Rin subiu os degraus calmamente, deixando que Izayoi fosse na frente e entrasse na casa sem bater. A garota balançou a cabeça pensando como a sogra parecia ter mais disposição para as coisas do que ela mesma, sorriu ao ver a porta aberta e o marido sentado no sofá.
- Você parece bem à vontade aqui, Sesshy. – Rin falou parada na porta, viu quando ele se virou com um meio sorriso nos lábios.
- Rin. – Ele falou pulando do sofá para abraçá-la. – Você veio mesmo.
- Claro, quem mais traria Izayoi? – Rin sorriu ao sentir os braços dele ao redor de seu corpo e o abraçou pela cintura. – e eu disse a você que viria.
- Mas, ela não falou nada quando passou por aqui como um furacão atrás de InuYasha.
- Ela está ansiosa para vê-lo quase não esperou que eu parasse o carro antes de descer. – Rin riu baixinho quando ele a abraçou mais forte – Se você não me soltar vou acabar ficando sem oxigênio.
- Gomen ne. – Sesshoumaru soltou se afastou da esposa e olhou para o rosto dela – Sangô preparou um quarto para vocês.
- Ela me disse quando eu liguei no seu celular ontem.
- Não trouxe bagagem?
- Está no carro, achei que você poderia pegar para mim. – Rin se virou saindo da casa – Vou descer também e-- - Ela parou de falar ao ouvir o barulho de alguém caindo, virou para ver Sesshoumaru sentado no chão olhando para ela ligeiramente confuso por alguns minutos. – O que aconteceu?
- Não sei, eu-- - Ele olhou para a porta até que compreendeu o que tinha acontecido – MIROKU! – Sesshoumaru levantou antes que a esposa chegasse a seu lado, ouviu passos se aproximando e virou para encarar o rapaz de cabelos curtos – Pode me dizer, por que diabos eu não consigo sair?
- Eu não sei... Você abriu a porta antes de tentar passar? – Miroku olhou para ele confuso.
- Que tipo de pergunta é essa? – Sesshoumaru perguntou indignado – É lógico que a porta estava aberta!
- Fique calmo, Sesshy. – Rin colocou a mão no braço do marido tentando acalmá-lo. – Deve ter uma explicação razoável.
- Eu não entendo o que pode ter acontecido... – Miroku olhou para a porta e arregalou os olhos antes de completar – Quer dizer... Eu acho que tenho uma vaga idéia...
- O que diabos você fez? - Sesshoumaru falou avançando na direção do outro rapaz que começou a se afastar.
- Bem, Sangô me pediu que colocasse alguns amuletos na casa por causa de Naraku e... – Miroku sorriu sem graça enquanto pensava para onde poderia fugir – Bem, ele não pode entrar, mas... Isso faz com que você e InuYasha não possam sair daqui também.
- NANI?
- Não se preocupe... – Miroku falou dando mais um passo para trás -... Eu vou retirá-los agora mesmo. – completou antes de correr para a cozinha.
- Volte aqui, Miroku. – Sesshoumaru tentou ir atrás do rapaz, mas Rin segurou mais forte.
- Deixe-o ir, Sesshy.
- Mas, ele—
- Está resolvendo o problema.
- Mas, Rin—
- Esqueça, Sesshy – Ela o abraçou pela cintura – Vamos aproveitar esse tempo para matar a saudade.
- Parece uma boa idéia. – Sesshoumaru sorriu enquanto baixava a cabeça – Tem algo em mente?
- Cale a boca e me beije, baka.
~*~*~*~*~*~*~
- Você não ouviu seu irmão gritar? – Izayoi perguntou ao filho.
- Miroku deve ter feito algo errado. – InuYasha falou dando de ombros.
- Não era melhor ir ver o que aconteceu?
- Eu estava falando, Izayoi. – InuYasha falou revirando os olhos.
- Eu já disse para não me chamar assim.
- Preste atenção ao que falo e prometo parar de chamá-la pelo nome.
- Você é bem esperto quando quer. – Ela falou colocando a mão sobre a do filho.
- Arigatou... – Ele suspirou – Eu acho.
- Continue, Inu-chan.
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Kagome estremeceu ao ouvir as batidas na porta, respirou fundo tentando se acalmar e ouviu as batidas se repetirem, mais fortes dessa vez.
- Está acordada, K-chan?
- Hai. – Ela respondeu sem conseguir levantar da cama.
- Quer ajuda para se arrumar?
- Já me arrumei.
- Certo... Pretende se juntar a nós para tomar o café da manhã?
- Ainda não sei.
- Não está com fome?
- Iie.
