sirius pouco conhecia:
- Nhaaaaaum... paxão, hoxe é domingo...
- Quê?
- Hoxé domingo...
- Leah...
- Nham...
- Leah, criatura... inglês. Fale inglês. Você está em Hogwarts.
Leah abriu os olhos com dificuldade, ainda olhando a barriga do urso. Olhou Sirius, e se levantou, sentando na cama com a cara amassada e o cabelo atrapalhado.
- Oh, cara... Que você tinha que vir me encher o saco? – e jogou um travesseiro em Sirius.
- Você é uma professora agora. – riu, sentado na beira da cama e modelando o travesseiro no colo – Temos de comparecer à cerimônia de despedida que começa... agora.
Leah suspirou e ergueu a cabeça, de olhos fechados. Sirius pegou o enorme panda e torceu o nariz:
- Pra quê esse bicho? Hum... Que perfume é esse? Ah, Leah, não vai me dizer que...
Ela agarrou o panda de volta, colocando-o no colo, abraçando o bicho e enfiando a cara nele. Sirius fez cara de desgosto.
- Hum... Gotoso... – disse Leah, respirando na barriga do panda. Ela afastou a cara e olhou Sirius, voltando a abraçar o panda – Sim, Sirius, é presente do Koji... pra eu não sentir falta dele. E sim, é o perfume dele no ursinho.
- U... Ursinho? – resmungou Sirius, enojado – Até pro Hagrid esse ursinho é grande! E, pelo amor... Tire esse bicho fedorento daqui! Pra que passar o perfume daquele indivíduo?
- Porque, senhor Black? – Riu Leah, colocando uma parte do panda debaixo do braço e se levantando, espreguiçando-se
- talvez porque eu goste de dormir agarrada com esse urso sentindo esse perfume. Talvez porque esse urso tenha um certo significado pra mim, por isso eu só consiga dormir agarrada com ele, talvez porque pelo mesmo motivo ele tenha que ter esse específico perfume deliciosamente maravilhoso. Talvez porque esse perfume, senhor Sirius Black... seja o perfume do meu marido. – e jogou o panda em cima de Sirius, que tentou se livrar do bicho peludo e perfumado o mais rápido que pôde. Leah foi até a penteadeira sorrindo, e olhando o amigo pelo espelho.
- Credo. – resmungou, sorrindo sádico pro urso.
- Talvez ele se sentisse melhor se o perfume do seu urso fosse o dele. – comentou o reflexo de Leah.
- É uma teoria válida. – sorriu Leah. – Você está com inveja.
- Não estou não. – defendeu-se Sirius, começando a dar soquinhos no panda. – Só não vejo graça em dormir agarrado a um panda com perfume masculino.
- Desculpe se me apaixonei pelo cara errado, Sirius... – lamentou-se Leah, fingindo falsa modéstia – Da próxima vez eu me lembro de casar com você.
- Não precisa se preocupar. – sorriu Sirius, começando a espancar o panda. – Você não faz meu tipo.
- Quem desdenha quer comprar.
- Ah... não, não. Acho que preferiria alguém como a Lílian, não assim que nem você. Sabe como ela é... mais... sei lá, presença... Atitude... Mais carne. Assim... com uns peitões, e... Aaaaaaaaaahhhhhh!!!!!!!!!!!!
BLAM!
Sirius não terminou, porque Leah saltava da penteadeira em cima dele, furiosa. Os dois voaram de costas pro chão do outro lado da cama, deixando só o panda torto em cima das cobertas.
- Hum... isso deve ter doído. – comentou o reflexo do espelho.
*
O salão principal mais parecia uma convenção de Quadribol por causa do jantar de despedida dos jogadores profissionais. Eles estavam sentados em uma mesa próxima à dos professores, e numa mesinha ao centro estavam várias medalhas a serem entregues. Os times de cada casa estavam sentados nas pontas das mesas, com um uniforme que parecia um conjunto de moletom preto, com o brasão da casa estampado no peito e linhas da cor das casas nas mangas e golas, da mesma cor dos tênis. O vermelho da Grifinória, o azul da Corvinal, o amarelo da Lufa-lufa e o verde da Sonserina.
