Capítulo 10

Syaoran olhava a chuva cair forte pela sua janela. Recebera uma notícia do pai naquela fria manhã. Os japoneses resolveram não mais se esconder. Haviam mandado uma tropa, a fim de combater o inimigo no próprio país. Agora, estava com dois problemas. Um deles era este ataque sem prévio aviso. O outro, se encontrava na sala, ensinando a um soldado safado uma arte que ele escutou chamar-se Origami. É claro, aquele chinês ficou interessado, porém, não precisamente nas aulas dela.

Cruzou o espaço onde se encontravam Sakura e o soldado galanteador, Kio. A japonesa usava vestes esverdeadas emprestadas de Meiling. Caíam-lhe como luvas. E Syaoran tinha certeza que o soldado estava interessado na japonesa, não na arte que consistia em fazer bonequinhos de papel! Porém, não ousava interferir. Sakura era sua prisioneira, não sua amante...

De repente, a idéia lhe surgiu com certo gosto. Será ótimo ter Sakura em seus braços, inteiramente para ele. Mas, naquele momento, não lidava com uma mulher frágil e inocente. E sim uma inimiga, japonesa esperta e conhecedora de vários truques. Esperava que seu charme, realmente devastador a maioria das mulheres, surtisse um pequeno efeito em Sakura.

Viu Kio pousar a mão sobre a de Sakura, contando algo que a fez sorrir. O sangue lhe ferveu. Como podia aquele galanteador safado tocar nela? Na sua Sakura?

Os pensamentos o assustaram. 'Minha Sakura? O que está pensando, seu imbecil? Ela é livre para cortejar quem quiser', ponderou interiormente. Olhou novamente para os dois. Sakura passava os delicados dedos sobre a mão de Kio, o auxiliando a montar uma pequena ave. Aquela cena mexeu com seu ser. Não só com seu ser, mas também com seu ego. Se ele não podia nem ao menos se aproximar, como aquele atrevido podia lhe segurar a delicada mão? Não tentou se controlar. Caminhou em direção a eles. Sakura notou a vinda de Syaoran, porém, fez que não viu.

"Soldado!", Syaoran o chamou, em tom alto e forte. Kio rapidamente se levantou, prestando referência. 'O que fazes aqui? Se não me engano, tu devias é estar cuidando das armas, e não brincando com bonequinhos de papel!"".

Sakura olhou para o capitão secamente. Viu o medo nos olhos do soldado. Mas, não interviu, apenas mandou um olhar generoso para Kio, atiçando o ciúme de Syaoran.

"Está certo, meu senhor. Peço que me perdoe. Prometo nunca mais me distrair em serviço", depois, virou-se para Sakura, e depositou um delicado beijo na mão dela. "Me perdoe, Sakura, mas deixaremos nossa aula para outra ocasião. Com sua licença, minha senhora".

Syaoran controlou-se para não tacar um soco na fuça de Kio. E sentiu um dor incomum. Sakura tão pouco sorria para ele. Depois que ela cuidara de seus ferimentos, não falara mais com ele. Tornava-se fria e distante, o evitando ao máximo. Não podia culpá-la. O quanto maior fosse a distância, menor o desejo.

"E você, o que estavas a fazer, Sakura?".

"Ensinando minha arte a Kio, um soldado muito gentil", ela falou, rapidamente recolhendo os papéis que se encontravam sobre a mesa de madeira. Assim que juntou todos, fez menção de sair, porém, Syaoran a agarrou pelos pulsos, fazendo com os papéis caíssem no chão. Ela o encarou friamente, mas não interrompeu o contato.

"Estás a enfeitiçar meus homens, japonesa. Não vê que isto me prejudica?", ele falou.

Sakura ergueu o queixo e o encarou decidida. "Não tinha a mínima intenção de 'enfeitiçar' seus soldados. Mas, se isto o prejudica, farei de bom grado".

"Raios, mulher!", ele esbravejou, sem soltá-la. "Por que me odeias tanto assim? Aquela vez, em que cuidavas de mim, disse que tentaríamos ser amigos".