Sangô suspirou desanimada, sem saber o que mais podia falar. Ouviu a porta atrás de ser aberta e se virou para InuYasha.
- Qual o problema?
- K-chan não quer sair do quarto de novo. – Ela falou, sorriu ao ver a mulher parada atrás do rapaz – Ohayo, Izayoi-sama.
- Ohayo, Sangô-chan.
- Eu vou falar com ela. – InuYasha passou por Sangô e começou a girar a fechadura quando sentiu uma mão apertar seu ombro e se virou para a mãe.
- Acho que quem deve falar com a garota sou eu, Inu-chan.
- Eu falo com ela primeiro e ai você pode—
- Sou perfeitamente capaz de me apresentar sem precisar de ajuda – Ela falou empurrando-o para longe da porta gentilmente – Não se preocupe, querido... Eu não mordo.
- Por que não acredito nisso?
- Vá fazer algo útil e me deixe falar com sua garota.
- Cada vez mais parecida com aquele cretino. – Ele resmungou sem fazer nenhum movimento.
- Vamos, InuYasha você pode conversar com Rin. – Sangô falou entrelaçando o braço no dele e puxando-o em direção a sala.
Izayoi esperou que o filho se afastasse antes de abrir a porta entrar no quarto sem fazer barulho, viu a garota se virar em sua direção parecendo zangada.
- Não pode bater na porta antes de entrar? – Kagome falou levantando da cama – Você está cada vez mais—Você não é InuYasha.
- E como soube disso?
- Não senti...
-... A presença dele. – Izayoi completou a frase pro ela – Você demorou algum tempo para notar isso.
- É que ele sempre entra no meu quarto sem pedir permissão e—
-... Você percebeu que nossas auras são parecidas.
- Por que diabo você está terminando minhas frases?
- Não é a toa que ele gosta de você... – Izayoi sorriu ao olhar para o rosto confuso da garota – Você não sabe quem eu sou?
- Por que deveria se não se apresentou? – Kagome falou, a irritação era evidente em sua voz – No mínimo a esposa daquele grosso do irmão de InuYasha...
- Você também não gosta de Sesshoumaru?
- Não passei tempo suficiente com ele para saber se gosto ou não.
- Você parece alguém muito sincera... – Izayoi falou sentando na beirada da cama -... Até com alguém que não conhece.
- Não vai me dizer seu nome? Ou por que diabo entrou no meu quarto sem bater?
- Eu sou Izayoi... – Ela falou observando os olhos azuis da garota se arregalarem – Acho que agora sabe quem sou, não é?
- Você é a mãe de InuYasha.
- Garota esperta.
- Gomen nasai, Izayoi-sama... Eu não sabia...
- Está tudo bem querida. – Izayoi segurou a mão de Kagome puxando-a em direção a cama – Sente-se aqui e vamos conversar um pouco.
- Eu não tinha intenção de ofender você... Quer dizer, a senhora... Eu—
- Fique calma, Kagome... – Izayoi sorriu colocando a mão sobre a da garota tentando tranqüilizá-la – Ao contrário do que meu querido filho pode ter dito eu não mordo.
- InuYasha não falou nada de ruim sobre a senhora, apenas disse...
- Disse que não me queria por perto – Izayoi completou com um pequeno sorriso – Típico daquele garoto ingrato.
- Sabe, Izayoi... – Kagome falou enquanto se afastava da mulher o máximo que podia sem levantar da cama – Não acho que isso é modo de uma mãe falar de um filho.
- E você sabe disso porque teve vários filhos, não é querida?
- Eu sei disso porque não gostaria que minha mãe falasse desse modo comigo.
- Mas, você não é uma garota ingrata, não é Kagome? – Izayoi falou sorrindo pelo modo como a garota não parecia se intimidar com sua presença a ponto de fingir concordar com o que dizia apenas para agradá-la – Aposto como não—
- Meu aniversário foi a alguns dias atrás e... – Kagome suspirou antes de levantar da cama – eu tomei mais sakê do que deveria e expulsei minha família aos gritos daqui.
- Algum motivo em particular para fazer isso ou... – Izayoi suspirou olhando para a garota que tinha caminhado até a janela e parado sob os raios de sol que entravam – Apenas gosta de beber demais e ofender seus parentes?
- Eu não queria vê-los... – Kagome falou baixo, sua voz não passando de um murmúrio – Eu disse que precisava de um tempo... Mas, eles nunca ouvem o que eu digo...
- Entendo.
