Perdido
Parte VI


-Isso tá virando vício...
-CALA A BOCA CHANG!!! (foi mal, mas é que eu gostei muito desse cala a boca nas outras fics!_!)
-Bem... O importante agora é que aqueles caras foram erradicados do universo e não irão mais atrapalhar a vida da família do Quatre...
Mais uma vez eles estavam na enfermaria... Mais uma vez Quatre estava desacordado (pronto, virou clichê!) e eles não faziam idéia de seu estado.
Durante o ataque, todos, sem exceção, foram até seus Gundams para poderem lutar contra a nave inimiga e no combate Quatre fora ferido e encontrado desacordado dentro da cabine do Sandrock, graças a Deus, sem nenhum arranhão. Apenas um galo na testa.
-É... Parece que vai começar tudo de novo...
Estavam todos aguardando notícias. A enfermeira saiu de dentro do quarto com uma expressão aliviada.
- Ele está bem, apenas descansando.
- OK... Eu passo a noite com ele, vocês podem ir descansar.
Sem esperar resposta, Trowa entra no quarto.
- Decididamente, ele só sairá daí quando ele acordar. - Falou Duo observando a porta por onde o amigo acabara de entrar.
- Também pudera ser diferente, né Duo! - Falou Anne num tom entre repreensivo e aéreo.
- OK, comentário inútil e óbvio o meu, mas é que...
- Não se preocupe, ambos estarão bem. Você logo vai ver... - Falou Heero com um olhar doce para seu companheiro tentando acalma-lo. Ele sabia como o sentimento de amizade que ele tinha por Quatre era demasiadamente forte. Quase tão forte quanto o amor entre eles, mas entre Quatre e Duo era amizade, quase fraterno. Mesmo assim, como censura-lo ou sentir ciúmes se eles seis possuíam uma espécie de ligação que, diga-se de passagem, também era bem forte.
Duo voltou seu olhar para Heero e então sorriu.
- É, tem razão.
- É melhor esperarmos até amanhã, de qualquer forma. - Concluiu Chang.
- Concordo. E a melhor forma do tempo passar é indo dormir. Então boa noite todos. Disse Anne tentando espairecer os ânimos de todos, deixando claro o que eles deveriam fazer agora.
Nada além de esperar e... Esperar...

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Trowa estava sentado numa poltrona ao lado da cama em que Quatre se encontrava. Ele estava admirando o seu lindo anjo.
Como era lindo. Doce...
"Ah, Quatre, até quando vamos ficar desse jeito. Os rapazes não agüentam mais ficar sem aquela sua alegria. A gente sabe que você se esforçou nesses últimos dias para que não percebêssemos, mas você não era o mesmo. Nem eles... Nem eu...".
Nesse momento Trowa segurou firme a corrente com a cruz que ele havia ganhado e abaixou a cabeça numa espécie de uma súplica lamuriosa. Ele queria tanto ver aqueles olhos cianos brilhando de novo... E cada dia que passava seu coração ia perdendo as esperanças, ao mesmo tempo em que elas nunca foram mais fortes...[1]
Nesse momento, ele sente alguém se mexendo ao seu lado... Alguém não. Quatre era o único com ele, logo tinha certeza que seu pequeno anjo estava se mexendo, no sono ou acordando, mas mexendo-se. E isso era um bom sinal.
Ele levanta a cabeça e vê o que estava esperando: ele estava abrindo os olhos, com dificuldade, mas estava, e pela feição, tentava se lembrar de algo...
- Quatre - Trowa falou com uma voz que entoava claramente o seu alívio por vê-lo acordar.
- ... - Quatre confuso olhava para Trowa como se algo estivesse errado.
Ambos ficaram em silêncio: Trowa temendo o que poderia ter acontecido e Quatre... Porque estava confuso.
Quatre solta um suspiro e solta:
- Onde estou?
- Na enfermaria da Peacemillion.[2]
- Peacemillion???
Pronto, apesar de não demonstrar, Trowa estava tendo convulsões de tanta agonia. Será que... De novo...
- É Quatre. Nós fomos atacados por uma nave de rebeldes da L4 que estava atrás de você. Daí saímos atrás deles, só que você foi atingido e perdeu seus sentidos... Não se lembra?
- Não... Eu me lembro de estar voltando para casa quando meu carro, não sei como, capotou...
De repente a feição de Trowa mudou. Foi instantâneo. O seu paciente coração encheu-se de vida e felicidade. Finalmente. Ele ouvira tudo o que ele queria ouvir fazia tempo... E pela primeira vez, Quatre pode presenciar em seu amor o descontrole, pois este se tacou em sua direção abraçando-o de uma forma que, mesmo que ele quisesse, ele não poderia se soltar, afastar, ir embora e qualquer outro sinônimo que significasse a solidão de Trowa.
- Trowa... O que aconteceu meu amor?
Trowa não agüentou e disse, totalmente rendido ao seu sentimento pela pessoa que lhe era mais importante na vida... Até mais importante que esta.
- Eu te amo, meu anjinho...
E com isso beijou desesperadamente os lábios de Quatre demonstrando toda a saudade que tinha guardado...

