Disclaimer: Bla, blo blo blo blu? Ble bli blo bli ? Bleeeee! É a lingua do BL. Não estranhem, maluquices de MSN. Vamos ao que interessa: Tudo é da J.K., menos a Liz e os gatinhos estranhos, que são produtos do meu encéfalo playmobil, pseudo-quase-que-estranho.E mais uma vez eu imploro: não me processem! Tá se querem processar podem, sou caloteira mesmo.

Procura-se um presente desesperadamente

2:15 PM

- Droga!

Draco jogou a cabeça pesadamente sobre a mesa, fazendo um barulho oco.

- Nossa, você vai acabar tendo um problema neurológico qualquer dia desses se continuar a fazer esse tipo de auto-flagelação – Blaise Zabini caminhou até a cadeira em frente de Draco e sentou-se – Então, qual é o problema?

- Quantas vezes eu tenho que dizer para você bater antes de entrar? Não precisa nem se anunciar, mas bata na droga da porta pelo menos! – Draco retrucou irritado levantando a cabeça.

- É, já percebi que está de mau-humor hoje, posso saber o motivo? – Perguntou novamente Blaise.

- E eu tenho outra escolha? Se eu não te contar você vai me perturbar o dia inteiro mesmo. – Fez uma pausa ao notar o outro sorrir convencidamente – Hoje é o aniversário da Virginia.

- E você está aqui ao invés de passar o dia com ela? Nossa Draco, você é o presidente da empresa, acho que um dia de folga não te mataria. Você é mesmo um viciado em trabalho. – Blaise completou balançando a cabeça negativamente.

- Não é isso seu idiota, é que eu passei a semana inteira pensando em um presente para dar para ela, mas nada me veio á cabeça.

- Dá uma jóia para ela, mulheres adoram jóias.

- E você acha que eu já não pensei nisso? Mas você sabe como ela é, no mínimo iria dizer que eu lhe dei algo caro para constranger os irmãos dela e não iria usar. – Draco suspirou e apoiou a cabeça nas mãos – Eu preciso de algo rápido, já são mais de 2 horas e eu tenho até no máximo ás 4 horas para arranjar algo muito bom.

- Por que ás 4 horas? Planejando alguma "festinha particular" em casa? – Perguntou Blaise insinuante

- Quem dera - Respondeu sonhador – Acontece que a "festinha" não é particular, e muito menos em casa. Vai ser na "Toca", ou seja, o inferno para mim. Se eu não aparecer inteiro amanhã, mande os Aurores procurarem o meu corpo lá. – Draco abaixou de novo a cabeça, só que dessa vez batendo mais leve.

- Você já parou para pensar do por quê deles chamarem a tal casa de "Toca" ?

- Nem me lembre. Uma vez eu cai na bobagem de perguntar para a Gina se chamavam a casa de "Toca" por que a mãe dela teve 300 filhos, como uma coelha. Eu tenho a marca da mordida que ela me deu até hoje. – Draco apontou para o ombro.

Blaise soltou uma gargalhada.

– Nossa, isso que é amor animal!

– Animal! É isso! – Draco deu um pulo da cadeira e começou a vestir o paletó.

– Que? Animal? Eu não te disse que ficar batendo com a cabeça na mesa assim te daria problemas mentais?

– Não imbecil, eu já sei o que dar para a Gina. Algum animal, ela adora bichos. Bichos e crianças, mas eu acho que não vendem nenhuma no Beco Diagonal. – E foi correndo para porta, deixando um Blaise espantado na cadeira.

– Até amanhã, se você sobreviver! – Se despediu do amigo apressado.

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2:40 PM

" Droga de Beco Diagonal, droga de agosto, maldita volta ás aulas e crianças imbecis". Pensava emburrado Draco enquanto desviava de vários estudantes e tentava chegar á loja de animais o mais rápido possível. Ele tinha se esquecido como aquele lugar se enchia nas proximidades de setembro, e conseqüentemente do começo do ano letivo em Hogwarts.

Ao chegar em uma parte da rua, uma aglomeração de jovens e adultos se formava em frente á uma loja bloqueando á sua passagem. Como Draco já era alto, não precisou se esticar muito para notar que era a Loja de Artigos para Quadribol e ouviu alguns garotos comentarem sobre um modelo novo de vassoura americana, uma tecnologia totalmente nova. "Provavelmente Potter já deve ter essa porcaria naquele timinho de coco". O pensamento em Harry só serviu para o irritar mais.

- Ei moleque! Sai do caminho! As pessoas têm mais o que fazer ao invés de ficar vagabundeando em frente á uma loja de vassouras. – Bradou para um menininho de cabelos castanhos de seus 11 anos. O garoto se assustou e logo abriu passagem.

Após uns 40 minutos, alguns gritos com crianças, um percentual mais alto de mau-humor e extremamente cansado, Draco enfim chegou á bendita loja de animais. Por algum milagre divino ela estava consideravelmente vazia, em relação á todas as outras. A primeira parte da missão, ou seja, chegar á loja, estava cumprida. Agora chegava a segunda parte: Que bicho comprar.