- Minha vida toda... Eu sempre fiz tudo o que eles mandaram... – Kagome fechou os olhos sentindo algumas lágrimas escaparem de seus olhos – Sempre fui uma "boa filha" – Ela respirou fundo antes de se virar na direção da cama – Por que, então eles não puderam atender a um simples pedido meu?
- Pais querem sempre ficar perto dos filhos quando eles têm problemas, Kagome.
- Eu não queria ficar perto deles porque sabia que acabaria dizendo o que pensava, eu... – Kagome baixou a cabeça enquanto tentava conter as lágrimas que escorriam por seu rosto – Eu não queria magoá-los... Não mais...
- Se você sempre fez tudo o que eles pediram como poderia já tê-los magoado?
- Não sendo boa como eles desejavam que eu fosse. – Kagome se aproximou da cama parando na frente da mãe de InuYasha – Se eu fosse boa... Isso – a garota falou apontando para os olhos – Não teria acontecido comigo.
- Qualquer um pode cometer enganos, querida. – Izayoi falou segurando a mão da garota - Não pode pensar que é a culpada pelo que aconteceu com você.
- Eu não culpo a mim mesma e sim Okaa-san e vovô. – Kagome falou enquanto ajoelhava na frente de Izayoi – Se meu pai fosse vivo eu nunca teria me tornado uma Miko, ele nunca teria me obrigado a fazer algo que eu não quisesse... – Ela baixou a cabeça tentando se acalmar antes de completar – Isso nunca teria acontecido comigo!
- Não pode viver no que poderia ter sido e sim no que é. – Izayoi estendeu a mão tocando o rosto da garota e obrigando-a gentilmente a levantar a cabeça – Sonhos são bons apenas se são do futuro... Sonhar com o passado, com o que poderia ter acontecido se as coisas fossem diferentes... – Ela suspirou tentando conter a emoção na voz – Não nos leva a lugar nenhum.
- Eu sei... – Kagome murmurou colocando a mão sobre a de Izayoi – Mas, às vezes...
- Acredite em alguém que já viveu tempo o suficiente para saber que isso é verdade, Kagome – Izayoi sorriu ao olhar para os olhos azuis da garota a sua frente – Sonhe com o futuro. Com uma vida feliz com meu filho teimoso e ingrato.
- Eu não...- Kagome arregalou os olhos ao ouvir as palavras de Izayoi – InuYasha e eu não—
- E com os netinhos que vocês me darão em um futuro próximo.
Kagome corou ao ouvir as últimas palavras da mulher sem saber o que dizer, deu um pulo para trás ao ouvir a porta se abrindo de repente e InuYasha gritando.
- EU DISSE QUE NÃO ERA PARA FALAR ESSAS COISAS!
- Não precisa gritar, Inu-chan – Izayoi sorriu antes de levantar da cama – Não tem ninguém surdo aqui, sabia?
- Você faz essas coisas de propósito apenas para me deixar constrangido, Izayoi.
- Pela última vez, InuYasha - Izayoi falou enquanto puxava a garota para que ela se levantasse do chão – Pare de me chamar pelo nome!
- Feh!
- Outro hábito irritante... – Izayoi suspirou enquanto passava pelo filho puxando Kagome que ainda estava chocada demais para reagir – Venha querida... Vamos tomar café e eu posso contar histórias de quando meu filho era pequeno.
- Os deuses não permitam. – InuYasha falou desanimado.
- Ele era uma gracinha correndo pela casa vestido de—
- MÃE!
- Ok, já que você não me chamou pelo nome dessa vez... Vou poupá-lo dessa história – Izayoi saiu do quarto deixando o filho sozinho pensando que tinha se livrado das histórias embaraçosas – Vou contar antes disso quando ele corria pela casa sem roupas.
InuYasha baixou a cabeça antes de seguir as duas para a cozinha desanimado. Pelo visto não tinha se livrado de todas as histórias embaraçosas.
~*~*~*~*~*~*~
- E então quando ele completou seis anos—
- Eu juro, mãe... – InuYasha falou calmamente enquanto mentalmente contava até mil em uma tentativa frustrada de se acalmar - Se não parar com essas malditas histórias pode dar adeus ao seu sonho de ser avó.
- Não deveria falar assim com Izayoi-sama, Inu-chan.
- Não pedi sua opinião, Sesshoumaru – InuYasha olhou para o irmão sem esconder a frustração – Cale-se ou seus sonhos de ser pai vão acabar também!
- Eu agradeceria se parasse de ameaçar as pessoas enquanto estamos comendo, InuYasha.
- Mas, Kagome—
- InuYasha... – Sangô falou com um sorriso – Não teste minha paciência. – ela se virou para o outro rapaz que estava rindo antes de completar – E não pense que eu esqueci que você quebrou um dos vasos de minha mãe ontem.
