Contos de Carnaval
Fanfiction (Crossover)
Animês: Gundam Wing, Yu Yu Hakusho, Inu Yasha e Card Captor Sakura
Título: Um Conto de Carnaval
Capítulo três: Shaoran, Sakura e Tomoyo, os card captors!
As vidas de certos três pré-adolescentes são bem diferentes das outras... Após uma menina abrir um livro sagrado e achar umas cartas mágicas e liberta-las por acidente, ela teve que dar tudo de si para conseguir junta-las denovo. Chega uma hora que a pessoa precisa de férias... Chegou a hora das férias desses pré-adolescentes.
Sakura, Shaoran e Tomoyo estavam na casa de Sakura, Fujitaka estava cozinhando o jantar para as visitas enquanto Touya lia uma revista homossexual em seu quarto.
'Crianças, as férias de vocês começará amanhã, não é verdade?' Fujitaka perguntou.
'Sim papai, todos nós já passamos de ano, então teremos férias a partir de amanhã!' Sakura respondeu, animada, como sempre está. 'Por que a pergunta, pai?' Ela continuou dizendo.
'É por que eu ganhei três passagens da faculdade para o Brasil, e estava pensando se vocês gostariam de ir...'
'Você ganhou três passagens para o Brasil? Bem, a gente podia aproveitar, estará acontecendo o carnaval em breve lá...'
'Sim, é verdade. Vocês gostariam de ir?'
'Sim, a única vez que eu saí do Japão foi quando eu fui pra Hong Kong... Com o Li... Preciso conhecer mais o mundo. Além do mais, eu nunca fui para o Ocidente.' Sakura dizia.
'É, nem eu... Deve ser legal.'
'Ai! Que ótimo! Vou poder filmar Sakura no Brasil! Que coisa maravilhosa! Fabulosa! Fantástica!'
'Sem exagero, Tomoyo.' Sakura dizia, envergonhada.
'Ai Sakura! Você fica uma graça quando fica envergonhada!' Ela continuava dizendo.
'Chega Tomoyo!' Sakura tentava fazer Tomoyo parar.
'Ai Sakura, que bonitinha!'
'Tomoyo! Para com esse ato de lesbianismo! Ninguém agüenta mais! Cala a boca e vai arrumar um homem, porra!' Shaoran disse, já sem paciência, e só assim Tomoyo ficou quieta.
Fujitaka entrou na sala com as passagens nas mãos.
'Aqui estão as passagens. Eu levo vocês até o Aeroporto de Tomoeda e vocês vão. Vão chegar no Aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro em 24 horas, a tempo para assistirem o carnaval.'
'Certo papai!'
Como foi combinado, Fujitaka levou Shaoran, Sakura e Tomoyo para o Aeroporto de Tomoeda. Lá, Shaoran teve alguns problemas com a alfândega. Ele ia passar quando um policial disse:
'Por que motivo um garotinho de 12 anos teria uma espada chinesa guardada na mala?'
'Bem... É que... É que eu luto kung fu e preciso dessa espada por que eu vou fazer uma apresentação no Brasil!'
'Apresentação no Brasil... Certo... Acredito...'
'Eu tô falando sério!!!'
Depois de três horas de discussão, Shaoran teve que assinar um termo de responsabilidade e pôde levar a espada consigo na mala.
'Não acredito que perdi três horas da minha vida por causa de uma besteira dessas! Maldita alfândega!' Shaoran reclamava.
'Calma Shaoran! Eles só não me barraram por que o meu báculo é inofensivo! Não se preocupe, tudo deu certo!'
'Tá legal.'
E eles entraram no avião. Era a primeira classe, a faculdade havia dado aquelas passagens para Fujitaka e ele as aproveitou realmente bem. Era primeira classe e ainda havia o pacote do Copacabana Palace.
Depois de 24 cansativas horas, o avião finalmente chegou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Eles saíram do avião e pegaram suas malas. Quando saíram do aeroporto, precisaram pegar um táxi e pra variar, também tiveram problemas com o nome do hotel.
'Co-pa-ca...' Shaoran tentava dizer.
'Já sei, nem precisa falar: É o Copacabana Palace não é? Ontem mesmo umas bichas japonesas ficaram falando "Co-pa-ca" como vocês, é claro que eu expulsei, só depois fui perceber que eles estavam tentando dizer "Copacabana Palace". Certo, como nenhum de vocês parece ser gay, eu levo vocês até lá.' Disse o taxista preconceituoso.
