Capitulo 7:
Uma tréguaO dia amanhecia preguiçosamente naquele sábado de junho. Os raios de sol entravam com cautela no quarto, como se com medo. As arvores balançavam do lado de fora, avisando que teriam um dia fresco. As poucas nuvens que apareciam, eram brancas e pareciam tão fofas, que lembrava muito um algodão doce. Doce como a vida estava sendo naqueles últimos cinco meses para a família Malfoy.
Era tão estranho, que o nome sinônimo de frieza, há anos, era agora o rótulo para uma família que só queria paz e tranqüilidade, como qualquer outra família comum.
Os moradores daquela casa, até então, encontravam-se mais calmos e relaxados do que qualquer outra hora do dia. Richard, com cinco meses e alguns dias, dormia em seu quarto, sem se importar com mais nada. Beatriz também dormia tranqüila, com sonhos calmos e alegres. Virginia, abraçada ao marido, estava preste a despertar. E o próprio Sr. Malfoy encontrava-se calmo, mesmo que acordado.
Ele fitava a esposa dormir, a respiração calma, os cabelos ruivos levemente bagunçados, o rosto sereno, o pequeno sorriso nos lábios, os olhos mexendo lentamente sob as pálpebras cerradas, indicavam que ela estava tendo algum sonho. Ele só desejava fazer parte do que quer que seja, desde que estivesse com ela.
Draco ficou mergulhado em pensamentos, lembranças e desejos, que nem percebeu que Virginia acordara e o olhava com uma certa curiosidade.
- Pensando em mim? – perguntou com a voz rouca de quem acaba de acordar.
Se a voz não fosse tão doce, Draco poderia ter dado um berro e saltado da cama. Mas conhecia Virginia o suficiente para não realizar tal ato vergonhoso de confundir sua voz com a de um estranho.
- Só penso em você. – respondeu sorrindo, afagando-lhe os cabelos.
- É bom mesmo. Que horas são?
- Seis e meia.
- Vou levantar. – disse, já praticando a ação.
- Fica mais um pouco. – pediu, segurando a mão branca e delicada de Gina.
Ela nada disse, só voltou a cama, cobrindo-se e abraçando Draco novamente.
- Eu estava pensando, o que você acha de deixarmos as crianças saírem um pouco para se divertirem?
- Draco, Richard tem apenas cinco meses! É muito pequeno, não deve sair de perto de nós!
Ele queria rir da preocupação dela, mas não podia negar que ela tinha razão. Mas somente isso não lhe tirava da cabeça a idéia de ficar a sós com a esposa nem que por um dia.
- Só hoje, não vamos agir como pais superprotetores, tudo bem? Só hoje, vamos agir como se não existisse mais ninguém além de nós dois nesse mundo. Fingir que tudo é perfeito e nada de ruim acontece com ninguém.
Ela o observava enquanto ele falava. Ele parecia ter pensado muito no assunto, pois tinha tudo na ponta da língua.
- Falo com Fred e Angelina, eles ficam
com as crianças por hoje. Angelina não irá se importar. É a madrinha da Bia. O
que acha?
- Quantas horas você ficou pensando nisso?
- Desde que acordei. E vou confessar, não faz tempo.
- Tenho medo. Rich é tão pequeno...tão frágil...
- Gina, só porque Rich nasceu prematuro, não quer dizer que ele seja uma criança frágil para o resto da vida! Ora, ele é um Malfoy! Será campeão, forte, inteligente, bonito e tudo o mais... E o melhor de tudo: será humilde como o pai!
Virginia não pode segurar a gargalhada, e Draco a acompanhou. Depois de alguns segundos rindo, ele ficou sério novamente.
- Estou falando sério, Gin... Richard será uma criança saudável e forte... Não se preocupe. Vamos, deixe as crianças com Angelina... E será como um presente de aniv
ersario dela. Seu aniversário não é semana que vem? Então!
- Humpf...tá bem! Mas é só por hoje, ouviu bem? – ele concordou sorrindo.
***
bNOTA DA AUTORA: Aqui começa a NC-17 prometida. Caso você não queira ler, role a pagina até encontrar outro aviso destes. Gostaria que soubessem que quem me ajudou a escrever essa parte foi a Nani Potter (pra quem gosta de H/G, recomendo a fic dela: Armadilhas da Paixão). Confesso que não foi nada fácil escrever essa parte, espero que tenha dado algum resultado. Ah! É minha primeira NC, então, não esperem muita coisa!/b
- O Fred e a Angelina já levaram as crianças... Mas o que você está fazendo? Já disse que isso é trabalho do Dingle. – disse, ao entrar na cozinha e ver a esposa batendo a massa de um bolo.