"Eu devia ter medido minhas palavras, capitão. És um homem imprestável. Não permite aos seus soldados o direito de saber ler, escrever e pintar. São meras armas de guerra! Achas que isto facilitaria nossa amizade, Syaoran? Seus homens não batalham por orgulho ou por ego ferido como o senhor! Eles batalham porque tem sonhos! Sonham em construir famílias, em saber ler um livro quando o filho pequeno pedir! Sonham em ter terras, em ter o que comer! Sonham que um dia, vão ter a certeza de que não morreram em malditas guerras!", ela disparou, para depois se calar, ofegante, estreitando o olhar esverdeado no chinês.

"Não questione meus modos de educar meus soldados, pois não tem nada com eles, ou comigo!".

"Não os questionarei por que você não educa seus homens. Com ou sem sua permissão, os ensinarei a terem confiança em si mesmo, a aprenderem tudo que um ser humano deve saber!".

"Irá ensiná-los a como tratar japonesas na cama?", a pergunta soou sarcástica dos lábios dele. No instante seguinte, Syaoran se arrependeu do que disse. Lágrimas ameaçavam cair no rosto de Sakura. Porém, mesmo assim, ela respondeu firmemente.

"Não, capitão. Meus valores morais são intactos. Seus homens não querem a cama, se é isto que supõe. Querem uma vida decente! E..", ela fitou o chão, repletos de papel. "Recolha a bagunça que fez, seu miserável!". E ao dizer isto, ela limpou o choro e caminhou em direção as masmorras, onde desapareceu de sua vista.

Ah, se pudesse ir atrás dela... Se pudesse se desculpar, abraçá-la, e dizer que se arrependia de ter julgado os verdadeiros interesses da moça. Mas, não o faria. Nem quando a irmã chorava, ele a acudia. Fora longe demais. Sakura jamais se deitaria com os soldados. Era uma moça de princípios, honesta e decente. E sobretudo, vinha de família onde a educação era muito importante. Escutou passos. Ao longe, Nui vinha em sua direção.

"Desejas algo, senhor?", o soldado perguntou.

"Nui", ele o chamou, ignorando a pergunta do rapaz. "O que acha de Sakura?".

A pergunta pegou o soldado de surpresa. "Se quer a verdade, nunca conhecia alguém tão bondoso. A japonesa nos ensinou a cozinhar, a ler e a escrever. Alguns até já sabem pintar. Quem não gostaria de ter alguém como Sakura em casa?".

"Achas que ela gosta de mim?", a pergunta saiu baixa, porém Nui a escutou.

"Se me permites dizer, meu senhor, seu comportamento com ela não é o mais adequado. O senhor a trata como uma prisioneira", ele respondeu. Syaoran se virou, com um brilho diferente nos olhos.

"Mas não é isto que Sakura é? A japonesa é uma prisioneira!", ele rebateu. Nui suspirou pesadamente, antes de responder.

"Sabes que não, capitão. Sakura Kinomoto não é mais uma prisioneira aqui. Todos gostam dela. Os mais relutantes em aceitá-la, por fim, são o que agora mais a apreciam", ele fez uma pausa, antes de perguntar. "O senhor gosta dela?".

"Acho que... Não sei, Nui...", ele respondeu, embaraçado. Syaoran odiava admitir, mas aquela jovem confundia seus sentimentos. E muito.

"Um conselho, senhor, se me permite. Não sou cego, nem burro. Noto o jeito como a olha, e o modo como ela também o fita. O que está acontecendo aqui é mais claro que água. Você está apaixonado".

Sem mais palavras, Nui se retirou. Syaoran ficou com seus pensamentos. O que Nui realmente queria lhe dizer? Que ele estava amando a japonesa? Oh, não, isto não era possível! Não podia, porém, sentia que não tinha mais volta. Amava Sakura Kinomoto! E agora, o que fazer com este sentimento proibido?

**

Fujitaka viu surpreso o filho chegar com mais alguns homens, há alguns dias atrás. Reconheceu também que o tratamento frio de Touya não mudara, porém, ele lhe pareceu abatido, com a voz dolorida. Mas, na situação em que se encontravam, mesmo tentando se aproximar, o moreno o repeliria com todas as forças.