- Hoje é uma noite de festa e de tristeza. – disse Dumbledore – Festa pela premiação dos nossos times de Quadribol e tristeza por ser a despedida dos brilhantes convidados desse ano.
O diretor ainda fez um bom discurso, brincou com os profissionais e trocou idéia com os professores.
- Estou nervoso, – resmungou Rony, esfregando as mãos – minhas mãos estão suando...
- Também estou nervoso... – murmurou Harry.
Gina suspirou. Rony automaticamente fuzilou-a com o olhar.
- E não venha ficar com remorso se você vencer aquele Not na categoria de artilheiro!
- Eu não disse nada...
- Mas está pensando.
As medalhas começaram a ser entregues. Rony não gostou de perder a medalha de batedor pra Crabble e Goyle. Mas era difícil ele e Parvati vencerem os dois... Draco ficou possesso ao perder a medalha de goleiro para Dennis. Mas se empinou ao ganhar a de capitão – e ver Rony ficar p*** da vida, de novo.
- Por favor, Vitor Krum. – chamou Dumbledore – Tenha a honra de entregar a medalha para o artilheiro? – em seguida olhou Lino, enquanto Krum se aproximava – Algum palpite, Lino?
Lino, sorrindo e se abanando com a mão, balançou a cabeça:
- Difícil, professor! Muito difícil!
Dumbledore pegou um papel vermelho.
- Tenha a bondade. – chamou Krum para ficar ao seu lado com a medalha nas mãos.
- Obrrigado pela honrra, prrofessorr. – agradeceu Krum, olhando o papel de esguio – Isso muito me interressa...
Gina se encolheu no lugar. Not não demonstrava nenhuma reação. Krum esticou os olhos assim que Dumbledore abriu o envelope:
- Melhor artilheiro... oh. – brincou Dumbledore – ArtilheirA! Virginia Weasley!
- YES! – Rony pulou da mesa socando o ar de felicidade – Você venceu, você venceu, você venceu!
- Muito bem merecido, Gina, – disse Harry, dando-lhe os parabéns – você é definitivamente a revelação desse campeonato!
Gina se levantou debaixo duma tremenda zorra da Grifinoria, mas olhando o chão. No fundo era verdade, ela queria que Not a tivesse vencido. Mas...
- Meus parrabéns, Gina. – disse Krum, lhe dando a medalha e apertando sua mão – Você é uma grrande jogadorra e não tenho dúvidas que tem um grrande futurro pela frrente.
- Obrigada... – respondeu, acanhada.
Gina voltou para a mesa da Grifinória e esta ainda não tinha parado de fazer barulho. Rony agarrou a medalha da irmã.
- Uau! – exclamou – Isso é ouro e bronze mesmo!
Harry riu do amigo. Gina puxou a medalha das mãos do irmão com raiva. Nessa hora ele olhou novamente para os professores.
- Uia, Harry, é a vez da Cho Chang.
Harry e Gina viraram-se e viram Cho junto do diretor.
- O último prêmio. – comentou Gina – Apanhador.
- Xi, Harry! – disse Rony em tom de gozação. Harry amarrou a cara.
- Algum palpite, Lino? – perguntou novamente o professor. Jordan fez uma careta como se estivesse sendo torturado.
- Nem brinque, professor! Nem brinque!
- Vamos acabar com essa expectativa. – falou o professor, abrindo o envelope, vendo que Cho sorria ansiosa –Melhor apanhador...
- Esse prêmio está óbvio demais. – suspirou Hermione, sorrindo e achando muito divertida a cara de tacho de Malfoy ao seu lado.
- Óbvio demais. – resmungou Draco com voz fina – Que estupidez. Vamos ovacionar o grande Potter, o melhor dos melhores! Queria ver a cara de Wood se soubesse que sua namoradinha vai entregar a medalha pro cara que passou o campeonato inteirinho comendo ela escondido...
- Malfoy... – rosnou Hermione, com um pingo de sarcasmo na voz – Você deve estar morrendo de inveja do Harr...
- ...Hermione Granger. – anunciou Dumbledore.
- Heim?- Draco e Hermione ficaram parados, um olhando o outro. O salão em silêncio, esperando alguma reação. Ela torceu o nariz e olhou os professores, como se fosse uma piada.