- Ora Draco, eu gosto de fazer isso, e o bolo do Dingle nem fica tão bom assim! – disse, fazendo biquinho.
- Tá, mas você não vai fazer com que o trabalho do Fred e da Angelina de nos deixar a sós em vão, não é? – Draco abraçou a esposa por trás, beijando-lhe levemente os cabelos.
- Não Draco, mas eu quero fazer...
Ela não terminou de dizer, pois um arrepio serpenteou sua espinha no momento que sentiu os lábios gelados do marido tocaram a curva delicada de seu pescoço. Quanto tempo não se tocavam daquela forma. Quanto tempo o desejava, mas com as crianças por perto, não podia. Mas agora estavam sozinhos, e nada os impediam...
- Gina... Eu te quero. – disse ele, com a voz rouca no ouvido da esposa. Sabia os efeitos que isso tinha sobre ela, e suas suspeitas se concretizaram quando Gina largou o bolo sobre a pia e virou-se para ele.
Ela estava encostada sobre a pia, e ele com uma mão de cada lado do corpo dela apoiados na pia, bloqueando-lhe a passagem.
Não agüentando mais aquela distancia, ele agarrou-a beijando rapidamente seus lábios. Puxava-os para os seus, sugando-os, beijando-os com um amor quase selvagem, completamente sedento pelo corpo dela. Precisava de maior contato. Somente aquele não estava o satisfazendo, depois de tanto tempo. Tantos problemas. Tanta distancia.
Distancia... Ela estava distanciando os lábios dos seus... Ah não! Mas ele a queria tanto, por que interromper algo desse tipo? Assim que seus lábios estavam separados por completo, se encararam nos olhos. Draco fez uma cara de decepção insinuando que queria mais e Gina apenas sorriu marotamente.
- Você me quer, Draco? – disse, com a voz sedutora deixando-o mais excitado.
- Mais que tudo... – ele estava preste a beijá-la novamente, mas ela pegando-o de surpresa saiu correndo, parando ao lado da porta da cozinha falou:
- Vem me pegar então! - ela disse sensual começando a desabotoar os botões da própria blusa de modo que fez Draco seguir o seu gesto insinuante, com os olhos.
O loiro demorou dois segundos para entender que ela estava 'brincando' com ele, até sair correndo alcançando-a no meio da sala. Pegou-a pelo pulso e os dois caíram deitados no sofá branco, grande e macio da sala.
- Fugido de mim, Gina? Tsc... Tcs... Tcs... – balançou a cabeça num gesto negativo junto com um sorriso maroto - Que coisa feia... – disse por fim afundando a cabeça sobre os cabelos ruivos, beijando-lhe o pescoço e passando a língua de levezinho sobre este.
Gina gemeu baixinho no ouvido de Draco e desceu as mãos pelas costas dele o arranhando levemente com as unhas. Pode senti-lo ficar arrepiado ao seu toque e sorriu vitoriosa.
Draco com uma mão na cintura da esposa levou a outra ate os botões da blusa que ela usava e começou a desabotoar cada um e beijando a pele recém descoberta como se estivesse marcando o seu território. Fez uma trila de beijinhos do pescoço dela, ate a curva de pele alva dos seios. Sem esperar lhe abriu a peça por completo, lhe dando uma visão bastante agradável.
- Bem melhor. - ele sussurrou, antes de se apossar dos lábios rubros de Gina.
Esta por sua vez, também se vingou.
Num passe rápido de pernas e braços ficou sobre o marido, e assim, começou a beijá-lo. Primeiro foi sobre os lábios finos, para logo descer para o pescoço. Com as mãos calmas e delicadas puxou a blusa dele para fora da calça e a abriu bruscamente sem se importar com os botões arrancados, que voaram para todos os lados.
- Violenta você, não? - Draco disse, rindo. Gina se abaixou sobre ele e o beijou docemente, antes de murmurar ao pé de seu ouvido:
- Você não viu nada. - e como ele, fez uma trilha de beijos, passando pelo peito musculoso ate a barriga. Sorria, ao ver que seu gesto fazia um efeito nele que algumas vezes chegava a estremecer. Subindo novamente, fazendo as partes descobertas dos corpos de cada um se roçarem, olhou-o nos olhos e com uma voz travessa, voltou a dizer:
- Você ainda não me pegou. - e num pulo saiu de cima dele, para logo subir as escadas, indo em direção ao corredor que dava acesso aos quartos.