Olhou o vasto território chinês. Não teria que estar ali se alguém não sabotasse suas ordens. E isto o enchia de uma terrível nostalgia. Este traidor, um dia, seria punido. Se morresse nesta guerra, pediria para que Touya e Sakura vingassem sua morte. Isto é, se achasse sua flor de cerejeira...

Lembrou de Sakura com carinho. Sua filha, mesmo sendo bastarda, termo que particularmente ele odiava usar, tivera uma infância feliz. Fujitaka deu a ela tudo que uma criança pode querer. E até algo mais. Mas, se sentia culpado. Se Sakura estivesse morta, não sabia nem ao menos se teria coragem para seguir a vida. Não que Touya não fosse importante. Mataria-se também se Touya morresse. Mas, agora, que estava realmente em perigo era sua caçula. Onde estaria aquela pequena danada?

Pequena? Fujitaka se perguntou, negando com a cabeça. Sakura já era uma mulher. Precisava de uma vida segura, com marido e filhos. E o candidato mais adequado era Yukito. Ela o recusara uma vez. Mas, não poderia agora. O pai faria exercer sua autoridade e a obrigaria a seguir com o arranjo do casamento. Viu Touya se aproximar, com uma tigela nas mãos. O moreno entregou o come ao pai e se sentou ao lado dele.

"Posso saber, ao certo, o que traz aqui quando meu exército está tão bem sozinho, meu filho? Não que me incomode, mas estou curioso".

"Papai, queria te pedir desculpas", ele murmurou, visivelmente contrariado. Fujitaka abriu um largo sorriso. Mesmo assim, meneou a cabeça.

"Eu é que te devo desculpas, meu filho. Não fui honesto com você, mesmo sabendo que podia confiar em tua palavra. Mesmo pedindo perdão, eu sei que será muito difícil se acostumar com a idéia de que tua irmã é uma espiã e que por minha culpa, ela pode estar morta", Fujitaka suspirou. Touya apertou o ombro do general, afetuosamente.

"Não te preocupes, pai. Sakura, pelo pouco que sei dela, é muito forte".

Fujitaka olhou de soslaio para Touya. Eram visíveis as olheiras e palidez, raras naquele rapaz tão vivaz como era seu filho. A voz estava rouca, e os olhos avermelhados. Noites mal dormidas, constatou Fujitaka de imediato. Mas o que teria acontecido naquela mansão? Iria abrir a boca para responder, quando viu uma flecha em chamar cair sobre sua cabana, iniciando um incêndio. Os dois homens se levantaram, avistando ao longe uma tropa chinesa avançar, marchando rapidamente em seus corcéis negros. Não demorou a dar a ordem aos outros soldados.

"Vamos, homens! Montem em seus cavalos e se preparem para a batalha!".

Em poucos segundos, Fujitaka e Touya, na liderança, guiavam seus homens em uma corrida frenética até o inimigo. O choque dos dois exércitos se fez ouvir sobre as montanhas geladas. Japoneses e chineses se misturavam e combatiam, com o ímpeto forte de defender seus países. O general japonês olhou seus soldados serem mortos, apesar de ganharem vantagem sobre os chineses. Pensou realmente se era necessária esta batalha. Esta distração lhe rendeu um profundo corte no braço, vindo do líder das tropas chinesas. E isto o levou a crer que era um desafio, que ele não tardou a aceitar. Rapidamente, os dois homens empenharam suas espadas e partiram em busca da vitória, num confronto violento. A batalha seguia. Porém, Fujitaka estava empenhado em voltar para casa, procurar Sakura, amar sua esposa. Seus sonhos fizeram pressão sobre sua força, e num movimento rápido, ele cravou a espada no ventre do chinês, que caiu agonizante no chão. O exercito chinês viu nisto uma ameaça, e recuou, sem pensar duas vezes.

Os japoneses gritaram, exclamando vitória. Fujitaka olhou e procurou o filho, que não mostrava a mesma determinação deles. Touya não parecia estar ferido. Então, o general caminhou até o filho, e o abraçou. Esta guerra poderia ter separado aqueles dois. Mas, graça aos deuses, pai e filho estavam juntos, prontos para retornarem ao lar...