- Como é?
Draco pareceu cair na real e balançou a cabeça.
- ...É você! Você ganhou o prêmio de melhor apanhador!
Hermione voltou a olhar Draco, boquiaberta.
- Eu não! – falou.
- É você mesma! Ande logo! O professor está esperando!
Draco, emburrado, empurrou Hermione e ela se levantou. E, ao ser pôr de pé, a Grifinória e a Sonserina quase fizeram o teto vir abaixo.
- Uh-RU! – berrou Rony, girando a mão no ar – É iss'aê, Mione! Fiu-fiu!!!
Not pôs os dedos na boca para assobiar. Crabble e Goyle batiam um nas costas do outro como idiotas "Ã-rã, vencemos Potter! Vencemos Potter!"
Hermione subiu para buscar a medalha muito vermelha. Os professores a aplaudiam com vontade – até parece que faziam de propósito para ela cada vez mais querer sumir. Minerva parecia muito orgulhosa e a aplaudia com a sensação de que ela ainda era uma grifinória.
Dumbledore a cumprimentou, e, quando ela virou-se para o lado, com um sorriso meio nervoso, deu de cara com Cho, com um claro sorriso forçado de surpresa.
- Bem... – começou Cho, devagar – Estou surpresa com... o resultado.
Hermione, com um sorriso fechado, respirou fundo, com um tom meio que de 'bem feito':
- É... Eu também estou surpresa Tinha certeza de que o prêmio seria do ... -
- Harry.
Hermione parou e olhou Cho demoradamente. "Harry"? Quem era ela pra chamar ele pelo primeiro nome? Até mesmo Krum ou outro professor que o conhecia há anos quase sempre o chamava pelo formal "Potter". Mas que folgada.
- É. – disse, com voz rouca – O 'Harry'.
Olharam Dumbledore, que, assim como o resto do salão, esperava a entrega do prêmio. Cho então voltou a olhar Hermione e colocou-lhe a medalha, para em seguida esticar a mão. Hermione, é claro, cumprimentou-a com um aperto de mão forte e decidido, dando um sorrisinho e com uma postura de superior "à la Draco Malfoy".
- Parabéns. - resmungou Cho.
- Obrigada, eu não merecia. - disparou ela, com uma falsa modéstia.
- Ah, merecia sim. - disse Cho, com uma grande vontade de dizer "Também acho".
Hermione desfez o aperto de mão ainda com um sereno sorriso, mas dando muita risada por dentro. Cho ficou muito mais mal humorada ao ver o entusiasmo de Harry, junto de Rony e dos outros grifinórios, que gritavam e aplaudiam sem parar. Ela voltou para a Sonserina muito contente e exibiu a nova medalha.
- Noooossa.... - maravilhou-se Not, debruçado na mesa.
- Heh. - riu Malfoy, de braços cruzados - A Grifinória venceu o campeonato, mas está perdendo todas as medalhas para a gente. Olha a cara de derrotado del.... - Malfoy parou ao ver que Rony e Harry olhavam para a mesa da sonserina, sorrindo, acenando muito contentes para Hermione, que estava a seu lado, retribuindo o aceno. Draco lhe deu uma cotovelada - Quer parar com isso?
- Ai, Malfoy!- gemeu ela - Escuta aqui, seu branco azedo, quem é você pra me dizer o que...
- Shiiiiiu! - pediu Not, aplaudindo como o resto do salão - Calem a boca e comecem a bater palmas! A Corvinal está recebendo as medalhas, depois é nossa vez.
De fato, era a última premiação. Medalhas de bronze para a Corvinal, de prata para a Sonserina e ouro para a Grifinória.Quem entregou as medalhas para a Sonserina foi Krum que, apesar do segundo lugar, parecia muito feliz. Hermione também estava contente, e isso incomodava Draco profundamente.
- Essa sua cara de felicidade me deixa constrangido. - resmungou para ela.
- Malfoy, vencemos times muito bons! - dizia – Por que você não pára de ser ranheta? Somos vice! Chamamos a atenção!
- Perdemos para a Grifinória, e isso basta para ser imperdoável.
- Você resmunga tanto quanto o Filch.
