Contos de Carnaval
Fanfiction (Crossover)
Animês: Gundam Wing, Yu Yu Hakusho, Inu Yasha e Card Captor Sakura
Título: Um Conto de Carnaval
Todos haviam se divertido na noite passada, alguns haviam sofrido um bocado com algumas notícias, mas de qualquer forma, pelo menos um pouco de diversão tiveram, antes de receberem certas notícias tão horríveis.
Vemos aqui que em cada capítulo passado, um personagem sofreu um certo "impacto".
Vejamos então um resumo de cada capítulo:
Capítulo um – Duo soube que pegou AIDS
Capítulo dois – Inu Yasha morreu atingido por uma bala perdida
Capítulo três – Tomoyo ficou grávida prematuramente.
Imagino que você deve ter achado que esse fanfic é muito... Como eu diria? Trágico... Bem, o por que disso será explicado no final deste último capítulo.
Já vimos então o que aconteceu com cada personagem, agora veremos entre outras coisas, conseqüências de seus atos.
Bem, notemos então que esse fanfic é não só uma comédia, mas também uma tragédia.
Explicações mais específicas serão lidas no final deste último capítulo, então, leiam o fim dessa estranha saga!
Capítulo cinco: Encontros em Copacabana Palace.
Era uma manhã de domingo, no Copacabana Palace, a recepcionista que já estava cheia de não conseguir falar com clientes e decidida a fazer um curso de japonês, já estava lá, trabalhando, as cinco da manhã.
A mulher já ajeitava suas coisas na mesa da recepção quando de repente tomou um susto quando de súbito ouviu:
'OHAYOOOOOOOO!!!!!!' Kagome havia descido o elevador e estava na recepção, dando bom dia a todos, por um momento, deve ter esquecido que estava no Brasil, onde se fala português e não japonês.
A mulher gritou e deu um salto.
'Gommen!' Kagome disse a mulher, se desculpando, mas lembrou que ela não falava japonês, e disse 'I mean... Sorry.' ('Eu quero dizer... Me desculpe. ')
'That's all right, don't worry.' ('Está tudo bem, não se preocupe. ') A mulher respondeu, com a cara ainda de susto.
Todos os personagens tiveram que usar tanto o inglês que estavam falando já muito melhor do que quando chegaram.
'Well, I'm going to the pool, if someone calls me, just say I can't attend at the moment.' ('Bem, eu vou para a piscina, se alguém me chamar, somente diga que eu não posso atender no momento. ')
'That's right, don't worry, I'll do it.' ('Certo, não se preocupe, vou fazer isso. ')
'Thank you!' ('Obrigada!')
'You're welcome!' ('De nada! ') Kagome disse e foi para a piscina. Tudo indicava que ela havia tido uma ótima noite de sono, se é que ela dormiu, por que César estava bem animado na noite anterior...
Bem, essas coisas são pessoais e não podemos dizer isso todo o tempo, ainda mais publica-las.
Kagome foi para a piscina achando que seria a única pessoa lá e teria a piscina só para ela, mas quando chegou, teve uma surpresa, quem tomava um banho de sol, bem de manhãzinha, era Sakura.
Ela achou estranho, Sakura tinha "olhos puxados" assim como ela, ela era oriental e naquela época do ano, no Brasil, havia muitos turistas, ela resolveu arriscar e falou:
'Você também é japonesa?' Para a Sakura. (Obviamente em japonês)
'Sim, sou! Nossa, não acredito que encontrei alguém que fale a minha língua!' Sakura respondeu.
'Que bom! Eu já estava me sentindo perdida!' Kagome dizia tão tranqüilamente... Era até impossível se pressupor que ela havia presenciado uma morte acidental no dia passado. Era incrível como ela havia esquecido Inu Yasha.
'Sim, eu também! Nunca precisei tanto do meu inglês!' Sakura disse.
'É verdade! Nem eu! De que cidade do Japão você é?'
'Eu sou de Tomoeda, e você?'
'De Tóquio!'
'Ah sim, já fui pra Tóquio uma vez! Eu até visitei a grande Torre de Tóquio! É linda!'
'Sim, eu passo na frente dela todo dia!'
Se fossemos continuar esta conversa, gastaríamos tempo demais, uma conversa dessas é o que chamam de "cultura inútil".
Enquanto Sakura estava na piscina conversando com sua nova amiga, Tomoyo estava com algumas cólicas e enjôos e por isso não saiu de casa. Shaoran estava passando na frente do salão de jogos quando foi chamado por um homem com trejeitos homossexuais lá para dentro.
'Uhuuuuuu! Adoro garotos baixinhos!' Heero dizia para Shaoran.
'O que???' Shaoran dizia, ainda não acreditando que estava sendo cantado por um homossexual.
'Vem cá! Não fique acanhado! Você é o meu tipo! Vem cá jogar uma sinuca! Olha só como esse bastão é grande! Não dá tesão? Heero dizia, apontando para o taco de sinuca.
'Desculpe, eu...' Shaoran dizia, tentando se safar daquela situação constrangedora.
'Calma, vem aqui!'
'Bem...' Shaoran era educado demais para dizer algo do tipo "Não por que você é gay!", então ele se aproximou.
'Hum... Como é bonito...' Heero disse, passou um dedo no braço de Shaoran e lambeu.
'Me desculpe, mas eu não sou homossexual! Com todo o respeito!' Shaoran disse, inconformado.
'Sim, entendo... Quem estou tentando enganar??? Vou te contar o que aconteceu... Fui traído pelo meu namorado, agora estou tão só... Ainda mais num país totalmente diferente do nosso...'
'Eu... Eu tenho que ir... E outra coisa, não sou do mesmo país que você, sou chinês e falo japonês!'