**

Meiling entrou no quarto, tentando não fazer muito ruído, pensando que Sakura dormira. Mas a japonesa estava longe de dormir. Fitando o sol que acabava de se pôr, Sakura limpava insistentes lágrimas. A chinesa se aproximou, sentando ao lado da amiga e tocando de leve no ombro dela.

"Sakura... O que lhe aconteceste?". Instantaneamente, Sakura se virou para Meiling, enxugando o choro e sorrindo fracamente.

"Oh, não te preocupes... Nada sério, eu lhe juro", Sakura assegurou. A chinesa franziu o cenho, parecendo não acreditar muito nas palavras da amiga.

"Foi... meu terrível e insensível irmão, não é?".

Sakura não queria lhe dizer que sim. Sempre soubera administrar seus sentimentos. Dificilmente chorava. Porém, aquele homem arrogante conseguia que ela se rebaixasse até último nível. Mas, diante da preocupação de Meiling, Sakura assentiu de leve com a cabeça. Talvez ela pudesse ajudá-la a desabafar as terríveis mágoas.

"Bem, não vou dizer nada a favor de Syaoran... Conheço a peça", a chinesa sorriu. "Mas, ele trata você melhor do que trata a mim. Certamente, ele gosta muito de você, só que... Meu irmão não tem muito jeito com os sentimentos. Desde criança, ele acredita que os sentimentos não nos levam a lugar nenhum. E que as emoções são para aqueles fracos o bastante para tê-las".

"Não foi isto... é que ele me chamou... indiretamente... De uma gueixa", ela sentiu as lágrimas voltarem com força e não se impediu de chorar. Meiling lançou a ela um olhar misto de piedade e de carinho.

"Oh, mas creio que ele não teve a intenção. Tu deves ter entendido mal, minha amiga... fiques tranqüila... Syaoran jamais faria isso..."

"Diz isto por ele ser teu irmão... defenderás ele diante qualquer acusação", Sakura rebateu, sem fitá-la.

"Conheço meu irmão, como ninguém no mundo... Jamais o defenderia se soubesse que ele fez algo errado. Mas, nada me leva a crer que ele insultaria uma pessoa por quem tem um carinho muito especial", a chinesa sorriu ao ver Sakura enrubescer. Mas, mesmo assim, o brilho da mágoa avançou. A japonesa olhou Meiling e logo comentou.

"Meiling, eu tenho que lhe contar algo. Syaoran não me deu a permissão para partir, mas não posso permanecer aqui... Tenho saudades da minha família. E olhe", ela apontou para uma trouxa cheia com todos os seus pertences. "Assim que todos forem dormir, irei embora. Esta noite".

A irmã do capitão olhou para Sakura perplexa. Mesmo afirmando que Syaoran gostava dela, não conseguiria convencer Sakura de que o melhor era ficar. Mas nada a impediria de tentar. "Sakura, se isto é por causa de Syaoran, prometo conversar com ele e...".

"Não!", Sakura a interrompeu. "Syaoran não deve saber que eu fiquei a chorar. Principalmente se a causa do choro foi ele. Permaneças em silêncio. Agora...", ela sorriu. "Venha cá e me dê um abraço de despedida"

"Vou sentir saudades", Meiling anunciou, enquanto apertava a japonesa nos braços. "És minha melhor amiga"

"Se despeça de Nui por mim. Pretendo ficar em meu quarto por um bom tempo", Sakura pediu.

"Onde será que ele está?".

"Está no pátio. Posso ver de minha janela...".

Em alguns minutos, Meiling já se encontrava indo até o pátio. Sentiu um leve aperto no coração ao passar pela sala onde seu irmão conversava com alguns soldados. Syaoran estava lá, altivo, impondo autoridade com a expressão séria e compenetrada. Nem imaginava que Sakura estivesse sofrendo... Resistiu ao impulso de ir até ele e mostrar o quanto aquela japonesa, que se posava de forte, era sensível... Talvez, daquela maneira radical, ele pedisse desculpas e dissesse que a amava.

Olhou pela porta, observando Nui, recostado sobre a parede, olhando as primeiras estrelas. O coração palpitou desenfreado. Sabia que Nui sempre lhe causava estranhas emoções. Mas, nestes últimos dias, notara um sentimento presente em todas aquelas ondas de calor. Amor...