Draco, maluco de desejo, disparou a correr atrás da esposa pegando-a ainda no corredor ao lado da porta do quarto deles. Puxou-a pelo braço encostando-a na parede pressionando-a contra seu corpo, passou a mão pela curva de sua cintura e começou a beijar-lhe o colo seminu.
Gina fechou os olhos apurando as sensações que a invadiam cada vez mais. Agarrou com força os cabelos platinados do marido e num gesto quase exigente o puxou para cima, e assim beijá-lo com ardor.
Quando suas bocas se encontraram num novo beijo a excitação veio como uma onda turbulenta atingindo o casal em cheio. E os levando direto para um ápice da paixão.
Draco com mãos hábeis retirou a blusa da esposa que logo escorregou pelos braços de pele acetinada e foi de encontro ao chão.
Precisava acabar logo com aquela tortura ou ficaria maluco. Pegou-a no colo, causando um gritinho de surpresa por parte de Gina e abriu a porta do quarto do quarto do casal com o pé, adentrando no local com a ruiva em seus braços e depositou-a na cama, voltou para fechar a porta, trancou-a e se virou fazendo seu olhar se cruzar com o malicioso da ruiva.
- Agora não irá mais fugir de mim, Sra. Malfoy.
Gina tinha a respiração ofegante e podia sentir perfeitamente o calor dos olhos do marido sobre seus seios expostos que desciam e subiam graças a sua respiração pesada. Então, Draco começou a andar em sua direção e a cada passo que ele dava Gina com as mãos e os pés, ia se arrastando sentada, cada vez mais para trás ate que sentiu em suas costas a parede a bloquear.
Draco ajoelhou-se na cama e engatinhou até ela como uma cobra, pronta para devorar a sua presa que cairá em sua armadilha.
- O que vai fazer agora? - ele perguntou num tom de voz sensual, em quando com as mãos prendia as dela, para o alto - Você esta presa, e não ah nenhum modo como fugir. - abaixando a cabeça mordeu-lhe a orelha em quanto com a pontinha da língua brincava com o pescoço dela - Você será minha.
- Sempre fui sua, Malfoy... – Gina brincou, chamando-o pelo sobrenome. Sabia que ele odiava isso.
- Prove então! – ele puxou-a pelas pernas, fazendo-a com que ficasse deitada na cama e deitou-se logo em seguida sobre ela com os braços segurando os dela em baixo dos seus, beijando-lhe avidamente os seios bloqueados apenas pelo fino tecido do sutiã branco que ela usava. Soltou os braços dela por um instante, indo em direção ao fecho do tecido 'intruso', revelando seus seios fartos que ele tanto amava, como tudo que ela possuía.
Gina conteve um grito de prazer mordendo o próprio lábio inferior. Podia sentir a língua quente do amado fazendo formas circulares sobre seu seio. Tentou se soltar para assim corresponder os carinhos, mas Draco a segurou com mais força pelos pulsos, agora, somente com uma mão, fazendo com que a outra cobrisse o outro seio nu.
- Draco... - ela sussurrou com a voz por um fio.
Ele ergueu a cabeça e perguntou com os olhos mergulhados num brilho de puro desejo e amor:
- Você gosta?
Gina agora não tinha mais controle sobre seus próprios movimentos e impulsos, estes eram levados pela chama da paixão que a estava consumindo cada vez mais, sem permitir que ela pudesse pensar em alguma coisa. Sua voz pareceu se perder em alguma parte de sua garganta então balançou a cabeça numa forma positiva.
- Que bom... - ele falou, começando a lhe beijar a barriga fazendo-a se contorcer na cama - Por que isso é só o começo.