Vitor Krum colocou a medalha nela:
- Parrabéns, Herrrmione. Você esteve rrealmente incrrível.
- Bom... O mérito é seu, o treinador.
Krum lhe apertou a mão e lhe beijou o rosto.
- Dá-lhe puxação de saco. - suspirou Rony.
- Às vezes ele faz papel de palhaço. - disse Harry - A Mione mal dá atenção para ele.
- Ué... - falou Rony, dando de ombros - Se ele não tem vergonha de pagar mico ainda deixando claro que é ahm... "afim" dela... - em seguida seu rosto se iluminou num sorrisinho vitorioso - Mas não digo o mesmo da Mione... afinal... 'apenas bons amigos'.
Harry deu um longo "hum" e apoiou os cotovelos na mesa, olhando o teto.
- Viva! Nossa vez! - vibrou Dennis.
- Vamos fazer diferente. - disse Dumbledore, quando a Sonserina começou a voltar para a sua mesa - Por favor, o time da Sonserina... - os sonserinos olharam curiosos - Vocês irão entregar as medalhas dos primeiros colocados.
- O QUÊ!? - exclamou Draco.
- Para a... Grifinória? - disse Hermione, surpresa.
- RÁ! - exclamou Rony, levantando da mesa - Que demais!
- Por favor, venham. - chamou Dumbledore.
A Sonserina, meio de má vontade, se posicionou e pegou as medalhas. A Grifinória, então, subiu. Crabble e Goyle entregaram as medalhas pra Rony e Parvati.
- Você... jogou bem. - resmungou Crabble, com cara de tonto e um tom óbvio de "Digo isso, mas quero lhe dar um soco".
- É... Você também jogou bem... - sorriu Rony, metido. Passou pelos artilheiros, apertando a mão de cada um, e chegou em Hermione.
- Tesouro! - exclamou, abraçando-a e beijando-a - Foi um prazer jogar com você!
- É... - disse ela - Digo o mesmo, 'capitão'.
Em seguida foi a vez de cumprimentar Draco. Eles se olharam com um sorriso de "Eu odeio você, sua gosma nojenta e fedida" e deram um 'apertado aperto' de mão, fuzilando-se com o olhar.
- Valeu aí, 'capitão'. - murmurou Rony.
- Pensei que fosse mais... incompetente, Weasley. Dessa vez... passa. - sorriu, muito falsinho.
Os jogadores pegavam as medalhas, cumprimentavam os outros e, no fim, Olívio, na mesa dos convidados. A ordem dos jogadores da Sonserina era essa: da esquerda pra direita estava Olívio, ao lado de Cho, depois Draco, Hermione, Not, Grão e Malcon, Crabble e Goyle. Os grifinorios vinham receber as medalhas da direita para a esquerda, primeiro por Goyle e Crabble, e assim por diante. O primeiro grifinório foi Rony, depois Parvati, Lilá, Josefa e Gina, e por último, Harry e Dennis. Quem entregou a medalha para Gina foi Not.
- Gostaria de dá-la a você... - disse Gina, baixinho, apertando a mão de Not. Ele sorriu.
- Se você fizer isso eu juro que nunca mais falo com você. - e, depois de um breve instante, lhe deu um beijo no rosto. - E parabéns, você merece.
-
Aí, Gina! - riu Hermione, saudando a amiga e lhe dando um beijo
também - Você esteve demais, menina.
Harry parou na frente de Hermione.
- Oi. - disse Harry, se fazendo de tonto - Você vem sempre aqui?
- Palhaço. - riu Hermione, colocando a medalha no pescoço dele - Parabéns, você foi demais. Aliás... Você é demais.
Harry apertou a mão da amiga e, como Rony, lhe deu um beijo. Ao desviar os olhos de Hermione, deu de cara com os olhos de Draco. Pararam um de frente para o outro, sem sorrir, claro.
-
Você jogou relativamente bem, Malfoy. - murmurou Harry, estreitando
o olhar e esticando a mão.
Draco olhou sua mão e falou entre os dentes:
- Você não acha que eu vá me sujeitar a isso, não é, Potter?
Harry recolheu a mão e deu um fino sorrisinho:
- Que bom que não.