Embora negasse, sabia que amava Nui desde de a primeira vez que o vira, num baile feito no palácio. Ele estava destacado entre todos, alto e com a presença marcante. Mas, só agora, notava que ele era muito importante. Seu coração precisava dele, como precisava do sangue que corria em suas veias. Aproximou-se e deliciou-se com o sorriso que foi dirigido a ela.

"Então, Meiling?", ele perguntou, quando ela se aproximou. "Conversou com a japonesa?".

A garota sentiu um leve incômodo. Nui era muito atencioso com relação a Sakura. Talvez, ele também tivesse se apaixonado por ela... Aquele pensamento a abalou, impedindo de notar que Nui ainda esperava sua resposta. Quando voltou de seus pensamentos, sorriu para ele.

"Oh, sim... Ela me disse que partirá esta noite. Tentei convencê-la do contrário, mas Syaoran realmente exagerou desta vez".

"Pobre japonesa. Syaoran a ama, só não sabe expressar os verdadeiros sentimentos", Nui suspirou.

Um sorriso brilhante surgiu nas faces de Meiling. "Não se importa que ele goste de Sakura?".

"Por que deveria?", ele respondeu com outra pergunta.

"Sempre está ao lado de Sakura. Parecem até enamorados", ela se ruborizou aos dizer aquilo. Nui a puxou pela mão e a aproximou mais.

"Não nego que Sakura é muito bonita, mas...", um brilho malicioso surgiu em seus lábios. "Gosto de outra garota".

Meiling sentiu novamente um aperto no coração. Nui estava apaixonado. E certamente, não seria por ela. Mas a tentação a fez perguntar. "Por quem?".

Nui ficou em completo silêncio. Notou os lábios entreabertos de Meiling, a respiração, que de tão próxima, soprava em sua pele. Apoiou os dedos no queixo delicado, e a obrigou a olhá-lo. Assim que os olhares se encontraram, o soldado teve plena certeza do que deveria fazer. Inclinando-se, apossou os lábios dela em um beijo suave, fazendo com que ela fechasse lentamente os olhos.

Oh, como era delicioso ser beijada por Nui. Os lábios eram afetuosos, carinhosos e apaixonados. Mesmo sem as palavras, Meiling já tinha a plena certeza: Nui a amava. E aquilo a entorpecia docemente. Soltou um baixo gemido, como se agradecesse a aquele gesto, entreabrindo os lábios lentamente. Porém, Nui não interpretou deste jeito...

Soltando a boca de Meiling por alguns segundos, ele voltou a beijá-la, mais exigente. Os lábios tão doces se transformaram em afrodisíacos. E isto o levou a pressioná-la mais com o corpo, espalmando a mão nas costas, sentindo o delicioso perfume de lótus que se exalava dela. Sentir que ela correspondia a aquela carícia tão intensa só o incentivou a continuar a beijá-la...

"Meiling Li, o que pensa estar fazendo?!", uma voz grossa soou.

O beijo foi interrompido abruptamente. O casal se virou para notar Syaoran, com o rosto vermelho, sinal da fúria eminente. Depois, se entreolharam. Talvez, este seria o único beijo que pudessem compartilhar...

FIM***

E aí, pessoal, td bem? Queria pedir desculpas pelas notas finais do último cap. Estava naquele dias em que nada dá certo... Bem, mas não vim aqui falar dos meus problemas!

Estou estabelecendo uma meta! Será que consigo chegar até 50 reviews? Espero que me ajudem, pois o texto está longe de acabar!

Quero mandar uma agradecimento especial a alguma pessoas (Meu esquema funciona assim: Eu olho para as pessoas que me mandaram comentário do ultimo cap e escrevo o nome delas aqui):

Miaka Hiiragisawa (Sempre me mandando comentários atenciosos!) - Anna Li Kinomoto (Que bom que gostamos de romances históricos, né? Espero que continue a ler o meu!) - Hime Hayashi (Muitos orbigado por sempre mandar comentários!) - Fab Lang ( Espero que continue acompanhando minha saga!)

Bjs para os outros, e nos próximos cap espeor que seus nomes estejam aqui também!

Jenny-Ci agradece...