Primeiro Draco pensou em corujas, mas logo depois esse pensamento foi varrido, Gina já tinha uma. Depois Draco pensou em um rato. "Não, mulheres não gostam de ratos". Um sapo estava totalmente fora de questão, por que ele mesmo não gostava do bicho. O fazia lembrar Neville Longbotton. Coelho também não, se ele fosse comprar teria que levar um casal e ele não queria uma mini colônia de Weasleys-coelhos em sua casa.

Ele já estava ficando irritado por não conseguir pensar em nenhum animal decente, quando avistou no fundo da loja um cercadinho com uma gata siamesa no meio e seis bolinhas de pêlo brancas como neve em volta. " Isso! Um gato seria genial, eles são limpos, silenciosos e independentes", o único problema seriam os pelos, mas um feitiço resolveria com facilidade.

Agachou-se em frente ao cercado á fim de escolher um."Mas que droga, todos são iguais".Mas ao pensar nisso Draco parou. Não, nem todos são iguais. Cinco eram brancos com olhos azuis iguais aos da mãe, mais um, o menor de todos, tinha os olhos cor de âmbar. "Esse é ideal! É diferente de todos os outros, e os olhos são da cor dos de Gina". Mas assim que Draco estendeu a mão para pegar o respectivo gatinho, uma mãozinha minúscula chegou antes e agarrou-o.

Draco olhou para cima para ver de quem era a mão que agarrou o SEU gato e se deparou com uma menina loira, pulando, abraçando o gatinho e berrando:

- Esse aqui papai! Esse é perfeito, tão lindo, tão diferente! Eu quero esse.

- Com licença querida, mas esse gato já é meu! – Draco levantou e esticou a mão para apanhar o gato da menina, mas ela correu para longe.

- Não é não! Eu não estou vendo o seu nome nele, ele estava á venda e eu quero ele! – A garota apertou ainda mais o gato em seus braços. Draco teve pena do animal, talvez ele já tivesse morto quando ela o soltasse.

- Garota eu o vi primeiro, já estava pegando ele para levar.-Começou a avançar mais para perto da menina.

- Nãoooo! Paieeeeee! – Berrou a garota, fazendo Draco tapar os ouvidos com as mãos. Ai estava mais um motivo para ele odiar crianças.

- Algum problema, Liz querida ? – Um homem consideravelmente grande apareceu ao lado da menina. "Isso é impossível" pensou Draco, como um armário daqueles podia ser pai daquela garotinha?

- Ele quer roubar o meu gatinho papai, o meu gatinho bebê bonitinho! – E apertou mais o gato, fazendo-o miar.

O homem cruzou os braços ameaçadoramente para Draco. Este por sua vez estremeceu e começou a achar os coelhos uma opção muito plausível.

- Err... Hum... Sabe o que é, roubar não é bem o termo certo ... – O homem soltou um ruído que pareceu um rosnado para Draco. – Ok, vamos negociar. Quanto você quer pelo gato? – Perguntou para a menina.

- 80 galeões. – Falou simplesmente, balançando o gatinho miserável.

- O que? 80 galeões? Com isso você compra essa loja inteira, e ainda sobra para uns ovos de dragões! Isso é extorção! – Draco berrou. Essa garota só poderia estar maluca, louca e com certeza iria para a sonserina.

- Então eu acho que vou ficar com ele mesmo – A garotinha virou as costas, agora jogando o gatinho para cima e quando ele estava caindo, o agarrava. Os miados eram agonizantes.

Ele ponderou por um momento. Ele podia comprar um outro gato, por muito menos que 80 galeões, mas mesmo assim não seria o que ele queria. " Droga, você é Draco Malfoy, e consegue sempre o que quer, não importa o custo!"

- Tá, ta, negócio fechado – Respondeu derrotado. Sem dúvida esse fora o pior negocio que fez em toda a sua vida. Pagar 80 galeões por um gato, para uma menininha de no máximo 11 anos, era vergonhoso demais para contar para alguém.

A garota quase que jogou o gato em Draco, que se agarrou em sua roupa como se fosse sua tábua de salvação. Começou a examinar o animal, para se certificar de que a menina não tinha arrancado nenhuma pata ou olho do gato, que Draco pode notar ser uma gata. Estava tudo no lugar. Ele se dirigiu ao balcão, fez um vale de Gringotes ao pai da menina e pagou o animal ao dono da loja. Aquela garota maquiavélica, era capaz de ficar em lojas de animais com aquele gigante como pai, extorquindo pobres homens á procura de um presente para a namorada.

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N/A: Ju, lembra do meu sonho com os gatinhos? Ta ai, eu tinha que usá-los em algum lugar. Eheheh

Eu queria agradecer ao Nhô Gumanhá, o caboclo escrevedor que baixou em mim para eu escrever essa fic.

Gente vocês não tem ideia do ataque epiletico que eu tive ao ler as reviews!! Minha mãe ate pensou em voltar a me dar Gardenal(eheheh) Amei!Amei!Amei!Amei! Valew mesmo!!!No útimo capitulo eu coloco um agradecimento espacial(especial) procês!!

Valeu a todos que leram até agora. e não desistam! Ainda tem mais um capitulo para vocês finalmente poderem me esquartejar em praça pública.

Próximo capitulo: Um Despertar Nada Carinhoso

PS: Não está betada, portanto, qualquer erro de portugues é cumigo mermo, mermão! Sacoé!!!!