'Sim, entendo... Bem, meu "ex" pegou AIDS por que me traiu no Gala Gay...'
'Bem, eu não quero saber de suas relações, com todo o respeito, com licença.' Shaoran disse e saiu do salão de jogos.
Esse sempre foi um dos maiores problemas do Shaoran: Ele é educado demais, a ponto de deixar um homossexual passar a mão nele e ainda lamber o dedo com um tesão cuja bizarrice é indefinida.
'Era só o que me faltava, ser assediado por um homossexual, e ainda por cima japonês!' Shaoran dizia para si mesmo, reclamando da terceira coisa ridícula que acontecia desde que ele entrou no aeroporto de Tomoeda, no Japão, que estava tão longe naquela hora.
Enquanto ele reclamava, Heero ficou sozinho no salão de jogos, nunca havia estado tão só. Foi quando Duo entrou no mesmo salão de jogos dizendo:
'Heero, você me perdoa?'
'Só me resta te perdoar mesmo, Duo... Não posso fazer nada e nem contar com ninguém...'
'Entendo como é... Eu também... Fiquei trancafiado dentro do meu quarto desde que voltei daquela festa... Só agora resolvi sair para tomar um ar... Que bom que encontrei você...'
'Sim, eu te perdôo, Duo. Não se preocupe, vamos voltar para o nosso quarto... Quando voltarmos para o Japão, eu te levo em um médico, daí a gente vê se você está infectado mesmo...'
'Certo.'
E assim eles subiram para o quarto. Tiveram que pagar o dobro para o hotel, pois alugaram dois quartos só por causa de uma briga.
Shaoran estava se sentindo horrível, havia sido cantado por um homossexual, e ele não gostava muito de gays.
Sakura não parava de falar com Kagome e Kagome agia como se Inu Yasha nunca houvera existido.
Tomoyo finalmente resolveu sair um pouco do quarto, pois se sentia melhor, sem enjôos. Resolveu ir para a piscina e quando lá chegou, encontrou Kagome conversando com Sakura.
'Olá Tomoyo! Então você melhorou? Kagome, esta é a Tomoyo de quem eu havia te falado!' Sakura apresentou Tomoyo para Kagome.
'Ah, então é ela que ficou grávida prematuramente por que não tomou cuidados necessários naquela hora?'
'Exatamente.'
'Mas nossa! Eu não sabia que ela era tão novinha! Não sei nem como já pode ter óvulos!'
'Pois é, mas infelizmente tem... Se não tivesse estaria livre desse peso. A mãe dela é muito rica, se chama Sonomi Dadouji... Imagino que ela vai ficar *censurado* com tudo isso... Não quero nem ver.'
'Nossa, coitada...'
É incrível como quando duas mulheres começam a falar, não param mais até que chegue um homem para interromper a conversa... Como Shaoran estava reclamando até aquele presente momento por ter sido cantado por um homossexual e Heero e Duo, se é que podem se chamar de homens, estavam fazendo coisas censuradas, nada poderia parar aquela conversa feminina, é como uma bola que rola numa superfície sem atrito. Vai rolar para sempre até que chegue alguém e a pare.
'Mas nossa, você veio sozinha para o Brasil?' Sakura perguntou para Kagome.
'Não, eu vim com o meu namorado, Inu Yasha, mas ele morreu enquanto voltávamos para o hotel do sambódromo.' Ela disse com tal naturalidade que fazia da sentença um pecado.
'Nossa! Que tragédia! Como você fala isso com tal naturalidade???' Tomoyo perguntou.
'É que ele era muito rabugento! Agora encontrei um moreno fortão que é muito melhor! Até... Até na cama...'
'Ah, então valeu a pena.'
Todos faziam pouco da morte do pobre coitado do Inu Yasha só por que ele não tratava Kagome como uma deusa ou uma princesa. Isso não quer dizer que ele seja melhor ou pior que ninguém.
A conversa durou tempo suficiente para que um homem chegasse lá e se interferisse. Shaoran foi o homem que fez isso. Já sem paciência, ele chegou na piscina e falou:
'Sakura! Não agüento mais! Depois de ter que assinar um termo de responsabilidade por causa dessa maldita espada, e ter que brincar de bobinho com uma mulher que tinha cara de *censurado* e seus onze filhos, onde a bola era a minha maldita espada, ainda fui cantado por um gay japonês! Vamos logo, não agüento mais ver você se divertindo desse jeito enquanto eu só me ferro! Vamos logo para São Paulo que é muito melhor! Lá não existe nada de ruim, os lugares são maravilhosos e o número de homossexuais é muito menor!'
'Concordo com você Shaoran! Vamos para São Paulo!' Sakura disse e eles foram para São Paulo.
Bem, adiantando um pouco o ciclo do tempo, nove meses depois, já no Japão, nasce o filho de Tomoyo. Quando ela vê seu rosto pela primeira vez, ela diz:
'Vou te chamar de...' Mas é interrompida pelo próprio bebê que diz:
'Chamar nada! Eu tenho nome ô criatura! Eu sou o Kuenma!'
Fim
Este fanfic foi só uma brincadeira com o Rio de Janeiro, obviamente, no Rio de Janeiro há muitas coisas boas para se fazer e para se ver, como o Cristo Redentor (que não é pichado), o Pão de Açúcar, o bondinho e muitas outras coisas legais. Quando tiverem a chance de irem para lá, é um ótimo lugar.
Quanto a gravidez de Tomoyo e a AIDS do Duo, estas já são coisas mais sérias. Isso foi só um alerta. No carnaval, muita gente acaba se prejudicando e o que era para ser uma festa legal se transforma no pior momento da vida de algumas pessoas.
Então é só lembrar de usar a camisinha que o Duo e a Tomoyo esqueceram! Bem, vocês viram o que deu quando eles fizeram isso!