Em seguida ele cumprimentou Olívio. Cho não se levantou, mas disse, formal:
- Parabéns.
- Obrigado. - respondeu.
Os jogadores voltaram para seus lugares e a cerimônia se encerrou. Na saída houve um breve tumulto, por causa da saída dos profissionais e dos times.
- Uma experiência magnífica. - disse Eunice - Os talentos de Hogwarts não serão ignorados.
- Tenho meus planos... - riu Ryan, saindo junto da apanhadora. Krum parou junto dos garotos, sorrindo.
Os olhos de Rony se iluminaram ao ouvir os comentários e ele deu um tapa nas costas de Harry.
- Isso é demais!
Olívio, com Cho pendurada em seu ombro, também se aproximou de Krum e dos garotos.
- Se eu pudesse levar todo o time comigo... - lamentou-se - eu levava. - em seguida olhou Hermione - Ei, Cho, você podia chamar a Mione pro Harpies, não?
- Eu? - perguntou, sonsa - Levar a Granger pro meu time? Nunquinha.
Rony e Olívio ergueram as sobrancelhas, surpresos. Hermione deu um meio sorriso e sentiu Harry passar o braço pela suas costas e lhe apertar o ombro, levemente descontente com o comentário.
- M-mas... - gaguejou Olívio.
Mas Cho deslizou o olhar para Hermione e sorriu amarelo:
-
É que se eu levar ela pro meu time ela me tira do cargo e eu fico
sem emprego.
Olívio suspirou.
- É... Ela é boa.
- Eu não gosto de jogar – respondeu a ex-grifinória - Mas esse ano... fui meio que 'obrigada'. Bem... Só fiz o melhor que pude.
- É, ela é assim mesmo. - riu Rony.
- A Hermione faz questão de ser a melhor no que faz, não importa o que seja. - sorriu Harry, dando um murrinho no ombro da amiga.
- Ah, parem com isso. - murmurou ela, envergonhada - Se eu fosse mesmo boa eu estaria em primeiro.
- Hum? Não seja por isso.
Harry tirou sua medalha de ouro e colocou na amiga. Cho ergueu-se dos ombros de Olívio - Rony riu, enquanto Hermione ia tirar a medalha do pescoço:
- Você está de brincadeira.
- Não, não! - disse Harry, impedindo-a de tirar a corrente - É sério, fique com ela, estou lhe dando.
- M... Mas...
- Aceite, Hermione. - disse Olívio - São poucos os jogadores com essa atitude.
- Maldito. - murmurou Rony - Roubou minha idéia!
- Ah, é? Desculpe...
- Parem com isso... - pedia Hermione, ficando encabulada. Nisso Not veio atrás de Krum, junto com Gina.
- Uau!- encantou-se o garoto - Quem lhe deu a medalha de ouro?
- Eu. - disse Harry, virando-se - E parabéns, Not! Você é um grande artilheiro!
O garoto tentou sorrir, mas ficou com medo de Rony. Mas ele, ao invés de fechar a cara, cruzou os braços.
- Foi injusto. Você podia ter vencido a categoria de artilheiro. A Gina devia saber disso e dar a medalha para você.
- Ele não quis, - suspirou Gina - mas eu bem que tentei.
- Devia ter aceitado. - disse a apanhadora - Você esteve "à beira da morte" mais do que ela. E sobreviveu.
- É verdade. - riu Rony.
- Olha só quem fala... - murmurou Not, olhando Hermione.
- É verdade. - repetiu Rony. - É que vaso ruim não quebra.
- Serrá que posso aprroveitarr a oporrtunidade? - pediu Krum, sorrindo. Olívio e Cho olharam curiosos.
- Diga, Krum. - falou Harry
- Vocês sabem que viemos atrrás de talentos parra nosso times de Quadrribol...
Os garotos silenciaram. Krum continuou.
- Bom. O time do Chuddley Juniorrs está abrrindo vagas parra jogadorres novos... Os irrmãos Weasley estarriam interressados?
Harry e Hermione abriram um largo sorriso e exclamaram juntos:
- RONY!
- Q..Quê? - balbuciou Rony - Vaga... no... Chuddley... para mim? Tem... certeza?
