SENTIMENTOS E MÁSCARAS
(Aioria)
Meu sangue jorrava dos ferimentos como uma cascata de morte...quando os cavaleiros de bronze se foram, eu, Miro e Mu pudemos enfim fazer jus ao título que nos foi dado...pelo menos havíamos de matar Rhadamantys! Só que nossas forças estavam reduzidas por causa daquele maldito lugar e, por mais que eu quisesse, eu não estava mais lutando só por Athena.
...
(Marin)
Não...não!!! Precisamos fazer alguma coisa...precisamos impedir...Aioria!
...
(Aioria)
Minha vista estava enevoada...eu pensava em tudo o que eu havia protegido naquele mundo, em tudo o que havia feito...naquilo que eu não fiz. Meu cosmo se irradiou:
-Lightning Plasma!!!
...
(Marin)
Eu corria pela vila, com a garota logo atrás de mim. Percebia o povo a falar comigo, mas não escutava uma palavra. Apenas olhava em direção à Casa de Leão, me perguntando porque o meu destino era aquele...o nosso destino.
...
(Aioria)
A poeira baixou e nós 3 vimos o espectro rindo em pé, sem nenhum arranhão. Enquanto nós estávamos verdadeiros trastes vivos...olhamos uns para os outros com o mesmo ímpeto...choramos...por um instante, naquele turbilhão de cosmos, pude ver...ou pensar ver...o rosto de Marin, não sua máscara...seu verdadeiro rosto. E então...talvez eu tenha sorrido, não me lembro...só sei que, naquele momento...a dor...se foi.
...
(Marin)
Virei o rosto subitamente, escutei-o me chamar...mas quando olhei era apenas o vento...e no mesmo instante pudemos sentir a cosmo energia dels se esvaindo até sumir por completo.
Uma lágrima pingou de meu queixo...infelizmente eu não podia chorar a morte dele naquela situação...e continuei a guiar a menina até o Coliseu.
............................................................................ .......................................................................
Um mês depois
............................................................................ .......................................................................
(Marin)
Os cavaleiros de bronze seguiram seus caminhos...nem Saori permaneceu no Santuário, achou mais viável cuidar do mundo através da tecnologia da Fundação Graad. Foi o que ela disse. Mas nós, amazonas e cavaleiros que aqui permanecemos, sabemos do verdadeiro porque de sua fuga. A solidão e a tristeza que residiam ali estavam me forçando a ir embora também.
As casas zodiacais estavam agora ocupadas apenas pelas armaduras de ouro respectivas...abandono? Não, nada disso...enquanto eu subia aquelas escadarias eu tinha mais e mais certeza de que era luto.
A perda de Seiya e de todos os Cavaleiros de Ouro as vezes gerava uma dor tão grande que eu não conseguia respirar...e quando eu pensava no que eu não disse e nunca iria dizer à Aioria...eu sentia meu coração falhar.
Eu não sei se foi acaso, destino ou obra de Shina...mas me encarregaram de guardar os pertences dele, para que a casa de Leão pudesse ser utilizada por novo cavaleiro (só aquele pensamento me causava um nó no estômago). E como a máscara das amazonas não era exatamente para esconder a feminilidade, mas também para nos privar de emoções, eu aceitei sem dizer palavra. Seria minha última ação no Santuário.
Quando a vi em minha frente (a Casa de Leão), não pude acreditar no que estava fazendo...mas meu orgulho era forte demais para eu voltar atrás e, com lágrimas nos olhos, entrei no Templo com passos firmes.
Lembrava de nossas conversas ali...sentimentos sempre mascarados por assuntos como treinamentos e batalhas casuais. No lado leste do templo ficavam os aposentos do Cavaleiros de Ouro de Leão...hunf...para mim, era tão somente o lugar onde a humanidade deles podia ser colocada em prática...simplesmente...o lar de Aioria.
Ali eu entrei timidamente, pois que via em cada canto do lugar um pouco do grande coração dele...tudo muito ajeitado e ao mesmo tempo, não. Numa pequena cômoda estava seu amor pela família e amigos, com fotos de seu irmão Aioros e também dos Cavaleiros de Ouro, fato esse que me fez tremer devido à emoção, por vê-los juntos e saber que isso não mais ocorreria. Tudo era muito simples, livros...uma cadeira no canto...a cama e...
Oh...!
Sem pensar muito sentei-me...no criado-mudo a única foto que tiramos juntos...aliás, que tiraram sem que eu soubesse. E ela estava ao lado...dele...sempre ao lado dele! Pela primeira vez depois de tudo comecei a me perguntar porque tudo aquilo aconteceu, porque eles tinham que morrer...porque me tiraram Aioria antes que eu pudesse dizer a ele? Pergunta cruel aquela, pois que logo pensei porque não disse a ele antes...minhas mãos tremiam com o porta retrato e há muito as lágrimas já tinham molhado a foto...respirei profundamente tentando me controlar. Larguei o retrato na cama e comecei a tentar organizar as coisas...e eu que pensava que já tinha visto o pior...ali estava...dentro da gaveta...eu nem precisei abrir aquele caderno rústico para saber que se tratava...do diário de Aioria.
CONTINUA...