É claro que nenhum dos três entendeu nada que o taxista havia dito, mas mesmo assim, o táxi estava andando e isso era o que importava, isso queria dizer que o taxista entendeu.
Finalmente chegaram no hotel Copacabana Palace e eles quando chegaram tentaram falar inglês com a recepcionista, até que uma hora depois, conseguiram pegar a chave e foram para o quarto onde iriam ficar durante toda a sua estada no Brasil.
Entraram no quarto e não ficaram muito tempo lá. Logo foram para a piscina, onde ficaram durante todo o resto da tarde.
Chegou finalmente a noite, a parte mais esperada por qualquer turista que vai para o Brasil no carnaval.
Decidiram ir para a Sapucaí ver o desfile de samba. Fujitaka havia dado bastante dinheiro para eles, assim eles poderiam pegar um lugar bom no sambódromo.
No caminho, apareceu um bandido e roubou a espada do Shaoran. Sem a espada, Shaoran começou a lutar kung fu com o cara e simplesmente paralisou-o pegando a espada de volta.
'Meu humor já não está tão bom. Me dei mal por causa dessa espada duas vezes hoje.'
Chegaram no sambódromo, mas lá tinha tanta gente que eles se perderam.
Chegamos aqui então a três sub-capítulos:
Sub-capítulo um: Shaoran, o representante da Dinastia Li
Shaoran se perdeu de Sakura e Tomoyo, ficou muito preocupado com isso, mas depois de um tempo, desistiu de procura-las.
'Depois eu as encontro no hotel.' Pensou ele.
Ele se sentou no meio de uma mulher que tinha cara de *censurado* e seus onze filhos. Shaoran logo notou que a mulher tinha cara de *censurado*, mas não comentou nada, pois não era mal-educado.
As crianças gritavam muito e um de seus filhos não parava de chorar.
'Por que está chorando, querido?' A mãe perguntou.
'Manhê! Eu quero a espada daquele moço!'
'Mas não pode, a gente nem conhece ele... Além disso, ele é um turista, não vê que ele tem olhos puxadinhos? Ele deve ser do Japão, China ou um desses países que ficam bem longe daqui.' A mãe disse. Era uma explicação humilde, mas era correta, digamos que estava na linha entre o correto e o incorreto. O garoto inconformado, começou a chorar denovo.
'Ah manhêêêê!!! Eu quero a espada dele!' Ele dizia enquanto chorava.
Shaoran achava estranho, mas como não entendia nada do que diziam, nem deu tanta importância, além disso, é natural que uma criança chore. Apesar de ser um porre de chato quando uma criança começa a chorar na sua orelha.
A mãe, não agüentando mais, chamou a atenção de Shaoran dizendo:
'Com licença moço, mas você poderia emprestar essa arma que você tem aí para o meu filho brincar?' A mulher dizia, pensando que a espada era de brinquedo.
'O que?' Shaoran disse, obviamente em japonês.
'Vo-cê po-de-ria em-pres-tar es- as su-a es-pa-da de brin-que-do?' Ela dizia com esperança de que Shaoran entendesse o que ela dizia.
'I don't speak portuguese.' ('Eu não falo português.') Shaoran disse, mas mesmo assim, não adiantou nada, pois a mulher era muito humilde, também não falava inglês.
'Eu não te entendo.' A mulher disse.
Chegou uma hora que a criança esgotou toda a paciência que tinha e correu em direção ao Shaoran e pegou sua espada.
'Ebaaaaaaaaa!' O menininho de cinco anos de idade gritava animado, finalmente tinha conseguido o que desejava. A psicologia diz isso, quando são crianças, os seres humanos pensam que são invencíveis, pois tudo o que querem, os pais dão.
'Não! Minha espada, cuidado!' Shaoran gritou assustado.
As onze crianças começaram a brincar de "bobinho" com a espada de Shaoran, e obviamente, ele era o bobinho, tentando pegar a espada de volta.
Assim, Shaoran perdeu três horas tentando pegar sua espada de volta, enquanto a mãe dos onze meninos continuava com cara de *censurado* somente vendo o pobre estrangeiro tentando pegar sua espada de volta.