- Porrque não? Você e sua irrmã, são ótimos jogadorres.
- Meu Deus... Ah, não... - gemeu Rony, cambaleando a se agarrando no ombro de Hermione - Acho que não estou bem. Mione, me abane, por favor. Vou ter um treco...
- Como você diz isso na nossa cara? - brigou Olívio.
- Porrque não chamou antes, Olívio? - sorriu Krum.
- Ele está certo. - riu Cho.
- Querrem um tempo parra pensarrem, garrotos? - perguntou Krum.
- Pensar? - gemeu Rony, recuperando-se - Quem precisa de tempo? Quando me alisto? Digo... inscrevo?
- Acalme-se, Rony. Você pode fazerr isso depois da forrmaturra, quanto à sua irrmã, podemos ver se há alguma autorrização da escola e dos pais...
- Ahm.. Krum... – murmurou Gina – Me desculpe...
- Como...?
- Não posso.
Todos arregalaram os olhos.
- Eu nunca quis seguir carreira de jogadora. Verdade, mas... Não são meus planos.
Rony queria avançar em Gina, recusar um convite pra ser do Chuddley Cannons? Krum pareceu desapontado.
- Bem... Não irrei forrçá-la a nada, mas serria uma honrra tê-la no time.
Gina suspirou, como se novamente afirmasse que não iria. Mas de repente lhe veio uma idéia que lhe parecia genial:
- E se eu der minha vaga para o Not?
- É, ela pode dar a vaga dela para... QUEM?! – exclamou o próprio Not, que na mesma hora sentiu o estômago gelar e o rosto ficar vermelho.
- Maravilha! – exclamou Hermione olhando o casal.
- Ele não é tão bom quanto a minha irmã... – resmungou Rony, para em seguida até concordar com a idéia – Mas ele era seu melhor homem em campo!
- Clarro... – disse Krum, olhando Not e se pergutando porque não tinha pensado nele logo como segunda opção – Eu adorrarria. Not?
- Ahm... – murmurou Not, dando de ombros, acanhado – Claro... Por que... Por que não, né?
- Algo me diz que a época de glória dos Chuddley está voltando... – sorriu Harry.
Pela satisfação de Krum e Rony, provavelmente concordavam com Harry.
*
Harry, Rony, Hermione e Gina, junto de Sirius e Leah, arrumavam as bagagens para a viagem na sala do clube dos duelos. Eles colocavam nas malas e em caixotes as espadas e os uniformes. Rony chegou ao lado de Gina, colocando uma espada no caixote de madeira e perguntou:
- Escuta, Gina.
- Oi.
- Hum... tenho que te perguntar uma coisa.
- Pergunte.
- Ahm... Há quanto tempo você está com o Not?
- Bom, eu... QUÊ? – Gina parou e olhou para o irmão. Os outros também pararam.
- Quero saber se faz tempo que... Ora, você sabe...
- Rony, eu não estou namorando o Not. – resmungou, impaciente.
- Hum... Não? – perguntou, não se convencendo.
- Não.
- Verdade?
- Verdade.
- Então por que está com a cara vermelha?
- Eu não estou com a cara vermelha!
- Deixe-a, Rony! – riu Harry, ao lado de Hermione, guardando os uniformes.- Que falta de...
- Mas por que então vocês andam grudados essas duas semanas? Só porque adiaram nossa viagem?
- Não é isso! – protestou Gina – Somos amigos, desde a Final do campeonato. E ele também me ajuda a estudar. Tenho dificuldade em Poções, ele, em Adivinhação. Nós ajudamos um ao outro. Algum problema?
- Aí tem.
- Pare de implicar!
Rony cruzou os braços e a olhou desconfiado, demoradamente.
- Ele fica ridiculamente ridículo no papel de irmão mais velho ciumento e protetor. - cochichou Hermione para Harry.
- É divertido. - respondeu Harry, também cochichando - A gente quase se convence de que ele é sério. Mas esses dois... têm alguma coisa, não têm, não?
- Ah... nenhum dos dois tem coragem de assumir, né, Harry?
- Mas está tão... na cara, não?
- Ah, claro. - riu Hermione - Está na cara o que um sente pelo outro, mas e o medo de falar?