Depositando beijos leves no ventre da mulher, começou a abaixar a calça que ela usava, revelando o quadril bem torneado, coxas grossas, pernas lindas e pés delicados. Ao jogar a calça para o lado, começou a beijar-lhe os pés subindo pelas pernas, os joelhos e um beijo mais demorado em cada lado da coxa, com uma mão em cada lado do quadril. Com as mãos grandes e fortes, apertando levemente as nádegas dela. Gina finalmente conseguiu se soltar das mãos quentes do marido e num gesto rápido colocou-se por cima deste:
- Agora será a minha vingança, Malfoy... - ela falou maliciosamente, em quanto começava a abrir o zíper da calça preta que ele usava com os dentes. Draco agarrou com força os lençóis da cama, tentando controlar de alguma forma o desejo de possuir logo aquela mulher que o estava deixando louco. Os cabelos sedosos, vermelhos, caiam sobre seu tórax como ondas sedosas dando-o a permissão de sentir seu aroma doce.
- Gina... – ele disse ofegante. Mas isso só fez com que a ruiva alargasse seu sorriso sensual. Ela andou, com os braços e as pernas de cada lado do corpo de Draco. Os cabelos caindo em cascata sobre o peito nu dele. Abaixou apenas a cabeça beijando-lhe os lábios de leve. Então, sentou na barriga do marido enquanto os cabelos caiam ao lado de seus ombros tampando os seios que Draco cobriu com uma mão, cada um.
Gina jogou a cabeça para trás e agarrou os próprios cabelos, para de alguma forma fazer aquelas sensações prazerosas ficarem gravadas em sua mente.
Draco sentou-se e desceu as mãos ate a cintura da esposa, rolou para o lado e ficou por cima desta. Logo começou a lhe tirar a calcinha de renda branca. A cada parte descoberta, Draco ia beijando. Gina, já ofegante, gemeu alto de prazer quando o sentiu tocar com os dedos o lugar mais sensível de seu corpo.
Enterrando as unhas com força nos braços do marido, ela suplicou:
- Por favor, Draco...
Ele sorrindo e ainda a provocando, perguntou com os lábios encostados sobre os dela:
- Por favor, continue ou, por favor, pare?
Gina não conseguia mais pensar. O único pensamento que ecoava em sua mente era sentir o marido por inteiro. De todas as maneiras que um homem e uma mulher são capazes de se sentirem. De se amarem...
- Eu quero você... - falou num fio de voz o encarando com os olhos em brasa - Agora!
Fazendo a vontade da mulher, ele retirou os últimos empecilhos que impedia um contato mais intimo. Mais completo.
Colocando-se entre as pernas dela, murmurou, com a voz doce:
- Eu te amo! – ela sorriu, e lhe acariciou o rosto com os dedos brancos e trêmulos.
- Eu também. – e assim, se beijaram, ternamente desta vez. Gina enlaçou-o com os tornozelos pronta para recebê-lo. Uma onda profunda de prazer a invadiu quando sentiu seu corpo sendo invadido pelo dele, fazendo-a mergulhar em uma espiral de prazer. Com um gemido rouco, entregou-se a dança sensual enquanto os dois corpos fundiam-se com sofreguidão, levando-a ao clímax. Gina abriu os olhos e fitou o marido, enquanto este também explodia de prazer.
Ofegante, Draco relaxou e caiu sobre ela. O silencio foi preenchido apenas pelo som ritmado da respiração pesada de ambos.
- Eu não sabia o quão morta de saudades eu estava de você... – ela disse, o fitando, enquanto ele acariciava seus cabelos ruivos.
- Eu também, meu amor... – ele passou o braço por trás da cabeça dela, a abraçando, e ela se aconchegou nos braços fortes dele, apoiando a cabeça no abdômen definido que ele tinha.
- Será que a Angel e o Fred irão demorar? – perguntou preocupada.
- Shiii... – ele fez. – Esse momento é só nosso. E, eu falei com o seu irmão... eles só voltam as sete...
- Isso quer dizer que... – ela sorriu marota.
- Sim Gina... que nós temos mais duas horas livres... – sem mais avisos, ele passou para cima dela, fazendo-a rir.
bNOTA DA AUTORA: Acaba aqui a NC. Por favor, comentem, digam o que acharam!!! Estarei aguardando, agora continuem a leitura. Bjs/b
***
A semana passou devagar, no trabalho as coisas iam bem, em casa não era diferente. A decisão tomada por Draco e Gina era muito séria, mas, mais dia menos dia eles teriam que fazer aquilo.
Marcaram um almoço com Rony para aquela sexta. Não seria nada fácil, mas o ruivo precisava saber a espécie de mulher que ele tinha.
O restaurante estava cheio quando Gina avistou o irmão entrando no estabelecimento e encaminhando-se até a mesa onde ela e Draco se encontravam.