Quando finalmente ele conseguiu pegar a espada de volta, ele disse com cara de bravo para a mulher:
'This is not a toy! It's a dangerous sword, someone could get hurt!' ('Isso não é um brinquedo! Isso é uma espada perigosa, alguém poderia ter se machucado! ') Shaoran disse, mostrando que falava mais inglês do que parecia falar. Ele só arriscava falar inglês nas horas de mais necessidade, não falava todo o tempo.
Assim, ele continuou assistindo a escola de samba. Até uma coisa muito estranha acontecer... Até certa pessoa vestindo uma roupa de época vermelha, com cabelos grandes e compridos, quebrar um carro alegórico, pois caia toda a vez que o cantor do samba-enredo da Beija Flor falava SENTA.
Foi nesse momento que a Beija Flor perdeu tantos pontos.
Nesse momento, o que estaria acontecendo com Sakura?
Vamos saber no próximo sub-capítulo.
Sub-capítulo dois: Sakura, a única card captor do mundo
Sakura também pensou em encontrar o resto da turma no hotel.
Era bem simples, todos tinham um pouco de dinheiro guardado, assim poderiam chegar em casa com um táxi, não havia medo, não sabiam que o Rio de Janeiro era tão grande e que poderiam se perder lá tão facilmente.
Bem, ela aproveitou bem o carnaval, dançou muito até que a cadeira que se localizava do lado da de Sakura foi ocupada por um menino de 12 anos. Ele era mexicano e começou a falar com ela. Ele tinha uma tara por japonesas e gostou de Sakura. Para ele, parecia coisa do destino. Ele ficou apaixonado por ela e começou a dizer:
'O Yo te amo! Me gustaria hablar un poquito mas contigo! Tu és muy bela!' Ele estava apaixonado e não deixava Sakura em paz.
'Me deixa em paz! Não quero nada com você! Eu tenho namorado! O Shaoran!'
É claro que de uma conversa entre uma japonesa e um mexicano não sairia nada com sentido (por causa das línguas totalmente diferentes).
Assim, sejamos rápidos: Sakura não conseguiu assistir nada do desfile por causa do tal mexicano que não deixava ela em paz.
Sub-capítulo três: Tomoyo, lesbianismo venoso
Tomoyo tinha trejeitos de lesbianismo mas estamos aqui para provar que ela não é lésbica. Vai ser difícil... Bem, de qualquer forma, vamos tentar!
Ela, também perdida dos amigos, pensou em encontra-los no hotel mais tarde.
Estava na arquibancada da Sapucaí, vendo o desfile de samba. Era já a terceira escola a desfilar, e ela estava muito entretida no desfile, por isso não percebeu que havia um homem a observando.
Ele a olhava com tanta admiração, era outro que tinha uma certa tara por orientais. Ele ficava olhando para ela a noite inteira, parecia um ninfomaníaco, um psicopata ou qualquer coisa parecida.
Eles dois falavam um inglês meio macarrônico, então ele começou a conversar com ela, inocentemente, do tipo "Que horas são?" ou "Você é de que região da Ásia?", e em alguns minutos, já haviam alugado um camarote e... Bem... Vocês sabem.
Trancaram o camarote e Tomoyo simplesmente perdeu sua virgindade. O problema é a bendita camisinha... Pra variar, eles esqueceram.
Isso sempre acontece com eles, no carnaval é assim mesmo, todo mundo esquece a camisinha, é por isso que os hospitais ficam prontos para que nove meses depois, possam receber milhares de mulheres grávidas.
E o problema é que como fazem as coisas sem pensar, algumas mulheres nunca mais vêem o pai da criança na vida, pois só vão saber que estão grávidas alguns dias depois, quando já se despediram do pai faz tempo.
É exatamente isso que aconteceu com Tomoyo. Depois que todos foram para o hotel e se encontraram, no dia seguinte Tomoyo começou a se sentir um pouco mal, com enjôos e coisa e tal, e descobriu que estava grávida por intermédio do famoso teste de farmácia.
Enquanto estava no sambódromo, ela só pensava em farra, divertimento, é claro, num lugar como aquele, quem pensaria em outra coisa?
É o que sempre acontece. Não podemos fazer nada, e não é somente com brasileiros que isso acontece, como mostramos aqui, isso também acontece com turistas.
Bem, este capítulo acabou! Mas a estória ainda não! Esse é só o penúltimo capítulo! O último está por vir, fiquem atentos, por que "Encontros em Copacabana Palace" está vindo! O que aconteceu depois desse excitante dia na Sapucaí??? Saibam em breve!