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Quando amanheceu, todos haviam ido ao refeitório (exceto Quatre e Trowa) e estavam até ansiosos para saber se o loirinho tinha acordado ou não.
- Como será que ele ta? Será que já acordou?
- Não sei... Só saberemos quando Trowa sair de lá.
- E você acha que ele sairá de lá se ele não tiver acordado? Fala sério Heero!
- Se Quatre não tiver acordado, a enfermeira terá que ficar sozinha com ele e Trowa terá que sair do quarto.
- Ah... Inocência...
- Cala a boca Duo...
- XP
Nesse momento Quatre e Trowa entram no refeitório. Sim, eles haviam passado a noite juntos e depois de tudo eles dormiram bem juntinhos. E juntinhos acordaram e permaneceram até Trowa explicar a Quatre o que tinha ocorrido, e agora ele sabia, Tim-tim por Tim-tim.
- Q-chan!!! Que bom que você está de pé? E aí, como se sente?
Quatre resolveu brincar e aproveitou o silêncio de Trowa para faze-lo de cúmplice.
- Bem... Ah, eu até tinha me esquecido, mas toma! Achei a sua cara!!!
- Deixe-me ver... Ah, que fofo!!! - Era uma pequena estátua e em seus pés estava escrito "MORTE". Era a morte em gesso e tinta.
- Amei Q-chan! Mas quando você comprou?
- Ah, eu tava voltando da L4 quando eu passe por uma loja de bibelôs e achei a sua cara... Desculpe-me a demora...
Ele havia jogado a isca, só bastava alguém morde-la e descobrir...
- ... ? - Heero tinha desconfiado pela cara...
- Quatre, você...?
- TÔ DE VOLTA!!! - Ele abriu um radiante sorriso e foi abraçado pelos amigos com muito carinho. Todos estavam com saudades e ele se sentia como se não os visse há meses (o que de fato aconteceu).
- Que bom que agora tudo voltou ao normal, eu acho...
- ...
- Bom, e o que nós vamos fazer agora?
- Temos mais alguma coisa a fazer por aqui?
- Não...
- Então vamos embora para casa!!!
- Que bom, eu tava doido para ir embora daqui...
- Você ta sempre doido para ir embora para casa!!!
- Chato!
Depois de tudo isso eles partiram para a mansão Winner, e, provavelmente... Suas aventuras não acabam por aí...
E é assim que a vida dos Pilotos Gundam e acompanhante é levada...
Até a próxima... Acho!



OWARI



[1]Me sinto uma escritora barroca...
[2]A peacemillion tem enfermaria?


Otaku: Gente vocês não precisam ficar mais tristes, pois eu terminei a calamidade... Er... Fic!!!
Duo: Já não era sem tempo, né?
Otaku: Co... Como??? Eu pensei que vocês só aparecessem na fic das outras garotas!!!
Anne: Mais um pouco e eles se suicidam!!!
Otaku: Ahn? Você também?!
Chang: Injustiça! Só me mandaram calar a boca o tempo todo!!!
Duo: Ah, cala a boca Chang!!!
Trowa: E eu falei de mais...
Todos: U....
Heero: ...
Olhar assustado
Otaku: Acho que to tendo visões!
Duo: Não mesmo querida!
Chang: Que fic horrível!
Otaku: ~_~ Se continuar eu escrevo de novo...
Todos: O.O ... Você não seria capaz... Expectativa
Otaku: *.* Ah! Tive uma idéia... E pra vocês bem feito! Quem manda falar demais... Agora vão encher o saco da Kamikaze-sama!
Reunidos
Anne: Acho melhor obedecer... Quem sabe a gente não consegue escapar???
Todos: Boa idéia!!!
Anne: Otaku-chan, prazer em conhece-la, mas temos que ir... para a China! Tchau!!!
Saem correndo
Otaku: Eles nem sabem o que lhes esperam...HAHAHAHA!!! Ah, gente, valeu por poder escrever pra vocês e, Kamikaze-sama, desculpe-me por manda-los até você, eles iam te atrapalhar... Voltando, eu espero que a idéia que me surgiu agora não vá embora, e espero que possa escreve-la logo pois eu estou no 3º ano e isso significa VESTIBULAR... Então... Beijos e mais uma vez agradeço por terem lido. Ah, espero comentários!!!

Otaku Chan#_# (a míope)