Ele parecia um pouco tenso, provavelmente curioso. Mas apenas apertou a mão de Malfoy e beijou a face da irmã, sentando-se sem pronunciar uma palavra se quer. Alguns minutos se passaram naquilo. Os três apenas se encarando, sem uma palavra se quer, até Virginia tomar a iniciativa.
- Ron, o que temos para dizer é muito sério, e irá mudar radicalmente sua vida.
- Eu já sei. – respondeu, afundando a cabeça nas mãos.
- Sab-sabe? – gaguejou a irmã, arregalando os olhos, reparando na imagem cansada de Ron, o olhar sem brilho, e o rosto sem cor, sem o sorriso habitual do nervoso e atrapalhado Rony.
Draco apenas observava os dois irmãos, sem nada dizer. Falaria no momento certo se necessário.
- Sei. Hermi... Granger me contou tudo. Na cara de pau. Sem menor aparência de arrependimento.
- Ah Rony! – a irmã o abraçou, sentindo as lagrimas querendo escorrer, mas precisava ser forte para ajudar o irmão em um momento difícil.
- Não ligue, irmãzinha... Eu já vinha desconfiando há algum tempo. Você não era o único, Malfoy. – disse, fitando o cunhado.
- Lamento muito, Weasley. – disse Draco, sério, porém sincero. Não suportaria descobrir algo assim de Gina. Por mais que Granger fosse o que fosse, Rony a amava.
- Não lamente, Malfoy. Foi o melhor que aconteceu. Pode ter certeza.
- O que pretende fazer agora, Ron?
- Carol e Matt ficarão com Jorge, - disse Rony, se referindo aos filhos. - enquanto eu irei passar uns dias, talvez meses, na França. O divorcio já está sendo providenciado. Assim que eu assinar os papeis, o que deve ser em algumas semanas no máximo, partirei.
- Espero que consiga ser feliz, Rony. Você merece... – Gina não pode evitar uma lagrima cair, apenas abrindo caminho para outras e mais outras.
Draco percebeu que estava sobrando. Vendo os dois irmãos abraçados, chorando, levantou-se, pagou a conta, e retirou-se. Encontraria a esposa em casa. Agora os dois Weasley precisavam de um momento só deles.
***
Os dias passavam, nenhuma novidade. A rotina predominava, mas Draco não ousava reclamar. Preferia daquele jeito, do que pensar novamente na maldição, ou em qualquer outra coisa.
Ficou sabendo que alguns dias após o encontro com Ronald, o mesmo se mudou para França. Já sobre Granger, ele não tinha noticias. Não que quisesse exatamente.
Estava feliz... Os problemas haviam dado uma trégua, e ele queria aproveitar. Nenhum assunto triste ou perturbador era comentado sob o teto Malfoy.
Os problemas não haviam acabado, ele sabia. Mas enquanto eles não retornavam, ele ia levando a vida. Até aquela trégua acabar.
bFIM/b
NOTA DA AUTORA: Calma! Calma! Calma! Não me matem! Forças do destino 2 foi só uma ponte para o que irá acontecer em Forças do destino 3, a força de uma maldição.
Outra coisa, você não sabem como foi difícil pra mim fazer o que fiz com o Rony. Gente, eu amo esse ruivinho, e foi difícil... Quando eu comecei a escrever essa série, eu não ia muito com a cara da Hermione, mas já estou acostumada. Mas agora que comecei, ela terá que ir até o fim assim, ou talvez mude, eu realmente não sei. E para as fãs do Roniquito, prometo que ele será bem mais feliz na continuação. Aguardem e comprovem!
Deixem comentários, mesmo que seja para me xingar!
Obrigada a TODOS que comentaram. Em especial para Carol Potter Malfoy, para a Angel (MIRIS, TE AMO!!!), a Thamy Malfoy (Leiam a fic D/G que escrevo com ela: Romance além dos livros), e a TODOS que comentaram ou até mesmo os que leram e não comentaram.
Sobre a continuação: Forças do destino 3, a força de uma maldição, não sei quando sai. Pode ser que demore, pode ser que saia semana que vem. Tudo vai depender da criatividade e dos meus professores. Se eles derem um tempo com os deveres...
É isso... Obrigada novamente por estar acompanhando essa série. Bjs, e até Forças do destino 3, a força de uma maldição.
Ká Radcliffe
MSN: kassiamary@hotmail.com