- Você e InuYasha estiveram brigando novamente como dois filhotes sem educação? – Rin olhou para o marido estreitando os olhos.
- Foi um acidente! – Sesshoumaru falou levantando da mesa rapidamente – E eu já disse que vou pagar pelo maldito vaso Sangô!
- Eu sei – Sangô sorriu satisfeita – Só estava querendo lembrá-lo de não começar com aquilo novamente...
- Recado recebido. – Sesshoumaru falou saindo da cozinha rapidamente.
- Então, vocês estavam mesmo brigando... – Rin levantou da cadeira depressa e correu atrás do marido – Volte, Sesshy... Quantas vezes eu já disse para não brigar com Inu-chan.
- Por que todos acham que podem me chamar de Inu-chan? – InuYasha estreitou os olhos enquanto via a cunhada desaparecer atrás do meio-irmão.
- Por que se encaixa na sua personalidade?
- Sangô... – InuYasha falou estreitando os olhos.
- Para mim você sempre será Inu-chan, querido.
- Mãe. – Ele falou revirando os olhos – Você não tem jeito mesmo.
- Por que é divertido vê-lo se irritar ao ser chamado desse modo? – Miroku falou por último. InuYasha olhou para ele enquanto imaginava maneiras de matá-lo – Não pode ficar bravo quando as pessoas respondem a suas perguntas.
- Não era para que vocês respondessem!
- Fique calmo, InuYasha... – Kagome sorriu antes de completar – Para mim você sempre será Baka.
- Quanta gentileza da sua parte.
- Ora, você prefere Inu-chan?
- Eu prefiro, InuYasha! – O rapaz se virou para o amigo que estava a ponto de falar – E não, eu não quero saber a preferência de cada um de vocês!
- Sem graça. – Miroku falou enquanto cruzava os braços.
- Seja mais rápido da próxima vez. – InuYasha falou sorrindo satisfeito.
- Não se preocupe, InuYasha... Eu serei.
- Feh!
~*~*~*~*~*~*~
InuYasha estava sentado na varanda olhando o sol que começa a se pôr, enquanto pensava nos acontecimentos do dia. Ele desviou os olhos da esfera laranja que baixava lentamente lembrando das histórias embaraçosas que sua mãe tinha passado o dia contando a Kagome e a quem mais quisesse ouvir, suspirou desanimado pensando que nem mesmo as ameaças sobre os netos a tinham feito parar. ~ Provavelmente porque sabia que eu estava apenas blefando ~
O rapaz resistiu ao instinto de se virar ao ouvir a porta sendo aberta e passos se aproximando, talvez se começasse a ignorar a todos aquele bando de intrometidos o deixassem em paz.
Rin caminhou até o lado do cunhado e parou a seu lado permanecendo em silêncio, mordeu os lábios contendo a vontade de rir enquanto o via se esforçar para ignorá-la.
- Tudo bem, Rin... – InuYasha suspirou olhando para a garota a seu lado – O que você quer?
- Nada, vim apenas apreciar a vista daqui.
- Claro... A vista... – InuYasha suspirou antes de perguntar – Qual das minhas histórias Izayoi está contando agora?
- Não sei... Parei de prestar atenção quando ela começou a contar a história de como você dizia que ia voar e subia no telhado.
- Eu não mereço isso.
- Claro que merece... – Rin sorriu enquanto lembrava das histórias que tinha ouvido a sogra contar tantas vezes ao passar dos anos, colocou a mão no ombro do rapaz tentando acalmá-lo – Pense no lado bom, InuYasha.
- Tem um lado bom nisso?
- Claro que tem. – Rin sorriu de novo antes de se afastar para sentar em uma das cadeiras da varanda – Sua garota—
- Kagome.
- Certo, Kagome. – Rin piscou antes de continuar – Kagome está ouvindo cada uma de suas histórias pacientemente e adorando.
- Ela está fazendo isso apenas para ter como me provocar depois. – InuYasha falou girando os olhos – E isso não é algo bom.
- Ela está ouvindo porque gosta de você, seu teimoso. – Rin suspirou – Ela realmente quer saber mais sobre você... – Ela olhou para o rapaz enquanto ele sentava na cadeira a seu lado – A gente só se interessa assim por alguém se gosta dele.
- Depois de ouvir todas as histórias, ela provavelmente vai começar a fugir de mim novamente.
- Bobagem, provavelmente vai provocá-lo com elas... – Ela riu ao vê-lo estreitar os olhos – Mas, você sabe o que dizem, não sabe?