N/A: Bem...essa é a minha primeira experiência com a Marin e o Aioria...nunca havia escrito nada com eles, sabe? Sempre foram fics com personagens originais inclusos. Espero que gostem, vai ser curtinha, só mais um capítulo ou dois e chega...só que eu só vou escrever mais se me mandarem reviews (nem que seja me xingando porque ta ruim, ta?) e quem quiser me mandar um e-mail: setimo.sentido@uol.com.br. Ok? Valeu pelo apoio. Ephe
(Aioria)
Meu sangue jorrava dos ferimentos como uma cascata de morte...quando os cavaleiros de bronze se foram, eu, Miro e Mu pudemos enfim fazer jus ao título que nos foi dado...pelo menos havíamos de matar Rhadamantys! Só que nossas forças estavam reduzidas por causa daquele maldito lugar e, por mais que eu quisesse, eu não estava mais lutando só por Athena.
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(Marin)
Não...não!!! Precisamos fazer alguma coisa...precisamos impedir...Aioria!
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(Aioria)
Minha vista estava enevoada...eu pensava em tudo o que eu havia protegido naquele mundo, em tudo o que havia feito...naquilo que eu não fiz. Meu cosmo se irradiou:
-Lightning Plasma!!!
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(Marin)
Eu corria pela vila, com a garota logo atrás de mim. Percebia o povo a falar comigo, mas não escutava uma palavra. Apenas olhava em direção à Casa de Leão, me perguntando porque o meu destino era aquele...o nosso destino.
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(Aioria)
A poeira baixou e nós 3 vimos o espectro rindo em pé, sem nenhum arranhão. Enquanto nós estávamos verdadeiros trastes vivos...olhamos uns para os outros com o mesmo ímpeto...choramos...por um instante, naquele turbilhão de cosmos, pude ver...ou pensar ver...o rosto de Marin, não sua máscara...seu verdadeiro rosto. E então...talvez eu tenha sorrido, não me lembro...só sei que, naquele momento...a dor...se foi.
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(Marin)
Virei o rosto subitamente, escutei-o me chamar...mas quando olhei era apenas o vento...e no mesmo instante pudemos sentir a cosmo energia dels se esvaindo até sumir por completo.
Uma lágrima pingou de meu queixo...infelizmente eu não podia chorar a morte dele naquela situação...e continuei a guiar a menina até o Coliseu.
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Um mês depois
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(Marin)
Os cavaleiros de bronze seguiram seus caminhos...nem Saori permaneceu no Santuário, achou mais viável cuidar do mundo através da tecnologia da Fundação Graad. Foi o que ela disse. Mas nós, amazonas e cavaleiros que aqui permanecemos, sabemos do verdadeiro porque de sua fuga. A solidão e a tristeza que residiam ali estavam me forçando a ir embora também.
As casas zodiacais estavam agora ocupadas apenas pelas armaduras de ouro respectivas...abandono? Não, nada disso...enquanto eu subia aquelas escadarias eu tinha mais e mais certeza de que era luto.
A perda de Seiya e de todos os Cavaleiros de Ouro as vezes gerava uma dor tão grande que eu não conseguia respirar...e quando eu pensava no que eu não disse e nunca iria dizer à Aioria...eu sentia meu coração falhar.
Eu não sei se foi acaso, destino ou obra de Shina...mas me encarregaram de guardar os pertences dele, para que a casa de Leão pudesse ser utilizada por novo cavaleiro (só aquele pensamento me causava um nó no estômago). E como a máscara das amazonas não era exatamente para esconder a feminilidade, mas também para nos privar de emoções, eu aceitei sem dizer palavra. Seria minha última ação no Santuário.
Quando a vi em minha frente (a Casa de Leão), não pude acreditar no que estava fazendo...mas meu orgulho era forte demais para eu voltar atrás e, com lágrimas nos olhos, entrei no Templo com passos firmes.
Lembrava de nossas conversas ali...sentimentos sempre mascarados por assuntos como treinamentos e batalhas casuais. No lado leste do templo ficavam os aposentos do Cavaleiros de Ouro de Leão...hunf...para mim, era tão somente o lugar onde a humanidade deles podia ser colocada em prática...simplesmente...o lar de Aioria.
Ali eu entrei timidamente, pois que via em cada canto do lugar um pouco do grande coração dele...tudo muito ajeitado e ao mesmo tempo, não. Numa pequena cômoda estava seu amor pela família e amigos, com fotos de seu irmão Aioros e também dos Cavaleiros de Ouro, fato esse que me fez tremer devido à emoção, por vê-los juntos e saber que isso não mais ocorreria. Tudo era muito simples, livros...uma cadeira no canto...a cama e...
Oh...!
Sem pensar muito sentei-me...no criado-mudo a única foto que tiramos juntos...aliás, que tiraram sem que eu soubesse. E ela estava ao lado...dele...sempre ao lado dele! Pela primeira vez depois de tudo comecei a me perguntar porque tudo aquilo aconteceu, porque eles tinham que morrer...porque me tiraram Aioria antes que eu pudesse dizer a ele? Pergunta cruel aquela, pois que logo pensei porque não disse a ele antes...minhas mãos tremiam com o porta retrato e há muito as lágrimas já tinham molhado a foto...respirei profundamente tentando me controlar. Larguei o retrato na cama e comecei a tentar organizar as coisas...e eu que pensava que já tinha visto o pior...ali estava...dentro da gaveta...eu nem precisei abrir aquele caderno rústico para saber que se tratava...do diário de Aioria.
CONTINUA...
N/A: Bem...essa é a minha primeira experiência com a Marin e o Aioria...nunca havia escrito nada com eles, sabe? Sempre foram fics com personagens originais inclusos. Espero que gostem, vai ser curtinha, só mais um capítulo ou dois e chega...só que eu só vou escrever mais se me mandarem reviews (nem que seja me xingando porque ta ruim, ta?) e quem quiser me mandar um e-mail: setimo.sentido@uol.com.br. Ok? Valeu pelo apoio. Ephe