- Hum... Deve ser difícil, de repente, você começar a gostar do melhor amigo...
- Você tem medo de perder a amizade...
- Jura? - perguntou Harry, erguendo as sobrancelhas.
- Ah, sei lá, Harry. - resmungou, tentando se concentrar em arrumar as bagagens - Você confessaria pra sua melhor amiga se estivesse apaixonado por ela?
- Ahm....
- ...? Hum? Que foi? - perguntou, parando de mexer nas espadas do caixote - Falei alguma coisa errada?
- Não, é que... a minha melhor amiga...
- Que tem?
- É você.
- E daí...?
- Você me perguntou se eu me declararia para você, se estivesse apaixonado. Hermione o olhou durante um bom tempo, e depois olhou para os lados, pensando.
- Qual o problema? – resmungou, impaciente.
- Sei lá. – disse – É que... é estranho.
- Evidente que é, Harry! Mas não venha complicando, que você entendeu.
- E aí, molecada? – perguntou Sirius, animado, chegando junto de Leah – Qual a discussão?
- A Mione tava me dizendo o quanto deve ser difícil se declarar pro melhor amigo.
- Ah... – disse Sirius, parecendo óbvio – O caso Gina e Not. Verdade.
- Mentira, não é tão difícil. Olha só: – nisso Harry olhou pra Hermione – Mione, eu nunca lhe disse antes, mas... preciso te confessar: você é a mulher da minha vida.
- Isso tocou tão fundo no meu coração, Harry... – disse Mione, com cara de peixe morto – Estou tão emocionada que vou desmaiar.
- Nossa... Que pouco caso, Mione...
- Harry tem razão. - disse Leah, chegando do lado de Sirius e lhe dando um beliscão no traseiro, fazendo "cara de prostituta". – Sirius, sabia que eu te acho um tesão?
- Ah, eu sempre soube disso, –falou, orgulhoso – você me olhava de uma tal maneira enquanto ficava com Tiago Potter...
- Sim, é horrível, mas... AI, MEUS PEITOS!
Leah lascou um tapa no meio da cara de Sirius, fazendo ele cambalear e os alunos caírem na risada. Ela pôs as mãos sobre o próprio peito para 'proteger' e ficou olhando Sirius boquiaberta, sorrindo indignada com o atrevimento.
- Seu filho da puta! Você apertou meus peitos!
- Ai... doeu. – gemeu Sirius, recompondo-se – Ora, e você apertou a minha bunda!
- Mas eu sou uma mulher casada, Sirius. Muito bem casada, aliás. E muito séria também.
- Estou vendo. – murmurou Harry. Hermione riu, balançando a cabeça.
- Quantos anos vocês têm, heim?
- Depende. Qual idade você quer saber? – perguntou Sirius. – A biológica assusta.
- A mental decepciona. – riu Leah.
- Pelo menos são francos. – disse Harry, brandamente.
- Mudando de assunto... Porque vamos embora só depois deles, Leah? – perguntou a aluna.
- Vamos embora juntos, – disse Leah, lacrando as caixas. – mas eles seguem para o Egito, enquanto vocês voltam para suas casas para buscar as bagagens. Precisarão de roupas de trouxas, mais do que os outros. Bem leves, afinal, o Brasil é um país tropical e com um sol beeeem malvadinho às vezes, ainda mais agora, no verão. Um sol... um céu azul.. – ela disse isso olhando para Sirius com o 'rabo do olho', de propósito.
-Grr... Não me lembre, Leah! - gemeu Sirius - Isso é tortura! Sua sem coração!
- Rá! - riu Leah, se empolgando de propósito - Ouvi dizer que o Castelo vai dar uma festa ao chegarmos lá!
- Hum... Vou apertar seus peitos de novo.
- Ah, não vai, não!
- ...Vamos empilhar essas caixas lá na porta? - sugeriu Hermione para Harry.
- Vamos. - riu Harry - Antes que eles nos contaminem...
*N.A 2*: Próximo capítulo é "especial". Ele encerra a Fase Quadribol e define o destino do casalsinho que, sem querer, se tornou o 'mascote simbolo' oficial da Fase Quadribol da EdD. É nóis! ^^