- Por que tenho a impressão de que não quero saber? – InuYasha falou desanimado enquanto via a garota levantar da cadeira ignorando seu comentário.
- A gente só atormenta aqueles que ama. – Rin parou perto da porta e se virou para o rapaz antes de completar – Provocar alguém, brincar com alguém... Exige tempo, conhecer a pessoa. – Ela abriu a porta e sorriu – Ninguém perde tempo com alguém que não lhe interessa.
- Pelo que você diz todas as pessoas que conheço devem me amar porque estão sempre procurando um modo de me irritar com algum comentário completamente inútil.
- E você não faz o mesmo? – Rin sorriu quando viu o rapaz olhar para ela sem responder – Oyasumi, InuYasha.
- Oyasumi. – InuYasha murmurou vendo a garota desaparecer dentro da casa, antes de se virar para olhar para o céu onde as estrelas começavam a aparecer pensando que talvez Rin tivesse razão. ~ Talvez as pessoas apenas sintam e não saibam demonstrar de outro modo... Talvez eu devesse parar de ser tão exigente com os outros e... ~
InuYasha levantou da cadeira de um pulo olhando ao redor ao sentir uma presença estranha. Tinha certeza de que era um Yokai, mas não conseguia saber exatamente onde.
- Você sentiu também? – Sesshoumaru saiu da casa olhando para o irmão que começava a descer os degraus.
- Hai, um yokai bastante forte... – InuYasha terminou de descer os degraus e olhou para o meio irmão – Fique aqui e proteja as mulheres enquanto eu procuro a "fonte".
- Não acho que seja seguro você sair sozinho.
- Posso me cuidar sozinho, você se esforçou muito para que isso acontecesse – O rapaz falou firme, os olhos fixos nos do irmão – E se algo passar por mim, você é mais forte e poderá proteger os outros. – InuYasha completou e sem esperar resposta se afastou correndo.
- Se é assim que você quer. – Sesshoumaru falou antes de se virar para entrar na casa. Parou na porta ao sentir a presença mais forte e se virou a tempo de ver uma figura aparecer na frente do irmão, envolvendo-o em uma densa fumaça negra. – Miasma. – Ele sentiu o coração apertar enquanto lutava contra o instinto de ir ajudar o irmão, deu um passo em direção aos degraus, mas parou ao lembrar das palavras de InuYasha ~ E se algo passar por mim, você é mais forte e poderá proteger os outros ~ . Sesshoumaru fechou as mãos em punhos sentindo as afiadas garras afundarem em sua pele enquanto se virava para entrar na casa novamente. – Vou fazer do seu modo, meu irmão.
N.A. – Hum.... será que é seguro falar? O.o * Naru se escondendo atrás de um muro com medo dos leitores por ter demorado tanto tempo para atualizar *
Gomen nasai minna, eu sei que demorei bastante ( Quase três meses @_@) e que tava todo mundo curioso, mas eu não tive culpa.
Fiquei bloqueada naquela conversa da Izayoi com a Kagome, eu simplesmente não sabia o que escrever naquilo T-T.
Mas, finalmente consegui terminar \o/
Particularmente achei esse capítulo meio parado, mas tem que ser assim para as outras coisas que ainda tem que acontecer.
Espero que a espera tenha valido a pena e que vocês me digam o que acharam, ok?
Vou tentar não demorar tanto como próximo. ^^
Arigatou minna pelas reviews ^^
Kikyou Prietess
Iza
Gallas
Serenite( já sim. Até a cena dela cortando o cabelo XD)
Tickle-chan
Kagome-chan
Leila_ Wood ( que merece mil beijos por revisar esse capítulo super rápido para mim ^^)
Rei Higurashi
Hito-chan
Mila-chan
Marina
Polly
Shampoo-chan
Camis
Laine Moraes ( Estou pensando em escrever uma história a parte para explicar isso. Provavelmente um One Shot ^^)
Lily
Sf-chan
Inferno ( Obrigada pelas gentis palavras, pessoas como você me estimulam a continuar escrevendo *sarcástica*)
R
Mel
Nika Himura
Lari-chan ( Nunca pensei nisso.... boa pergunta * pensando*)
Krol Yuki
Tayla Tasukino
Nika
Ca-chan
Liho-chan ( devo dizer que o final não está muito próximo ^^)
Sakura Higurashi
Mah
Não importa o quanto eu demoro, não tenho intenção de parar nenhuma das fics que estou escrevendo no momento.
* Naru voltando a abrir o Word * Vamos ver se eu consigo terminaro o capítulo de Uce até amanh
Kissus e ja ne
Naru
